Ibovespa sobe forte, na contramão do exterior; Vale (VALE3) e bancos avançam. Petrobras (PETR4) cai e Gol (GOLL4) lidera ganhos
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (26) em alta de 1,73% aos 114.776,86 pontos, próximo à máxima de 114.885,61. Na mínima, o índice tocou 112.840,03. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,4 bilhões.
Por aqui, o dia ficou marcado pela divulgação do IPCA-15, que desacelerou para 0,21% em outubro, ante 0,35% em setembro, indicando uma perspectiva de menor inflação. O dado garantiu fôlego ao Ibovespa, ao passo que ajudou a derrubar os juros futuros. As altas foram generalizadas, com destaque para setores mais sensíveis aos juros, caso das varejistas.
Já nos Estados Unidos houve a divulgação das prévias do PCE e do PIB, ambos acima do consenso. Os dados indicam uma economia aquecida, mas reacendem o alerta sobre a inflação e reforçam a possibilidade de novas altas de juros por lá. Com isso, os índices de Nova York operaram em baixa nesta quinta-feira.
- Dow Jones: -0,76% a 32.784 pontos
- S&P500: -1,18% a 4.137 pontos
- Nasdaq: -1,76% a 12.595 pontos
O dólar à vista fechou abaixo dos R$ 5, em queda de 0,23% a R$ 4,9902, após oscilar entre R$ 4,9891 e R$ 5,0195.
“Hoje o Ibovespa operou na contramão dos mercados mundiais, que operam em queda, com destaque para os índices asiáticos. O S&P500 e a Nasdaq também tiveram fortes perdas, apesar de o PIB dos EUA vir bastante acima do projetado. Balanços ruins de big techs como Alphabet (GOGL34) e Meta (M1TA34) também pesam para o pessimismo das bolsas americanas”, analisa Élcio Cardozo, sócio da Matriz Capital.
Um dos poucos destaques negativos do Ibovespa hoje ficou com a Petrobras, que passará por uma análise no TCU sobre sua política de preços entre 2019 e 2023. Pesou contra o papel também o petróleo, que teve quedas acima de 2%. Petrobras ON (PETR3) teve a terceira maior queda do Ibovespa, com -0,74% a R$ 38,73. Petrobras PN (PETR4) anotou o segundo pior desempenho do índice, com -1,03% a R$ 35,70.
“O movimento de queda da Petrobras pode ter ocorrido, na minha visão, em decorrência das declarações do CFO da companhia, que indicou que projeta a criação de uma reserva de remuneração do capital para garantir recursos apenas para o pagamento de dividendos”, completa Cardozo.
A maior queda do dia foi de BRF (BRFS3), com -2,25% a R$ 10,88. Além do frigorífico e da Petrobras, Prio (PRIO3), -0,74% a R$ 48, foi a única outra empresa a operar no negativo.
A Vale (VALE3), que divulga seus resultados nesta noite, fechou com +2,14% a R$ 65,30 . Os papéis aceleraram alta na reta final do pregão, quando a companhia anunciou o pagamento de proventos de pouco mais de R$ 10 bilhões.
Entre os bancos, a maior alta foi de Santander (SANB11), +2,85% a R$ 27,76 após inaugurar a temporada de balanços do setor na véspera. Na sequência vieram Itaú (ITUB4), +2,48% a R$ 27,71; Bradesco (BBDC4), +2,48% a R$ 14,49, e Banco do Brasil (BBAS3), +2,08% a R$ 50,07;
A maior alta do índice foi de Gol (GOLL4), +8,29% a R$ 8,23. A empresa divulgaria seu balanço hoje, mas adiou os resultados para o dia 6 de novembro. Carrefour (CRFB3), que reportou queda nas vendas em sua prévia operacional mas teve recomendação de compra reiterada pela XP, veio na sequência com +6,96% a R$ 9,22. O IRB (IRBR3), que nesta semana reportou lucro após uma sequência de prejuízos, fechou a lista dos melhores desempenhos com +6,09% a R$ 42.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em alta de 1,73% a 114.776 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 0,23% a R$ 4,9902
Índices de Nova York encerram a sessão com amplas perdas
- Dow Jones: -0,76% a 32.784 pontos
- S&P500: -1,18% a 4.137 pontos
- Nasdaq: -1,76% a 12.595 pontos
Petróleo fecha em baixa, com temor por demanda global e sem escalada da guerra Israel-Hamas
O preço do petróleo caiu mais de 2,50% nesta sessão. A desvalorização ocorre em meio às preocupações crescentes com desaceleração da economia global, que poderia implicar em uma demanda reduzida pela commodity. A guerra no Oriente Médio permanece no radar, mas a não materialização dos riscos de interrupções na oferta local contribuiu hoje para o recuo na cotação.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,55% (US$ 2,18), a US$ 83,21 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 2,32% (US$ 2,07), a US$ 87,05 o barril.
