O Ibovespa opera em queda de 0,12% no início do pregão desta terça-feira (15), às 10h30, a 129.819 pontos. O mercado apresenta altas e baixas não tão expressivas, precedendo uma quarta (16) que deve ser movimentada, com ajuste na Selic e decisões do Fomc.
A PetroRio (PRIO3) encabeça as altas do Ibovespa, com 3,20% de alta, logo a frente de Sul América (SULA11), com valorização de 3,30% e 1,20%, respectivamente. Ambas as companhias seguem o padrão de baixa volatilidade desta terça (15).
O Banco Inter (BIDI11) sobe 0,36% após anunciar uma oferta subsequente de ações (follow-on). O banco deve abrir espaço para a Stone (NASDAQ: STNE) e, com a oferta, também deve levantar R$ 5,5 bilhões.
As ações da Cogna (COGN3) caem 0,63% após apresentaram uma recuperação vigorosa no pregão de ontem. A companhia vem desempenhando mal desde o início da pandemia, e teve sua primeira alta expressiva em tempos.
“A lenta recuperação das atividades no ensino superior presencial no país, potencializada pela pandemia do coronavírus, e a competição mais acirrada no segmento digital poderão pressionar o perfil de crédito da companhia”, diz a Fitch sobre o papel.
Parte da atenção também fica com um papel fora do índice e com um gráfico pouco usual, após uma baixa expressiva no pregão de segunda (14). A Fertilizantes Heringer (FHER3), que sobe mais de 700% neste ano, caiu 43,4% somente com as negociações do intradia.
A empresa, já em recuperação judicial, mas o mercado especula o valor de venda da companhia. No intradia desta terça (15) a queda é de 20,20%.
O mercado opera com menor volatilidade e grande expectativa, dada a cautela que precede a agenda da semana, com eventos e indicadores relevantes..
A quarta (16) deve ser marcada por uma mudança na Selic, já esperada. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar a taxa de juros, em consonância com as expectativas. As projeções atuais são de 4,25%.
Além disso, nos Estados Unidos, grande expectativa para a decisão do Federal Reserve (Fed), que também ocorrerá na quarta.
No pre-market americano, resultados mistos com alta de 0,74% na Nasdaq, ante uma alta leve de 0,18% no S&P e 0,25% de queda no Dow Jones. Isso pois os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP) vieram acima do esperado, com 0,8% de crescimento em maio e 6,6% no anualizado.
Às 10h05 o dólar era negociado a R$ 5,081, representando uma alta de 0,23% no intradia.
Ao longo do dia não devem ser divulgados dados relevantes, contudo, vale ressaltar os números do Boletim Focus, que demonstra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com projeção de alta pela 10ª semana seguida, com 5,82% previstos para 2021.
Na Europa, o mercado apresenta resultados otimistas, com altas de cerca de 0,5% em boa parte das bolsas enquanto o índice geral do continente, o Stoxx 600, avança 0,31%.
O Índice de Preços ao Consumidor da Alemanha veio dentro das expectativas, com 2,5% de crescimento anualizado, assim como o da França, de 1,4%.
Mais tarde, às 11h, deve se pronunciar o membro do Comitê Executivo do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, o que pode movimentar o Euro.
Destaques do Ibovespa
As altas do Ibovespa, por volta das 10h15, eram:
- PetroRio (PRIO3): +3,30%
- Eneva (ENEV3): +1,38%
- SulAmérica (SULA11): +1,07%
- Copel (CPLE6): +0,78%
- BB Seguridade (BBSE3): +0,60%
Os destaque negativos ficavam por conta das seguintes empresas:
- Eletrobras ON (ELET3): -2,82%
- Cia Hering (HGTX3): -2,09%
- Eletrobras PN (ELET6): -1,93%
- JBS (JBSS3): -1,63%
- Eztec (EZTC3): -0,65%
Bolsas mundiais
Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, por volta do mesmo horário, além do Ibovespa:
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,18%
- Londres (FTSE 100): +0,53%
- Frankfurt (DAX 30): +0,55%
- Paris (CAC 40): +0,58%
- Milão (FTSE/MIB): +0,06%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,71% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): -0,92% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): +0,96% (fechada)
Última cotação do Ibovespa
No último pregão, na segunda-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,59%, a 130.207 pontos.