Ibovespa sobe em sessão volátil; Petrobras (PETR4) avança com disparada do petróleo, em dia de alta do Banco do Brasil (BBAS3) e CVC (CVCB3), com queda da Vale (VALE3)
O Ibovespa fechou a sessão de hoje (27) em alta de 0,12%, aos 114.327,05 pontos, após oscilar entre mínima de 113.365,75 e máxima de 115.340,41. O volume financeiro foi de R$ 22,6 bilhões.
Na semana, o Ibovespa cai 1,45% e, no mês, cede 1,22%. No ano, limita a alta a 4,19%.
O Ibovespa hoje abriu a sessão no positivo, em movimento de ajuste após a forte queda da véspera. No entanto, não demorou para que o mau humor nos Estados Unidos derrubasse o Ibovespa, com a curva de juros futuros no Brasil renovando máximas ao longo da tarde. Já nos leilões de fechamento, quando tudo se encaminhava para mais uma baixa, o índice retomou o viés positivo e fechou no verde.
Em Nova York, o dia também foi de volatilidade, com o clima negativo imperando sobretudo no momento de maior disparada do petróleo, que reagiu à notícia de que os estoques da commodity nos Estados Unidos recuaram muito mais que o esperado na semana passada. Ao final da sessão, contudo, o desempenho dos índices foi misto.
- Dow Jones: -0,20% a 33.550,80 pontos
- S&P500: +0,03% a 4.274,62 pontos
- Nasdaq: +0,22% a 13.092,85 pontos
O dólar à vista retomou o patamar dos R$ 5, fechando em forte alta de 1,22%, a R$ 5,0478, após oscilar entre R$ 4,9888 e R$ 5,0795.
“O Ibovespa virou para o negativo com o mau humor do mercado americano, em linha com o pequeno risco de shutdown nos Estados Unidos, que seria o congelamento das despesas. Além disso, os treasuries subiram novamente, ainda com o temor de juros mais altos por mais tempo, o que fez com que os DIs também avançassem. O dólar voltou a ultrapassar os R$ 5 pela primeira vez desde junho, com o movimento de aversão ao risco e os investidores se protegendo via moeda americana”, analisa Dierson Richetti, sócio da GT Capital.
A alta de mais de 2% no petróleo Brent e mais de 3% no petróleo WTI impulsionou a Petrobras (PETR4), que teve avanço de 3,71% a R$ 37,70 no seu papel ordinário (PETR3) e 3,17% a R$ 34,52 no preferencial (PETR4). As ações ocuparam, respectivamente, o terceiro e o quarto lugar entre as maiores altas do índice.
A vice-liderança do Ibov ficou com outra petroleira: Petrorecôncavo (RECV3), com +4,61% a R$ 20,18. Já a maior alta foi de Gol (GOLL4), +7,19% a R$ 6,56. A empresa anunciou hoje que concluiu um refinanciamento de R$ 1 bilhão em debêntures de sua unidade operacional Gol Linhas Aéreas SA.
O minério de ferro fechou em alta na China pela primeira vez na semana, o que não impediu o recuo da Vale (VALE3), com -0,24% a R$ 65,40. Entre as pares, houve avanços da Gerdau (GGBR4), +0,08% a R$ 24,45, e Usiminas (USIM5), +0,77% a R$ 6,52. Já a CSN (CSNA3) teve queda de 0,58% a R$ 11,93.
Entre os bancos, o desempenho foi majoritariamente negativo: Itaú (ITUB4), -0,19% a R$ 26,55; Bradesco (BBDC4), -0,29% a R$ 13,92 e Santander (SANB11), -1,12% a R$ 25,57. A exceção ficou com o Banco do Brasil (BBAS3), com +0,87% a R$ 46,16.
O principal destaque de baixa mais uma vez foi Casas Bahia (BHIA3), -5% a R$ 0,57. Pão de Açúcar (PCAR3), -2,99% a R$ 3,25, e Copel (CPLE6), -2,90% a R$ 8,72, fecharam o top 3 negativo.
“Os segmentos de varejo e de consumo continuam sofrendo com a alta dos juros futuros, o que prejudica as empresas como Casas Bahia e Pão de Açúcar. Casas Bahia está com um alto endividamento e, com a taxa muito alta de juros, acaba não performando e perde credibilidade do mercado. O varejo como um todo é um segmento muito amassado e que vai continuar sofrendo por um bom tempo, na minha visão”, completa Richetti.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em alta de 0,12%, aos 114.327,05 pontos
Dólar à vista fecha em alta de 1,22% a R$ 5,0478
Índices de Nova York encerram a sessão de forma mista
- Dow Jones: -0,20% a 33.550,80 pontos
- S&P500: +0,03% a 4.274,62 pontos
- Nasdaq: +0,22% a 13.092,85 pontos
Cade mantém investigação contra Ipiranga, Vibra (VBBR3) e Raízen (RAIZ4) arquivada
O Tribunal do Comitê Administrativo de Defesa Econômica (Cade) manteve, por unanimidade, o arquivamento de uma investigação contra Ipiranga, Vibra (VBBR3) e Raízen (RAIZ4) por formação de consórcio. O caso estava sendo investigado desde 2019, por meio de um inquérito administrativo.
