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Ibovespa inicia em leve alta, seguindo Wall Street; saúde de Trump no radar

Jader Lazarini

05/10/2020 10:21

Atualizado em: 05/10/2020 10:23

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Bolsas no exterior fecham a semana em alta com esperanças sobre vacina

O Ibovespa abriu em alta nesta segunda-feira (5), acompanhando os mercados internacionais. Os investidores mostram-se mais aliviados com a notícia da recuperação do presidente norte-americano Donald Trump, após ter contraído o novo coronavírus (Covid-19) em meio a um momento crucial da corrida presidencial. Na última sexta-feira, as Bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda.

Por volta das 10h15, a cotação do Ibovespa apresentava um avanço de 0,74%, para 94.715,45 pontos. Trump, que noticiou ter sido contaminado com o coronavírus na manhã da última sexta-feira (2), “continua a melhorar”, segundo o seu médico, Sean Conley.

De acordo com um novo boletim médico divulgado pelo Centro Médico Militar Walter Reed, o mandatário teve “uma melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo”. Na noite do último domingo (4), Trump saiu do hospital de carro por alguns minutos para saudar apoiadores.

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O anúncio do contágio de Trump pelo coronavírus vem à tona em um momento crítico da corrida presidencial em que o presidente procura ser reeleito. A menos de um mês das eleições, segundo uma nova pesquisa do Wall Street Journal/NBC News, divulgada neste domingo, o representante democrata Joe Biden ampliou sua vantagem sobre Trump.

De acordo com o estudo, o democrata figura com 53% das intenções de voto, enquanto o republicano tem 39%. Essa é a primeira vez em toda a corrida à presidência norte-americana que Trump tem menos de 40% das intenções. O levantamento foi realizado entre quarta e quinta-feira da última semana, antes, portanto, da divulgação da notícia de que o presidente havia sido diagnosticado com a Covid-19.

O Boletim Focus, no relatório divulgado nesta segunda, prevê uma contração de 5,02% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. Essa é a quarta semana consecutiva em que os especialistas ouvidos pelo Banco Central (BC) cortam suas expectativas por uma contração mais intensa da economia brasileira.

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Segundo o Focus, a taxa básica de juros da economia (Selic) terminará este ano em 2%, o atual e menor patamar da série histórica. Esta é a 14ª semana consecutiva com a mesma projeção. Ademais, outro destaque da publicação do BC nesta manhã é o novo aumento da estimativa pela inflação. O relatório prevê um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2,12% ao fim deste ano.

Giro corporativo

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, na manhã desta segunda-feira, um comunicado ao mercado esclarecendo a notícia divulgada pela “CNN” acerca de supostas irregularidades que teriam ocorrido na gestão do banco sob o comando de Rubem Novaes.

A instituição é acusada de interferir em sua auditoria interna, barrando apurações sobre assuntos sensíveis, além de não atender a recomendações dos auditores e interferir irregularmente em nomeações na Previ, o fundo de pensão da instituição.

“O Banco do Brasil possui uma estrutura de governança que conta com reconhecimento público e que está adequada às regras de transparência previstas por sua participação no Novo Mercado da B3. O BB possui Comitê de Auditoria e uma Unidade de Auditoria Interna, ambas ligadas diretamente ao Conselho de Administração e com autonomia, prevista em Estatuto, para desempenhar suas funções com total independência”, disse a instituição estatal.

A Minerva (BEEF3) informou, nesta segunda-feira, que fará um novo programa de recompra de ações. A companhia afirmou que o programa terá 18 meses e envolverá até 20 milhões de ações ou 3,6% do total dos papéis emitidos pela empresa. Considerando as ações já em tesouraria, o percentual subirá para até 10%.