Ibovespa fecha em queda com aversão ao risco global; Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) caem
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (20) em queda de 0,74%, aos 113.155,28 pontos, após oscilar entre mínima de 112.533,33 e máxima de 114.089,58. O volume financeiro do dia foi de R$ 24 bilhões. Na semana, o índice acumulou perdas de 2,25%.
Por aqui, houve a divulgação do IBC-Br, popularmente conhecido como “prévia do PIB”, que caiu 0,77% em agosto, ante consenso de recuo de 0,30%. Mas o que fez mais pesou no Ibovespa foi a aversão ao risco que tomou conta dos mercados internacionais nesta sexta-feira. Com o final de semana se aproximando, muitos investidores optam por zerar posições, tendo em vista a imprevisibilidade da guerra no Oriente Médio durante os próximos dias.
A curva de juros futuros no Brasil teve quedas de até 30,5 pontos-base, o que não impediu o recuo do índice – impactado negativamente pelo desempenho de suas principais ações, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
Nos Estados Unidos, os treasuries deram uma leve arrefecida, mas se mantiveram próximos ao patamar de 5%, que foi ultrapassado na véspera pela primeira vez desde 2007. A alta dos juros continua a dar o tom nas bolsas por lá, que encerraram a sessão no negativo.
- Dow Jones: -0,86% a 33.126,42 pontos
- S&P500: -1,26% a 4224,03 pontos
- Nasdaq: -1,53% a 12.983,81 pontos
O dólar à vista caiu 0,43% a R$ 5,0313, após oscilar entre R$ 5,0259 e R$ 5,0986. Na semana, a moeda recuou 1,12%.
“A bolsa brasileira reflete o mundo hoje. Ásia fechou em queda, Europa também, bolsas dos Estados Unidos caíram porque o principal case é a aversão ao risco, principalmente em virtude das grandes preocupações com a piora da guerra entre Israel e o Hamas e incertezas sobre a extensão do conflito. Tivemos também uma queda do dólar. Não diria que é um movimento de correção. Podíamos, na verdade, esperar por uma alta da moeda hoje diante da aversão a risco. Então, vejo essa queda mais motivada por algum institucional trazendo capital para o Brasil”, analisa Dierson Richetti, sócio da GT Capital.
A Petrobras teve desempenho negativo hoje, repercutindo os cortes de preço da gasolina e aumentos no diesel realizados pela petroleira. Petrobras ON (PETR3) caiu 1,14% a R$ 40,79 e Petrobras PN (PETR4) recuou 1,51% a R$ 37,76.
“A queda ocorre em virtude da redução do preço da gasolina. O preço do petróleo está subindo, principalmente pelo conflito entre Israel e Hamas. Então, se o petróleo está mais caro e a Petrobras toma a decisão de baixar a gasolina, para nós, como sociedade, é ótimo. Porém, para o investidor é ruim porque passa a ideia de que os custos vão aumentar e a empresa pode diminuir seus ganhos”, afirma Richetti.
A Vale (VALE3) também teve importante contribuição para a queda do Ibovespa hoje, com -2,72% a R$ 62,67. Além do recuo do minério de ferro na China, o papel repercute rumores de uma possível indicação do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o comando da empresa. Entre as pares Usiminas (USIM5), -2,46% a R$ 5,95 e Gerdau (GGBR4), -0,83% a R$ 21,45. CSN (CSNA3), -3,38% a R$ 10,87 também se destacou negativamente, figurando como a terceira maior queda do índice.
A segunda maior perda da sessão foi da Azul (AZUL4), -3,51% a R$ 12,36. O principal recuo do dia foi de Magazine Luiza (MGLU3), com -4,35% a R$ 1,54.
No setor bancário a queda também foi generalizada: Banco do Brasil (BBAS3), -0,32% a R$ 49,34; Itaú (ITUB4), -0,37% a R$ 26,96; Santander (SANB11), -0,91% a R$ 26,21 e Bradesco (BBDC4), -1,87% a R$ 14,16.
O principal destaque positivo da sessão ficou com as Casas Bahia (BHIA3), +4% a R$ 0,52. BRF (BRFS3) veio na sequência, com +3,85% a R$ 10,79, após o JP Morgan reiterar compra e elevar o preço-alvo para as ações. Natura (NTCO3), +2,96% a R$ 12,87 completou o top 3 dos ganhos.
