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Ibovespa fecha em queda de 0,02% com tombo do petróleo no exterior

Ibovespa futuro opera em alta atento as bolsas globais e declaração de Bolsonaro

Ibovespa futuro opera em alta atento as bolsas globais e declaração de Bolsonaro

O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (20) em leve baixa de 0,02%, a 78.972,76 pontos. O principal índice da bolsa de valores de São Paulo (B3) voltou a cair com a queda história no preço do petróleo.

O indicador oscilava levemente em alta na tarde desta segunda-feira, em função da fala mais mais amena do presidente da República Jair Bolsonaro. No entanto, o Ibovespa mudou a direção com as quedas históricas na cotação do petróleo no exterior.

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“É a primeira vez na história, desde 1946, que um contrato futuro de petróleo negocia com valor negativo na bolsa de Chicago [CME]. Está mais caro rolar o contrato de barril de petróleo de maio para junho do que zerar a operação e fazer de novo”, detalhou o diretor da Mirae Asset, Pablo Spyer.

Veja as notícias que movimentaram o mercado financeiro nesta segunda-feira:

Petróleo chega a cotação negativa pela primeira vez na história

O preço do petróleo nos Estados Unidos chegou ao nível negativo nesta segunda-feira. A cotação do West Texas Intermediate (WTI),o petróleo bruto de referência para o mercado norte-americano, caiu para o menor nível da história

Saiba mais: Petróleo chega a cotação negativa pela primeira vez na história

A cotação do petróleo nos contratos futuros com vencimento em maio despencaram quase 300%, com o barril cotado a R$ -37,63. Nesse sentido, os produtores estão entregando a commodity em meio a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Saiba mais: Petróleo chega a cotação negativa pela primeira vez na história

Os ativos da Petrobras (PETR3; PETR4) encerram em queda nesta segunda-feira. A ação do tipo ordinária fechou em baixa de 0,90%, cotada a R$ 16,55. Enquanto a preferência acabou em queda de 1,24%, a R$ 15,93.

A trajetória de queda do preço do petróleo foi iniciada pela disputa entre Rússia e Arábia Saudita, e ampliada pela crise causada pelo coronavírus (covid-19).

AES Tietê solicita aumento da oferta por parte da Eneva

A diretora financeira e de relações com investidores da AES Tietê (TIET11), Clarissa Della Nina, disse, em entrevista à “Reuters”, que a empresa pode continuar negociando com a Eneva caso os valores da proposta e a estrutura sejam ampliados.

“O conselho tentou avaliar todas alternativas possíveis para continuar essa conversa. E, uma proposta 100% em dinheiro, que a gente chama ‘com liquidez’, num patamar de valor adequado para os ativos da AES Tietê, pode ser uma proposta que faça sentido para os acionistas”, afirmou Della Nina à Reuters.

Saiba mais: AES Tietê (TIET11) solicita aumento da oferta por parte da Eneva

Sobre a oferta da Eneva na ordem de R$ 6,6 bilhões para a fusão das duas empresas, a executiva disse que foi realizado um longo trabalho para decidir que a proposta seria rejeitada.

“O conselho decidiu de forma unânime rejeitar. A gente fez um trabalho bastante longo e profundo para que se chegasse a essa conclusão. Tem a questão do preço, antes de mais nada. A oferta de troca de ações coloca a AES Tietê um valor muito abaixo do que a gente entende ser o valor correto da companhia”, acrescentou a executiva.

CCR registra queda de 34% na movimentação de suas rodovias

A CCR (CCRO3) registrou uma queda de 34,1% no tráfego das rodovias operadas por ela na última semana em comparação com o mesmo período de 2019. As informações foram divulgadas ao mercado pela empresa na última sexta-feira (17).

Saiba mais: CCR (CCRO3) registra queda de 34% na movimentação de suas rodovias

Desconsiderando a ViaSul, a queda foi de 37,1% no período entre os dias 10 e 16 de abril. O Grupo CCR comunicou que “segue comprometido com a segurança de seus colaboradores e das comunidades das regiões onde atua no combate da pandemia do coronavírus“.

A diminuição, segundo o grupo, se deve as medidas adotadas pelas autoridades em razão da covid-19.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

ALTAS:

BAIXAS:

Bolsas no exterior

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, sexta-feira (17), o Ibovespa encerrou em alta de 1,5%, a 78.990,29 pontos.

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