Ibovespa encerra em queda de 5,22% a 63.569,62 pontos

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (23) em queda de 5,22%, a 63.569,62 pontos. No acumulado anual, as perdas do índice chegam a 45%.

O Ibovespa seguiu o movimento dos principais índices acionários do mundo e fechou o dia em queda. Os investidores continuam atentos às implicações do novo coronavírus (covid-19) na economia mundial e às medidas para combater os impactos da epidemia nos países.

Veja quais foram as principais notícias que movimentaram os mercados nesta segunda-feira:

  • Senado dos EUA rejeita plano de estímulos
  • FMI: crise de 2020 pode ser igual ou pior que a de 2008
  • Moody’s: impacto no Brasil continua grave
  • Os mercados no exterior

Senado dos EUA rejeita plano de estímulos

O Senado dos Estados Unidos rejeitou novamente nesta segunda-feira (23) o pacote de estímulos econômicos de US$ 1,6 trilhão para combater os efeitos do novo coronavírus na economia.

Saiba mais: Coronavírus: Senado dos EUA rejeita plano de estímulos pela segunda vez

O pacote foi reprovado mesmo após o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, realizar diversas negociações com os parlamentares. A proposta para conter os impactos do coronavírus já havia sido rejeitada pelo Senado norte-americano no último domingo (22).

O texto prevê o envio de cheques aos cidadãos estadunidenses e o aumento do seguro-desemprego durante a crise motivada pela doença.

A medida, redigida principalmente por republicanos, foi rejeitada após oposição do Partido Democrata. Isso porque, segundo os senadores democratas, a proposta traz poucos benefícios aos trabalhadores e só busca salvar as empresas.

FMI: crise de 2020 pode ser igual ou pior que a de 2008

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que a crise atual, ocasionada pela pandemia do coronavírus pode ser pior ou igual a crise financeira enfrentada em 2008.

Saiba mais: FMI disse que crise de 2020 pode ser igual ou pior que a de 2008

A informação foi concedida após uma teleconferência entre os ministros de finanças e os presidentes dos Bancos Centrais dos países membros do G20, nesta segunda-feira.

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, informou que como boa parte dos países está paralisando suas atividades, a economia global deve sofrer graves danos.

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Georgieva ainda salientou: “para chegar lá, é fundamental priorizar a contenção e fortalecer os sistemas de saúde – em todos os lugares. O Impacto econômico é e será severo, mas quanto mais rápido o vírus parar, mais rápida e forte será a recuperação”.

Moody’s: impacto no Brasil continua grave

As medidas estipuladas pelo governo do Brasil para mitigar os efeitos do coronavírus (Covid-19), reduzem parte do impacto na atividade econômica, “mas o impacto negativo no emprego e no crescimento permanece grave”. A avaliação foi divulgada nesta segunda-feira (23) pela a agência de classificação de risco Moody’s.

Saiba mais: Coronavírus: Moody’s diz que impacto no Brasil continua grave

De acordo com a Moody’s, haverá “algum custo fiscal” devido às medidas econômicas e monetárias tomadas. Além disso, as ações devem ter impacto limitado sobre investimento e consumo, dado o impacto na demanda consumidora em função do isolamento social para a contenção do coronavírus.

“A capacidade do governo de fornecer uma resposta fiscal mais forte é limitada por seu déficit fiscal”, informou a agência, que estima um déficit nominal em torno de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

A agência, no entanto, informou que, até o momento, a ação do governo preserva o teto de gastos e mantém apoio à “ampla agenda de reformas fiscais e estruturais do Brasil”.

Mercados no exterior

As bolsas no exterior fecharam, em sua maioria, em queda devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus. As preocupações continuam voltadas para o aumento do número de casos no mundo, assim como para as paralisações da atividades.

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Confira os fechamentos nas principais bolsas ao redor do mundo nesta segunda-feira:

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, sexta-feira (20), o Ibovespa encerrou em queda de 1,85%, a 67.069,36 pontos.

Arthur Guimarães

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