Ibovespa quebra série de baixas e sobe com exterior, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4); Banco do Brasil (BBAS3) cai
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (24) em alta de 0,87% aos 113.761,90 pontos, após oscilar entre mínima de 112.813,83 e máxima de 114.248,72. O volume financeiro do dia foi de R$ 19,9 bilhões. O Ibovespa interrompeu nesta terça-feira série negativa de cinco sessões, que o havia mantido nos menores níveis de fechamento desde 5 de junho. Na semana, o índice mostra agora avanço de 0,54%, ainda cedendo 2,40% em outubro. No ano, o Ibovespa sobe 3,67%.
Por aqui, o índice foi impulsionado pelos ventos mais positivos soprados da China, que estendeu seus estímulos à economia. Com isso, a cotação do minério de ferro teve um salto, beneficiando a Vale (VALE3) e outras grandes empresas do setor. O petróleo fechou em queda nesta terça-feira, mas a Petrobras (PETR4) também contribuiu para o avanço do Ibovespa hoje, passando por correções após o tombo da véspera.
Nos Estados Unidos, as bolsas estiveram no verde, em linha com balanços positivos de empresas como Coca-Cola e Spotify. Os treasury yields também deram uma trégua, se mantendo na faixa dos 4,8%. Com isso, o dólar caiu frente ao real, fechando abaixo da casa dos R$ 5.
Confira os números do fechamento em Nova York:
- Dow Jones: +0,62% a 33.140 pontos
- S&P500: +0,73% a 4.247 pontos
- Nasdaq: +0,93% a 13.139,87 pontos
O dólar à vista fechou em queda de 0,46% a R$ 4,9937, após oscilar entre R$ 4,9901 e R$ 5,0308.
Após o tombo de mais de 6% na véspera, a Petrobras passou por correção nesta terça-feira e foi uma das empresas que mais entregaram pontos para o índice. Petrobras ON (PETR3) teve alta de 1,54% a R$ 38,94 e Petrobras PN (PETR4) avançou 1,50% a R$ 35,88.
“Ontem, as ações da Petrobras tiveram uma reação grande, negativa, à possibilidade de mudança no Estatuto da empresa, mas hoje houve recuperação do ativo, em dia também mais favorável para o câmbio em que o dólar foi negociado abaixo de R$ 5 na mínima do dia, e também no fechamento”, diz Alan Soares, analista da Toro Investimentos.
O diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, afirmou nesta terça ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que apesar da proposta de mudança no Estatuto Social – no sentido de excluir vedações à indicação de administradores previstas na Lei nº 13.303, de 2016 -, a governança continuará sólida. Ou seja, segundo ele, nada mudará na companhia se houver aprovação da proposta na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que será realizada até dezembro.
“A mudança ajusta o estatuto a qualquer que seja a decisão do Judiciário (sobre a Lei das Estatais)”, disse o diretor à jornalista Denise Luna, do Broadcast no Rio. Ele se referia à discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre exigências legais para nomeação de administradores. “Queremos evitar que tenha que ser convocada uma outra AGE para isso”, acrescentou Spinelli.
Com a queda do petróleo, Petrorecôncavo (RECV3) recuou 1,20% a R$ 21,35. Já a 3R Petroleum (RRRP3), que viu o Goldman Sachs passar a deter 4,74% do seu capital, subiu 2,21% a R$ 32,81. Prio (PRIO3) fechou próximo à estabilidade, com +0,02% a R$ 48,45.
A China confirmou hoje a emissão de um trilhão de yuans em títulos e o ajuste de orçamento para governos locais, tendo em vista gerar incentivo à economia. Com isso, a cotação do minério de ferro teve altas na casa de 3%, impulsionando a Vale (VALE3), que fechou em alta de 2,29% a R$ 63,99, revertendo a queda da véspera. Entre as pares, Gerdau (GGBR4) fechou em baixa de 0,97% a R$ 21,55. As demais ficaram no verde: CSN (CSNA3), +1,64% a R$ 11,13, Usiminas (USIM5), +0,67% a R$ 5,97 e CSN Mineração (CMIN3), +2,71% a R$ 4,93.