A comunicação do Banco Central Europeu (BCE) sublinhando a fraqueza da economia da zona do euro colaborou para o sentimento pessimista em torno da demanda na zona do euro, mesmo que a autoridade tenha decidido manter seus juros. Enquanto isso, dados fortes da economia americana reforçaram a leitura de que as taxas de juros terão de ficar mais altas por mais tempo dos EUA – outro fator com potencial para conter o consumo de petróleo mais à frente.
“A economia continua sendo um fator baixista para os preços do petróleo, com os traders claramente preocupados com as perspectivas para o crescimento num contexto de taxas de juro elevadas. A Europa já está em dificuldades sob pressão, como o BCE fez questão de salientar hoje” , resumiu Craig Erlam, analista da Oanda.
O conflito entre Israel e Hamas ainda não acarretou em disrupções na produção de países responsáveis por uma oferta considerável de petróleo – risco que mais apoiou a alta no petróleo desde o estopim da guerra.
A Capital Economics classificou que o mercado está tendo uma reação cautelosa, citando aumentos de cerca de 4% no preço do Brent e de 1% no do WTI desde então. Para a consultoria, isso provavelmente reflete, além das incertezas, um “prêmio de risco Oriente Médio” um pouco menor.
“No passado, tensões geopolíticas crescentes no Oriente Médio, mesmo que não afetassem a oferta, eram suficientes para motivar uma escalada nos preços do petróleo”, comentou a Capital. “Mas, até agora, investidores não correram para precificar os novos riscos.”
Isso não quer dizer que não haveria uma alta nos preços caso o Irã ou outro grande produtor de petróleo da região se envolva ativamente no conflito, ressalvou a consultoria. “Quase certamente haveria e, dado que o mercado já opera em déficit, pode ser um aumento robusto. Mas, por ora, parece que os investidores não acham que esse seja um risco grande”, afirmou ela, em relatório.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa renova máxima aos 114.856 pontos, alta de 1,80%
Curva de juros futuros fecha com fortes quedas
- DI para jan/25: -11 pontos-base a 10,80%
- DI para jan/27: -22 pontos-base a 10,75%
- DI para jan/31: -21 pontos-base a 11,43%
Proventos da Vale (VALE3) terão valor bruto de R$ 2,331661567 por ação
Vale (VALE3) pagará proventos a partir de 8 de dezembro
As ações negociam ex-direitos em 22 de novembro.
Os papéis da Vale (VALE3) avançam 1,55% a R$ 64,91.
Suzano (SUZB3) tem leve alta; Genial espera balanço fraco
A Suzano (SUZB3) divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira após o fechamento do mercado, e a Genial Investimentos espera números fracos.
Os analistas citam perda de volume e preço realizado na celulose como pontos negativos, além do custo financeiro do mecanismo de hedge cambial. A projeção é de um prejuízo líquido de R$ 280 milhões e um Ebitda de R$ 3,398 bilhões. A receita líquida deve ficar em R$ 8,233 bilhões.
Os papéis da Suzano (SUZB3) sobem 0,36% a R$ 52,79.
BB Investimentos eleva recomendação para Santander (SANB11), que sobe 2%
O BB Investimentos elevou a recomendação para os papéis do Santander (SANB11) de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 33,80.
Segundo os analistas, a elevação acontece “pela confiança transmitida pela inflexão dos índices de qualidade de crédito, pela descompressão, ainda que tímida da tesouraria, e pelos indícios de maior ímpeto de crescimento de carteira nos períodos à frente”.
As units do Santander (SANB11) avançam 2% a R$ 27,53.