Os papéis da Vibra (VBBR3) operam em leve queda de 0,05% a R$ 18,34, e as ações da Raízen (RAIZ4) recuam 1,94% a R$ 3,53.
Gol (GOLL4) lidera altas e renova máxima a R$ 6,56, avançando 7,19%
Vale (VALE3) opera em queda de 0,21%, a R$ 65,42
Curva de juros futuros fecha em alta; DI para janeiro de 2027 avança 16 pontos-base
- Taxa DI para jan/25: +9,5 pontos-base a 10,88%
- Taxa DI para jan/27: +16 pontos-base a 11,04%
- Taxa DI para jan/31: +5 pontos-base a 11,81%
Ibovespa arrefece queda para 0,23%, aos 113.925 pontos
Confira o desempenho dos bancos na reta final da sessão; Banco do Brasil (BBAS3) é destaque de alta
- BTG Pactual (BPAC11): -1,62% a R$ 29,72
- Santander (SANB11): -0,50% a R$ 25,73
- Itaú (ITUB4): -0,34% a R$ 26,51
- Bradesco (BBDC4): -0,07% a R$ 13,95
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,94% a R$ 46,20
Índices de Nova York operam mistos na reta final do pregão
Petróleo fecha em alta mais de 2%, após queda de estoques nos EUA reforçar receio com oferta
Os preços do petróleo dispararam, com o contrato mais líquido do barril do WTI tocando o maior nível desde agosto do ano passado, após queda dos estoques dos Estados Unidos na semana passada exacerbar as apreensões sobre as condições do mercado no contexto de oferta restrita.
O contrato do WTI para novembro fechou com ganho de 3,64% (US$ 3,29), a US$ 93,68 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), após máxima intradiária de US$ 94,17. O Brent para dezembro subiu 2,09% (US$ 1,93), a US$ 96,55 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na máxima, o contrato chegou a ser cotado a US$ 97,06.
O Bank of America (BofA) prevê que o compromisso da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados, a Opep+, com os cortes de produção e a expansão dos estímulos econômicos na China devem manter o quadro de sustentação aos preços da commodity. “Agora vemos o Brent tendo média de US$ 91 o barril no segundo semestre, de US$ 81 anteriormente”, projetou o banco.
Os estoques de petróleo dos Estados Unidos tiveram baixa de 2,169 milhões de barris, a 416,287 milhões de barris, na semana até 22 de setembro. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam queda de 600 mil barris.
Além disso, há novamente uma escassez de diesel, especialmente na Europa, por isso os EUA estão exportando mais destilados (ou seja, diesel, óleo para aquecimento, combustível para aviação, etc.), o que provoca a diminuição do déficit comercial e impulsiona o crescimento do PIB, segundo comentário da Navellier, assinado por David Evanson. Naturalmente, como os preços da gasolina estão elevados, a popularidade de Joe Biden está caindo nas pesquisas eleitorais, completou.
Na Rússia, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, disse que o governo estuda medidas adicionais com foco no petróleo. Ele disse que há propostas para restringir as exportações “paralelas” de combustíveis, ou a compra de produtos petrolíferos inicialmente destinados ao uso doméstico e exportados por um preço mais alto. Novak também citou a possibilidade de aumento de impostos de exportação.
(Com Estadão Conteúdo)
Casas Bahia (BHIA3) lidera quedas do Ibovespa; VP comercial da companhia renunciou ao cargo
O Grupo Casas Bahia anunciou que seu vice-presidente comercial e de operações, Abel Vieira, renunciou ao cargo.
Os papéis da companhia vêm sofrendo desde o recente follow-on, e nesta tarde, lideram as quedas do Ibovespa, com -5% a R$ 0,57.
Fluxo cambial total no ano até 22 de setembro é positivo em US$ 17,530 bi, mostra BC
O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 17,530 bilhões em 2023 até 22 de setembro, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 27. No mesmo período do ano passado, havia entrada líquida de US$ 9,244 bilhões. Em 2022, o saldo foi negativo em US$ 3,233 bilhões.
No acumulado do ano, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 21,806 bilhões. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 426,039 bilhões e retiradas no total de US$ 447,845 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo em 2023 é positivo em US$ 39,336 bilhões, com importações de US$ 168,272 bilhões e exportações de US$ 207,608 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 24,382 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 47,640 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 135,585 bilhões em outras entradas.
(Com Estadão Conteúdo)
Dívida Pública Federal cresce 2,01% em agosto ante julho, para R$ 6,265 trilhões
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,01% em agosto e fechou o mês em R$ 6,265 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 6,142 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 63,95 bilhões no mês passado, enquanto houve uma emissão líquida de R$ 59,27 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) avançou 1,94% em agosto e fechou o mês em R$ 6,028 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 3,71% maior no mês, somando R$ 237,46 bilhões ao fim de agosto.