“Com a acalmada no exterior e o dólar voltando a trabalhar mais perto de R$ 5, o mercado começa a olhar um pouco mais para o contexto doméstico, para a questão fiscal, especialmente com relação a iniciativas do governo para atingir a meta de déficit zero no ano que vem, como a de tributação de offshores e fundos exclusivos, que pode resultar em receita de R$ 21 bilhões. E, no Senado, a expectativa é de que comece a destravar a reforma tributária”, diz Marco Prado, CIO da BullSide Capital.
Entre os bancos, o principal destaque ficou com Santander (SANB11), que divulga o balanço do terceiro trimestre amanhã e fechou com +2,54% a R$ 27,47. Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) fecharam estáveis, a R$ 26,99 e R$14,18, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3), por sua vez, teve queda de 0,47% a R$ 49,04.
As maiores altas do Ibovespa foram de empresas que se beneficiam da queda dos juros. CVC (CVCB3), que também é impulsionada pelo recuo do petróleo e do dólar, subiu 5,49% a R$ 2,88. Alpargatas (ALPA4), +5,24% a R$ 7,83 e Locaweb (LWSA3), +4,33% a R$ 6,03, vieram na sequência.
As principais quedas foram de Magazine Luiza (MGLU3), -6,62% a R$ 1,41, e Casas Bahia (BHIA3), -3,77% a R$ 0,51. Suzano (SUZB3), que divulga seus números do terceiro trimestre na quinta-feira, esteve na lista dos piores desempenhos, com -3,47% a R$ 52,51.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Com Estadão Conteúdo
Dólar à vista fecha em queda de 0,46% a R$ 4,9937
Índices de Nova York encerram a sessão em alta
- Dow Jones: +0,62% a 33.140 pontos
- S&P500: +0,73% a 4.247 pontos
- Nasdaq: +0,93% a 13.139,87 pontos
Ibovespa fecha em alta preliminar de 1,03% a 113.948 pontos
Petrobras PN (PETR4) renova máxima a R$ 36,14, alta de 2,22%
Petróleo fecha em baixa, com valorização do dólar, guerra e fraqueza na Europa
Os preços do petróleo fecharam em baixa de até 2%, pressionados por sinais de contração econômica na Europa, pela valorização do dólar, e pelas incertezas geopolíticas relacionadas à guerra entre Israel e Hamas.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,04% (US$ 1,75), a US$ 83,74 o barril, enquanto o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 1,75% (US$ 1,53), a US$ 87,16 o barril.
“Os preços do petróleo estão mais baixos, à medida que um dólar forte emergiu após uma rodada mista de índices de gerentes de compras (PMI) globais. Parece que a economia dos EUA se recusa a ceder, e isso significa os riscos de um maior aperto monetário e que o mantra do ‘juros mais altos por mais tempo’ ainda vai persistir”, comentou o analista da Oanda Edward Moya.
A alta do dólar no exterior tende a empurrar a cotação do petróleo para baixo, já que torna a commodity mais cara para operadores de outras divisas.
Já o analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX Bruno Cordeiro destacou os PMIs de economias europeias como um dos principais fatores prejudicando a cotação da commodity.
Os dados que medem a atividade industrial e de serviços no bloco ficaram abaixo do previsto, com o último no menor patamar em 32 meses. O PMI de serviços da Alemanha também caiu mais do que o esperado, embora o industrial tenha subido além do projetado. “As perspectivas de uma economia com desaceleração no crescimento refletem uma possível redução na demanda por petróleo e derivados”, disse Cordeiro.
Os esforços diplomáticos para mediar o conflito Israel-Hamas também agem como um driver baixista, segundo o especialista. O analista Norbert Rücker, do Julius Baer, falou que o impacto na região é pequeno, para além da retórica “aquecida”. “O prêmio de risco inerente aos preços de petróleo deverá desaparecer dentro de algumas semanas”, afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Genial recomenda compra para Banco do Brasil (BBAS3); Papéis caem
A Genial Investimentos reiterou compra para os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), com a expectativa de que a companhia apresente o maior lucro do setor no terceiro trimestre.
