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Ibovespa recua 0,48% na semana, junto com dólar e bolsas mundiais

O S&P 500 opera em queda no mercado futuro da manhã desta quarta-feira (19), pressionado por empresas de tecnologia.

Foto: Pixabay.

Tudo que vai, volta. O mercado sabe bem disso. Com o Ibovespa não foi diferente. Depois de marcar alta na semana anterior, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) caiu na segunda-feira (19), terça-feira (20) e quinta-feira (22). Na sexta-feira (23), o benchmark recuperou parte das perdas, mas não apagou a queda de 0,48% no acumulado. As bolsas mundiais fecharam a semana em queda. Por sua vez, o dólar emendou a quarta semana de perdas, acumulando uma queda de 1,59%.

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (23) o primeiro pregão positivo em cinco dias, subindo 0,97%, a 120.530,06 pontos, acompanhando o exterior negativo, enquanto os investidores aguardam definições em Brasília.

O dólar encerrou a véspera em alta de 0,78%, negociado a R$ 5,497, quebrando uma sequência de sete quedas, contrariando a maioria das moedas emergentes. Apesar disso, a divisa norte-americana acumulou perdas de 1,59% na semana.

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bolsas globais terminaram mais baixas em relação à última sexta-feira (16). Os três principais índices das bolsas americanas fecharam em queda na semana. O Dow Jones caiu 0,46%, o S&P 500 desvalorizou 0,13% e o Nasdaq Composite teve queda de 0,25%. A Europa e Ásia, com exceção de Xangai, também encerraram em baixa.

Resumo da semana: Orçamento de 2021, Biden e Usiminas

No âmbito doméstico, a semana foi marcada pela repercussão do acordo acerca da Lei Orçamentária de 2021, o qual culminou na sanção do presidente da República Jair Bolsonaro. O mandatário vetou, no entanto, R$ 19,7 bilhões, cancelados definitivamente, e bloqueio adicional de R$ 9,3 bilhões em despesas discricionárias, que podem ser liberadas no decorrer deste ano.

Adicionalmente, o mercado monitorou o anúncio de um decreto para bloquear mais R$ 9 bilhões nos recursos do Orçamento.

O mercado brasileiro também tomado por uma onda de aversão ao risco oriunda dos Estados Unidos depois do presidente americano Joe Biden dizer pretender aumentar os impostos sobre ganhos de capital para 43,4%.

Além disso, a Usiminas (USIM5) deu o pontapé inicial para a temporada de balanços corporativos do primeiro trimestre de 2021. A siderúrgica reportou lucro de R$ 1,2 bilhão, revertendo prejuízo de R$ 424 milhões apurado em mesmo período do ano passado. Mesmo assim as ações da companhia foram na contramão do Ibovespa e fecharam em queda na sexta-feira.

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