Ibovespa cai, mas tem 5º ganho semanal seguido; Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) tombam em plena Black Friday

Na semana, o índice subiu 0,60%.

O julgamento é aguardado pela equipe econômica do governo, diante do fechamento do orçamento para 2024.

Maiores altas do Ibovespa

Gol (GOLL4): 2,97% R$ 9,01
CVC (CVCB3): 2,46% R$ 3,33
Tim (TIMS3): 1,67% R$ 17,01
Copel (CPLE6): 1,50% R$ 9,50
Azul (AZUL4): 1,34% R$ 17,44

Maiores quedas do Ibovespa

Magazine Luiza (MGLU3): 8,76% R$ 1,98
Casas Bahia (BHIA3): 8,62% R$ 0,53
Locaweb (LWSA3): 6,45% R$ 5,80
Cemig (CMIG4): 4,37% R$ 10,51
Grupo Soma (SOMA3): 3,52% R$ 6,58

A EQI recomenda compra para Simpar (SIMH3), com preço-alvo de R$ 13, potencial de valorização de 59,5%.

Os analistas foram ao investor day da empresa, e afirmam que a companhia destacou que os investimentos são feitos sob demanda, estando atrelados a contratos de prazos mais longos, que possuem ativos de qualidade e com forte mercado secundário. Esses retornam uma parcela de caixa importante ao final do contrato.

As ações da Simpar (SIMH3) caem 1,43% a R$ 8,28.

Na semana, a moeda caiu 0,15%.

A Vale (VALE3) informou que, em decisão publicada nesta sexta-feira (24), o Tribunal de Apelação Inglês negou um pedido da mineradora de ouvir recurso sobre a competência do tribunal para julgar a ação de contribuição movida pela BHP contra a empresa.

A Vale esclareceu que “o mérito da referida ação não foi ainda apreciado e tampouco julgado”.

Na ação de contribuição, a BHP pede que a Vale tenha participação financeira proporcional, caso a mineradora australiana venha a ser condenada a fazer pagamento na ação coletiva movida no Reino Unido, pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 2015.

A Vale, como acionista da Samarco, entende que as soluções criadas pelos acordos no Brasil, em especial o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), estão aptas a endereçar os pleitos do processo estrangeiro.

As ações da Vale (VALE3) caem 1,24% a R$ 73,46.

• Gol (GOLL4): +2,74% R$ 8,99
• CVC (CVCB3): +1,54% R$ 3,30
• Azul (AZUL4): +1,51% R$ 17,47

• DI jan/25: -5 pontos-base a 10,44%
• DI jan/27: -3,5 pontos-base a 10,34%
• DI jan/31: +0 ponto-base a 11%

  

De acordo com o jornal Valor Econômico, os principais bancos credores da Americanas (AMER3) estão reunidos com a companhia, podendo estabelecer um acordo final entre as partes.

Após meses de negociação, essa reunião é tida como determinante para o desfecho das tratativas. A expectativa é otimista, e de acordo com fontes do jornal, há pontos específicos sendo minuciosamente debatidos.

As ações da Americanas (AMER3) sobem 0,92% a R$ 1,10.

O petróleo fechou em baixa, depois de uma sessão volátil, mais curta e com menor liquidez, na esteira do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. A commodity também caiu no acumulado da semana, pressionada nos últimos dias pelo adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O petróleo WTI para janeiro de 2024 fechou em baixa de 2,02% (US$ 1,56), a US$ 75,54 o barril. O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,94% (US$ 0,77), a US$ 80,48 o barril.

Em relação à sexta-feira passada, 17, o contrato mais líquido do WTI cedeu 0,16% e o do Brent, 0,68%.

A Opep se reuniria neste domingo, 26, mas a data do encontro do cartel foi movida para o próximo dia 30. A remarcação levantou preocupações sobre se a aguardada extensão nos cortes de oferta da Arábia Saudita seria mesmo levada a cabo, contribuindo para a queda nos preços.