“Natura acredito ser uma alta mais motivada por uma montagem de posição, por ser uma relação risco retorno interessante para o investidor, além do cenário de queda de juros que ajuda o papel e o setor. BRF me parece ainda estar surfando na notícia da aquisição de boa parte da Marfig”, comenta Richetti.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em queda de 0,74% a 113.155 pontos
Na semana, índice acumulou perda de 2,25%.
Dólar à vista fecha em queda de 0,43% a R$ 5,0313
Na semana, moeda recuou 1,12%.
Índices de Nova York fecham com quedas substanciais
- Dow Jones: -0,86% a 33.126,42 pontos
- S&P500: -1,26% a 4224,03 pontos
- Nasdaq: -1,53% a 12.983,81 pontos
Petróleo fecha em leve baixa, mas sobe na semana, com guerra Israel-Hamas em foco
O petróleo fechou em leve baixa nesta sessão, mas acumulou ganhos de até 2% na semana, com a guerra entre Israel e Hamas ainda em foco. As incertezas em relação ao conflito continuam injetando volatilidade nos preços, sob o risco de envolvimento de países responsáveis por produções relevantes do óleo. O mercado também digeriu nesta sessão o anúncio do governo americano de que realizará novas compras para repor seus estoques estratégicos de barris.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) informou ontem que publicará solicitações mensais de compra de petróleo para a Reserva Estratégica de Petróleo até pelo menos maio de 2024, começando com um pedido de até 6 milhões de barris de petróleo para entrega em dezembro de 2023 e janeiro de 2024, com valor igual ou menor que US$ 79 dólares por barril.
A notícia apoiou o preço do petróleo em um primeiro momento, segundo o analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX Bruno Cordeiro. Mas, depois, o mercado parece ter olhado mais para o fato de que pode ser difícil para o governo conseguir comprar barris ao preço que está pedindo – o que ajudou a pressionar a cotação do óleo, disse ele. Um movimento de realização de lucros também explica parcialmente a baixa desta sessão, na sua visão.
Assim, o WTI para dezembro fechou em queda de 0,32% (US$ 0,29), a US$ 88,08 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 0,23% (US$ 0,22), a US$ 92,16 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Em relação à sexta-feira passada, o WTI e o Brent subiram 0,44% e 1,39%, respectivamente.
“O conflito Israel-Hamas e as tensões geopolíticas continuarão sendo drivers-chave dos preços na próxima semana”, projeta a Capital Economics. Um dos riscos ao mercado, destaca a consultoria, é de Israel e aliados concluírem que o Irã teve um papel na coordenação do ataque do Hamas, o que poderia levar os EUA a impor sanções às exportações de petróleo iraniano.
“Qualquer queda significativa na produção ou nas exportações ainda seria uma grande perda, especialmente em um mercado já pouco abastecido, em que a alta na oferta do Irã é um dos poucos fatores mantendo os preços sob controle neste ano”, disse a consultoria em relatório.
A Capital aponta também a possibilidade de ataques atingirem a infraestrutura produtiva na região. Nesses cenários, a consultoria calcula que o barril do Brent poderia chegar a US$ 110 – US$ 130, sem descartar altas acima desse nível durante período curtos de tempo. Outra ameaça é a de os EUA serem atraídos ainda mais para o conflito, como descreveu o analista da CMC Markets em relatório, citando os relatos de ataques a bases americanas no Iraque e na Síria.
(Com Estadão Conteúdo)
Curva de juros futuros encerra a sessão com fortes quedas
- Taxa DI para jan/25: -20 pontos-base a 11,04%
- Taxa DI para jan/27: -30,5 pontos-base a 11,15%
- Taxa DI para jan/31: -18 pontos-base a 11,80%
Pedido de CPI da Braskem (BRKM5) deve ser lido no Senado na próxima terça; Papéis caem
O requerimento para a criação da CPI da Braskem (BRKM5) deve ser lido na próxima terça-feira no plenário do Senado. Esse é o primeiro passo para que a comissão seja formalizada.
A CPI, proposta por Renan Calheiros, tem como objetivo apurar a responsabilidade da empresa no afundamento do solo em diversos bairros de Maceió. Isso teria acontecido como consequência da exploração do sal-gema pela companhia.
Os papéis da Braskem (BRKM5) caem 1,83% a R$ 18,24.