Os analistas esperam um lucro líquido de R$ 8,96 bilhões, alta de 2% na base sequencial e de 7,2% na base anual.
Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) operam em queda de 0,75% a R$ 48,90.
Índices de Nova York têm altas consistentes na última hora da sessão
- Dow Jones: +0,72% a 33.172 pontos
- S&P500: +0,68% a 4.245 pontos
- Nasdaq: +0,77% a 13.118 pontos
XP espera CSN Mineração (CMIN3) e Vale (VALE3) mais fortes do que as pares no 3T
Os analistas apontam que CSN Mineração (CMIN3) e Vale (VALE3) devem se beneficiar dos maiores preços do minério de ferro no terceiro trimestre e do otimismo renovado na China com os incentivos governamentais.
Por outro lado, a XP aponta um ambiente desafiador para Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4), dados os maiores volumes de aço importado e uma perspectiva de custos sob pressão.
Confira o desempenho das ações nesta tarde:
- CSN Mineração (CMIN3): +2,71% a R$ 4,93
- Vale (VALE3): +2,60% a R$ 64,24
- Usiminas (USIM5): +0,67% a R$ 5,97
- Gerdau (GGBR4): -0,46% a R$ 21,66
Citi mantém recomendação neutra para IRB (IRBR3); Papéis caem
O Citi reiterou recomendação neutra para os papéis do IRB (IRBR3), com preço-alvo de R$ 40, destacando que ganhos líquidos acumulados entre julho e agosto já somaram R$ 40 milhões. Antes, o banco esperava R$ 27 milhões para o período entre julho e setembro.
Os papéis do IRB (IRBR3) caem 0,25% a R$ 40,62.
Genial mantém recomendação de compra para Tim (TIMS3); Ações sobem
A Genial Investimentos manteve recomendação de compra para os papéis da Tim (TIMS3), com preço-alvo de R$ 18. Os analistas esperam uma alta anual de 7,2% na receita operacional líquida da empresa e uma migração de clientes pré-pagos para pós-pagos.
Os papéis da Tim (TIMS3) têm leve alta de 0,13% a R$ 15,19.
XP mantém compra para Petrobras (PETR4), mas cita retrocesso na governança corporativa; Papéis sobem
As mudanças no estatuto social da Petrobras (PETR4) representam um retrocesso na governança corporativa e maior flexibilidade para não pagar dividendos extraordinários, afirma a XP.
Segundo os analistas, a proposta de mudança no estatuto que permite a indicação de pessoas politicamente expostas à diretoria e aos conselhos parece ser uma resposta da estatal aos questionamentos envolvendo indicações para o colegiado.
“Vemos a formalização dessa liminar (que, por definição, não é definitiva) no estatuto da Petrobras como um retrocesso muito negativo em sua governança corporativa”, afirma o relatório
Quanto à criação da reserva de capital, o documento diz que que faltam detalhes de como ela será efetuada, para saber seu real impacto.
A XP tem recomendação de compra para Petrobras, com preço-alvo de R$ 36,70.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) sobem 1,30% a R$ 38,86, enquanto as ações preferenciais têm alta de 1,02% a R$ 35,72.
Petrobras (PETR4) ficará de fora de leilão de Partilha, confirma diretor-geral na ANP; ações caem
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, confirmou que a Petrobras (PETR4) não vai participar do 2º Ciclo da Oferta Permanente do regime de Partilha, com leilão marcado para 13 de dezembro. As asções da Petrobras, que estavam em alta, viraram para o negativo: operam em queda de 0,31%.
“A Petrobras não entrar é uma decisão de empresa, mas faz parte do jogo. Outras empresas capazes estarão no leilão. E isso mostra que o Brasil não depende mais exclusivamente da Petrobras para fazer leilão”, disse Saboia a jornalistas após a abertura da OTC Brasil, que acontece essa semana no Rio de Janeiro.