Tim (TIMS3) opera em alta; XP projeta forte balanço no 3T
A XP estima um forte desempenho da Tim (TIMS3) no terceiro trimestre, com receitas de serviços móveis crescendo 6% na base anual. O avanço deve ser impulsionado pelo aumento de preços implementado pela empresa.
Os analistas reiteram recomendação de compra, projetando uma alta de 35% no lucro líquido na base anual, a R$ 640 milhões.
Os papéis da Tim (TIMS3) sobem 0,79% a R$ 15,31.
XP projeta aumento de receita da Locaweb (LWSA3); Papéis sobem mais de 2%
A XP espera que a Locaweb (LWSA3) apresente, no seu balanço do terceiro trimestre, um crescimento de receita líquida de 9% ano a ano, impulsionado principalmente pela operação de commerce, que deve apresentar um avanço de 13%.
Os papéis da Locaweb (LWSA3) sobem 2,40% a R$ 5,98.
Ibovespa renova máxima a 114.021 pontos, alta de 1,06%
Santander espera que Usiminas (USIM5) tenha pior resultado entre siderúrgicas; Papel sobe
Projetando os balanços do terceiro trimestre, o Santander afirma que a Usiminas (USIM5) deve ser o destaque negativo no setor de commodities na América Latina. A recomendação dos analistas é neutra, com preço-alvo de R$ 8.
“Acreditamos que as siderúrgicas latino-americanas parecem destinadas a reportar resultados fracos, com EBITDA do terceiro trimestre em queda média de 37,0% em relação ao trimestre anterior. A Usiminas parece ter o pior desempenho, seguida pela Ternium”, afirma o relatório.
Os papéis da Usiminas (USIM5) avançam 1,02% a R$ 5,93. A companhia divulga seus resultados nesta sexta-feira, 27 de outubro.
Haddad, sobre mudança do FDR na tributária: ‘Me pareceu pleito justo e resolvemos acatar’
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 26, que a ampliação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para R$ 60 bilhões a partir de 2043, inserida na proposta de reforma tributária, foi um pleito justo dos Estados e não comprometerá as contas públicas porque a elevação ocorrerá muito adiante. “Ficou muito para frente e é um valor pequeno por ano. Num orçamento de R$ 2 trilhões, como é hoje, ter R$ 2 bilhões de incremento anual me pareceu um pleito justo dos governadores e resolvemos acatar”, disse.
A Câmara dos Deputados havia aprovado a ampliação do FDR a R$ 40 bilhões em 2033, e os senadores propuseram que a partir de 2034 o fundo recebesse um aporte adicional de R$ 2 bilhões a cada ano, até atingir R$ 60 bilhões em 2043.
“Se comparar com outros fundos, é uma coisa suportável e que faz sentido. Estamos inaugurando um regime tributário novo e tem que ter alguma garantia de que não haverá aumento das desigualdades regionais”, disse Haddad.
(Com Estadão Conteúdo)
Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa
O Ibovespa sobe 0,84%, aos 113.889,27 pontos. Veja as maiores altas e as principais baixas:
Confira as maiores altas do Ibovespa:
Weg (WEGE3) R$ 33,25 5,66%
Carrefour (CRFB3) R$ 9,04 5,24%
Assaí (ASAI3) R$ 11,53 4,82%
MRV (MRVE3) R$ 8,62 4,61%
Casas Bahia (BHIA3) R$ 0,50 4,17%
Veja as maiores baixas do Ibovespa:
BRF (BRFS3) R$ 10,76 -3,32%
Petrobras (PETR4) R$ 35,28 -2,19%
Petrobras (PETR3) R$ 38,25 -2,05%
BTG Pactual (BPAC11) R$ 30,54 -1,00%
Prio (PRIO3) R$ 47,94 -0,87%
Bolsas da Europa fecham mistas, com Frankfurt caindo mais de 1% na esteira de BCE e balanços
As bolsas da Europa fecharam mistas nesta quinta-feira, 26, com leve tom negativo após o Banco Central Europeu (BCE) manter juros e indicar preocupação com desaceleração excessiva, e com investidores absorvendo números de relatórios corporativos piores do que o esperado.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,79%, a 7.355,69 pontos; em Frankfurt, o DAX recuou 1,08%, aos 14.731,82 pontos; em Paris, o CAC 40 caiu 0,38%, aos 6.888,54 pontos; em Madri, o Ibex 35 recuou 0,24% aos 8.963,30 pontos; em Milão, o FTSE MIB subiu 0,27%, a 27.504,59 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 2,15%, aos 6.180,00 pontos. As cotações são preliminares.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa opera em alta de 0,58% a 113.480 pontos
Dólar à vista sobe 0,14% a R$ 5,0017
Índices de Nova York ampliam perdas
- Dow Jones: -0,55% a 32.853 pontos
- S&P500: -1,05% a 4.142 pontos
- Nasdaq: -1,68% a 12.605 pontos
Confiança do Empresário do Comércio recua 3,0% em outubro ante setembro, mostra CNC
O comerciante brasileiro ficou menos otimista em outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 3,0% em relação a setembro, já descontados os efeitos sazonais, para 112,8 pontos.
