Ibovespa: Usiminas (USIM5) e CVC (CVCB3) despencam com crise
As ações da Usiminas (USIM5) e da CVC (CVCB3) lideram as queda no Ibovespa, o principal índice acionário da bolsa de valores de São Paulo (B3) nesta sexta-feira (3) com notícias corporativas desfavoráveis às empresas.
Próximo das 12h00 (de Brasília), o índice caia 3,67%, aos 69.601 pontos. As ações da Usiminas tinham queda de 11,02%, a R$ 4,12 e os papéis da CVC se desvalorizavam 8,1%, cotados a R$ 9,42.
O Ibovespa cai com a volta dos temores dos agentes do mercado em relação aos possíveis impactos que o coronavírus (covid-19) deve trazer à economia.
As bolsas internacionais operam também em queda após os dados do desemprego dos EUA mostrarem uma alta maior do que a esperada. O mercado projetava 100 mil novos pedidos de seguro-desemprego por lá, mas a semana trouxe 700 mil.
Usiminas tem recomendação cortada e cai no Ibovespa
Além das quedas pelo mundo todo, o Ibovespa também vê os papéis da Usiminas despencarem. A companhia comunicou ao mercado que mudou sua projeção de investimentos para este ano. Anteriormente, a empresa previa cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. Agora, a Usiminas prevê R$ 600 milhões.
Após a mudança, o Bradesco BBI anunciou que cortou a recomendação para as ações da empresa de neutra para desempenho abaixo da média do mercado. Para o banco de investimentos, agora, o preço-alvo foi cortado de R$ 5 para R$ 3,90.
O Conselho de Administração da empresa também aprovou o abafamento do Alto-Forno 2 da Usina de Ipatinga, em Minas Gerais, e a paralisação por tempo indeterminado das operações da Usina de Cubatão, em São Paulo.
Já a CVC comunicou que, em reunião do conselho de administração, Leonel Andrade foi eleito diretor-presidente da companhia de turismo. Andrade tem mais de 20 anos de carreira e já foi diretor-presidente de outras grandes empresas, como: Smiles Fidelidade e Credicard.
O mercado, contudo, não digeriu bem essas notícias corporativas, fazendo com que os papéis liderassem as baixas no Ibovespa.