Ibovespa oscila, aos 124 mil pontos; Petrobras (PETR4) vira para o vermelho e Vale (VALE3) sobe
O principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, começou as negociações nesta sexta-feira (24) revertendo a tendência dos últimos dias. Hoje, o IBOV subia 0,11% no intradia, aos 124,8 mil pontos. À tarde o índice passou a oscilar e, perto do fechamento, caía 0,2%, aos 124
Minutos antes da abertura do Ibovespa hoje, a Petrobras (PETR4) comunicou que o Conselho de Administração aprovou Magda Chambriard como a nova presidente da estatal do petróleo. As ações da Petrobras, PETR4, registravam alta de 0,71% às 10h08, a R$ 37,07. Já por volta de 11h40, PETR4 subia 0,08% e PETR3, +0,05%. À tarde as ações inverteram o sinal: PETR3 cai 0,26% e PETR4 recua 0,38%.
Outra blue chip do Ibovespa, as ações da Vale (VALE3), enquanto tiveram um início tímido no pregão de hoje, às 11h40 já subiam 0,72%. A ação perdeu fôlego e sobe 0,16%.
Na bolsa de valores, a ponta positiva do índice Bovespa era liderada pela Azul (AZUL4), com +3,65% a R$ 10,20, na manhã desta sexta-feira.
Junto com a Gol (GOLL4), as companhias aéreas anunciaram uma parceria comercial nesta manhã para escalar a oferta de voos no Brasil.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Veja quais ações se destacam na lista das maiores altas e baixas do Índice Ibovespa nesta sexta-feira (24) pela manhã:
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Dólar hoje
O dólar subia hoje nos primeiros momentos de abertura do mercado à vista na manhã desta sexta-feira (24), a R$ 5,1493 (+0,0091%).
A cotação do dólar anda em linha com a desvalorização externa da moeda americana ante pares rivais e várias divisas emergentes e ligadas a commodities.
O ajuste é limitado por alta dos rendimentos dos Treasuries em meio a incertezas sobre corte de juros neste ano nos EUA, após os PMIs americanos em maio acima do esperado na quinta, 23. As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 0,7% em abril ante março, superando a previsão de queda de 0,6%.
Bolsas internacionais na Ásia e Europa
As bolsas de valores da Ásia e Europa atuavam em linha hoje, com as perspectivas de um corte dos juros dos EUA demorar mais para acontecer puxando os indicadores para baixo.
Ontem, dados fortes de atividade econômica dos EUA abafaram expectativas de cortes dos juros americanos este ano e derrubaram as bolsas de Nova York, em especial o índice Dow Jones. Influenciados por Wall Street, os mercados asiáticos fecharam em baixa generalizada hoje.
Embora o Banco Central Europeu (BCE) siga inclinado a anunciar um corte inicial de juros em junho, há incertezas em relação ao caminho que o Banco da Inglaterra (BoE) trilhará, após recentes dados da inflação britânica surpreenderem para cima.
Às 6h35 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,44%, a de Paris recuava 0,21% e a de Frankfurt cedia 0,37%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,22%, 0,72% e 0,21%, respectivamente.
Na Ásia, liderando as perdas, o índice Hang Seng caiu 1,38% em Hong Kong, a 18.608,94 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 1,17% em Tóquio, a 38.646,11 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 1,26% em Seul, a 2.687,60 pontos, e o Taiex registrou modesta baixa de 0,19% em Taiwan, a 21.565,34 pontos.
Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, pressionados por ações do setor imobiliário e de software. O Xangai Composto recuou 0,88%, a 3.088,87 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,10%, a 1.734,80 pontos.Na Oceania, a bolsa de valores australiana seguiu o mau humor de Wall Street e da Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 1,08% em Sydney, a 7.727,60 pontos, em seu quarto pregão consecutivo de perdas.
Com informações de Estadão Conteúdo.