O Ibovespa encerrou em queda nesta quinta-feira (25) e retornou a casa dos 102 mil pontos. O resultado foi impulsionado pela divulgação dos resultados do 2º trimestre do Banco Bradesco, responsável pelas duas maiores baixas do dia.
No fechamento do pregão, o Ibovespa registrava queda de -1,41% a 102.654,58 pontos. No entanto, o indicador da B3 iniciou o dia em alta de 0,17% a 104.301,47 pontos, por volta das 10h10.
A Ambev também divulgou seus resultados e obteve a maior alta do dia na Bolsa de Valores de São Paulo.
Além dos relatórios de resultados do 2º trimestre que continuarão sendo divulgados ao longo dos próximos dias, o mercado também reagiu ao aumento no número de postos de trabalho formais.
Resultados do Bradesco
O Banco Bradesco divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2019. A instituição financeira registrou aumento de 25,2% em seu lucro líquido ante o mesmo período de 2018. O lucro obtido foi de R$ 6,5 bilhões.
“Esta evolução tem como origens principais: a maior margem financeira, as menores despesas com PDD (expandida), as maiores receitas de prestação de serviços e a contribuição de nossas operações de seguros, previdência e capitalização”, informou a instituição.
As ações da instituição financeira apresentaram a maior queda do dia na Bolsa de Valores de São Paulo.
As ações ordinárias do Bradesco (BBDC3) encerram em queda de -5,02%, cotadas em R$ 33,27 por papel. As ações preferenciais (BBDC4) registraram a maior queda do dia, de -5,83% e fecharam em R$ 36,70.
Resultados da Ambev
A Ambev SA teve alta de 8,5% em seu lucro líquido ajustado do segundo trimestre, comparado ao mesmo período do ano passado. A diminuição de despesas financeiras foi um dos principais fatores para o aumento.
A empresa conseguiu lucrar R$ 2,616 bilhões no 2º trimestre deste ano. Dessa forma, deixou para trás as estimativas de especialistas, que esperavam por um valor de R$ 2,286 bilhões.
As ações ordinárias da Ambev SA (ABEV3) registraram a maior alta do dia na Bolsa de Valores. Os papéis fecharam o pregão em alta de +8,02%, negociando a R$ 19,40 por ação.
Aumento na criação de empregos formais
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgou que o Brasil registrou o número total de 408.500 empregos, com carteira assinada, criados nos primeiros seis meses deste ano.
O resultado para junho foi o melhor para o mês desde 2014. Só neste mês foram 48.436 postos de trabalho. Em comparação a maio deste ano, o salto no número de pessoas com trabalho formal do mês passado foi de 0,13%.
Se compararmos o número total de empregos ao primeiro semestre de 2018, são 16.039 vagas a mais geradas neste ano. Ou seja, no ano passado o número total de postos de trabalho no primeiro semestre foi de 382,461.
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, na quarta-feira, o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,4% com 104.119,54 pontos.