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Ibovespa abre em alta, com mercado atento ao exterior e agenda econômica

O IFIX é um indicador criado pela B3 que tem como objetivo a medição da performance de uma carteira composta por cotas de Fundos Imobiliários.

IFIX

O Ibovespa abriu em alta nesta sexta-feira (5), na contramão das bolsas mundiais, que operam entre ganhos e perdas. Por aqui, o que mexe com os ânimos dos investidores é a agenda econômica e o aguardo pela PEC Emergencial, que foi enviada à Câmara dos Deputados.

Por volta das 10h25, o Ibovespa avançava 0,40%, para 113.135 pontos. Em linha com o esperado pelo mercado, a produção industrial cresceu 0,4% em janeiro ante dezembro, segundo a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após nove meses de crescimento, o setor acumulou alta de 42,3%, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março e abril, que havia levado a produção ao patamar mais baixo da série. A indústria ainda está 12,9% abaixo do nível recorde atingido em maio de 2011.

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Na agenda política, que também conversa com o risco fiscal do País, os investidores continuam a avaliar a PEC Emergencial, que deve ser votada na Câmara entre terça e quarta-feira. A proposta libera R$ 44 bilhões para a renovação do auxílio emergencial, mas também conta com contrapartidas para contenção de gastos.

Ainda no front doméstico, o Brasil registrou o sexto dia consecutivo de recorde de mortes pelo novo coronavírus (Covid-19) na média móvel de 7 dias, com a marca de 1.361, alta de 30% em comparação com a média de 14 dias atrás.

A cúpula do Ministério da Saúde estima que o País atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia, com cerca de 3 mil mortes diárias. O ministro Eduardo Pazuello, chefe da pasta, está ciente das estimativas, conforme apurou o jornal Valor Econômico. Esse processo é acentuado pela chegada de novas variantes mais contagiosas da doença.

Lá fora, o S&P 500 flerta com o terceiro pregão consecutivo em queda, com os futuros em campo negativo. A Europa também opera em baixa, da mesma forma em que fecharam os mercados na Ásia.

“Os mercados financeiros internacionais continuam sendo guiados pelas taxas de juros longas dos Estados Unidos. O mercado tem uma visão diferente do Fed”, disse Roberto Padovani, economista do Banco BV.

Os investidores aguardam dados de desemprego norte-americanos, que devem apresentar a criação de 200 mil postos de trabalho, além da aprovação do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão no Senado. “A economia aquecida deve elevar as tensões sobre a inflação e alta das Treasuries“, afirmou o economista.

Padovani também atenção para a previsão da China, de que deve crescer cerca de 6% neste ano, e que espera um crescimento global também aquecido, “o que deve elevar a pressão sobre os preços das commodities“. “Diante desse cenário, a preocupação com juros e inflação continua no radar”, comenta o especialistas.

Justamente no mercado de commodities, a disparada do petróleo é o destaque do dia. Os preços sobem pós a reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, decidindo manter os cortes de produção, mas não aumentá-los.

Por volta das 10h20 desta sexta, o barril de petróleo Brent era negociado a US$ 68,38, com uma alta de 2,46%, no maior patamar desde o início de 2020. Em 21 de abril do ano passado, o barril era cotado a US$ 19, agora se aproxima de US$ 70 — patamar que não atinge desde maio de 2019.

Destaques do Ibovespa

Confira as maiores altas e maiores baixas as empresas que fazem parte do Ibovespa, por volta das 10h30:

 

Mercados globais

Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:

Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quinta com uma alta de 1,34%, a 112.690,17 pontos.

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