Embora permaneça na zona de satisfação (acima de 100 pontos), houve retração de 13,1% no indicador na comparação com outubro de 2022.
De acordo com a CNC, além da desaceleração da atividade econômica, o setor tem sentido a margem de lucro mais apertada e níveis mais elevados de endividamento e inadimplência empresarial, desafiando a gestão de caixa.
Na passagem de setembro para outubro, os três componentes do Icec registraram redução. A avaliação das condições atuais caiu 6,8%, para 88,3 pontos, com quedas nos itens economia (-9,9%), setor (-6,9%) e empresa (-4,5%). As expectativas recuaram 1,6%, para 145,2 pontos, com perdas nos quesitos economia (-2,0%), setor (-1,6%) e empresa (-1,1%). As intenções de investimentos encolheram 1,6%, para 104,8 pontos, com estabilidade no quesito estoques (0,0%), mas quedas nos itens empresa (-1,9%) e na contratação de funcionários (-2,6%).
“Apesar do maior faturamento esperado nas festas de fim de ano, quando comparamos com outubro do ano passado, a desaceleração da atividade econômica e do varejo, com acirramento da gestão financeira das empresas, e um consumidor mais cauteloso contribuem para que o comerciante entre no último trimestre com menos disposição para investir na contratação efetiva de funcionários e na ampliação dos estoques”, justificou a economista Izis Ferreira, responsável pelo indicador da CNC, em nota oficial.
Em relação aos ramos investigados, a confiança de comerciantes de produtos de primeira necessidade teve queda de 3,9% em outubro ante setembro. No ramo de semiduráveis, o recuo na confiança foi de 3,4%, e, no setor de bem duráveis, houve retração de 2,7%.
Na comparação anual, em outubro de 2023 ante outubro de 2022, o grupo de bens duráveis liderou a queda na confiança, com redução de 14,7%, por conta do impacto mais intenso do “crédito caro e seleto”, apontou a CNC.
(Com Estadão Conteúdo)
Custo de alimentação no domicílio já caiu 2,40% de janeiro a outubro no IPCA-15
As famílias brasileiras voltaram a gastar menos com alimentação em outubro. Os preços do grupo Alimentação e Bebidas já recuaram 0,54% no acumulado do ano, ajudando a conter a inflação no País no período. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O custo da alimentação no domicílio caiu 2,40% de janeiro a outubro de 2023.
Os tubérculos, raízes e legumes ficaram 17,50% mais baratos, e os preços das carnes diminuíram 11,11% neste ano. Aves e ovos acumulam queda de 7,54%, e óleos e gorduras recuaram 16,25%.
Os preços do grupo Alimentação e Bebidas passaram de uma queda de 0,77% em setembro para uma redução de 0,31% em outubro, uma contribuição de -0,07 ponto porcentual para a taxa de 0,21% do IPCA-15 deste mês.
A alimentação no domicílio recuou 0,52% em outubro. As famílias pagaram menos pelo leite longa vida (-6,44%), feijão-carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e carnes (-0,44%).
Por outro lado, houve alta nos preços do arroz (3,41%) e das frutas (0,71%).
A alimentação fora do domicílio subiu 0,21% em outubro. O lanche recuou 0,11%, e a refeição fora de casa teve elevação de 0,22%.
(Com Estadão Conteúdo)
Passagens aéreas sobem 23,75% e geram o maior impacto no IPCA-15 de outubro
A alta de 23,75% no preço das passagens aéreas respondeu sozinha por aproximadamente 77% da prévia da inflação oficial no País em outubro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O subitem teve o maior impacto individual no mês, uma contribuição de 0,16 ponto porcentual para a taxa de 0,21% do IPCA-15 de outubro.
