Ibovespa abre em leve alta de 0,08%, a 96.659,68 pontos
O Ibovespa abriu levemente em alta nesta segunda-feira (22), de olho nas boas perspectivas para a atividade industrial do País em junho, segundo a FGV.
Por volta das 10h20, o Ibovespa variava positivamente 0,08%, a 96.659,68 pontos. O mercado está atento aos impactos da pandemia no PIB deste ano. Segundo o BC, a retração será de 6,50%.
Ademais, segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, o Open Banking será implementado até o final do ano que vem, trazendo “concorrência e competitividade” para o mercado.
No Suno One você aprende a fazer seu dinheiro trabalhar para você. Cadastre-se gratuitamente agora!
Indústria deve reagir em junho, diz FGV
A confiança da indústria brasileira deverá mostrar uma forte recuperação no mês de junho, segundo uma publicação feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda. Isso deverá ocorrer devido à percepção dos empresários sobre o atual momento melhorou, devido as medidas de relaxamento das restrições adotadas recentemente no Brasil.
A Fundação informou que a prévia da Sondagem da Indústria mostra que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) deverá avançar 15,2 pontos em junho em comparação a maio, para 76,6 pontos. Se o resultado for confirmado, será a maior variação mensal positiva já registrada.
“O avanço da confiança em junho é resultado da melhora da avaliação dos empresários em relação ao presente e, principalmente, para os próximos três e seis meses”, diz a nota divulgada pela FGV.
BC estabiliza previsão pelo PIB
Os responsáveis pela elaboração do Boletim Focus diminuíram levemante suas previsões para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A estimativa divulgada nesta segunda é de uma contração de 6,50%, ante 6,51% na última semana.
Essa é a primeira semana em que o Boletim Focus eleva sua estimativa para o PIB brasileiro, após 18 semanas consecutivas de piora nas expectativas. No primeiro trimestre de 2020, a economia brasileira caiu 1,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No início do ano, o Banco Central (BC) previa um crescimento de 2,30% da economia brasileira. O mercado, no entanto, não esperava os impactos gerados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para o ano que vem, os especialistas permanecem com a estimativa de um crescimento de 3,50%.
Confira: Japão atrai empresas do setor financeiro de Hong Kong, impactadas pela crise
A expectativa pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano foi elevada pela segunda semana consecutiva. A inflação de 2020, segundo os especialistas, será de 1,61%. Na semana passada, a estimativa era de 1,60%.
Além disso, o relatório divulgado pelo BC permanece com a estimativa de que a taxa básica de juros da economia (Selic) terminará o ano na casa dos 2,25%, atual patamar.
Implementação do Open Banking
De acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello, o Open Banking trará concorrência e competitividade para antecipar as necessidades dos consumidores e oferecer novos produtos financeiros. O executivo apresentou um cronograma de implementação da ferramenta no último sábado (20).
“A vantagem competitiva não estará na escala ou capital, mas em entender e antecipar a demanda do cliente, que muda a um ritmo significativo”, disse Pinho de Mello em uma apresentação feita por ele em videoconferência no evento RadicalxChange. O tema era “Open Banking e Sistemas de Pagamento, Fintechs, e Blockchain”.
Saiba mais: BTG Pactual fará follow-on para levantar até R$ 2,56 bi
A primeira fase da implementação no Brasil está prevista para novembro de 2020, instaurando o acesso público aos dados das instituições financeiras. As transações pelos clientes e o registro das informações devem começar em maio do ano que vem.
Em agosto de 2021, devem começar os serviços de iniciação de pagamento e, em dois meses depois, a expansão do escopo dos dados para incluir operações de investimentos, câmbio, planos de previdência complementar e seguros.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Confira algumas das maiores altas e baixas das ações do Ibovespa por volta das 10h25.
- MRV (MRVE3): +3,89%
- Sabesp (SBSP3): +2,77%
- Iguatemi (IGTA3): +2,75%
- Cyrela (CYRE3): +1,98%
- Azul (AZUL4): -0,92%
- Suzano (SUZB3): -1,16%
- JBS (JBSS3): -1,43%
- Minerva (BEEF3): -1,69%
Bolsas no exterior
Além do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior.
- Londres (FTSE 100): -0,28%
- Frankfurt (DAX 30): -0,50%
- Paris (CAC 40): -0,47%
- Milão (FTSE/MIB): -0,45%
- Xangai (SSEC): -0,08% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): -0,18% (fechada)
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,68%
Última cotação
Na sessão da última sexta-feira (19), o Ibovespa fechou em alta de 0,46%, a 96.572,10 pontos.