Ibovespa recua 0,09% em dia de vencimento de opções; BRF (BRFS3) dispara 16%
O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (21) em queda de 0,09%, a 122.592,47 pontos, com o recuo consecutivo do preço do minério de ferro, que derrubou as ações de Vale (VALE3) e de siderúrgicas, em meio a dia volátil devido ao vencimento de opções.
Nos últimos dias, o índice acionário sofreu pressão da baixa nos preços internacionais das commodities, mas, apesar da queda no último dia, o Ibovespa acumulou uma valorização de 0,58% na semana.
Hoje, foi o primeiro dia da nova regra de vencimento de opções. A modalidade passou a ocorrer na terceira semana do mês, às sextas-feiras. O exercício acontece agora no final do pregão. “A nova regra foi bem recebida e permite que investidores não carreguem posições passíveis de exercício pro fim de semana”, avaliou João Beck, economista e sócio da BRA.
No cenário corporativo, os olhos ficaram pregados nas ações da BRF (BRFS3), as quais subiram quase 16% no pregão de hoje após um movimento comprador da Marfrig (MRFG3). Na semana passada, surgiram rumores no mercado acerca de uma possível fusão entre os frigoríficos. A operação, no entanto, foi descartada, segundo reportou o Brazil Journal, conforme fontes nas duas companhias.
Ainda no rol das maiores altas, a Embraer (EMBR3) avançou 3% com as perspectivas de retomada. A fabricante A entregou o seu 600º jato executivo Phenom 300 para a Superior Capital Holdings, LLC.
A Azul (AZUL4) acompanhou a alta depois de uma fala otimista do diretor-executivo da aérea.
No ranking negativo, o Ibovespa ficou marcado pela derrocada em bloco do setor de construção civil. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), nos últimos 12 meses o setor teve a maior inflação dos últimos 28 anos. Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3) lideraram as perdas.
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quinta com uma leve alta de 0,05%, 122.700,79 pontos.