Mercado

Ibovespa cai 1,55% e recua para 98.041 pontos

Renan Dantas

20/03/2019 18:23

Atualizado em: 17/02/2021 22:49

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O Ibovespa hoje fechou o pregão em alta de 0,65%, a 103.444,48 pontos.

O Ibovespa caiu 1,55% e fechou esta quarta-feira (20) com 98.041 pontos.

Durante a sessão, o Ibovespa atingiu o seu pico por volta da 15 horas, chegando a 99.707,96 pontos. Às 16h30 o índice despencou e obteve mínima de 97.980,93 pontos.

O mercado observa as movimentações referentes à reforma da Previdência. Nesta quarta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro entregou pessoalmente à Câmara a proposta com novas regras de aposentadoria para os militares. O projeto de lei foi apresentado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Bolsonaro estava acompanhado do ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. No encontro, Guedes disse que “agora, a bola está aqui com o Congresso. Vamos em frente com as melhores expectativas possíveis”.

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Copom

O mercado espera que após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), desta quarta-feira (20), a taxa básica de juros (Selic) da economia nacional seja mantida em 6,5% ao ano.

Saiba mais – Reunião do Copom: Taxa Selic deve ser mantida em 6,5% ao ano

A decisão do comitê será anunciada ás 18h. Se caso a previsão for confirmada, será a oitava manutenção consecutiva da taxa Selic. Além disso, a taxa básica de juros se manteria no menor patamar da série histórica.

Reforma previdenciária dos militares

Nesta quarta-feira (20), Jair Bolsonaro enviou para o Congresso o projeto de lei que altera a Previdência dos militares. A previsão é que a medida gere uma economia de R$ 10,45 bilhões em dez anos.

Porém, para apoiar a reforma, os militares pediram uma restruturação na carreira, que representará uma despesa de R$ 86,85 bilhões. Em 20 anos, a economia estimada é de R$ 33,65 bilhões.

Entre as medidas propostas, está o aumento da idade limite de transferência de reserva, que passará de 44 a 66 anos para 50 a 70 anos. Além disso, haverá aumento no tempo mínimo de atividade, que passará de 30 para 35 anos.