Pacheco diz que Presidência do Senado tem ‘posição favorável’ ao PL da desoneração
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 20, que a Presidência do Senado “tem uma posição favorável” ao projeto de lei da desoneração e que o texto deve ser votado na semana que vem pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “A Presidência do Senado tem uma posição favorável ao projeto. Nós consideramos que é importante a desoneração desses 17 setores que têm alta empregabilidade. São setores que têm alto índice de empregabilidade e cuja folha de pagamento representa muito para o custo dessas empresas (…) Eu acredito que na semana que vem a gente tenha isso resolvido e que ele possa ir à sanção do presidente da República”, afirmou.
Pacheco ressaltou, porém, que essa posição é em relação à desoneração dos 17 setores, e não sobre a possibilidade de estender esse benefício a prefeituras menores.
“A posição que eu aprofundei foi em relação a desoneração dos 17 setores. Acho que sendo uma vontade da Câmara e do Senado em relação a questão previdenciária vai ser a inteligência da maioria e nós vamos respeitar mandando a sanção do presidente da República”, explicou.
O presidente do Senado disse que, caso seja necessário analisar o projeto em Plenário (o que seria necessário em caso de modificação do texto ou caso haja um recurso à Mesa Diretora), o texto será votado em Plenário “o mais brevemente possível”.
(Com Estadão Conteúdo)
Natura (NTCO3) lidera altas do Ibovespa; Magazine Luiza (MGLU3) tem a maior queda
Maiores altas do Ibovespa
Natura (NTCO3): 2,56% R$ 12,82
Grupo Soma (SOMA3): 2,25% R$ 5,45
BRF (BRFS3): 2,21% R$ 10,62
Vibra (VBBR3): 2,12% R$ 19,74
Hapvida (HAPV3): 2,09% R$ 3,90
Maiores quedas do Ibovespa
Magazine Luiza (MGLU3): 4,35% R$ 1,54
CSN (CSNA3): 3,56% R$ 10,85
CVC (CVCB3): 3,13% R$ 2,48
Azul (AZUL4): 2,97% R$ 12,43
Bradespar (BRAP4): 2,87% R$ 20,66
Mais uma alta de juros pode ser necessária antes de pico alcançado, diz dirigente do Fed
A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Cleveland, Loretta Mester, afirmou nesta sexta-feira, 20, que as taxas de juros podem ainda não ter atingido o pico nos Estados Unidos. “Ainda podemos estar a um aumento de atingir o pico”, afirmou, em discurso no Manhattan Institute for Policy Research.
Segundo Loretta Mester, a atividade econômica norte-americana tem sido mais resiliente do que o previsto, com inflação arrefecendo, porém ainda muito alta, com pressão excessiva sobre empregos e salários.
A um dia do período de silêncio do Fed, a dirigente analisa que a política monetária terá de permanecer em níveis restritivos por muito tempo, e que o Fed vai analisar novos dados para descobrir quanto da política monetária já foi transmitido à economia, visto que o nível atual dos juros é restritivo.
Em resposta a perguntas, ela disse que, por muito tempo, o Fed subestimou a inflação nos EUA, herança da pandemia, e que só recentemente o Conselho passou a considerar cenários em que a alta de preços é persistente e duradoura. Porém, “não é possível continuar aumentando os juros sem se preocupar com os impactos de longo prazo que isso vai ter”, explicou.
(Com Estadão Conteúdo)
BB Investimentos coloca Raia Drogasil (RADL3) como preferida no setor, mas corta preço-alvo; Ações caem
O BB Investimentos coloca Raia Drogasil (RADL3) como preferida no setor, mas cita que os papéis são negociados a 33x o preço-lucro, acima de 13x preço-lucro das rivais, o que reduz sua atratividade. A recomendação dos analistas é neutra, com o preço-alvo caindo de R$ 30,90 para R$ 28,90.
As ações da Raia Drogasil (RADL3) recuam 0,38% a R$ 26,30.
Curva de juros futuros opera em forte queda
Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) devem liderar rentabilidade entre os bancos, projeta XP
O terceiro trimestre deve ter dados parecidos com o do trimestre anterior para os bancos, afirma a XP Investimentos:
“As dinâmicas observadas durante o segundo trimestre devem persistir, com a carteira de crédito crescendo de forma saudável e as taxas de inadimplência mostrando lentos aumentos, indicando que elas podem já ter atingido o pico”, afirmam os analistas.
Nesse cenário, a XP entende que Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) devem sair na frente, projetando resultados decepcionantes de Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
“BB e Itaú estão bem-posicionados para liderar na frente de rentabilidade, mesmo que o cenário macro piore”, diz o relatório.
