Em clima de sexta-feira, o Ibovespa hoje avançou 0,96% para fechar a 125.561,37 pontos, alcançando um novo recorde de fechamento, com o impulso de ações da Petrobras (PETR4) e do bom humor externo.
O índice acionário renovou o recorde histórico, superando as máximas de fechamento e intradia de 125.076,63 e 125.323,53, respectivamente, registradas no dia 8 de janeiro. No acumulado semanal, o Ibovespa teve alta de 2,42%.
O investidores estiveram atentos à divulgação dos dados do PCE, da inflação nos Estados Unidos, os quais animaram o mercado e abafaram os temores. “Difícil entender porque o nosso mercado local decidiu seguir o otimismo externo sem se preocupar com o alerta de risco hídrico que pode piorar nosso cenário de inflação e mesmo assim contratos de juros futuros caíram”, afirmou João Beck, economista e sócio da BRA .
Os ganhos desta sessão foram protagonizados pelas ações da Petrobras, cuja recomendação foi elevada para overweight por analistas do JPMorgan Chase, conforme reportou a Reuters.
Weg (WEGE3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Magazine Luiza (MGLU3) também ajudaram a empurrar o Ibovespa hoje.
As companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) voltaram a fechar no vermelho depois de altas sucessivas no pregões anteriores.
A maior queda ficou a cargo da Sabesp (SBSP3). A estatal de saneamento paulista afundou após o Governo de São Paulo retirar de cogitação a possibilidade de capitalização ou privatização da estatal até 2022, afirmando que o foco do momento é a universalização dos serviços, em cumprimento ao marco legal do saneamento.
“Embora não recebamos com grandes surpresas as novas afirmações do secretário de Meio Ambiente de SP quanto a aplicação de maior foco aos desafios de universalização frente à avanços na capitalização/privatização da companhia durante o próximo biênio”, avaliou Ilan Arbetman, analista de research da Ativa Investimentos.
Última cotação do Ibovespa
No último pregão, na quinta-feira (27), o Ibovespa fechou em alta de 0,30% a 124.366 pontos.