A Petrobras não se habilitou para disputar áreas sob regime de partilha, a regra do polígono do pré-sal.
Os cinco blocos das bacias de Campos e Santos ofertados dessa vez serão disputados por seis petroleiras estrangeiras: BP Energy, Chevron, Shell, Total, Petronas e QatarEnergy.
Somente a última, a QatarEnergy, não foi considerada apta a participar como operadora e deverá, portanto, se limitar ao papel de consorciada a de outras empresas operadoras.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa reduz alta, aos 112 mil pontos; veja maiores ganhos e quedas
O Ibovespa reduz alta e sobe 0,05%, aos 112.849,69 pontos. Veja maiores ganhos e perdas do Ibovespa hoje.
Veja maiores altas do Ibovespa hoje:
Alpargatas (ALPA4) R$ 7,75 4,17%
Weg (WEGE3) R$ 34,98 3,19%
Raízen (RAIZ4) R$ 3,68 2,22%
CSN Mineração (CMIN3) R$ 4,90 2,08%
B3 (B3SA3) R$ 11,54 2,03%
Veja maiores quedas do Ibovespa:
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 1,42 -5,96%
Suzano (SUZB3) R$ 51,96 -4,49%
EzTec (EZTC3) R$ 15,04 -3,84%
Yduqs (YDUQ3) R$ 17,81 -3,42%
Carrefour (CRFB3) R$ 8,87 -2,74%
Bolsas da Europa fecham em alta, ante expectativa de pausa no aperto do BCE e do Fed
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 24, sob expectativa pausa no aperto monetário do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Investidores ainda monitoram temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre.
Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,54%, aos 14.879,94 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 0,63%, aos 6.893,65 pontos; em Madri, o Ibex 35 perdeu 0,%,29 aos 8.969,10 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,46%, aos 6.055,55 pontos. As cotações são preliminares.
Uma rodada de leituras fracas dos índices de gerentes de compras (PMIs) da Alemanha, do Reino Unido e da zona do euro chegaram a ameaçar a tentativa de recuperação das bolsas europeias, mas prevaleceu o foco sobre a próxima decisão monetária do BCE.
Para o ING, a fraqueza da economia sinaliza que os dirigentes europeus não precisarão elevar juros novamente.
(Com Estadão Conteúdo)
Vale (VALE3) sobe 1,87% a R$ 63,74; Petrobras PN (PETR4) passa a cair 0,08% a R$ 35,32
Dólar à vista cai 0,16% a R$ 5,0031
Ibovespa avança 0,62% a 113.481 pontos
Intenção de Consumo das Famílias avança 0,3% em outubro ante setembro, revela CNC
Os brasileiros ficaram ligeiramente mais propensos às compras em outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 0,3% em relação a setembro, já descontados os efeitos sazonais.
O indicador alcançou 104,2 pontos, patamar considerado na zona favorável (acima dos 100 pontos), mas a CNC pondera que o ritmo de crescimento da intenção de compras dos consumidores vem desacelerando desde abril.
“Na comparação anual (ante outubro de 2022), a intenção de consumo cresceu 19,7%, mas a taxa é a mais baixa desde outubro do ano passado (+18,9%)”, frisou a entidade. “O cenário econômico revela sinais de cautela entre os consumidores, à medida que se aproximam as principais datas comemorativas do comércio”, ressaltou a CNC, referindo-se ao Natal e Black Friday.
Na passagem de setembro para outubro, seis dos sete componentes do ICF registraram avanços: emprego atual (alta de 0,1%, para 126,9 pontos); renda atual (0,2%, para 121,1 pontos); nível de consumo atual (0,4%, para 89,6 pontos); perspectiva de consumo (0,5%, para 109,4 pontos); acesso ao crédito (0,2%, para 94,5 pontos); e momento para aquisição de bens de consumo duráveis (2,4%, para 69,3 pontos). Houve recuo apenas no item perspectiva profissional (-0,7%, para 118,4 pontos).