Mas fontes da Dow Jones Newswire falaram que o motivo do adiamento estava relacionado a um desentendimento envolvendo Angola e Nigéria, que discordam sobre as estimativas de produção previstas para elas. Essa notícia acalmou os temores sobre a oferta saudita, segundo análise do Commerzbank, e conteve uma desvalorização maior.

A Capital Economics, por exemplo, considera que a extensão dos cortes voluntários de produção da Arábia Saudita e da Rússia é o resultado mais provável da reunião. Caso essa previsão se concretize, diz a consultoria, o preço do petróleo deverá se manter no nível atual, sendo improvável que avance muito mais.

O analista Bruno Cordeiro, da StoneX, citou ainda o ambiente macroeconômico e a perspectiva de balanço do mercado de petróleo menos apertado nos EUA – depois que dados mostraram alta nos estoques – como outros fatores que pressionaram o petróleo.

A soltura de 12 reféns israelenses pelo Hamas foi outro driver de fundamento baixista hoje. A amenização das tensões geopolíticas no Oriente Médio tende a favorecer uma queda no petróleo, à medida que dissolve preocupações de interrupções na oferta.

(Com Estadão Conteúdo)

A gestora Dynamo passou a deter 35.060.490 ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4), o que equivale a 10,20% do total de papéis da empresa.

As ações da Alpargatas (ALPA4) caem 2,30% a R$ 8,94.

A S&P rebaixou os ratings de crédito de emissor e emissão da Casas Bahia (BHIA3) de ‘brA-’ para ‘brBBB-’ na escala nacional, correspondente a uma perspectiva negativa.

A agência de classificação de risco informou que os números reportados pela companhia no terceiro trimestre indicam que o grupo não atingirá as métricas de crédito esperadas.

As ações da Casas Bahia (BHIA3) tombam 6,90% a R$ 0,54.

Bolsas fecharam mais cedo nos Estados Unidos nesta sexta-feira, ainda na esteira do feriado do Dia de Ação de Graças, ocorrido ontem.

• Dow Jones: +0,33% a 35.390,61 pontos
• S&P500: +0,06% a 4.559,36 pontos
• Nasdaq: -0,11% a 14.250,85 pontos

De acordo com a Genial Investimentos, a troca de CEO do Bradesco (BBDC4) sinaliza a procura por novas estratégias para confrontar os desafios e revigorar o desempenho do banco.

“Diante da deterioração dos resultados e com o 3T23 e possivelmente no 4T23 com resultados ainda bem fracos, devido principalmente aos custos elevados com provisões para crédito, o mercado reagiu favoravelmente às mudanças”, afirma o relatório.

Os analistas recomendam manter as ações do Bradesco (BBDC4), com preço-alvo de R$ 17,30.

Os papéis do Bradesco (BBDC4) sobem 0,31% a R$ 16,20.

A XP manteve recomendação de compra para os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4), embora afirma que a companhia dá mais um passo em direção à deterioração da sua tese de investimentos. A casa afirma que o atual plano de investimentos tem uma mudança ligeiramente negativa em relação ao anterior.

Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) caem 0,77% a R$ 37,57. As ações preferenciais (PETR4) recuam leves 0,03% a R$ 35,16.

• DI jan/25: -3 pontos-base a 10,46%
• DI jan/27: -4 pontos-base a 10,33%
• DI jan/31: -2 pontos-base a 10,98%

  

Os BDRs do Mercado Livre (MELI34) vem se destacando nessa sexta-feira de Black Friday, enquanto Casas Bahia (BAHI3) e Magazine Luiza (MGLU3) lideram as quedas do Ibovespa.

De acordo com analistas, um dos pontos que fazem com que a empresa argentina se destaque é o maior espaço na venda 1P de eletrônicos e eletrodomésticos. Ou seja, comercialização de itens próprios, adquiridos da indústria. O avanço nesse quesito fez com que Meli passasse a concorrer diretamente com as varejistas brasileiras, e ao que tudo indica, a companhia está vencendo essa disputa.