(Com Estadão Conteúdo)
Setor de mineração opera misto: Vale (VALE3) cai, Usiminas (USIM5) avança
O minério de ferro voltou a subir nesta madrugada na China, encerrando uma sessão de recuos que vinha prejudicando as empresas do setor no Brasil. Nesta tarde, contudo, a Vale (VALE3) opera em queda, assim como CSN (CSNA3).
- CSN (CSNA3): -1% a R$ 11,88
- Vale (VALE3): -0,15% a R$ 65,47
- Gerdau (GGBR4): +0,04% a R$ 24,44
- CSN Mineração (CMIN3): +0,22% a R$ 4,57
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): +0,54% a R$ 11,24
- Usiminas (USIM5): +0,62% a R$ 6,51
Petz (PETZ3) tem a principal queda do Ibovespa, com -4,03% a R$ 4,53
Cosan (CSAN3) tem segunda maior queda do índice; Companhia anunciou emissão de debêntures
No início da semana, a Cosan (CSAN3) anunciou sua sétima emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, destinada exclusivamente a investidores profissionais. O valor foi de R$ 1,65 bilhão.
Nesta tarde, a companhia está entre as maiores quedas do Ibovespa, recuando 3,47% a R$ 16,68.
Gol (GOLL4) está entre as maiores altas do índice; Empresa concluiu refinanciamento de R$ 1 bilhão em debêntures
A Gol (GOLL4) anunciou hoje que concluiu um refinanciamento de R$ 1 bilhão em debêntures de sua unidade operacional Gol Linhas Aéreas SA,
O valor aproximado de R$ 100 milhões será amortizado em setembro de 2023, e os R$ 900 milhões restantes serão amortizados em 30 parcelas entre janeiro de 2024 e junho de 2026.
A Gol (GOLL4) está entre as maiores altas do Ibovespa hoje, avançando 2,61% a R$ 6,28.
CVC arrefece alta para 0,42% a R$ 2,41; Petrorecôncavo (RECV3) assume liderança do Ibovespa, com +3,53% a R$ 19,97
Lojas Renner (LREN3) toca menor patamar desde abril de 2016
Os papéis ordinários da Lojas Renner (LREN3) operam em queda de 1,77% a R$ 12,78, no menor patamar desde abril de 2016.
De acordo com analistas, a queda ocorre em meio a um cenário mais desafiador no varejo. Além da maior concorrência, com as asiáticas Shein e Shopee disputando market share, as incertezas sobre impactos da reforma tributária no setor têm impactado negativamente as ações da Renner.
Petroleiras avançam na sessão, em linha com alta da commodity
- Petrorecôncavo (RECV3): +2,64% a R$ 19,80
- Petrobras ON (PETR3): +2,42% a R$ 37,24
- Petrobras PN (PETR4): +2,12% a R$ 34,14
- Prio (PRIO3): +1,83% a R$ 47,77
- 3R Petroleum (RRRP3): +1,75% a R$ 31,41
Petróleo segue em forte alta nesta quarta-feira
- Petróleo WTI: +3,35% a US$ 93,41
- Petróleo Brent: +2,01% a US$ 94,31
Índices em Nova York também ampliam viés de queda
- Dow Jones: -0,79% a 33.353 pontos
- S&P500: -0,65% a 4.245 pontos
- Nasdaq: -0,53% a 12.995 pontos
Ibovespa acelera queda para 0,43%, aos 113.702 pontos
Taxas DI para janeiro de 2025 e 2031 renovam máximas
Vale (VALE3) apaga ganhos e opera próxima à estabilidade, a R$ 65,56
Dólar à vista renova máxima a R$ 5,0766, alta de 1,78%
Ibovespa passa ao terreno negativo, com queda de 0,14% aos 114.036 pontos
Veja maiores altas e baixas do Ibovespa
Maiores Altas do Ibovespa
CVC (CVCB3) R$ 2,50 4,17%
Petroreconcavo (RECV3) R$ 19,92 3,27%
Petrobras (PETR3) R$ 37,32 2,67%
Gol (GOLL4) R$ 6,28 2,61%
PRIO (PRIO3) R$ 48,12 2,54%
Maiores baixas do Ibovespa
Casas Bahia (BHIA3) R$ 0,57 -5,00%
Lojas Renner (LREN3) R$ 12,74 -3,19%
Eletrobras (ELET6) R$ 38,50 -2,58%
Copel (CPLE6) R$ 8,75 -2,56%
Rede D’or (RDOR3 R$ 24,93 -2,43%
Nível dos juros neutros nos EUA pode ter subido após a pandemia, avalia dirigente do Fed
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Minneapolis, Neel Kashkari, observou que o nível neutro dos juros americanos pode ter subido após a pandemia, o que amplia incerteza sobre qual seria o estado suficientemente restritivo da política monetária para controlar os preços no país.
