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Ibovespa não acompanha bolsas mundiais e opera nos 126 mil pontos; Braskem (BRKM5) sobe 4%

Ao vivo: Ibovespa opera em alta de 0,8% aos 105 mil pontos

Ibovespa. Foto: Pixabay

Ainda refletindo os bastidores de Brasília, o Ibovespa ampliou o campo negativo nesta terça-feira (29) após abrir em estabilidade. O mercado brasileiro continua a avaliar os impactos do projeto de lei que tributa dividendos no âmbito da reforma tributária.

Por volta das 13h56, o Ibovespa caía 0,68%, para 126.560 pontos. O maior índice acionário da Bolsa brasileira ignora o cenário positivo no exterior, com os mercados norte-americanos em leve alta e os europeus se recuperando da baixa na véspera.

O dólar, por sua vez, opera em alta de 0,37% frente a moeda brasileira e é negociado a R$ 4,943. O DXY, índice do dólar, avança 0,13% frente a cesta de moedas, para US$ 92,01.

Os temas que movimentam o Ibovespa nesta terça

Arthur Lira sugere alíquota de 15%

De acordo com Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, a proposta de reforma no imposto de renda que prevê a taxação dos dividendos, ainda deve ser modificada. As informações são do jornal Valor Econômico.

O deputado disse que a Casa não visa aprovar nada que cause um aumento da carga tributária. Lira explicou que o projeto de lei apresentado na última semana é o “ponto de partida”, e assim completou dizendo que os projetos “sempre vêm com alguma gordura a mais para ajustar, é do jogo”.

O texto propõe aumentar a isenção do Imposto de Renda de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil, além de taxar lucros e dividendos em 20%.

Muito impactados desde a última sexta-feira (25), os fundos imobiliários (FIIs) respiram aliviados no pregão. O IFIX, índice que contempla os maiores fundos do mercado, sobe 1,3%, mas ainda cair mais de 4% no ano.

Aneel reajusta bandeira vermelha abaixo da recomendação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na manhã desta terça, um reajuste de 52% na bandeira vermelha patamar dois. Dessa forma, a conta de luz de julho terá cobrança de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh), ante R$ 6,24 atuais.

A área técnica da agência, contudo, havia recomendado um reajuste entre 84,3% até 92,3% na taxa embutida na conta de luz.

Com o grave panorama de crise hídrica e possibilidade de racionamento, as companhias elétricas devem ser impactadas nos próximos meses, sobretudo as geradoras e distribuidoras.

Ontem, o Ministro de Minas e Energias, Bento Albuquerque, alertou a população em rede nacional sobre a maior crise energética dos últimos 91 anos.

Segundo Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, a elevação do degrau, “uma vez que já estamos no mais alto deles, gera um downside risk gigantesco para inflação com a normalização da energia”.

O setor corresponde a 6% do Ibovespa, o que deve causar agitação nas próximas semanas. O IEE, Índice de Energia Elétrica da B3, cai 1% nesta terça. Nos últimos 30 dias, a baixa é de 3,2%.

Novonor adia entrega de propostas pela Braskem

O prazo de recebimento das propostas não-vinculantes de compra da Braskem, que se encerrariam amanhã, foi postergado para 9 de julho.

Segundo o jornal Valor Econômico, a decisão foi tomada pela Novonor (antiga Odebrecht) por conta do pedido de potenciais compradores da petroquímica. Ao menos dois interessados pediram mais tempo.

Segundo relatou o jornal, a Novonor optou pela abertura de um processo competitivo para vender a fatia de 38,3% no capital total da empresa. Com base no valor de mercado atual, essa participação corresponde a R$ 17,69 bilhões.

As ações da petroquímica sobem mais de 4% e lideram o Ibovespa.

Maiores altas do Ibovespa

As maiores altas do Ibovespa, por volta das 13h49, eram:

Maiores baixas do Ibovespa

No mesmo horário, as maiores baixas eram:

Bolsas mundiais

Além do índice Bovespa, confira a cotação dos principais índices mundiais nesta tarde:

Última cotação

De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda com uma alta de 0,14%, para 127.429,17 pontos.

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