De acordo com o jornal Valor Econômico, o Mercado Livre já vendeu o equivalente a três Black Fridays até ontem.

Os BDRs do Mercado Livre (MELI34) sobem 1,24% a R$ 62,85. Magazine Luiza (MGLU3) lidera as quedas do Ibovespa com -6,91% a R$ 2,02, e Casas Bahia (BHIA3) vem na sequência com -6,90% a R$ 0,54.

As bolsas europeias fecharam a sexta-feira, 24, em alta, acumulando ganhos na semana, com o índice DAX recuperando-se das perdas vistas ao longo do mês de outubro. Os índices operam com liquidez reduzida, em dia de pregão menor nos Estados Unidos devido ao feriado de Ação de Graças.

No fim do pregão, em Londres, o FTSE 100 subiu 0,06%, aos 7.488,20; em Frankfurt, o DAX subiu 0,22%, aos 16.029,49 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 0,20%, aos 7.292,80 pontos; em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,67%, aos 29.432,30 pontos; em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,34%, aos 6.334,58 pontos. Em Madri, o IBEX subiu 0,38%, aos 9.943,60 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta sexta, investidores monitoraram o discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, em evento em Frankfurt, na Alemanha, onde ela reforçou que a luta contra a inflação pode não ter acabado no bloco econômico, mas reconheceu os progressos recentes apresentados nos dados.

As bolsas, que vinham apresentando leve melhora ao longo da manhã, se consolidaram no azul após Lagarde e ali ficaram até o fim do pregão.

(Com Estadão Conteúdo)

O Ibovespa opera em baixa de -0.53%, aos 125.904,19 pontos. A Petrobras (PETR4) sobe após anunciar ontem o plano estratégico para os próximos 5 anos. A Vale (VALE3) recua 0,63%. No setor bancário, Banco do Brasil (BBAS3) cede 0,33%, Itaú (ITUB4) perde 0,94%, Bradesco (BBDC4) segue no positivo – 0,37% – e Santander (SANB11) cai 0.61%.

Veja as maiores altas do Ibovespa

Gol (GOLL4) R$ 8,89  1,60%
Tim (TIMS3) R$ 16,92 1,14%
Lojas Renner (LREN3) R$ 15,20 1,13%
Prio (PRIO3) R$ 47,73 1,04%
Petrobras (PETR4) R$ 35,50 0,94%

Veja maiores quedas do Ibovespa

Casa Bahia (BHIA3) R$ 0,54 -6,90%
Magazine Luzia (MGLU3) R$ 2,05 -5,53%
Locaweb (LWSA3) R$ 5,97 -3,71%
Cemig (CMIG4) R$ 10,62 -3,37%
SLC Agrícola (SLCE3) R$ 36,08 -3,09%

A gerente executiva de Planejamento Estratégico da Petrobras, Renata Szczerbacki, disse nesta sexta-feira, 24, que a petroleira planeja perfurar 50 novos poços entre 2024 e 2028. A executiva participou de coletiva de imprensa sobre o novo Plano Estratégico, em hotel da zona sul do Rio de Janeiro. Desse total, 25 poços seriam na região Sudeste, 16 na Margem Equatorial e 9 em outros países, informou Szczerbacki.

A frente de exploração de petróleo e gás vai receber investimentos de US$ 7,5 bilhões nos próximos cinco anos, conforme descrito no Plano Estratégico divulgado na quinta-feira, 23.

Pouco mais de 41% disso vai ser investido nas Bacias do Sudeste. Igual valor, US$ 3,1 bilhões, serão reservados à Margem Equatorial, o que mostra sua centralidade no curto e médio prazos da companhia.

Hoje a estatal planeja começar a explorar Margem Equatorial pela Bacia Potiguar para, depois, chegar às demais bacias como a da Foz do Amazonas, cuja licença ambiental é hoje travada pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente.

O restante, US$ 1,3 bilhão, está reservado à exploração fora do País, informou a Petrobras.

