Ibovespa vira na reta final e fecha em queda pelo 12º dia seguido; Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) sobem, e Vale (VALE3) cai

O Ibovespa virou na reta final da sessão desta quarta-feira (16) e fechou em queda de 0,50%, aos 115.591 pontos. Foi a 12ª sessão consecutiva no negativo. Petrobras (PETR4) subiu, enquanto Vale (VALE3) ficou no vermelho.

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As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) avançaram 2,24% e as ordinárias (PETR3) avançavam 2,92%.

Os papéis da Vale (VALE3) encerram o dia em baixa de 0,03%.

O Banco do Brasil (BBAS3) também subiu: 0,86%. O Itaú (ITUB4) cedeu 0,07%.

Entre as maiores altas na bolsa, a liderança estava com ao IRB (IRBR3), com avanço de 7,00%. Na ponta negativa, liderava a Natura (NTCO3), com perdas de 5,36%

No radar dos investidores

Sem indicadores domésticos relevantes no radar, os investidores focam no presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) nesta manhã.

Na noite de terça-feira (15), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o arcabouço fiscal pode ser votado no plenário da Casa na próxima terça-feira (22), se houver consenso sobre a emenda do Senado que autoriza a previsão de despesas condicionadas no Orçamento de 2024.

Mas os ajustes dos ativos financeiros são relativamente contidos diante do compasso de espera pela produção industrial nos EUA em julho e a ata da reunião de julho do Federal Reserve, que elevou em 25 pontos-base as taxas dos Fed Funds, à faixa de 5,25% a 5,75% ao ano, após uma pausa em junho.

Voltando ao Brasil, na agenda corporativa, o Nubank (ROXO34) que obteve lucro líquido de US$ 224,9 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo de US$ 29,9 milhões no mesmo intervalo do ano passado, considerando o resultado da holding, que inclui também as operações no México e Colômbia.

lucro ajustado do Nubank somou US$ 262,7 milhões, bem acima do resultado ajustado de US$ 17 milhões de um ano antes. O retorno do banco digital (ROE, em inglês) foi de 19% no segundo trimestre.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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Dólar oscila com exterior de olho em dados europeus, antes de ata do Fed

O dólar oscila no mercado à vista nesta quarta-feira (16), acompanhando a tendência no exterior pela manhã, após altas na terça-feira.

Perto das 10h30, o dólar comercial recuava 0,01%, a R$ 5.000,00.

Lá fora, o euro e a libra se fortalecem ante o dólar após indicadores de crescimento do PIB da zona do euro como previsto, produção industrial do bloco acima do esperado e de inflação ao consumidor no Reino Unido apontando desaceleração em julho.

Mercados asiáticos fecham no vermelho com indicadores chineses

Os mercados acionários da Ásia registraram baixas nesta quarta-feira (16), ainda pressionados por preocupações com o ritmo da economia da China, e com o pregão negativo do dia anterior em Nova York pesando em algumas praças.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 1,46%, a 31.766,82 pontos, encerrando na mínima do dia. O setor financeiro esteve sob pressão na bolsa japonesa, com preocupações de que custos mais altos de empréstimos pesem na perspectiva econômica.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em baixa de 0,82%, em 3.150,13 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 0,95%, a 2.058,30 pontos. No radar, continuava certa cautela com o quadro econômico do país após dados recentes mais fracos que o previsto pelo mercado e que fizeram, por exemplo, o JPMorgan e o Barclays cortarem projeções para o PIB chinês neste ano.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,36%, a 18.329,30 pontos e em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,36%, a 18.329,30 pontos.

Na Oceania, na Bolsa de Sydney o índice S&P/ASX 200 registrou queda de 1,50%, a 7,195,20 pontos. A praça australiana registrou sua maior queda diária em quase seis semanas, na esteira das perdas de ontem em Nova York.

Cotação do Ibovespa nesta terça (15)

O Ibovespa terminou o pregão de ontem (15) novamente em baixa no mês com queda de 0,55% aos 116.171,42 pontos.

Com informações de Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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Giovanni Porfírio Jacomino

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