Ibovespa recua 0,84% pressionado por Vale (VALE3) e bancos
Depois de abrir o pregão em alta, o Ibovespa hoje devolveu os ganhos e fechou o dia no vermelho, a 122.987.71 pontos, uma desvalorização de 0,84%, puxada por ações ligadas a commodities e ao setor bancário.
O índice começou a sessão com a promessa de ampliar os frutos de ontem diante do resultado do IPCA-15, considerado a prévia da inflação, abaixo do consenso. O Ibovespa, contudo, inverteu o sentido, com o impacto negativo principalmente da queda da cotação do minério de ferro e o cobre negociados na China. Os metais recuaram após Pequim anunciar a intenção de manter sob controle a especulação no setor.
A Vale (VALE3), maior posição da carteira teórica do índice acionário, perdeu quase 2,5%. As siderúrgicas CSN (CSNA3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) acompanharam.
Na análise de Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, o mercado seguiu o humor Internacional. “O mercado vai ficar oscilando entre o otimismo e o pessimismo, baseado na inflação americana.”
O mercado brasileiro seguiu o humor Internacional, eu comentei na parte da manhã no podcasts que teríamos volatilidade dada à variação do humor diário com relação à inflação e a questão do ouro dia ter subido hoje já é até uma preparação se caso alguma coisa ruim aconteça, a busca por Porto Seguro no mundo tá mas não tem nenhum grande destaque para o dia de hoje na movimentação dos mercados não.
O Banco Inter (BIDI11) liderou as baixas do Ibovespa, em movimento de correção após o salto de 25% no pregão de ontem.
Na outra ponta, a Cielo (CIEL3) subiu mais de 7% depois do site Neofeed reportar que a Alelo vai entrar no mercado de adquirência.
Destaques corporativos
Hoje, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um aumento médio de 1,28% nas tarifas da Cemig (CMIG4). Para os consumidores conectados a alta tensão, o efeito médio será de 2,14%, já para os de baixa tensão, o impacto médio será de 0,89%. Os valores passam a valer a partir da próxima sexta-feira (28).
Mais cedo, o CEO da Cogna (CONG3), Rodrigo Galindo, disse que a empresa tem como planejamento estratégico comprar faculdades de medicina e plataformas de tecnologia a partir do segundo semestre deste ano e já iniciou conversas com potenciais ativos.
“Hoje, já temos espaço em balanço para fazer potencialmente uma aquisição de medicina ou plataforma de tecnologia. Então, a gente já está no jogo”, disse o CEO da Cogna ao veículo.
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda com uma alta de 1,17%, 124,031,62 pontos.
(Com Estadão Conteúdo)