Para efeito de comparação, no plano anterior (2023-2027), a Petrobras havia reservado US$ 6 bilhões para exploração, sendo US$ 3 bilhões para a Margem Equatorial, valor que se manteve praticamente estável.

Com Estadão Conteúdo

• Petróleo Brent: +0,61% a US$ 81,92 o barril
• Petróleo WTI: -0,40% a US$ 76,78 o barril

• Gol (GOLL4): +2,17% R$ 8,94 (maior alta do índice)
• CVC (CVCB3): +1,23% R$ 3,29 (terceira maior alta do índice)
• Azul (AZUL4): +1,10% R$ 17,40 (quinta maior alta do índice)

A Petrobras (PETR4) anunciou seu plano estratégico para o quinquênio 2024-2028. A expectativa é de que os investimentos da empresa somem US$ 102 bilhões nos próximos 5 anos. De acordo com Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital, os números não devem impactar a continuidade do pagamento de dividendos pela empresa.

“Dentro desse número de US$ 102 bilhões para investimentos, cerca de $11 bi são ligados a inorgânicos, fusão e aquisição e o restante para parte operacional da companhia. De certa forma isso ficou dentro do esperado pelo mercado. O receio é que fosse $102 bilhões de dólares somente para o operacional e ainda mais em relação a parte inorgânica.

O mix que foi colocado pela companhia é até bom, esse plano que foi proposto não impactaria a propensão a continuar pagando bons dividendos de forma relevante. Acredito que o mercado tende a receber a notícia de forma positiva.

A Petrobrás está com um olhar no futuro e isso é muito bom. Acredito que isso só fortalece a companhia. Essa integração de fontes energéticas é, sem dúvida, de grande importância para a transição energética. Na medida em que o tempo vai passando, conseguiremos entender melhor se esse plano será suficiente ou se a empresa precisará fazer um esforço extra ou repensar a estratégia”, afirma.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) sobem 1,08% a R$ 38,27. Os papéis preferenciais (PETR4) avançam 1,11% a R$ 35,56.

A cautela fiscal interna e a sexta-feira de pregão encurtado em Nova York empurram o Ibovespa para baixo. O sentimento parcimonioso atinge quase toda a carteira. Só sete ações subiam, de um total de 86, por volta das 11 horas.

A queda ocorre após duas sessões seguidas de alta. Ainda assim, o principal indicador da B3 caminha para uma quinta semana seguida de valorização. Ontem, fechou com elevação de 0,43% (126.575,75 pontos). Às 11h29, subia 0,77% na semana.

Nos últimas sessões, recorda Luan Alves, analista chefe da VG Research, as bolsas já demonstravam certo “cansaço”, depois de ganhos recentes. “Nos últimos três pregões, os mercados de ações dos Estados Unidos andaram um pouco mais de lado, enquanto o Ibovespa acabou descolando. Agora, há uma certa realização de lucros”, afirma.

Em dia de agenda esvaziada e expectativa de liquidez baixa, os investidores acompanharam mais cedo as explicações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo, após o veto do presidente Lula à desoneração da folha de pagamento. Ao mesmo tempo, avaliam o Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobrás.

“O veto à desoneração acaba elevando o debate político. Além disso, tem toda uma discussão em torno da Petrobras, com o governo incomodado com a atual administração”, diz Alves, da VG Reserarch, ao sugerir que esses temas acabam por estimular uma queda do Ibovespa. “Estamos numa janela de final de mês, e o investidor tenta preservar o que já conquistou.”

O giro financeiro que já foi moderado ontem na B3 por conta do fechamento das bolsas americanas em razão do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, tende a continuar minguada. Hoje, os mercados norte-americanos funcionam, mas em horário reduzido.

“Não vejo grandes notícias, os mercados nos Estados Unidos funcionam parcialmente e é sexta-feira. Realiza”, diz a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack.

Ontem, a Petrobras divulgou seu Plano Estratégico 2024-2028, que projeta investimentos de US$ 102 bilhões – quase 31% acima do anterior. Contudo, o descontentamento do governo com a atual gestão da empresa e a instabilidade nas cotações do petróleo no exterior estão no radar.