Na comparação com outubro de 2022, todos os sete componentes do ICF registraram expansão em outubro de 2023, com destaque para a alta de 56,7% na intenção de compra de bens duráveis.
Para a entidade, os resultados indicam que os brasileiros preveem consumo moderado às vésperas de Black Friday e Natal.
A queda das taxas de juros e o programa do governo de renegociação de dívidas “estão gradualmente facilitando o acesso ao crédito, embora as instituições financeiras ainda estejam seletivas por conta da inadimplência persistente”, avaliou a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, em nota.
Em outubro, 29,8% dos consumidores afirmaram estar mais fácil comprar a crédito, maior proporção desde maio de 2020, embora uma fatia mais expressiva, de 35,3% dos entrevistados, ainda acredite que esteja mais difícil.
“O alto endividamento e a inadimplência continuam limitando a capacidade de consumo das famílias, o que diminui os efeitos positivos da desaceleração da inflação na renda disponível”, justificou Izis Ferreira, em nota.
Quanto aos resultados por faixas de renda, a perspectiva de consumo nos próximos três meses das famílias com renda mensal de até dez salários mínimos cresceu 0,2% em outubro ante setembro, ante um avanço de 0,5% entre as famílias que recebem mais de dez salários mensais.
(Com Estadão Conteúdo)
Alpargatas (ALPA4) lidera ganhos do Ibovespa; Suzano (SUZB3) é a ação que mais cai
Maiores altas do Ibovespa
Alpargatas (ALPA4): 5,65% R$ 7,86
CVC (CVCB3): 3,66% R$ 2,83
Gol (GOLL4): 3,16% R$ 7,51
Weg (WEGE3): 3,04% R$ 34,94
Natura (NTCO3): 2,86% R$ 13,32
Maiores quedas do Ibovespa
Suzano (SUZB3): 3,57% R$ 52,46
EzTec (EZTC3): 2,94% R$ 15,18
Carrefour (CRFB3): 2,52% R$ 8,88
Magazine Luiza (MGLU3): 1,99% R$ 1,48
Yduqs (YDUQ3): 1,84% R$ 18,10
Petróleo amplia quedas neste início de tarde
- Petróleo WTI: -2,75% a US$ 83,17 o barril
- Petróleo Brent: -2,54% a US$ 87,56 o barril
Nubank (ROXO34) começa a oferecer consignado para aposentados e pensionistas do INSS; BDRs sobem
O Nubank (ROXO34) começou a oferecer empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS.
Conforme divulgado pela companhia, os empréstimos terão taxas a partir de 1,35% ao mês, abaixo do teto de 1,84% determinado pelo governo.
A fintech afirma que a base de clientes terá acesso à nova linha de crédito de forma gradual, nos próximos meses.
OS BDRs do Nubank sobem 0,29% a R$ 6,90.
Brasil vai produzir 4 milhões de barris por dia de petróleo em 2025, diz diretor-geral da ANP
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, disse que o Brasil vai ultrapassar a marca de produção de 4 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) em 2025. Hoje, o País produz, em média, mais de 3,5 milhões de bpd.
“Já em 2025 deveremos ultrapassar 4 milhões de barris por dia de produção de petróleo. São mais de US$ 90 bilhões investidos em cinco anos. Mais 20 plataformas entrando em produção até 2027”, disse Saboia na abertura da OTC Brasil, que acontece esta semana no Rio de Janeiro.
Saboia disse que o crescimento na produção virá não só da curva ascendente do pré-sal, como do processo de recuperação de campos maduros, protagonizado pelas petroleiras independentes. Ele alertou, porém, que será preciso partir para novas fronteiras exploratórias a fim de evitar o declínio da produção nacional a partir de 2030.
Saboia não fez menção, mas se referia, principalmente à Margem Equatorial, onde o setor enfrenta a resistência do Ibama para emitir licenças ambientais. Outra fronteira que voltou à baila recentemente, inclusive listada para leilão no 4º Ciclo da Oferta Permanente da ANP é a Bacia de Pelotas, no litoral do Rio Grande do Sul.