“Antes da pandemia, juros neutros eram em 0%. Agora, o que me preocupa sobre possivelmente ainda não estarmos em nível suficientemente restritivo são os gastos com consumo robustos, PIB continuamente surpreendendo para cima e ganho de força em setores tradicionalmente sensitivos aos juros, como imobiliário e automotivo”, pontuou o dirigente, em entrevista à CNBC.
Estas incertezas teriam incentivado a desaceleração no ritmo de aperto do Fed, segundo Kashkari, para permitir que os dados “informem” quanta restrição já foi realizada e o quanto ainda seria necessário aumentar para controlar a inflação.
Com Estadão Conteúdo
Bolsas da Europa fecham em baixa, em meio a incertezas com economia global
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira, 27, após registrarem ganhos mais cedo, frente ao recuo no apetite por risco global, afirma a CMC Markets, diante de incertezas sobre a economia mundial no quarto trimestre.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,43%, aos 7593,22 pontos; em Frankfurt, o DAX caiu 0,25%, aos 15217,45 pontos; em Paris, o CAC 40 recuou 0,03%, aos 7071,79 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 0,31%, aos 28012,30 pontos; em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,42%, aos 9327,80 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve perdas de 0,54% aos 6068,39 pontos. As cotações são preliminares.
As bolsas passaram a maior parte do dia no positivo, motivadas por notícias de que o banco central da China (PBoC) vai intensificar o apoio à economia local, e que os líderes do Senado dos EUA fecharam um acordo que evita a paralisação do governo. Porém, o movimentou não se sustentou até o fim do pregão.
“À medida que chegamos ao final da semana, do mês e do trimestre, permanece a grande dúvida quanto ao tipo de economia que veremos no quarto trimestre”, afirma o analista-chefe do CMC Markets, Michael Hewson. Segundo ele, o mercado está cauteloso e analisa se os bancos centrais vão mudar de postura quanto aos “juros altos por mais tempo” se os próximos indicadores apontarem para desaceleração econômica.
(Com Estadão Conteúdo)
Para Campos Neto, BC não deveria nem votar na decisão sobre meta de inflação
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 27, achar que a autarquia não deveria votar na decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação. “Temos um voto minoritário, mas já disse que na minha opinião o BC nem deveria votar nessa definição, que é do governo”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
Questionado sobre os impactos da alta taxa de juros sobre a dívida pública, Campos Neto respondeu que o BC não emite títulos. “O governo se financia por vários índices e de várias formas. Se diminuíssemos a dívida, teríamos juros menores. O BC não faz dívida”, completou.
Em debate com os deputados, Campos Neto disse ainda que a estagnação da produtividade no Brasil preocupa. “Tenho me debruçado a olhar o tema da produtividade, que é uma coisa preocupante. Quando você tira a agropecuária, a produtividade no Brasil é negativa. Aumentamos os anos de escolaridade, mas não houve contrapartida em produtividade”, concluiu.
Com Estadão Conteúdo
CVC (CVCB3) lidera os ganhos do Ibovespa; Casas Bahia (BHIA3) tem a maior queda
Índice avança 0,11%, aos 114.324 pontos
Maiores altas do Ibovespa
CVC (CVCB3): 4,58% R$ 2,51
Petrorecôncavo (RECV3): 2,90% R$ 19,85
Prio (PRIO3): 2,79% R$ 48,24
Petrobras ON (PETR3): 2,37% R$ 37,21
Petrobras PN (PETR4): 2,18% R$ 34,20
Maiores quedas do Ibovespa
Casas Bahia (BHIA3): 3,33% R$ 0,58
Copel (CPLE6): 2,56% R$ 8,76
Eletrobras PNB (ELET6): 2,51% R$ 38,53
Rede D’or (RDOR3): 2,39% R$ 24,94
Azul (AZUL4): 2,38% R$ 13,56
Ibovespa desacelera alta para 0,11% a 114.324 pontos
Ceron detalha conta do governo na proposta de crédito extraordinário para precatórios
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, detalhou em evento organizado pela Warren Rena nesta quarta-feira, 27, a conta proposta pelo governo para evitar que a abertura de crédito extraordinário para pagamento de precatórios crie espaço fiscal extra para mais gastos em 2024.
Em linhas gerais, a abertura de crédito extraordinário para quitar o principal da dívida (classificado pela proposta como despesa primária) será a diferença entre o estoque de principal a quitar e a dotação de R$ 66,5 bilhões já prevista na PLOA de 2024.
O exemplo usado pelo secretário foi o seguinte: se, do estoque total de R$ 112 bilhões de precatórios, R$ 80 bilhões forem de principal, a dotação de R$ 66 bilhões na PLOA de 2024 será abatida desse total. Nesse caso, será necessário um crédito extraordinário de R$ 14 bilhões para quitar o restante.
“Eu tenho uma necessidade de apenas R$ 14 bilhões de primário como crédito extraordinário e o restante como despesa financeira”, exemplificou o secretário. “O crédito extraordinário vai ser dividido em duas naturezas distintas: o crédito extraordinário para despesa financeira e o crédito extraordinário para despesa primária.”
