O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (16) com uma valorização de 0,20%, aos 128.283,62 pontos, após anotar a mínima de 127.922,45 pontos e atingir a máxima de 128.965,46 pontos. Durante o dia, o volume financeiro negociado foi de R$ 23,4 bilhões.
Na semana, o Ibovespa avança 0,54% e, no mês, ganha 1,87% – no ano, a perda segue em 4,40%.
O dia foi ainda ruim para Petrobras. As ações da Petrobras (PETR4), que caíram 6% nesta quarta, pesaram negativamente no Índice Bovespa novamente, com os papéis preferenciais recuando 2,84% e as ações ordinárias registrando baixa de 1,82%.
Foi uma sessão mista para as ações de grandes bancos, embora com variações não muito distantes da estabilidade: Santander (SANB11), -0,04%, Bradesco (BBDC4), +0,53%, Itaú (ITUB4) -0,30%, Banco do Brasil (BBAS3), +0,11%.
As ações da Vale (VALE3), que também colaboraram para a queda do Ibov ontem (15), terminam o dia com alta de 0,73% e puxam a cotação do Ibovespa para cima.
A movimentação do Ibovespa hoje se descolou das Bolsas de Valores de Nova York, que fecharam o dia em queda.
- Dow Jones: -0,10%, aos 39.869,38 pontos;
- S&P500: -0,21%, aos 5.297,10 pontos;
- Nasdaq: -0,26%, aos 16.698,32 pontos.
Depois da forte correção do dia anterior em Petrobras (PETR4), em reação à troca de Jean Paul Prates por Magda Chambriard no comando da estatal, o Ibovespa buscou tirar nesta quinta-feira parte do atraso em relação a Nova York, onde os três índices de referência (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) haviam renovado, na quarta-feira, máximas históricas de fechamento com a leitura comportada sobre a inflação ao consumidor nos EUA em abril, que reavivou a expectativa por cortes de juros pelo Federal Reserve ainda este ano – possivelmente começando em setembro, destaca Bernard Faust, sócio da One Investimentos.
“Apesar da continuação do movimento de correção expressiva em Petrobras, o índice de materiais básicos teve alta de 1,25% hoje – entre os de melhor desempenho na sessão -, com destaque para Gerdau (GGBR4), em alta de 2,5%, e com Suzano (SUZB3,+1,64%) também mostrando uma certa força de recuperação, ontem como também hoje”, diz Faust.
Apesar da leitura benigna sobre a inflação de abril, que deu suporte a apetite por risco especialmente na quarta-feira, os dados mais recentes sobre os preços ao consumidor na maior economia do mundo não alteraram o tom dos comentários de dirigentes do Federal Reserve, observa em nota a Guide Investimentos, o que contribuiu para a acomodação dos índices de Nova York nesta quinta-feira.
“Neel Kashkari (presidente do Fed de Minneapolis) reiterou que (o BC dos EUA) provavelmente precisará manter as taxas de juros nos níveis atuais por ‘mais algum tempo’ e questionou o quanto os altos custos de empréstimo estão restringindo a economia. E Austan Goolsbee (Fed de Chicago) afirmou que a desaceleração no crescimento dos preços é bem-vinda, mas que ele precisará ver mais progressos antes de apoiar cortes nas taxas (de juros)”, aponta a Guide.
O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,13% frente ao real, cotado a R$ 5,1302, depois de variar entre a mínima de R$ 5,1056 e a máxima de R$ 5,1386.
A Minerva (BEEF3) liderou os ganhos do Ibovespa hoje, com uma forte alta de 9,38%, seguida pela JBS (JBSS3), que avançou 4,63%.
No campo negativo da Bolsa de Valores hoje (16) estão as ações da CVC (CVCB3), que tiveram forte queda de 7,44%. Na sequência vem a Azul (AZUL4), com uma relevante perda de 5,44%.
Maiores altas do Ibovespa
- Minerva (BEEF3): +9,38%
- JBS (JBSS3): +4,63%
- Marfrig (MRFG3): +4,44%
- Vamos (VAMO3): +4,21%
- BRF (BRFS3): +3,29%
Maiores quedas do Ibovespa
- CVC (CVCB3): -7,44%
- Azul (AZUL4): -5,44%
- Yduqs (YDUQ3): -4,87%
- Isa Cteep (TRPL4): -3,00%
- Petrobras PN (PETR4): -2,84%
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Último fechamento do Ibovespa
O Ibovespa fechou o pregão de ontem (15) em queda de 0,38%, aos 128.027,59 pontos.