Após uma desvalorização de mais de 20% na semana anterior, a ação do Inter (BIDI4) corrigiu e registrou alta nesta segunda-feira (25), acompanhando o desempenho de outros papéis do setor bancário.
No fechamento, a ação preferencial do Inter oscilou positivamente 4,93% e fechou a 14,27. A unit encerrou em alta de 5,18%, a R$ 42,22, ao passo que a ordinária fechou a R$ 13,70, com valorização de 4,66%. O Ibovespa finalizou o pregão regular em alta de 2,28%, cotado a 108.714,55 pontos.
De acordo com a Ativa Research, a fintech corrigiu, seguindo a sessão positiva para ações de bancos. Nesta segunda-feira Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander Brasil (SANB11) e Banco do Brasil (BBAS3) subiram 1,95%, 1,52%, 1,30% e 2,08%, respectivamente.
Na mesma toada, ações de tecnologia como Totvs (TOTS3) e Méliuz (CASH3) tiveram um desempenho positivo hoje. A empresa de software avançou 4,71%, enquanto a companhia de cashback subiu 2,56%.
Inter (BIDI4) recupera-se de quedas da semana anterior
A ação do Inter mostrou recuperação, depois de acumular uma desvalorização de 21,39% na semana passada, quando o papel liderou maiores baixas do Ibovespa. O principal driver da queda pareceu ser um rumor de que a carteira de crédito da empresa estaria mal provisionada.
O ativo alcançou a máxima histórica em julho deste ano, quando a cotação do Inter chegou a R$ 28,49. Nos últimos meses, no entanto, a ação tem sido penalizada — especialmente pela abertura da curva longa.
Hoje a taxa do DI para janeiro de 2022 fechou em 8,308%, de 8,190% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2023 superou 11%, ao terminar em 11,13%, de 10,866%. A do DI para janeiro de 2025 subiu de 11,507% para 11,64%. A do DI para janeiro de 2027 encerrou praticamente estável, saindo de 11,814% para 11,80%.
A curva precifica apostas de até 2 pontos porcentuais de alta da taxa básica de juros (Selic) no encontro da próxima quarta-feira (27).
No acumulado do segundo semestre de 2021 até esta segunda-feira, a ação do Inter mostra baixa de 40,22%. Em outubro a perda registrada pelo papel é de 8,99% até agora.
(Com Estadão Conteúdo)