As ações da Taesa (TAEE11) e da NotreDame Intermédica (GNDI3) ficaram entra as maiores baixas do Ibovespa nesta semana. Além delas, a Ultrapar (UGPA3), a Hapvida (HAPV3) e a Raia Drogasil (RADL3) também foram ladeira abaixo na semana encerrada ontem.
Apesar da queda desses ativos, o Ibovespa conseguiu acumular uma alta de 2,22% nessa semana.
Confira o tamanho do tombo dos ativos que lideraram as maiores baixas do Ibovespa nessa semana:
- Taesa (TAEE11) caiu 6,05%
- NotreDame Intermédica (GNDI3) caiu 5,46%
- Ultrapar (UGPA3) caiu 4,62%;
- Hapvida (HAPV3) caiu 4,38%
- Raia Drogasil (RADL3) caiu 3,07%
1. Ação da Taesa lidera baixas do Ibovespa
A ação da Taesa (TAEE11) iniciou a semana valendo R$ 40,49, mas ao final da última sexta-feira (27) estava cotada a R$ 38,04. A variação equivale a uma queda de 6,05%.
Os papéis da companhia foram pressionados pela crise hídrica, assim como as demais ações do setor elétrico. Em reportagem do Globo, que apresenta uma espécie de raio-X da situação do setor elétrico em decorrência da crise hídrica, o texto afirma que o risco de apagão é uma possibilidade. “Esse risco de apagão é a porta de entrada para o racionamento“, afirma Roberto D´Araújo, diretor do Instituo Ilumina na matéria.
Nos últimos dias, o governo começou uma campanha, oferecendo prêmio às indústrias que reduzirem seu consumo de eletricidade. Além disso, o Ministério de Minas e Energia (MME) cogita o racionamento em órgãos públicos.
Além disso cotação da Taesa esteve particularmente pressionada após o J.P. Morgan rebaixar a recomendação para a transmissora a underweight, ou seja, abaixo da performande. Além de cortar preço- alvo dos papéis TAEE11.
2. NotreDame Intermédica (GNDI3)
A ação da NotreDame Intermédica (GNDI3) foi o segunda que mais caiu entre os dias 23 e 27 de agosto.
O papél caiu 5,46%, após começar a semana valendo R$ 85,40, e terminar cotado a R$ 80,74.
Na última semana de agosto, o mercado estava atento à fusão da companhia com a Hapvida, que deve ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até meados do ano que vem.
3. Ultrapar (UGPA3)
Após acumular uma queda de 4,62% na semana, a ação da Ultrapar (UGPA3) ficou entre as maiores baixas do Ibovespa. A queda aconteceu após a cotação da companhia passar de R$ 15,37 no começo da semana, para R$ 14,66 ao final do pregão de ontem.
O desempenho negativo pode ter sido puxado pela análise do Bradesco BBI, que apontou dificuldades por parte da companhia na compra da Refinaria Alberto Pasquali (Refap), da Petrobras (PETR4).
4. Hapvida (HAPV3)
A ação da Hapvida (HAPV3) também se destacou negativamente no Ibovespa durante a semana, após acumular uma queda de 4,38% entre os dias 23 e 27 de agosto.
O papel da Hapvida iniciou a semana cotada a R$ 15,53, mas terminou a última sessão valendo R$ 14,85.
O mercado seguiu a semana com expectativa do Cade aprovar a fusão com a NotreDame Intermédica até 2022.
5. Raia Drogasil (RADL3)
A quinta ação que mais caiu no Ibovespa essa semana foi a da Raia Drogasil (RADL3) que acumulou uma queda de 3,07%.
A companhia não foi alvo de notícias negativas durante a semana, mas mesmo assim a cotação dos seus papéis passaram de R$ 26,67 no começo da semana, para R$ 25,85 no pregão de ontem.
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou o pregão desta última sexta-feira (27) em alta de 1,65%, a 120.677, 60 pontos.