O minério de ferro, por sua vez, subiu 0,61% em Dalian, na China, mas as ações da Vale recuam, depois de ganhos recentes.

Também ontem, o presidente Lula vetou de forma integral a vigência da política de desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos. Há pouco, Haddad disse, na capital paulista, que o veto foi com respaldo em pareceres da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e da Advocacia-Geral da União.

Contudo, a decisão do governo em barrar essa política gera desconforto em algumas ações de empresas envolvidas na proposta na B3.

“Os mercados digerem toda a pressão da pauta fiscal no Brasil. Talvez a história em relação ao veto à desoneração da folha de pagamento não tenha se encerrado com essa decisão, sabemos que tem bastante pressão dos setores em relação a essa matéria”, avalia Camila, da Veedha.

A economista-chefe da B. Side Investimentos, Helena Veronese, vai na mesma direção. “O mercado ainda está questionando se de fato o veto à desoneração acaba por aí. Está na dúvida”, avalia.

Conforme Helena, a decisão do governo em vetar o projeto é bem vista do ponto de vista fiscal, mas ruim do lado político, dado que pode travar pautas importantes do governo no Congresso.

Ainda, o economista Álvaro Bandeira ressalta que o risco fiscal no Brasil pode ser ampliado ainda com todas as discussões sobre os precatórios, em meio à crise entre os Poderes. Ele lembra dos ruídos renovados entre o Legislativo e o Judiciário após as recentes decisões. Nesta semana, por exemplo, foi aprovada a PEC no Senado que limita os poderes de ministros da Corte.

(Com Estadão Conteúdo)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 24, não acreditar que a tensão entre os poderes Legislativo e Judiciário prejudicará votações de projetos importantes que, eventualmente, o Executivo enviar para apreciação do Congresso. Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) manifestaram insatisfação com o Senado por conta da aprovação da PEC 8/2021, que impede a Corte de conceder decisões monocráticas ou atos normativos que atinjam a coletividade, atos do presidente da República ou dos presidentes da Câmara, do Senado e do Congresso.

“Eu entendo o calor do momento, mas ali todo mundo tem responsabilidade, são homens públicos, sabem que o País precisa botar ordem e as coisas vão ser retomadas. Um pouco de diálogo, explicações, apertos de mãos e as coisas acertam”, disse Haddad.

E completou: “Não quero nem comentar aqui decisão de A ou de B. Mas o que penso é que são pessoas responsáveis, com longa trajetória na vida pública e que sabem que nós não podemos perder tempo. A gente faz um salamaleque, as coisas se resolvem e as coisas continuam avançando.”

(Com Estadão Conteúdo)

• Banco do Brasil (BBAS3): +0,24% R$ 51,14
• Bradesco (BBDC4): +0,12% R$ 16,17
• Itaú (ITUB4): -0,36% R$ 30,74
• BTG Pactual (BPAC11): -0,86% R$ 33,41
• Santander (SANB11): -0,87% R$ 30,68

A Genial Investimentos afirma que o plano de investimentos divulgado pela Petrobras (PETR4) é negativo, mas está longe de ser ruim como se temia anteriormente. A principal desvantagem, na visão da casa, é o capex maior em refino. Mesmo assim, segundo os analistas, o risco de má alocação de capital está afastado.

A Genial reduziu o preço-alvo de Petrobras (PETR4) de R$ 38 para R$ 35.

Já para o Goldman Sachs, o plano divulgado pela companhia veio em linha com o esperado e retira o peso da ação. A casa projeta dividendos entre US$ 40 e US$ 45 bilhões entre 2024 e 2028, e acredita que a petroleira poderia pagar de US$ 5 a US$ 10 bilhões em dividendos extras no período. Assim, o dividend yield seria de 9%, com +1,5% em relação aos proventos extras.

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Petrobras (PETR4), com preço-alvo em R$ 42,30.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) caem 0,08% a R$ 37,83, e os papéis preferenciais (PETR4) recuam 0,09% a R$ 35,14.