O grupo Transportes passou de uma elevação 2,02% em setembro para um aumento de 0,78% em outubro, uma contribuição de 0,16 ponto porcentual para o IPCA-15.
Houve altas em outubro também no transporte por aplicativo (5,64%) e no emplacamento e licença (1,64%).
O táxi aumentou 0,31%, em decorrência do reajuste de 20,00% em Porto Alegre a partir de 9 de outubro.
Já os preços dos combustíveis recuaram 0,44%. A gasolina teve queda de 0,56%, o etanol recuou 0,27%, e o gás veicular diminuiu 0,27%. O óleo diesel subiu 1,55%.
(Com Estadão Conteúdo)
Preços de bens de capital sobem 0,37% no IPP de setembro, aponta IBGE
Os bens de capital ficaram 0,37% mais caros na porta de fábrica em setembro, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui a indústria extrativa e de transformação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,14% em agosto.
Os bens intermediários registraram alta de 1,81% nos preços em setembro, ante uma elevação de 1,49% em agosto.
Já os preços dos bens de consumo subiram 0,22% em setembro, depois de uma queda de 0,21% em agosto. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,01% em setembro, ante alta de 0,36% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis aumentaram 0,26% em setembro, após a retração de 0,33% registrada em agosto.
(Com Estadão Conteúdo)
Petrobras (PETR4) passará por análise no TCU; Papéis caem 2%
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a realização de uma análise sobre a conduta da política de preços praticada pela Petrobras (PETR4) entre 2019 e 2023.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) caem 1,84% a R$ 38,33, e as ações preferenciais (PETR4) recuam 2,05% a R$ 35,33.
Oi (OIBR3) contrata bancos para avaliar monetização do seu braço de banda larga; Papéis avançam
A Oi (OIBR3) aprovou a contratação do Citigroup e do BTG Pactual (BPAC11) para avaliar alternativas que envolvam a monetização da UPI ClientCo, seu braço responsável pelo serviço de banda larga fixa, que conta com cerca de 4,3 milhões de clientes.
Os papéis da Oi (OIBR3) sobem 3,28% a R$ 0,63.
Neoenergia (NEOE3) sobe após reportar lucro de R$ 1,5 bilhão
A Neoenergia (NEOE3) reportou um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre, alta de 3% na base anual. O Ebitda foi de R$ 2,6 bilhões, alta de 4% frente ao mesmo período de 2022.
Os papéis da Neoenergia (NEOE3) sobem 2,76% a R$ 18,23.
Gol (GOLL4) adia divulgação do balanço do 3T; Papéis sobem mais de 4%
A Gol (GOLL4), que divulgaria seus resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira, adiou o balanço para o dia 6 de novembro.
Segundo a companhia, a alteração ocorre por conta da avaliação contábil de transições ocorridas próximas ao fim do trimestre.
Os papéis da Gol (GOLL4) avançam 4,47% a R$ 7,94.
Vale (VALE3) sobe 0,86% a R$ 64,48
Ibovespa renova máxima aos 113.871 pontos, alta de 0,92%
Energisa (ENGI11) figura entre as maiores altas do Ibovespa; Companhia registrou alta no consumo elétrico
O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre, concedidos pela Energisa (ENGI11) teve aumento de 7,6% em setembro na base anual. No comparativo com o trimestre anterior, o avanço foi de 3,8%.
As classes residencial, comercial e industrial puxaram a alta, com a residencial apresentando a maior taxa em 4 anos, com avanço de 11,1%.
Os papéis da Energisa (ENGI11) sobem 3,72% a R$ 47,33.
Cielo (CIEL3) sobe após mudança no conselho de administração
A Cielo (CIEL3) aceitou a renúncia de Marco Aurélio Picini de Moura ao conselho de administração e aprovou a eleição de Luiz Gustavo Braz Lage, indicado pelo acionista controlador BB Elo Cartões Participações S.A.
Lage exerceu o cargo de diretor de crédito do Banco do Brasil (BBAS3) entre 2004 e 2009, e atualmente ocupa a vice-presidência de agronegócios e agricultura familiar no BB. Sua posse está condicionada à aprovação pelo Banco Central.
