O Ibovespa iniciou as negociações desta terça-feira (4) em queda. Após sair dos leilões, por volta das 10h05, o índice acionário recuava 0,39%, a 121.550,01 pontos. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre e a queda das commodities estão movimentando o mercado nesta manhã.
A divulgação do PIB brasileiro do primeiro trimestre de 2024 está no centro das atenções dos investidores. O indicador subiu 0,8% no período, o que indica que a economia brasileira acumulou R$ 2,7 trilhões entre janeiro e março, conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados vieram em linha com as expectativas do mercado.
No exterior, as cotações das commodities seguem em queda. Ampliando as perdas das últimas semanas, o minério de ferro encerrou as negociações desta terça-feira em baixa de 2,11% na bolsa de Dalian, na China. Em meio a este cenário, as ações da Vale (VALE3) iniciaram o pregão recuando 1,07%, a R$ 61,21, por volta das 10h07.
Além disso, os preços do petróleo também estão operando no vermelho, após encerrarem a última sessão no menor nível desde fevereiro. Contribuindo para a variação negativa do Ibov, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) estão caindo 0,73%, a R$ 38,30, enquanto os papéis ordinários da petrolífera, negociados sob o ticker PETR3, registram queda de 0,62%, a R$ 40,00, por volta das 10h15.
Após iniciarem as negociações de forma mista, os grandes bancos também estão caindo em bloco e intensificando as perdas do índice Bovespa. Por volta das 10h30, as ações do Bradesco (BBDC4) caem 0,31%, a R$ 12,69. Os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) recuam 0,48%, a R$ 31,30. Já as units do Santander (SANB11) estão em baixa de 0,93%, a R$ 27,60. Por fim, Banco do Brasil (BBAS3) cai 0,37%, a R$ 27,05.
Cotação do dólar
O dólar comercial está operando em alta nesta manhã. No início das negociações, por volta das 09h06, a moeda norte-americana operava em alta de 0,53%, negociada em R$ 5,261 na compra e a R$ 5,262 na venda.
Às 10h39, a divisa amplia os ganhos e sobe 0,67%, a R$ 5,268 na compra e R$ 5,269 na venda.
Bolsas da Ásia fecham mistas e Europa opera em baixa
As bolsas asiáticas encerraram as negociações desta terça-feira sem uma direção definida.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,41%, a 3.091,20 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,45%, a 1.726,92 pontos. As ações do setor imobiliário se destacaram no país asiático e movimentaram o pregão, como a Poly Developments & Holdings Group, que subiu 3,1%, e a China Vanke, que fechou em alta de 3,3%.
Em Hong Kong, o Hang Seng teve modesta alta de 0,22%, a 18.444,11 pontos, com ganhos também liderados por incorporadoras. Longfor Group e China Resources Land saltaram 3,8% e 4%, respectivamente.
Em outras partes da Ásia, o dia foi de perdas: o japonês Nikkei caiu 0,22% em Tóquio, a 38.837,46 pontos, pressionado por ações financeiras e de energia, o sul-coreano Kospi recuou 0,76% em Seul, a 2.662,10 pontos, sob o peso de ações dos setores varejista e automotivo, e o Taiex cedeu 0,84% em Taiwan, a 21.356,62 pontos.
Já na Europa, os investidores seguem aguardando a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que ocorrerá na próxima quinta-feira (6). A expectativa é de que a autoridade monetária inicie um novo ciclo de cortes de juros.
Por volta das 6h35 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,81% a 515,62 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões de ganhos.
Às 6h52 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,67%, a de Paris recuava 0,95% e a de Frankfurt cedia 1,21%. Já as de Milão, Madri e Lisboa mostravam baixas de 1,40%, 1,46% e 1,33%, respectivamente.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
Na última segunda-feira (3), o Ibovespa fechou em leve queda de 0,05%, a 122.031,58 pontos, após oscilar entre perdas e ganhos durante grande parte da sessão.