• Dow Jones: +0,22% a 35.349 pontos
• S&P500: +0,04% a 4.558 pontos
• Nasdaq: -0,11% a 14.249 pontos

A Brasilagro (AGRO3) paga R$ 320 milhões em dividendos nesta sexta-feira, o equivalente a R$ 3,2123 por ação.

Apenas os investidores que detinham ações AGRO3 no dia 24 de outubro terão direito de receber os rendimentos.

As ações da Brasilagro são negociadas sem direitos aos dividendos desde 25 de novembro.

Brasilagro (AGRO3)

• Tipo: Dividendos
• Valor por ação: R$ 3,2123
• Data de corte: 24/10/2023
• Rendimento: 11,92%

Os papéis da Brasilagro (AGRO3) sobem 0,41% a R$ 24,47.

O Nubank (ROXO34) lançou uma ferramenta que permitirá que clientes da conta pessoa jurídica transfiram o limite do cartão de crédito pessoal para o empresarial.

O novo recurso será disponibilizado, de forma gradual, para os mais de 3 milhões de usuários da conta PJ do Nubank.

Segundo o banco digital, a novidade permite que até 99% do limite disponível do cartão pessoal seja transferido para o cartão de crédito da empresa sempre que necessário.

Os BDRs do Nubank (ROXO34) sobem 0,75% a R$ 6,68.

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) aprovou hoje (23) o seu plano estratégico para o quinquênio 2024-2028. A expectativa é de que os investimentos da empresa somem US$ 102 bilhões nos próximos 5 anos.

A nova expectativa de investimentos da Petrobras (Capex) é 31% maior quando comparada ao do plano estratégico anterior. Do valor estimado de US$ 102 bilhões, cerca de US$ 91 bilhões devem ser alocados em projetos da carteira de implantação.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) caem 0,90% a R$ 37,52. Os papéis preferenciais (PETR4) caem 0,85% a R$ 34,86.

• Petróleo WTI: -1,26% a US$ 76,13 o barril
• Petróleo Brent: -0,39% a US$ 81,10 o barril

Maiores altas do Ibovespa

BRF (BRFS3): 1,28% R$ 14,28
Tim (TIMS3): 0,66% R$ 16,84
Eneva (ENEV3): 0,37% R$ 13,42
CVC (CVCB3): 0,31% R$ 3,26
Petrorecôncavo (RECV3): 0,10% R$ 19,54

Maiores quedas do Ibovespa

Casas Bahia (BHIA3): 3,45% R$ 0,56
Magazine Luiza (MGLU3): 2,76% R$ 2,11
Grupo Soma (SOMA3): 2,64% R$ 6,64
Cemig (CMIG4): 2,64% R$ 10,70
Lojas Renner (LREN3): 2,33% R$ 14,68

Os investidores estão focados no pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para esclarecer o veto integral à desoneração. O ministro reiterou que a desoneração da folha de pagamentos no formato atual é inconstitucional e que o governo tem obrigação e autorização constitucional para rever benefícios fiscais.

Ele também disse que após a conferência sobre as mudanças climáticas, que vai de 30 de novembro a 12 de dezembro, apresentará medidas específicas para determinados setores ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que o governo também levará propostas ao Congresso para pacificar a questão da desoneração da folha.

A decisão do presidente Lula de vetar a desoneração da folha de pagamentos é positiva do ponto de vista fiscal, mas muito incerta do ponto de vista político, diz a LCA, em nota a clientes nesta manhã. “Tem uma chance razoável de ser derrubada pelo Congresso.”

Segundo a consultoria, o veto, se mantido, ajudará o governo no seu esforço para equilibrar as contas fiscais em 2024. “O tema, porém, é politicamente delicado, pois, a força política na Câmara e Senado pela manutenção desta medida é muito elevada e o Congresso também poderá ter votos suficientes para derrubar o veto e restituir o benefício às empresas”, destaca.

