Em dia de feriado nos Estados Unidos, o que reduziu o volume das ações na bolsa, o dólar voltou a ser o grande destaque desta segunda-feira. A moeda americana disparou e está cotada a mais de R$ 4,15 após um alívio nos últimos dias com as intervenções do Banco Central. O mercado também manteve cautela quanto ao atual cenário eleitoral do país.
O Ibovespa fechou o índice com queda de 0,43% aos 76.303 pontos. Já o dólar, por sua vez, fechou com valorização de 1,96%, cotado a R$ 4,1520. Vale lembrar que no mês de agosto o índice acumulou baixa de 3,21% e a disparada do dólar alcançou mais de 8%. O mercado internacional influenciou nestas ações, com o mau humor dos acionistas, frente as relações comerciais conturbadas dos Estados Unidos e a pressão sobre as divisas do mercado emergente. Já o mercado interno ajuda com a dificuldade dos analistas em entender o cenário eleitoral.
Além da alta do dólar no exterior, o mercado brasileiro repercute a decisão do STF de barrar a candidatura de Lula (PT) para a presidência da República. A atenção se redobrou com a primeira pesquisa, realizada hoje pela FSB/BTG Pactual, sem o ex-presidente. Neste cenário, Bolsonaro (PSL) segue na dianteira com 22%, enquanto Haddad (PT) com 6%.
Na América Latina, a atenção está na Argentina. O presidente Mauricio Macri anunciou que irá cortar metade dos ministérios e criar imposto sobre as exportações. A medida tem como justificativa reduzir a zero o déficit fiscal do país em 2019.
Em dia de leve alta sobre o petróleo, a Petrobras teve as suas ações desvalorizadas -1,35%, com os investidores de olho no cenário político. Por outro lado, as ações da Suzano e Fibria tiveram valorização de 3,66% e 1,66% respectivamente, por conta da alta do dólar.
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