Confira o desempenho dos bancos nesta tarde:
- Bradesco (BBDC4): -0,83% a R$ 14,31
- Santander (SANB11): -0,60% a R$ 26,29
- Itaú (ITUB4): -0,18% a R$ 27
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,22% a R$ 49,61
Ibovespa recua 0,58% a 113.342 pontos
Dólar à vista cai 0,63% a R$ 5,0324
Itaú BBA diz que ajustes nos preços de combustíveis são compromisso contra volatilidade; Petrobras (PETR4) cai
A Petrobras (PETR4) anunciou redução de 4% no preço da gasolina e aumento de 7% no preço do diesel a partir do próximo sábado. Para o Itaú BBA, esses ajustes sinalizam o compromisso da companhia com a execução tempestiva da política para permanecer dentro da faixa de preço e evitar volatilidade para o consumidor.
“Como a Petrobras está no limite de sua otimização operacional, inclusive realizando importações adicionais, tornou-se necessário fazer ajustes para se reequilibrar com o mercado e com seus próprios valores marginais”, afirma o banco.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) caem 1,38% a R$ 40,70, e as ações preferenciais (PETR4) recuam 1,67% a R$ 37,70.
Hapvida (HAPV3) sobe com indicação de top pick do Itaú BBA
O Itaú BBA vê Hapvida (HAPV3) como top pick no setor de saúde. A recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 7, potencial de valorização de 75%. Os analistas esperar uma normalização mais rápida da sinistralidade da companhia, com redução de 70 pontos-base no terceiro trimestre. O Ebitda ajustado previsto é de R$ 637 milhões, com lucro líquido de R$ 125 milhões.
Os papéis da Hapvida (HAPV3) sobem 1,57% a R$ 3,88.
Genial reitera compra para Itaú (ITUB4); Ações recuam
A Genial Investimentos reiterou recomendação de compra para os papéis do Itaú (ITUB4), com preço-alvo de R$ 36,60.
“Esperamos que o Itaú entregue mais um trimestre de resultados consistentes com crescimento de lucro e rentabilidade bem acima de seus pares privados”, afirma o relatório.
As ações do Itaú (ITUB4) caem 0,59% a R$ 26,90.
Itaú BBA projeta aumento de 10% no Ebitda da Vale (VALE3); Ações caem
O Itaú BBA reiterou recomendação outperform, equivalente à compra, para as ADRs da Vale (VALE3) negociadas em Nova York, com preço alvo de US$ 17. Os analistas projetam um Ebitda de US$ 4,6 bilhões da companhia no terceiro trimestre, uma alta de 10% na base sequencial.
Os papéis da Vale (VALE3), no entanto, recuam 2,83% a R$ 6260, em linha com a queda do minério de ferro e repercutindo negativamente a possibilidade da indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o comando da companhia.
Bolsas da Europa fecham em queda de 1%, de olho em guerra e em juros altos por mais tempo
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, 20, espelhando o movimento dos mercados acionários de Nova York e da Ásia. O clima é de incerteza global, tendo em vista a guerra no Oriente Médio e a consolidada perspectiva de que os juros dos Estados Unidos poderão continuar em níveis restritivos por mais tempo. “Os mercados europeus continuaram parecendo fracos, terminando uma semana negativa em grande desvantagem, com o DAX índice da bolsa alemã caindo para os níveis mais baixos desde março, à medida que crescem as preocupações de que a guerra entre Israel e o Hamas se transforme num conflito mais amplo”, escreveu o analista da CMC Markets Michael Hewson. Da quinta para a sexta-feira, as notícias de que bases norte-americanas no Oriente Médio foram atingidas fizeram crescer temores de um envolvimento ainda maior dos EUA no conflito, segundo Hewson. Os investidores também acompanharam na sessão desta sexta as declarações do presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker, que alertou que os juros deverão permanecer altos por mais algum tempo. Em Frankfurt, o DAX fechou com perda de 1,64%, aos 14.798,47 pontos; em Milão, o FTSE MIB cedeu 1,40%, aos 27.357,00 pontos; em Madri, o Ibex 35 recuou 1,21%, aos 9.036,00 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 caiu 1,18%, aos 6.039,46 pontos. As cotações são preliminares. *Com informações da Dow Jones Newswires Com Estadão ConteúdoBRF (BRFS3) sobe com JP Morgan elevando preço-alvo dos papéis
O JP Morgan reiterou recomendação overweight, equivalente à compra, para os papéis da BRF (BRFS3), com o preço-alvo passando de R$ 12 para R$ 13. Os analistas citam uma melhor visibilidade de lucros no horizonte, apoiada pela recuperação de margem no mercado doméstico para aves, além da queda nos custos de ração. O banco também elevou a estimativa do Ebitda de 2024 da BRF em 5%, para R$ 6,281 bilhões.