“Sem atividade exploratória em novas fronteiras, podemos ver a nossa produção decair a partir de 2030. É preciso ter em mente a importância estratégica da decisão que temos de tomar em relação a novas fronteiras, e com brevidade”, disse ele.
(Com Estadão Conteúdo)
Conselheiros privados votaram contra mudança do Estatuto Social da Petrobras (PETR4)
Os conselheiros que representam os acionistas privados da Petrobras votaram contra as mudanças no Estatuto Social da estatal, anunciadas na segunda-feira, 23. Segundo fontes com acesso ao assunto, tem sido uma luta diária convencer os representantes dos acionistas do mercado de capitais a desistirem dos altos ganhos praticados pela gestão anterior. “Estão mimados com os ganhos estratosféricos que receberam nos últimos anos”, disse uma fonte, pedindo anonimato.
Segundo as fontes, a tentativa durante a reunião do Conselho de Administração que bateu o martelo sobre a mudança do estatuto foi derrubar a flexibilização da reserva do fluxo de caixa livre, alegando que por não ter destinação seria ilegal de ser feita. A resistência acabou sendo vencida com o voto da maioria dos Conselheiros favoráveis às mudanças.
A estatal divulgou na segunda-feira que vai convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para alterar seu Estatuto a fim de criar uma reserva de capital, flexibilizando a distribuição de dividendos, e suspender a vedação para indicações de administradores.
Segundo entrevista exclusiva concedida ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na segunda-feira pelo diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mario Spinelli, a AGE deve ser realizada entre o final de novembro e início de dezembro.
Ele afirmou que a intenção da empresa é deixar o Estatuto atualizado em relação à Lei das Estatais e que não haverá redução de exigências na contratação de administradores.
“A alteração vai trazer o estatuto para a atualização, qualquer que seja a decisão do Judiciário (sobre a Lei das Estatais)”, disse o diretor, referindo-se à discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre exigências legais para nomeação de administradores.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) avançam 1,10% a R$ 38,77, enquanto os preferenciais (PETR4) têm alta de 1,24% a R$ 35,79.
(Com Estadão Conteúdo)
BTG reitera compra para Méliuz (CASH3), Ações caem
O BTG Pactual reiterou recomendação de compra para os papéis da Méliuz (CASH3), com preço-alvo de R$ 10. Os analistas apontam que a venda da Bankly põe a companhia perto do ponto de equilíbrio, e que isso pode gerar dividendos de 40%.
O relatório também afirma que a empresa deve ter um melhor resultado no terceiro trimestre, reduzindo riscos. No entanto, é citado que o mercado vê risco da companhia usar o caixa para M&A, e não para gerar valor.
Os papéis da Méliuz (CASH3) caem 0,71% a R$ 6,98.
Vale (VALE3) avança mais de 2% em linha com estímulos na China
O minério de ferro fechou em alta de 3,8% em Dalian, na China, em linha com as expectativas de que a China faria uma emissão adicional de dívida para estimular o crescimento econômico. Mais tarde, o governo chinês confirmou a emissão de 1 trilhão de yuans em títulos e o ajuste de orçamento para governo locais.
Com isso, os papéis da Vale (VALE3) são impulsionados, em meio à valorização do minério de ferro e à expectativa de maior demanda pela commodity. As ações da companhia avançam 2,19% a R$ 63,93.
Outras empresas ligadas ao minério de ferro também avançam: CSN (CSNA3), +2,65% a R$ 11,24; CSN Mineração (CMIN3), +1,46% a R$ 4,87; Usiminas (USIM5), +1,01% a R$ 5,99.
Ibovespa renova máxima aos 114.185 pontos, alta de 1,24%
SLC Agrícola (SLCE3) estima crescimento na venda de sementes; Papéis têm leve alta
A SLC Agrícola (SLCE3) estimou um crescimento de 11,6% na venda de sementes de soja na Safra 2024, para 1,250 milhão de sacos de 200 mil sementes. Para este ano, a previsão é de venda de 1,120 milhão de sacos.
