Maia tenta articular votação da Previdência para junho; Ibovespa sobe

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), afirmou nesta terça-feira (28) que deve pedir ao relator da reforma da Previdência da comissão especial, Samuel Moreira (PSDB), que apresente o parecer antes do dia 15 de junho.

Desta forma, o deputado planeja que a votação da reforma da Previdência no plenário na Casa ocorra ainda no primeiro semestre de 2019. Por consequência, o Ibovespa apresenta alta nesta tarde. Às 14h04 o índice acionário subia 1,54% a 96.326,82 pontos.

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“O tempo está ficando apertado. E pedi ao relator que antecipe em uma semana ou cinco dias a leitura do texto. Esperamos chegar na economia que o ministro Guedes deseja para a Previdência”, afirmou Maia após reunião no Ministério da Economia, com o ministro Paulo Guedes.

“Trouxe comigo um grupo de deputados de vários partidos. Para podermos organizar a votação de temas importantes para modernizar e melhorar a eficiência do Estado”, acrescentou Maia sobre a reunião.

O principal objetivo do encontro seria para discutir a reforma da Previdência e outros projetos urgentes, como a reorganização da regra de ouro, devido ao grande engessamento do Orçamento federal.

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Empresários já consideram reforma da Previdência como aprovada

Empresários de diversos setores da economia já consideram a aprovação da reforma da Previdência em 2019 como fato consolidado.

A postura otimista da classe empresarial pôde ser notada após a reunião entre secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, e 45 entidades ligadas à indústria, comércio e serviços, na última sexta-feira (24).

Um manifesto foi entregue ao secretário no encontro, em apoio à reforma da Previdência, intitulada “Nova Previdência” pela equipe  do ministro da Economia, Paulo Guedes. As informações são do “Valor Econômico”.

De acordo com os empresários, o novo foco de atenção seria o valor da economia. A classe empresarial refere-se à economia que será feita após o conjunto de ajustes nas regras previdenciárias entrarem em vigor. Outro foco seriam as demais reformas, como a reforma tributária.

“A gente não tem mais dúvida, eu já quero saber é da tributária”, declarou Synésio Batista da Costa. O empresário é presidente da Abrinq (associação dos fabricantes de brinquedos).

“A reforma da Previdência é agenda velha, da época do Fernando Henrique, Lula e Dilma. Nós precisamos virar essa página. E para virar essa página é fundamental que saia”, afirmou José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (associação da indústria do plástico).

“O Congresso é muito mais favorável do que parece. Nós que andamos em Brasília, [vemos que] não há objeção. Dá uma sensação de que a reforma passa com uma certa facilidade”, opinou Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (de bares e restaurantes).

“A reforma da Previdência, quando você conversa com o deputado, quando conversa com as frentes [parlamentares], quando conversa com cidadão, ela já é dada como passada. Nós queremos saber é o tamanho dela. E esse tamanho eu também acho que está muito bem ancorado em R$ 1 trilhão“, acrescentou Solmucci.

Amanda Gushiken

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