O Ibovespa iniciou esta quinta-feira (24) em alta, após ter batido marca histórica no último pregão.
Desta forma, por volta das 10h40 o Ibovespa registrava uma alta de 0,27% e totalizava 96.822,97 pontos.
No último pregão, o principal índice da bolsa de valores de São Paulo alcançou pontuação recorde. No entanto, após uma alta de 1,53% registrou 96.558,42.
Nesta quinta-feira, os principais assuntos que podem movimentar o mercado são:
- Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial;
- Reforma da Previdência;
- Imposto para empresas.
Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial
Após uma quarta-feira (23) agitada, o presidente Jair Bolsonaro segue no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
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Até o momento o presidente se reuniu com os seguintes líderes:
- Primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte;
- Primeiro-ministro da República Tcheca, Andrej Babis;
- Primeiro ministro da Itália, Giuseppe Conte.
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Para esta quinta-feira (24), a agenda do presidente da República é a seguinte:
- 8h45: Reunião Bilateral com o Primeiro-Ministro dos Países Baixos, Mark Rutte no Hotel Seehof.
- 9h30: Reunião Bilateral com o Primeiro-Ministro da República Tcheca, Andrej Babis no Hotel Seehof.
- 10h30: Reunião Bilateral com o Presidente da Polônia, Andrzej Duda no Hotel Seehof.
- 11h20: Reunião Bilateral com o Presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko no Centro de Convenções.
- 12h00: Almoço de trabalho “O Mundo na Era da Globalização 4.0” no Centro de Convenções.
- 14h00: Reunião Bilateral com o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa no Hotel Seehof.
- 14h30: Reunião Bilateral com o Presidente da Colômbia, Ivan Duque no Hotel Seehof.
* Devido ao fuso horário entre os países, a Suíça conta com três horas adiantadas em relação ao Brasil.
Reforma da Previdência
A reforma da Previdência é um dos assuntos mais comentados até o momento, principalmente durante o Fórum Econômico Mundial.
Na última quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou à Suno Notícias que a proposta para a reforma da Previdência deve ir ao Congresso Nacional na próxima semana.
Além disso, o ministro falou sobre as expectativas dos investidores em relação ao Brasil e a reforma.
Em relação aos investidores o senhor viu algo positivo em relação ao Brasil?
– Sim, eles estão muito animados.
E qual a principal reforma que eles querem que o Brasil faça?
– Todo mundo tá ligado na reforma da Previdência, por conta da sustentabilidade fiscal
Os investidores só vão “sossegar” quando a reforma for para o Congresso, certo?
– Sim, ela tem que ser aprovada.
O senhor vai enviar ao Congresso na primeira semana depois que voltar (de Davos)?
– Sim, assim que chegar a gente vai tentar colocar no Congresso. Eu até não to colocando outras coisas para não “travar”.
Quanto tempo o senhor acha que ela vai demorar para ser aprovada?
– Eu não sei, mas nós vamos tentar fazer com que seja bem rápido.
O senhor está otimista?
– Estou muito otimista, acho que a negociação no Congresso vai ser “legal”.
No entanto, no ainda na quarta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a previdência dos militares terá alteração apenas na “segunda parte da reforma”, em entrevista à Bloomberg.
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No entanto, Bolsonaro afirmou que a proposta que será enviado ao Congresso Nacional terá alguns cortes para eliminar despesas previdenciárias. Além disso, será estabelecida uma idade mínima para a aposentadoria.
Além disso, o ministro Paulo Guedes afirmou à Reuters, que a reforma da Previdência pode render uma economia entre R$ 700 bilhões e 1,3 trilhão em dez anos.
Imposto para empresas
O ministro Paulo Guedes afirmou que pretende reduzir o Imposto de Renda pago pelas empresas que em média é de 34% para 15%.
No entanto, para compensar essa fonte de recursos, o ministro pretende aumentar os tributos referentes a aplicações financeiras que atualmente são isentas ou possuem baixos impostos.
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Em entrevista ao Estadão, Guedes afirmou que a ação é uma forma de reorganizar os tributos de forma que seja atraente para que novos investidores entrem no mercado.
Últimas pontuações
Nesta semana, o Ibovespa atingiu as seguintes marcas:
- Segunda-feira (21) – queda de 0,09% e 96.009,77 pontos;
- Terça-feira (22) – queda de 0,94% e 95.785,42 pontos;
- Quarta-feira (23) – alta de 1,53% e 96.558,42 pontos.