Os papéis da Cielo (CIEL3) avançam 1,16% a R$ 3,48.
CCR (CCRO3) vai pagar R$ 316,2 milhões em dividendos intermediários; Papéis sobem
O conselho de administração da CCR (CCRO3) aprovou o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 316,2 milhões, o equivalente a R$ 0,16 por ação. A data de corte é na próxima segunda-feira (30), e o pagamento ocorre no dia 30 de novembro.
Os papéis da CCR (CCRO3) avançam 1,58% a R$ 12,20.
Americanas (AMER3) opera em alta; Empresa acredita que ações devem voltar a R$ 1 após o balanço
A Americanas (AMER3) informou que suas ações devem voltar ao patamar de R$ 1 após a divulgação do balanço da companhia, marcado para 31 de outubro, e a conclusão das negociações com credores.
No entanto, a varejista admitiu estar estudando uma proposta de grupamento de ações caso os papéis não atinjam o patamar esperado.
Americanas (AMER3) opera em alta de 2,63% a R$ 0,78.
Varejistas se destacam com desaceleração do IPCA-15
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,21% em outubro, ante avanço de 0,35% em setembro. O dado beneficia ações ligadas ao ciclo econômico e ao consumo, que estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira.
Petrobras (PETR4) lidera quedas do Ibovespa; Assaí (ASAI3) tem a principal alta
Maiores quedas do Ibovespa
Petrobras PN (PETR4): 1,72% R$ 35,42
Petrobras ON (PETR3): 1,69% R$ 38,40
BRF (BRFS3): 1,35% R$ 10,98
3R Petroleum (RRRP3): 1,36% R$ 31,90
Santander (SANB11): 1% R$ 26,75
Maiores altas do Ibovespa
Assaí (ASAI3): 4,81% R$ 11,56
Casas Bahia (BHIA3): 4,17% R$ 0,50
Locaweb (LWSA3): 3,42% R$ 6,04
Cielo (CIEL3): 3,20% R$ 3,54
Energisa (ENGI11): 3,07% R$ 47,05
Índices de Nova York iniciam a sessão em direção mista
- Dow Jones: +0,05% a 33.052 pontos
- S&P500: -0,19% a 4.178 pontos
- Nasdaq: -0,20% a 12.795 pontos
Petróleo cai mais de 2% nesta manhã
- Petróleo WTI: -2,44% a US$ 83,33
- Petróleo Brent: -2,09% a US$ 88,27
Dólar à vista sobe 0,19% a R$ 5,0042
Petrobras (PETR4) abre em queda de 1%; Vale (VALE3) recua 0,38%
Ibovespa avança 0,27% aos 113.138 pontos
Oi (OIBR3) abre em alta de 3,28% após contratar bancos para avaliar monetização da unidade Upi Clientco
BCE deixa juros inalterados, em pausa de aperto monetário iniciado em julho de 2022
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu deixar suas principais taxas de juros inalteradas em reunião nesta quinta-feira, 26, após elevá-las dez vezes seguidas em um processo de aperto monetário que teve início em julho do ano passado. Desta forma, a taxa de refinanciamento do BCE permanece em 4,50%, a de depósitos, em 4%, e a de empréstimos, em 4,75%. A decisão veio em linha com a expectativa de analistas.
Em comunicado, o BCE disse esperar que a inflação na zona do euro permaneça “muito alta por muito tempo” e que, por isso, os juros ficarão em “níveis restritivos pelo período que for necessário”.
O BCE reafirmou também que vai continuar dependendo de dados futuros para definir o nível dos juros e por quanto tempo durará sua postura restritiva.
O Banco Central Europeu disse ainda que pretende seguir reinvestindo o principal de bônus comprados por meio do programa emergencial adotado durante a pandemia, conhecido como PEPP, até pelo menos o fim de 2024
Ainda nesta quinta, a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de coletiva de imprensa para comentar a decisão agora divulgada.
(Com Estadão Conteúdo)
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem 10 mil na semana, a 210 mil, como previsto
Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram 10 mil na semana passada, a 210 mil, informou na manhã desta quinta-feira, 26, o Departamento do Trabalho. O resultado veio em linha com o previsto por analistas ouvidos pela FactSet.