Essa conta de dedução, conforme Ceron, garante que o resultado será neutro.
(Com Estadão Conteúdo)
Petróleo amplia alta; Estoques da commodity nos EUA caem mais do que o esperado
Os estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos caíram 2,2 milhões de barris na semana passada, ante expectativa de queda de 320 mil. Após a divulgação do dado, a cotação da commodity ampliou altas:
- Petróleo WTI: +3,60% a US$ 93,63 o barril
- Petróleo Brent: +2,30% a US$ 94,55 o barril
Dólar à vista amplia alta para 0,93%, a R$ 5,003
China apoia alta do Ibovespa, mas sem força para os 115 mil pontos
O exterior direciona o Ibovespa, em dia de agenda esvaziada. A alta das bolsas asiáticas, das norte-americanas e das commodities permitir alta do Índice Bovespa. Ontem, caiu 1,49%, aos 114.193,43 pontos, influenciado pelo quadro internacional e temores fiscais locais. O tema segue no radar, e os juros futuros e o dólar à vista já avançam.
O Índice Bovespa tem um respiro e deveria voltar aos 115 mil pontos, a fim de evitar declives maiores, observa Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “Está no nível de suporte de mercado, a dos 114 mil pontos, um cenário bem complicado. Se perder isso, pode ir para uma tendência de queda bem forte”, avalia Mota. “O minério em alta após dados da China e o acordo nos Estados Unidos evitando paralisação do governo ajudam”, acrescenta.
Depois de subir 1,00%, na máxima aos 115.340,41 pontos, o Ibovespa desacelerou o ritmo de alta, abandonando a marca dos 115 mil pontos, em meio ao arrefecimento das bolsas americanas. Por lá, persistem preocupações com aumento de juros. Mais cedo, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, defendeu que manter juros elevados por mais tempo seria um sinal da resiliência da economia dos Estados Unidos, e não de uma recessão econômica no país.
“O Ibovespa se ajusta à queda de ontem com China e aprovação do acordo temporário nos Estados Unidos, que evita suspensão do governo. Só que aqui persistem as dúvidas fiscais, não sabemos se o governo conseguirá arrecadar o suficiente par zerar o déficit”, avalia Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.
O movimento externo nesta manhã reflete o fato do banco central da China (PBoC) ter prometido intensificar o apoio à segunda maior economia do mundo, em um momento de temores renovados sobre o setor imobiliário do país. Já nos EUA, um acordo entre líderes do Senado que evita uma paralisação do governo americano no curto prazo ao financiá-lo até meados de novembro.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York perdem força e passam ao terreno negativo
Ibovespa arrefece alta para 0,17%, aos 114.385 pontos
Para Campos Neto, mercado tem sido mais pessimista sobre expectativa para crescimento
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 27, que o mercado tem errado muito as previsões para o crescimento da economia brasileira. “Os economistas têm sido mais pessimistas em relação ao crescimento, o que nos faz pensar que há algo estrutural no crescimento potencial, que são as reformas feitas nos últimos anos”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
Campos Neto destacou que o desemprego está quase voltando ao piso histórico, enquanto a renda real começou a subir lentamente. “Parte da melhoria de produtividade vem do agro, mas estamos vendo uma melhora”, completou.
Mais uma vez, o presidente do BC argumentou que a instituição conseguiu fazer um “pouso suave”, ou seja, trazer a inflação para baixo com um custo de crescimento menor na comparação com outros países.
(Com Estadão Conteúdo)
Juros elevados por mais tempo representam economia resiliente, não recessão, diz membro do Fed
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Minneapolis, Neel Kashkari, defendeu que manter juros elevados por mais tempo seria um sinal da resiliência da economia dos Estados Unidos, e não de uma recessão econômica no país.
“Se tivermos que manter juros elevados por mais tempo, isso significa que economia está mais forte do que esperávamos, não uma recessão”, notou ele, durante entrevista à CNBC.
O dirigente reforçou que o objetivo do BC norte-americano não é abalar completamente a economia, apenas controlar a inflação persistente.
Kashkari observou que existem riscos de alta para a inflação nos EUA, como nova aceleração do setor imobiliário e a necessidade de equilibrar amplamente as cadeias de oferta e demanda.
Questionado se a escalada no mercado de energia poderia resultar em juros ainda mais restritivos, o dirigente afirmou que os preços do petróleo não necessariamente implicariam em nova elevação das taxas.
Segundo ele, o Fed deve observar os efeitos do aperto na economia e trabalhará para preservar alguns aspectos, como a robustez do mercado de trabalho, mas mantendo o foco em atingir a meta de inflação em 2%. “Talvez já fizemos o necessário na política monetária para garantir o retorno sustentado da inflação, mas não sabemos ainda”, disse, acrescentando que espera manutenção dos juros em níveis restritivos durante o próximo ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Petróleo opera em forte alta nesta manhã
- Petróleo WTI: +2,46% a US$ 92,63 o barril
- Petróleo Brent: +1,70% a US$ 93,98 o barril
Processo de desinflação está em curso, mas requer política contracionista, diz Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou nesta quarta-feira, 27, que o processo de desinflação em curso no Brasil ainda requer uma política monetária contracionista. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros pela segunda vez consecutiva, de 13,25% para 12,75% ao ano. O colegiado voltou a sinalizar cortes de mesma magnitude na Selic nas próximas reuniões.