Os papéis da SLC Agrícola (SLCE3) têm leve alta de 0,05% a R$ 36,52.
Ibovespa renova máxima aos 114.033 pontos, alta de 1,11%
IRB (IRBR3) sobe após reportar lucro em agosto
O IRB (IRBR3) reportou lucro de R$ 17,6 milhões em agosto, revertendo o prejuízo de R$ 164,7 milhões apurado no mesmo mês do ano passado.
Os papéis do IRB (IRBR3) sobem 0,56% a R$ 40,95.
Goldman Sachs passa a deter 4,74% da 3R Petroleum (RRRP3); Papéis avançam
O Goldman Sachs passou a deter, de forma agregada, 11.385.798 de ações ordinárias da 3R Petroleum (RRRP3), correspondentes a 4,74% do capital social da empresa.
Os papéis da 3R Petroleum (RRRP3) avançam 1,15% a R$ 32,47.
Petrobras PN (PETR4) volta ao positivo, com +0,85% a R$ 35,65
Índices de Nova York abrem a sessão em alta
- Dow Jones: +0,84% a 33.213 pontos
- S&P500: +0,59% a 4.242 pontos
- Nasdaq: +0,48% a 13.081 pontos
Dólar à vista avança 0,25% a R$ 5,0240
Petrobras PN (PETR4) passa a cair 0,14% a R$ 35,29
Ibovespa avança 1,04% aos 114 mil pontos
Petróleo opera em leve queda nesta manhã
- Petróleo WTI: -0,19% a US$ 85,33 o barril
- Petróleo Brent: -0,10% a US$ 89,72 o barril
Ibovespa amplia alta para 0,45% aos 113.295 pontos, ainda com papéis em leilão
Ibovespa abre em alta de 0,03% a 112.839 pontos, ainda com papéis em leilão
Taxas futuras de juros têm viés de baixa com dólar
Os juros futuros adotam viés de baixa na manhã desta terça-feira, 24, alinhados ao dólar, embora o avanço dos rendimentos dos T-Notes limitem o movimento. Já o T-bond de 30 anos ronda a estabilidade.
O mercado aguarda pelos números da arrecadação federal de setembro (10h30) e pelo leilão do Tesouro de NTN-B e LFT (11h), além da votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore).
Às 9h18 desta terça-feira, a taxa de contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 caía para 11,015%, de 11,041% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 ia para 11,120%, de 11,163%, e o para janeiro de 2029 recuava para 11,540%, de 11,586% no ajuste de segunda-feira.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar recua com alta de commodities, mas taxa de Treasury passa a subir e limita
O dólar está volátil na manhã desta terça-feira, 24, oscilando entre margens estreitas. Retomou viés de baixa, após ligeira alta pontual no mercado à vista. Os juros futuros exibem viés de baixa com o dólar. A valorização do petróleo e do minério de ferro favorecem a modesta recuperação do real e outros pares ante o dólar, como peso mexicano e peso chileno.
Os ajustes, porém, são bem discretos, com investidores de olho na leve correção para cima dos juros dos Treasuries, que caíram durante a madrugada, e do índice DXY da divisa americana frente pares rivais e algumas emergentes ligadas a commodities.
Os investidores repercutem dados de PMIs europeus, enquanto esperam os números dos EUA (10h45), de arrecadação federal de setembro no Brasil (10h30), o leilão do Tesouro Nacional de NTN-B e LFT (11h00) e ainda monitoram desdobramentos da crise no Oriente Médio.
As atenções locais se voltam também para o Congresso. Há expectativa de votação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore), enquanto o Senado deve aprovar a extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores até 2027.
Nesta segunda, 23, as taxas fecharam com viés de alta após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falar sobre a área fiscal e condições de liquidez no exterior, que tornam mais difícil a “lição de casa” de países emergentes. Já o dólar recuou junto com o exterior.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda que o presidente Lula anunciará esta semana os indicadores para a diretoria do Banco Central. Os mandatos dos diretores de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado, e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Maurício Moura, terminam este ano.
