O Ibovespa ampliou o campo negativo no pregão desta sexta-feira (25), e opera no vermelho. Por volta das 12h15, o maior índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) recuava 0,89%, a 96.062,35 pontos. O mercado, atento ao humor externo, caminha para encerrar a semana em queda de mais de 2%.
A cotação do Ibovespa é puxada para baixo pela Petrobras (PETR4), que opera em queda de 1,52%, após terem iniciado o pregão caindo mais de 2%. As ações da estatal são impactadas por mais uma queda dos preços do petróleo; nesta manhã, as cotações dos barris de Brent e WTI operavam com uma baixa de 1%, caminhando para encerrar mais uma semana em queda, sobretudo em função da possibilidade da volta das exportações da commodity pela Líbia.
Os investidores da petroleira também estão de olho no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca das vendas das refinarias. O ministro Luiz Fux marcou para a próxima quarta-feira (30) o julgamento da reclamação que busca impedir as alienações da Petrobras. Já são contabilizados três votos contra o governo e a tendência é que seja formada maioria nesse sentido, segundo o jornal “Valor Econômico”.
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Ainda no âmbito negativo, a Braskem (BRKM5) opera em queda de 2,57%, ficando entre as maiores baixas do dia. No dia 15 de setembro, a petroquímica anunciou que cerca de 800 imóveis adicionais deverão ser preventivamente incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, por conta dos impactos ocorridos em Maceió, no Alagoas.
Por outro lado, o IRB Brasil (IRBR3) continua em alta e opera em 6,21%, com as ações cotadas a R$ 7,52. A resseguradora já havia liderado as altas do pregão da última quinta-feira (24), apresentando uma valorização de mais de 30% somente nesta semana.
Devido à forte alta das ações da empresa nos últimos dias, a B3 questionou a direção da resseguradora acerca das oscilações atípicas nos papéis. A companhia afirmou que, no dia 23 de setembro, antes da abertura do pregão, divulgou um comunicado ao mercado sobre as informações contidas no relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Essas informações, segundo a empresa, não necessitam de fato relevante, já que são apenas “esclarecimentos sobre informações públicas da companhia”, e em prol da transparência.
Outro destaque positivo deste pregão fica por conta da Azul (AZUL4), que sobe 1,04%. A companhia informou que, a partir da próxima semana, voltará a operar 505 voos domésticos diários. Serão oferecidos trechos para 89 destinos. A companhia, que tem 13 mil funcionários e administra 140 aeronaves, procura se recuperar da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Papéis mais negociados do dia
Por volta das 12h10, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) registrava um volume financeiro total de R$ 7,48 bilhões. Confira quais são as empresas mais negociadas do Ibovespa agora:
- IRB Brasil (IRBR3): R$ 69,47 milhões
- Petrobras (PETR4): R$ 21,26 milhões
- Cielo (CIEL3): R$ 19,48 milhões
- Cogna (COGN3): R$ 17,22 milhões
- Ambev (ABEV3): R$ 12,93 milhões
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quinta-feira com uma alta de 1,46%, a 97.132,688 pontos.