Durante introdução sobre o regime de metas no Brasil, Campos Neto explicou que o BC olha a inflação corrente, as expectativas de inflação e o hiato do produto para tomar suas decisões sobre a taxa de juros.
Em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, ele mais uma vez destacou as vantagens da autonomia operacional da instituição. “Lembrando que quem determina a meta de inflação é o governo, o que o BC faz é operacionalizar essa meta”, completou.
Inflação de energia no mundo
O presidente do Banco Central repetiu que a inflação está melhorando em grande parte do mundo, e alertou que a inflação de energia começa a subir novamente. “O Brasil tem uma desinflação acentuada, caindo forte em alimentos e bebidas. O IPCA-15 dessa semana foi quase todo preço da gasolina, com a reoneração dos combustíveis”, destacou.
Ao citar a Inglaterra e outros europeus, Campos Neto apontou que diversos países têm encontrado uma dificuldade muito grande em debelar a inflação.
Já na América Latina, comparou, países como o Brasil, que começaram a subir os juros mais cedo, têm tido maior sucesso no combate à alta de preços. “Apesar de não estarmos no centro da meta ainda, temos uma inflação parcialmente ancorada para 2024 e 2025. Comparado com outros países, estamos melhores”, acrescentou.
(Com Estadão Conteúdo)
Há risco de que taxas de juros nos EUA precisem subir mais, afirma dirigente do Fed
O presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Minneapolis, Neel Kashkari, disse nesta quarta-feira, 27, em entrevista à CNN, que há um risco de que os juros norte-americanos precisem subir mais se os aumentos já implementados não desacelerarem a economia como se espera.
Por outro lado, Kashkari ponderou que uma eventual paralisação do governo dos EUA ou greve estendida de trabalhadores da indústria automotiva poderiam ter impacto negativo na economia, o que significa que o Fed talvez precisaria se esforçar menos para trazer a inflação de volta à meta oficial de 2%.
Kashkari vota nas reuniões de juros do Fed este ano.
Na semana passada, o BC norte-americano decidiu deixar seus juros principais na atual faixa de 5,25% a 5,50%, mas alertou sobre uma possível nova elevação das taxas antes do fim do ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar segue movimento defensivo no exterior e avança além dos R$ 5
O dólar rompeu a barreira dos R$ 5 na manhã desta quarta-feira, 27, dando continuidade ao movimento de busca por proteção instalado no mercado internacional. O “fly to quality” leva o dólar a avançar de maneira generalizada, apesar do ambiente mais ameno para os juros dos Treasuries, as bolsas e as commodities – o que pode amenizar a pressão.
O presidente da distrital do Federal Reserve em Minneapolis, Neel Kashkari, disse nesta quarta, em entrevista à CNN, que há um risco de que os juros norte-americanos precisem subir mais se os aumentos já implementados não desacelerarem a economia como se espera. Por outro lado, ele ponderou que uma eventual paralisação do governo dos EUA ou greve estendida de trabalhadores da indústria automotiva poderiam ter impacto negativo na economia, o que significa que o Fed talvez precisaria se esforçar menos para trazer a inflação de volta à meta oficial de 2%.
Na China, houve recuperação moderada do minério de ferro, que subiu 0,59% em Dalian, depois que o Banco do Povo da China (PBoC) informou que deve intensificar o apoio à economia do país, que, segundo a autoridade monetária, enfrenta graves desafios externos e o enfraquecimento da demanda interna.
No cenário doméstico, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta que a proposta do governo federal para alterar o regime de pagamento de precatórios não contaminará a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais previstas no novo arcabouço.
Às 10h36, o dólar à vista era cotado a R$ 5,0087, em alta de 0,43%. O dólar futuro para outubro era cotado a R$ 5,0095, com ganho de 0,36%.
