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Ibovespa abre em alta de 0,4%, a 102.845,29 pontos

O Ibovespa abriu de forma estável nesta quarta-feira (10), procurando reverter a sequência de três pregões no vermelho.

O Ibovespa abriu de forma estável nesta quarta-feira (10), procurando reverter a sequência de três pregões no vermelho.

O Ibovespa abriu em alta de 0,45% nesta segunda-feira (27). Por volta das 10h25, o maior índice acionário do Brasil atingia 102.845,29 pontos. Segundo o Boletim Focus, o mercado voltou a projetar uma queda menos intensa do PIB neste ano.

O Ibovespa também mostra-se atento à criação de uma vacina em combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Na corrida pela medicação, o laboratório norte-americano Moderna recentemente recebeu um aporte US$ 472 milhões.

Além disso, os investidores seguem de olho na divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre, período mais impactado pela pandemia, e no noticiário corporativo nesta segunda-feira.

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Mercado prevê queda de 5,77% no PIB

Os responsáveis pela elaboração do Boletim Focus diminuíram, mais uma vez, suas projeções para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A estimativa divulgada nesta segunda-feira é de uma contração de 5,77% na economia brasileira, ante 5,95% na última segunda-feira (20).

Há quatro semanas, entretanto, o mercado estimava uma baixa de 6,54%. Essa é a quarta semana consecutiva de melhora nas projeções. No primeiro trimestre deste ano, a economia do País caiu 1,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, o relatório permanece com a estimativa de que a taxa básica de juros da economia (Selic) terminará o ano na casa dos 2%, ainda 0,25% abaixo do atual patamar. A taxa foi cortada em 0,75% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última reunião, em 17 de junho, trazendo-a para o menor nível na série histórica. A próxima reunião será no dia 4 de agosto.

Moderna recebe investimento para acelerar vacina

A Moderna (NASDAQ: MRNA) anunciou o recebimento de um aporte adicional de até US$ 472 milhões (cerca de R$ 2,45 bilhões) da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda, na sigla em inglês) para realização dos testes para a vacina contra a pandemia.

A empresa de biotecnologia iniciará nesta segunda-feira os testes da fase 3 de pesquisas clínicas de uma vacina experimental contra o coronavírus, após recrutar quase 30 mil voluntários na região de Las Vegas, nos Estados Unidos.

Veja também: Rumo estuda realizar aumento de capital em agosto, diz jornal

A Moderna já havia comunicado o recebimento de US$ 483 milhões para o financiamento do desenvolvimento de sua vacina. O valor elevou a US$ 955 milhões o total de recursos destinados ao projeto.

O imunizante da companhia é um dos mais avançados entre os candidatos na corrida pela vacina e utiliza a tecnologia de RNA mensageiro para criar imunidade.

Noticiário corporativo

Agenda de resultados

Em meio às incertezas causadas pela Covid-19, os investidores mostram-se atentos aos resultados corporativos do segundo trimestre de 2020. É esperado que os impactos da pandemia do tenham se intensificado no fim do primeiro trimestre.

Nesta semana, serão apresentados os resultados de Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Bradesco (BBDC4), Localiza (RENT3), entre outros.

Confira: Confira a agenda de resultados trimestrais desta semana

Os investidores também seguem atentos ao balanço auditado da CVC (CVCB3), que será divulgado na próxima sexta-feira (31). O relatório será referente ao ano de 2019, uma vez que foram identificadas falhas contábeis no período.

AES Tietê

A norte-americana AES Corp. realizou uma oferta por 18,5% da participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na AES Tietê. As informações foram publicadas originalmente pelo jornal “Valor Econômico” no último domingo (26).

O banco de desenvolvimento, que possui 28,41% da companhia, pode colocar R$ 1,27 bilhão em caixa, com as ações cotadas a R$ 17,15. A AES já levantou os recursos, parte do caixa e parte com crédito. O BNDES ainda ficaria com uma participação remanescente de 9,91% e venderia os papéis em bolsa posteriormente.

A estadunidense também se comprometeu com a instituição estatal a realizar a migração da geradora de energia AES Tietê (TIET11) do Nível 2 para o Novo Mercado, maior patamar de governança corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Oi

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, os credores da Oi (OIBR3) estão preocupados com a oferta da Highline do Brasil, controlada da companhia norte-americana Digital Colony. Há certo receio quanto à capacidade de pagamento do valor proposto.

A proposta da Highline agradou, em um primeiro momento, por estar acima do mínimo proposto pela Oi, de R$ 15 bilhões. O problema, entretanto, está em onde a empresa de infraestrutura de comunicação buscará os recursos. A Highline terá que ir ao mercado para a busca de parte do montante, que seria o maior investimento da empresa em uma outra marca em toda sua história.

Sendo assim, qualquer contrariedade que houver no momento de conseguir os recursos pode atrasar o processo de venda de parte da Oi. Vale destacar que a exclusividade das negociações da Highline com a Oi se encerra no dia 3 de agosto.

Maiores altas e baixas dos Ibovespa

Confira algumas das maiores altas e baixas das ações do Ibovespa por volta das 10h30.

Bolsas no exterior

Além do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior.

Última cotação

Na sessão da última sexta-feira, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,12%, a 102.416,00 pontos.

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