Mercado

Ibovespa sobe 1% e ultrapassa a marca dos 95 mil pontos

Renan Dantas

17/01/2019 19:10

Atualizado em: 18/02/2021 17:54

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Ibovespa fecha em alta de 4,25%, a 85.663,48 pontos

O Ibovespa fechou está quinta-feira (17) em alta de 1,01%, ultrapassando os 95 mil pontos.

Após a mínima de 93.950,41 pontos verificada às 11 horas, o Ibovespa subiu de forma constante até atingir um pico de 95.681,82 pontos perto do seu fechamento. Porém, o índice não manteve o fôlego e fechou o dia com 95.351,09. Mesmo assim, o número renova a marca histórica do índice.

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Cenário interno para o Ibovespa

No cenário interno, as atenções continuam voltadas para a reforma da Previdência. A proposta deve ser apresentada ainda neste fim de semana. Porém, a decisão final do presidente Jair Bolsonaro ficará para depois da viagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça.

Além disso, o jornal Folha de S.Paulo noticiou nesta quinta-feira (17) que os militares pressionam o governo para ficarem fora das novas regras previdenciárias.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi escalado para tentar negociar com a equipe econômica.

Entre as medidas que vão afetar o grupo, estão:

Aumento do tempo de serviço mínimo, de 30 para 35 anos;
Recolhimento da contribuição de 11% sobre as pensões das viúvas dos militares

Os militares argumentam as propostas serão irrelevante para conter o rombo nas contas da previdência.

Já o caso Queiroz voltou aos noticiários. O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as investigações sobre as movimentações financeiras do ex-assessor e motorista do senador eleito, Flávio Bolsonaro.

O STF informou que a suspensão se dará “até que o Relator da Reclamação se pronuncie”.

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Cenário externo para o Ibovespa

No exterior, a desaceleração da China preocupa. De acordo com analistas consultados pela agência Reuters, as previsões são de que o país asiático possa cair 6,3% em 2019.

Para tentar reanimar a economia, o Banco Central chinês injetou na última quarta-feira (16) 570 bilhões de yuans (US$ 84 bilhões) no mercado. Segundo o jornal inglês Financial Times, a quantia é um recorde.

Outro assunto que causa temores, é a proposta do Congresso de proibir o uso de equipamentos da chinesa Huawei no governo americano. O projeto pode afetar as negociações do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Nesta quinta-feira (17), a a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, classificou a medida como “histeria”.

Saiba mais: China: Proposta de legislação dos EUA para Huawei é “histeria”