Como vem mostrando o Estadão/Broadcast, parte do mercado se preocupa com os nomes que vão substituí-los, já que ambos fizeram parte da ala vista como mais “ortodoxa” no Copom, que votou por um corte de 25 pontos-base da Selic em agosto.
O bitcoin saltou mais de 10% mais cedo e chegou a tocar marca de US$ 35 mil na máxima intraday, em meio a expectativa por aprovação de fundos ETFs da criptomoeda. Em relatório, o Julius Baer critica a movimentação por especulações em torno dos ETFs, mas “reconhece a resistência do rali e a melhora no sentimento de mercado” de cripto, sob expectativa também que os juros do Federal Reserve (Fed). “Dito isso, os ventos contrários macroeconômicos para o bitcoin devem diminuir em vez de se intensificar”, projeta o banco.
No mercado de câmbio, às 9h19 desta terça, o dólar à vista recuava 0,10%, a R$ 5,0128. O dólar para novembro perdia 0,07%, a R$ 5,017.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa futuro abre esta terça-feira em alta de 0,62%, aos 115.310 pontos
O Ibovespa futuro abriu as negociações em alta de 0,62%, aos 115.310 pontos, em linha com os mercados globais.
Já o dólar futuro começa o dia em queda de 0,03%, cotado a R$ 5,0190.
Qual é a agenda econômica e financeira hoje (24)?
Confira o que vai rolar na agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo hoje:
- Nos EUA, divulgação dos balanços da GM e Coca-Cola, antes da abertura, e Alphabet e Microsoft, após o fechamento;
- No Brasil, Câmara pode votar tributação de fundos exclusivos e offshore;
- Senado brasileiro deve votar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores;
- 05h00: Na zona do euro, divulgação do PMI/S&P Global de outubro;
- 05h30: No Reino Unido, divulgação do PMI/S&P Global de outubro;
- 09h30: Presidente do Banco Central (Europeu), Christine Lagarde, discursa em evento;
- 10h30: De volta aos Brasil, Receita Federal divulga arrecadação de setembro;
- 10h45: Nos EUA, S&P Global divulga PMI/S&P Global de outubro;
- 11h00: O ministro da Fazenda, Fernado Haddad, participa da cerimônia de anúncio do Projeto Sertão Vivo;
- 14h00: Haddad tem também reunião com governadores do Nordeste.
Como operam os índices futuros em NY nesta terça-feira?
Confira como operavam os índices futuros em NY hoje:
- Dow Jones:+0,36%
- S&P 500: +0,50%
- Nasdaq:+0,69%
E as Treasuries?
- T-note de 10 anos: alta de 0,8 ponto-base, a 4,846%
- T-note de 2 anos: alta de 1,8 ponto-base, a 5,08%
E o petróleo?
- Brent/dez: +0,59% (US$ 90,36)
- WTI/dez: +0,57% (US$ 85,98)
Bolsas europeias operam em alta, com exceção de Londres
As principais bolsas europeias operavam em alta na manhã desta terça-feira (24), em linha com os mercados globais. A exceção é Londres, puxada por resultados trimestrais de empresas locais.
Confira como operavam os principais índices europeus por volta das 7h, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,10%
- DAX (Frankfurt): +0,25%
- CAC 40 (Paris): +0,55%
- Ibex 35 (Madrid): +0,27%
- Stoxx 600 (Europa): +0,21%ç
Bolsas asiáticas fecham em alta nesta terça (24)
As principais bolsas asiáticas fecharam hoje em alta, com exceção de Hong Kong, na volta do feriado. O recuo dos rendimentos nos Treasuries americanos de 10 anos trouxe alívio para o mercado global.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos nesta terça:
- Nikkei (Tóquio): +0,20%
- Hang Seng (Hong Kong): -1,05%
- Taiex (Taiwan): +0,36%
- Kospi (Coreia): +1,12%
- Xangai (China): +0,78%
- Shenzhen (China): +1,36%