O total de pedidos da semana anterior foi revisado de 198 mil para 200 mil. Já o número de pedidos continuados teve alta de 63 mil na semana encerrada em 14 de outubro, a 1,790 milhão. Nesse caso a projeção era de 1,735 milhão. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.
(Com Estadão Conteúdo)
PIB dos EUA cresce 4,9% no 3º trimestre e supera expectativas
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu ao ritmo anualizado de 4,9% no terceiro trimestre de 2023, segundo estimativa inicial divulgada nesta quinta-feira, 26, pelo Departamento de Comércio do país. O resultado ficou acima da mediana de expectativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de alta de 4,5%.
A leitura inicial mostra aceleração da economia americana em relação ao segundo trimestre de 2023, quando o PIB dos EUA teve expansão anualizada de 2,1%.
O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 2,9% no terceiro trimestre, ganhando força depois de avançar 2,5% no segundo trimestre. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, aumentou 2,4% entre julho e setembro, desacelerando frente ao acréscimo de 3,7% do trimestre anterior.
O PCE é a medida de inflação preferida do Federal Reserve, ou Fed, como é conhecido o banco central dos EUA.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa abre em alta de 0,01% a 112.845 pontos, ainda com papéis em leilão
IPCA-15 desacelera em outubro para 0,21%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) atingiu 0,21% em outubro, 0,14 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de setembro (0,35%).
No ano, o indicador de inflação acumula alta de 3,96% e, em 12 meses, de 5,05%, acima dos 5,00% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a taxa foi de 0,16%.
Ibovespa futuro começa dia de hoje em queda de 0,44%
O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira (26) em queda de 0,44%, aos 113.800 pontos.
O dólar futuro opera em alta de 0,08%, cotado a R$ 5,0025.
Qual a agenda econômica e financeira desta quinta-feira (26)?
Confira o que vai rolar hoje na agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo?
- Nos EUA, balanço da Ford e Mastercard, antes da abertura, e Amazon e Intel, após o fechamento;
- No Brasil, balanço de Multiplan, Suzano e Vale, após o fechamento do mercado;
- 09h00: IBGE divulga IPCA-15 de outubro;
- 09h15: Banco Central Europeu (BCE) anuncia decisão sobre juros. Haverá coletiva em seguida;
- 09h30: Nos EUA, divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego;
- 09h30: Também haverá divulgação da primeira leitura do PIB referente ao terceiro trimestre dos EUA;
- 10h00: No Brasil, presidente Lula toma café da manhã com jornalistas;
- 14h30: Banco Central divulga fluxo cambial semanal;
- 15h00: Reunião do Conselhor Monetário Nacional.
Índices futuros em NY operam em baixa hoje (26)
Confira como operavam os índices futuros em NY por volta das 7hs, horário de Brasília:
- Dow Jones: -0,27%
- S&P 500:-0,58%
- Nasdaq:-0,92%
E as Treasuries?
- T-note de 10 anos: queda de 0,2 ponto-base, a 4,951%
- T-note de 2 anos: alta de 0,2 ponto-base, a 5,123%
E o petróleo?
- Brent/dez: -0,68% (US$ 89,51)
- WTI/dez: -0,82% (US$ 84,69)
Bolsas europeias recuam à espera de decisão sobre juros do BCE
As principais bolsas europeias recuam nesta quinta-feira (26) à espera da decisão de juros do Banco Central Europeu, às 9h15, horário de Brasília. A previsão é de uma pausa nas altas do indicador, o que seria a primeira desde julho de 2022. As negociações em baixa no pré-mercado de NY também influenciam negativamente na Europa hoje.
Confira como operavam os principais índices europeus pro volta das 7h, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,60%
- DAX (Frankfurt): -1,42%
- CAC 40 (Paris): -0,81%
- Ibex 35 (Madrid): -1,04%
- Stoxx 600 (Europa): -0,83%
Bolsas asiáticas apresentam queda forte hoje, com exceção de China
As principais bolsas asiáticas fecharam maioria em queda por volta de 2%, exceto os principais mercados chineses que são beneficiados pelos estímulos no país.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio) : -2,14%
- Hang Seng (Hong Kong): -0,24%
- Taiex (Taiwan): -1,74%
- Kospi (Coreia): -2,71%
- Xangai (China): +0,48%
- Shenzhen (China): +0,40%