(Com Estadão Conteúdo)
Setor bancário opera em alta no início de sessão
- Bradesco (BBDC4): +1,29% a R$ 14,14
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,94% a R$ 46,19
- Itaú (ITUB4): +0,86% a R$ 26,82
- Santander (SANB11): +0,54% a R$ 26
- BTG Pactual (BPAC11): +0,03% a R$ 30,22
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) operam em alta nesta manhã
- Petrobras ON (PETR3): +1,84% a R$ 37,02
- Petrobras PN (PETR4): +1,52% a R$ 33,97
- Vale (VALE3): +0,58% a R$ 65,94
CVC (CVCB3) lidera os ganhos do Ibovespa; Suzano (SUZB3) é a ação que mais cai
Índice opera em alta de 0,96%, aos 115.284 pontos
Maiores altas do Ibovespa
CVC (CVCB3): 5,42% R$ 2,53
Hapvida (HAPV3): 4,23% R$ 4,44
BRF (BRFS3): 3,71% R$ 10,33
Casas Bahia (BHIA3): 3,33% R$ 0,62
Yduqs (YDUQ3): 3,05% R$ 19,58
Maiores quedas do Ibovespa
Suzano (SUZB3): 0,96% R$ 53,84
Tim (TIMS3): 0,86% R$ 14,95
Copel (CPLE6): 0,67% R$ 8,92
Eletrobras PNB (ELET6): 0,40% R$ 39,35
BB Seguridade (BBSE3): 0,35% R$ 31,71
Índices de Nova York abrem a sessão em alta
- Dow Jones: +0,23% a 33.694 pontos
- S&P500: +0,39% a 4.290 pontos
- Nasdaq: +0,47% a 13.125 pontos
Curva de juros futuros opera em queda nesta manhã
CVC (CVCB3) lidera alta percentual do Ibovespa com avanço de 4,58% a R$ 2,51
Ibovespa amplia alta para 0,96%, aos 115.287 pontos
Fora dos leilões, Ibovespa sobe 0,79%, aos 115.096 pontos
Vale (VALE3) inicia a sessão em alta de 0,75%; Petrobras (PETR4) avança 1,34%
Defasagem do preço da gasolina aumenta; A do diesel diminui, informa Abicom
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a defasagem dos preços da gasolina nos polos da Petrobras (PETR4) frente aos preços internacionais está em 6%, ante 5% na divulgação anterior.
Já no caso do diesel, a defasagem caiu para 16%, ante 17% no dado anterior.
Encomendas de bens duráveis nos EUA sobem 0,2% em agosto ante julho
As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos subiram 0,2% em agosto ante julho, a US$ 284,7 bilhões, segundo dados publicados nesta quarta-feira, 27, pelo Departamento do Comércio do país. O resultado surpreendeu analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,2% nas encomendas do período.
Excluindo-se o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis aumentaram 0,4% na comparação mensal de agosto. Já sem a categoria de defesa, houve declínio de 0,7%.
O dado das encomendas de bens duráveis de julho ante junho foi revisado para baixo, de contração de 5,2% para recuo de 5,6%.
(Com Estadão Conteúdo)
Governo lança Novo PAC Seleções com investimento de R$ 65,2 bilhões em Estados e municípios
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançará na manhã desta quarta-feira, 27, uma etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltada para obras de Estados e municípios, o Novo PAC Seleções, que prevê investimento de R$ 65,2 bilhões do governo federal em 27 modalidades. O ministério que executará mais verbas será o das Cidades, sob a liderança de Jader Filho, com R$ 44,84 bilhões. A cerimônia de lançamento ocorrerá às 11 horas no Palácio do Planalto.
De acordo com o Palácio do Planalto, o PAC Seleções, coordenado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, contempla “novas obras para a população de todas as cidades brasileiras em áreas essenciais à saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida e acesso a direitos, com participação direta de municípios e Estados nos investimentos no Novo PAC”. Estados e municípios poderão inscrever propostas no período de 9 de outubro a 10 de novembro de 2023, que passarão por um processo de seleção para que possam receber o recurso federal.
As obras do novo programa serão executadas pelas pastas das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte. O Ministério das Cidades contempla a maior quantidade de investimento, com R$ 44,84 bilhões; seguida da Saúde, com R$ 9,89 bilhões; Educação, com R$ 9,24 bilhões; Cultura, com R$ 640 milhões; Justiça, com R$ 390 milhões; e Esporte, com R$ 180 milhões.
Os empreendimentos serão divididos em 27 modalidades, organizadas em cinco eixos. O eixo que mais receberá recursos é o de Cidades Sustentáveis e Resilientes, que contemplará mobilidade urbana, urbanização de favelas, prevenção de desastres naturais, esgotamento sanitário, regularização fundiária, entre outros. O total de investimento para esse eixo é de R$ 40,04 bilhões.
O segundo maior investimento previsto será destinado ao eixo da Saúde. A previsão é de R$ 9,89 bilhões. São contempladas, dentre outras obras, Unidades Básicas de Saúde (UBS), policlínicas, Novas Ambulâncias – SAMU, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), maternidades, Centros de Parto Normal e Centros Especializados em Reabilitação (CER).
O terceiro eixo que receberá maior investimento é o de Educação, Ciência e Tecnologia, com R$ 9,24 bilhões previstos. Neste segmento, são contempladas escolas em tempo integral, creches e escolas de educação infantil e transporte escolar.
O quarto eixo com maior investimento é o Água para Todos, com R$ 4,84 bilhões previstos. Neste, são contemplados o abastecimento de água – urbano e o abastecimento de água – rural – Sistemas Simplificados.
Por fim, o eixo com menor investimento é o Infraestrutura Social e Inclusiva, com R$ 1,21 bilhão. São contempladas obras de CEU da Cultura, Patrimônio Histórico – Projetos de engenharia, Centro Comunitário pela Vida e Espaços Esportivos Comunitários (Convive).
