O Ibovespa encerrou a semana com queda acumulada de 0,72%, a 107.628,977 pontos. Apesar do resultado negativo, o índice acionário atingiu uma nova máxima histórica nesta semana, de 109.580,57 pontos, na quinta-feira (7).
Confira quais foram os principais motivos que movimentaram o Ibovespa ao longo desta semana:
- Segunda-feira: Fechou em alta, impulsionado por resultados trimestrais da Porto Seguro, Telefônica e Banco do Brasil;
- Terça-feira: Encerrou estável após a Telefônica anunciar uma possível venda de ativos da Oi;
- Quarta-feira: Fechou em queda com o desempenho abaixo do esperado da cessão onerosa;
- Quinta-feira: Encerrou com variação positiva e atingiu máxima histórica após a Petrobras protagonizar o leilão do pré-sal;
- Sexta-feira: Encerrou em queda após a Justiça determinar a soltura do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Segunda-feira
O índice acionário fechou, na segunda-feira (4), em alta de 0,39% a 108.621,070 pontos. O resultado marcou um novo recorde histórico.
A variação positiva foi impulsionada pelos resultados trimestrais da Porto Seguro. A empresa registrou lucro líquido de R$ 335,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, com alta de 5,3% na comparação anual.
Saiba mais: Ibovespa fecha em alta após resultados de Porto Seguro, Telefônica e BB
Os resultados da BB Seguridade, que obteve R$1,1 bilhão de lucro líquido no 3T19, também contribuíram para a alta.
Além disso, o presidente-executivo da Telefônica Brasil, Christian Gebara, afirmou que a companhia provavelmente apresentará resultados melhores no quarto trimestre. A declaração movimentou o mercado.
Terça-feira
Na terça-feira (5), o Ibovespa encerrou em leve queda de 0,06%, a 108.719,02 pontos.
A estabilidade do índice acionário aconteceu mesmo após o vice-presidente de operações da Telefônica, Angel Villa, afirmar que a empresa está estudando um possível acordo envolvendo ativos da Oi.
Saiba mais: Ibovespa encerra estável com venda de ativos da Oi
Neste dia, o mercado também foi movimentado pelos resultados do BTG Pactual. O banco obteve alta de 71% em seu lucro líquido no terceiro trimestre.
Ademais, foi noticiado que o presidente Jair Bolsonaro irá assinar o projeto de lei que estabelece as medidas para a privatização da Eletrobras.
Quarta-feira
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou, na quarta-feira (6), em queda de -0,35% a 108.338,133 pontos.
O resultado negativo foi motivado pelo desempenho abaixo do esperado do leilão da cessão onerosa do pré-sal. Na oferta, o governo federal arrecadou R$ 69,9 bilhões, valor 30% menor do que o previsto. A estimativa era de R$ 106,5 bilhões.
Saiba mais: Ibovespa fecha em queda de -0,35% após leilão da cessão onerosa
Além disso, a empresa norte-americana BlackRock anunciou a redução da participação na Vale.
Com isso, a companhia estadunidense passou a administrar, de forma agregada, 205.759.079 ações ordinárias (ON) e 58.338.610 American Depositary Receipts (ADRs) representativos de ações ON da mineradora brasileira.
O mercado também foi movimentado pelo relatório divulgado pelo Bank of America Merrill Lynch (BofA), que apontou que a economia brasileira está se recuperando.
Quinta-feira
Na quinta-feira (7), o índice acionário voltou a subir e renovou a máxima histórica, fechando em alta de 1,13%, a 109.580,57 pontos.
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A variação positiva das ações da Petrobras, após o protagonismo da estatal no leilão do pré-sal, contribuiu para a alta do índice. A petrolífera foi a única a fazer arremates na cessão onerosa, na quarta-feira, e adquiriu também o bloco de Aram, na quinta-feira.
As ações da Natura, sob o ticket NATU3, lideraram as altas do Ibovespa neste dia. A alta ocorreu após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição da Avon pela empresa brasileira.
A compra de 70% da gestora DLM Invista Gestão de Recursos, pelo Banco Inter, por R$ 49 milhões, também esteve no radar dos investidores.
Sexta-feira
A queda acumulada do índice acionário na semana foi motivada, principalmente, pelo resultado registrado na sexta-feira (8). No último dia da semana, o indicador teve queda de -1,78% a 107.628,977 pontos.
A baixa refletiu, principalmente, à saída da prisão do ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a prisão após condenação em segunda instância.
Saiba mais: Ibovespa encerra em queda de -1,78% após soltura de Lula
O resultado da BRF, que obteve lucro líquido de R$ 446 milhões nas operações continuadas no terceiro trimestre deste ano, também movimentou o mercado.
Além disso, o resultado do Ibovespa refletiu a fala do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, sobre o aumento da projeção do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo ele, a economia brasileira deverá crescer em ritmo mais lento, mas de maneira sadia.
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