Os papéis da BRF (BRFS3) avançam 1,54% a R$ 10,54.
Analistas do BB-BI aumentam preço-alvo da Pague Menos (PGMN3) e reduzem o da Raia Drogasil (RADL3)
Em relatório publicado hoje, o BB Investimentos aumentou o preço-alvo da Pague Menos (PGMN3) para R$ 4,60. A recomendação é de compra. Os analistas do BB-BI reduziram o da Raia Drogasil (RADL3)de R$ 30,90 para R$ 28,90, com recomendação neutra.
“Revisamos o valuation de RaiaDrogasil e Pague Menos para incorporar os resultados do 1S23 e apresentar o novo preço-alvo para o final de 2024, bem como atualizarmos as premissas macroeconômicas, crescimento das vendas, rentabilidade e taxa de retorno”, dizm os analistas.
“As ações RADL3 e PGMN3 apresentam performances bastante distintas em 2023. Enquanto os papéis da RD acumulam alta de cerca de 17% em 2023, performance inclusive superior à do Ibovespa no período, os papéis da Pague Menos amargam uma queda de quase 26% no mesmo intervalo, sofrendo com o desconforto dos investidores em relação à integração da Extrafarma e a necessidade de endereçar sua alavancagem financeira.”
“A RD segue como nossa preferência no setor de drogarias. Enquanto a companhia negocia a 33x P/L na média dos últimos 2 anos, Pague Menos e Panvel negociam em torno de 13x P/L, mas cujo prêmio observado em relação aos seus pares reflete a combinação de uma expansão robusta, com vendas mesmas lojas acima da inflação e forte rentabilidade, o que devemos seguir observando nos próximos trimestres. Contudo, entendemos não haver upside relevante no preço corrente do ativo, razão pela qual optamos por manter a recomendação em Neutra”, completam os analistas do BB Investimentos.
As ações da Raia Drogasil caem 0,95%, cotadas a R$ 26,15. As da Pague Menos sobem 0,33%, a R$ 3,05.
Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa; índice amplia queda
O Ibovespa hoje amplia queda, caindo 1,04%, aos 112.801,02 pontos. Confira as principais altas e baixas do índice:
Veja as maiores altas do Ibovespa
BRF (BRFS3) R$ 10,54 1,44%
Natura (NTCO3) R$ 12,67 1,36%
Cogna (COGN3) R$ 2,42 1,26%
Ultrapar (UGPA3) R$ 19,97 1,17%
Equatorial (EQTL3) R$ 31,00 1,14%
Maiores baixas do Ibovespa
Cielo (CIEL3) R$ 3,60 -4,00%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 1,55 -3,73%
CSN (CSNA3) R$ 10,84 -3,64%
Bradespar (BRAP4) R$ 20,50 -3,62%
MRV (MRVE3) R$ 7,97 -3,28%
Pacote para turbinar arrecadação tem que ser aprovado neste ano para valer em 2024, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 20, que há um “esforço permanente” para aprovar o pacote de medidas ambicionadas pelo governo para turbinar a arrecadação e alcançar a meta de déficit primário zero em 2024. Ele lembrou que as medidas têm de ser aprovadas este ano para serem válidas no ano que vem.
“Para fechar o Orçamento de 2024, eu preciso da aprovação daquelas medidas”, disse Haddad, durante entrevista coletiva na sede da Fazenda em São Paulo. “Estamos dialogando, explicando, esclarecendo o quão importantes são essas medidas, e o quão justas são essas medidas, porque elas têm um caráter de justiça tributária.”
O ministro relatou ter conversado com parlamentares, prefeitos e senadores para prestar esclarecimentos sobre o tema e considerou que a agenda “está avançando”. “Nós temos a perspectiva de ter no segundo semestre o mesmo sucesso que tivemos no primeiro semestre”, afirmou.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa cai para nível de 112 mil pontos com NY e blue chips, e perde cerca de 2,7% na semana
A deterioração das bolsas norte-americanas e das ações de primeira linha do Ibovespa pesam no principal indicador da B3. A queda contamina a maioria dos papéis da carteira. Às 11h28, só oito ações subiam, de um total de 86. Com isso, acumula queda semanal de cerca de 2,6%, depois de avançar na passada.