A medida, lembra a LCA, beneficiaria 17 setores da economia até 2027, que pagariam uma contribuição previdenciária entre 1% e 4,5% da receita bruta e deixariam de recolher 20% sobre a folha de pagamentos. Para a rejeição de um veto é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente, ressalta.

Enquanto o mercado de juros acompanha a entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e repercute os vetos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao projeto de lei da desoneração, o viés é de alta nos juros futuros na manhã desta sexta-feira, 24, em sintonia com a curva de juros dos Estados Unidos. Haddad disse há pouco não acreditar que a tensão entre o Legislativo e Judiciário travará votações importantes no Congresso.

Ele disse ainda que levou o parecer da Procuradoria-Geral da União (PGU) para convencê-lo a vetar a desoneração.

A LCA avalia em nota que a desoneração é positiva do ponto de vista fiscal, mas muito incerta do ponto de vista político.

Às 9h44, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 estava na máxima de 10,510%, de 10,491% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 ia para máxima de 10,395%, de 10,350%, e o para janeiro de 2029 subia a 10,800%, de 10,759% no ajuste de ontem.

(Com Estadão Conteúdo)

O Ibovespa futuro começou o dia de hoje em queda de 0,33%, aos 127.060 pontos.

O dólar futuro também opera em queda de 0,13%, cotado a R$ 4,9035.

A Vale (VALE3) informou que, em decisão publicada nesta sexta-feira (24), o Tribunal de Apelação Inglês negou um pedido da mineradora de ouvir recurso sobre a competência do tribunal para julgar a ação de contribuição movida pela BHP contra a empresa.

Índices futuros em NY

• Dow Jones: +0,11%
• S&P 500: +0,07%
• Nasdaq: -0,06%

E as Treasuries?

• T-note de 10 anos: alta de 5,8 pontos-base, a 4,474%
• T-note de 2 anos: alta de 3,4 pontos-base, a 4,944%

E a cotação do petróleo?

• Brent/jan : +0,28% (US$ 81,65)
• WTI/jan: -0,48% (US$ 76,73)

As principais bolsas da Europa operam em alta na manhã desta sexta-feira, mesmo com baixa liquidez e menor fluxo estrangeiro. As bolsas de NY devem fechar mais cedo hoje devido ao feriado de Ação de Graças. A bolsa de Londres, no entanto, recuam puxada por papéis de mineradoras.

Confira como operavam os principais índices europeus hoje por volta das 7hs, horário de Brasília:

• FTSE100 (Londres): -0,20%
• DAX (Frankfurt): +0,12%
• CAC 40 (Paris): +0,11%
• Ibex 35 (Madrid): +0,30%
• Stoxx 600 (Europa): +0,10%

As bolsas asiáticas fceharam esta sexta-feira em queda, devido à baixa liquidez e menor fluxo estrangeiro. Já a bolsa de Tóquio terminou o dia em alta na volta do feriado, puxada pela sinalização da manutenção da política ultra-acomodatícia do banco centra japonês, o BoJ.

Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:

• Nikkei (Tóquio): +0,52%
• Hang Seng (Hong Kong): -1,96%
• Taiex (Taiwan): -0,04%
• Kospi (Coreia): -0,73%
• Xangai (China): -0,68%
• Shenzhen (China): -1,08%

Confira o que vai rolar na agenda econômica e financeira que deve impactar o Ibovespa e o mercado financeiro global nesta sexta-feira (24)?

• Hoje é dia de Black Friday;
• 07h00: Na Alemanha, presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento institucional do BC alemão;
• 08h00: FGV divulga IPC-S Capitais da 3ª quadrissemana de novembro;
• 09h00: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz pronunciamento à imprensa;
• 11h45: Nos EUA, S&P Global divulga PMI composto preliminar de novembro;
• 15h00: Nos EUA, bolsas de NY fecham mais cedo por conta do feriado de Ação de Graças;
• 16h00: Mercado de Treasuries, nos EUA, também fecha mais cedo.