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Ibovespa oscila com grandes bancos subindo em bloco; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) caem

Ibovespa. Foto: iStock

Ibovespa. Foto: iStock

O Ibovespa iniciou o primeiro pregão de junho em leve alta. Por volta das 10h15 desta segunda-feira (3), o índice acionário subia 0,16%, a 122.146,13 pontos. Minutos depois, às 10h30, o indicador reverteu a variação positiva e operava em queda de 0,18%, aos 121.876,66 pontos.

As ações da Vale (VALE3) iniciaram o pregão em queda de 1,12%, a R$ 62,43, por volta das 10h05. A variação negativa dos papéis ocorre em meio a queda do minério de ferro na China. A commodity encerrou as negociações desta segunda-feira em baixa de 2,65% na bolsa de Dalian e chegou ao menor valor desde 17 de abril. 

Acompanhando a oscilação do Ibov, as ações da Petrobras estão operando sem direção definida. Por volta das 10h05, Petrobras ON (PETR3) subia 0,25%, enquanto Petrobras PN (PETR4) operava próximo da estabilidade, com leve alta de 0,05%. No entanto, por volta das 10h10, os papéis ordinários recuam 0,12%, a R$ 40,65, e os preferenciais caem 0,18%, a R$ 38,72.

Os grandes bancos iniciaram a sessão subindo em bloco. Por volta das 10h10, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) sobem 0,44%, a R$ 27,24. No mesmo horário, os papéis do Santander (SANB11) operam em alta de 1,05%, a R$ 28,04. Já as ações do Bradesco (BBDC4) estão subindo 0,63%, a R$ 12,75, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) valoriza 0,81%, a R$ 31,26. 

O dólar comercial também está oscilando na manhã desta segunda-feira. No início das negociações, por volta das 9h05, a moeda norte-americana operava em alta de 0,20%, negociada em R$ 5,260 na compra e na venda. Já por volta das 9h55, a divisa caia 0,10%, a R$ 5,244 na compra e R$ 5,245 na venda. 

O que deve movimentar o mercado na semana?

A primeira semana de junho será marcada pela divulgação de importantes indicadores econômicos. No Brasil, as expectativas dos investidores estão voltadas para o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que será divulgado na terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já no exterior, os olhares estão voltados para o payroll dos Estados Unidos, o relatório de empregos norte-americano, que será publicado na sexta-feira (7). 

Além disso, os investidores vão acompanhar também a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (6). A expectativa é que a autoridade monetária inicie um ciclo de cortes nas taxas de juros, com uma redução de 25 pontos-base nesta semana. 

Bolsas da Europa e da Ásia

As bolsas europeias estão operando em alta na manhã desta segunda-feira, reforçando o otimismo do mercado em relação a um novo corte de juros na próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), que ocorrerá na quinta-feira (6).

Por volta das 9h50 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,60%, a 521,27 pontos.

Já os indicadores da Ásia e do Pacífico encerraram as negociações majoritariamente em alta. 

Liderando os ganhos na região asiática, o índice Hang Seng avançou 1,79% em Hong Kong, a 18.403,04 pontos, graças em parte a ações de fabricantes de carros elétricos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,13% em Tóquio, a 38.923,03 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 1,74% em Seul, a 2.682,52 pontos, e o Taiex se valorizou 1,71% em Taiwan, a 21.536,76 pontos.

Por outro lado, os índices acionários da China continental encerraram no vermelho, ainda refletindo as preocupações do mercado com a atividade industrial chinesa em meio a uma divergência de dados. Enquanto o PMI oficial de manufatura da China apontou uma contração no setor em maio, a pesquisa realizada pela S&P Global/Caixin mostrou que o PMI industrial chinês subiu para 51,7 em maio.

O Xangai Composto recuou 0,27%, a 3.078,49 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,61%, a 1.719,12 pontos.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

Na última sexta-feira (31), o Ibovespa encerrou o último pregão de maio em queda de 0,50%, em 122.098,09 pontos. No acumulado do mês, o principal índice acionário da bolsa brasileira teve uma variação negativa de 3,04%.

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