O Novo PAC foi lançado em 11 de agosto pelo governo federal no Rio de Janeiro. O investimento previsto ao programa é de R$ 1,7 trilhão. As prioridades do Executivo federal serão as obras inacabadas, seguidas de pedidos de governadores e, por último, solicitações dos ministérios.
(Com Estadão Conteúdo)
Taxas de juros avançam até 11 pontos com dólar forte e precatórios no radar
Os juros futuros acompanham a alta do dólar na manhã desta quarta-feira, 27, e avançam até 11 pontos nos médios e longos, na contramão do recuo dos retornos dos Treasuries. Mas o dólar também está forte no exterior em meio a falas de dirigentes do Fed. Os precatórios seguem no radar.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira que a proposta do governo federal para alterar o regime de pagamento de precatórios não contaminará a discussão sobre o cumprimento das metas fiscais previstas no novo arcabouço. “Queremos resolver problemas do país e precatórios são problema um importante”, disse em evento da Warren Rena.
Às 9h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subia a 10,775%, de 10,702%, e o para janeiro de 2027 subia a 10,900%, de 10,792% no ajuste anterior, enquanto o vencimento para janeiro de 2029 ia para 11,470%, de 11,363%.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa futuro hoje (27) abre em alta de 0,52%; Dólar futuro também avança
O Ibovespa futuro abriu a sessão desta quarta-feira (27) em alta de 0,52%, aos 115.400 pontos.
O dólar futuro também começou o dia de hoje em alta de 0,01%, a R$ 4,992.
Lula se reúne com presidente do BC pela primeira vez desde a posse
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, se encontram nesta quarta-feira (27) pela primeira vez desde que Lula tomou posse, em 1º de janeiro deste ano. A reunião vem em um momento em que uma parcela dos aliados de Lula reduziu o tom das críticas a Campos Neto e ao BC, justamente por causa do início do ciclo de redução da Selic.
Nestes 269 dias, Campos Neto foi por algumas vezes alvo da retórica do presidente contra a manutenção dos juros em nível alto. O líder do Executivo chegou a chamar o chefe da autoridade monetária de “este cidadão”, “tinhoso” e “teimoso”.
Por muitas vezes, coube ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o papel de “bombeiro”.
Haddad, aliás, também estará na reunião no Palácio do Planalto, às 17h30, de Brasília.
Embora Lula tenha reduzido as críticas, nomes influentes no entorno de Lula, como a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), seguem com falas duras. Na semana passada, após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir unanimemente pela queda dos juros básicos em 0,50 ponto porcentual, a 12,75%, a parlamentar reclamou de um processo de baixa feito “a conta-gotas”.
De todo modo, como apurou a CNN Brasil, a reunião desta quarta-feira representará ao menos um gesto de aproximação entre os presidentes da República e do BC, que solicitou ao Executivo a audiência.
No entorno de Lula, segundo a emissora, o encontro está sendo visto como um modo de selar uma convivência mais adequada entre eles, ainda que sem uma pacificação definitiva.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Qual a agenda econômica e financeira desta quarta-feira (27)?
Confira a agenda econômica e financeira hoje (27):
- 08h30: Banco Central divulga nota de crédito de agosto;
- 09h00: Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa de audiência pública da Comissão de Finanças da Câmara;
- 09h30: Nos EUA, divulgação de encomendas de bens duráveis de agosto;
- 11h30: Também nos EUA, divulgação dos estoques de petróleo do DoE;
- 14h30: Tesouro Nacional divulga relatório mensal da dívida de agosto;
- 14h30: Banco Central divulga fluxo cambial semanal;
- 17h30: Presidente Lula tem reunião com Campos Neto e Fernando Haddad no Planalto;
- 19h15: Fernando Haddad se reúne com relator da reforma tributária, o senador Eduardo Braga.
Bolsas europeias operam mistas nesta quarta-feira (27)
As principais bolsas euopeias operam mistas na manhã desta quarta-feira (27), Londres e Frankfurt estão com dificuldades para acompanhar as altas nas principais bolsas asiáticas e no pré-mercado de Nova York.
Veja como operavam os principais índices europeus por volta das 7hs (horário de Brasília):
- FTSE100 (Londres): -0,23%
- DAX (Frankfurt): -0,12%
- CAC 40 (Paris): +0,14%
- Ibex 35 (Madrid): +0,04%
- Stoxx 600 (Europa): -0,01%
Bolsas asiáticas voltam a subir nesta quarta-feira (27)
As principais bolsas asiáticas fecharam esta quarta-feira (27) em alta, após acordo entre democratas e republicanos para financiar o governo dos EUA até novembro.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): +0,18%
- Hang Seng (Hong Kong): +0,83%
- Taiex (Taiwan): +0,21%
- Kospi (Coreia): +0,09%
- Xangai (China): +0,16%
- Shenzhen (China): +0,39%