Ontem, o Índice Bovespa fechou em queda de 0,05%, aos 114.004,30 pontos, com o volume financeiro pouco acima da média diária aquém dos R$ 20 bilhões dos últimos dias. O giro somou R$ 22 bilhões, numa espécie de antecipação ao vencimento de opções sobre ações hoje.
Após subirem, as ações de grandes bancos passaram a cair, diante da cautela internacional. As da Vale (VALE3) caem 3,00%. “Por mais que os dados de atividade da China, divulgados esta semana tenha vindos acima do esperado, o setor imobiliário segue chamando a atenção, ao não mostrar dinamismo”, afirma o economista da CM Capital Matheus Pizzani.
Ao mesmo tempo, os papéis da Petrobras (PETR4) aceleravam as perdas, enquanto o petróleo ainda subia. Apesar da defasagem no valor da gasolina, argumento usado pela estatal para promover o corte no preço do combustível ontem, Pizzani ressalta que seria estranho se as ações reagissem de outra forma dado o ambiente de conflito geopolítico.
Em Nova York, as bolsas caem, com o índice Nasdaq recuando perto de 1,00%. O petróleo sobe quase 1,00% e o minério de ferro fechou em baixa de 3,17% em Dalian, na China.
A guerra no Oriente Médio segue em ascensão e os juros globais, especialmente nos Estados Unidos tendem a ficar altos por um longo período.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York seguem em queda nesta tarde
Guido Mantega pode ser indicado para Vale (VALE3), afirma revista; Papéis caem 3%
De acordo com a revista Veja, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, pode ser indicado para o comando da Vale (VALE3). Segundo a publicação, o presidente Lula estaria aguardando o momento certo para o anúncio, com o objetivo de ter um aliado do partido dentro da mineradora.
Os papéis da Vale (VALE3) caem 3,06% a R$ 62,44.
Ibovespa cai 0,98% a 112.892 pontos
Americanas (AMER3) tem queda de 23% no caixa em setembro; Ações sobem
A Americanas (AMER3) encerrou setembro com caixa disponível de R$ 1,195 bilhão, número 23% menor que o registrado no mês anterior, de R$ 1,552 bilhão. A dívida ao final de setembro era de R$ 20,657 bilhões.
Os papéis da Americanas (AMER3) sobem 1,28% a R$ 0,79.
Ambipar (AMBP3) cai mais de 10% após anúncio de follow-on
A Ambipar (AMBP3) anunciou oferta primária de ações para reforço de caixa, em operação que pode ultrapassar R$ 1 bilhão. A precificação está prevista para 31 de outubro.
O follow-on contempla uma oferta inicial de 30.059.045 novas ações ordinárias, montante que pode ser acrescido em 100% a depender da demanda.
Os papéis da Ambipar (AMBP3) caem 10,31% a R$ 16,71.
MRV (MRVE3) projeta USS$ 400 milhões em vendas para Resia até 2024; Papéis caem mais de 3%
A MRV (MRVE3) comunicou a atualização sobre os empreendimentos da Resia, subsidiária da companhia nos Estados Unidos. Ao todo, cinco projetos devem ser vendidos até o final de 2024, totalizando um valor geral de vendas (VGV) de cerca de US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões), com um cap-rate estimado de 5,8%.
SLC Agrícola (SLCE3) cai após concluir recompra de ações
A SLC Agrícola (SLCE3) anunciou que foi concluído o seu programa de recompra de ações. Durante o programa, foram adquiridas 5 milhões de ações ordinárias, que representam 2,21% do capital social da companhia.
Os papéis da SLC (SLCE3) caem 1,55% a R$ 36,12.
Zema apresenta prévia de proposta de privatização da Cemig (CMIG4); Papéis caem
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), apresentou a deputados estaduais uma prévia do que é a sua proposta para privatizar a estatal de energia elétrica Cemig (CMIG4).
O plano de Zema é tornar a empresa uma corporação – ou seja, fazer com que a Cemig tenha uma estrutura societária sem um acionista controlador.
Apesar disso, a expectativa é de que o Governo de Minas Gerais siga como o principal acionista por enquanto, com 17% do capital.
Além disso, a Fitch Ratings reafirmou os ratings corporativos da companhia e das suas subsidiárias em BB na escala global e AA+ (bra) na escala Nacional, com perspectiva estável.
Os papéis da Cemig (CMIG4) caem 0,51% a R$ 11,72.
Banco do Brasil (BBAS3) sobe na contramão do setor
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,69% a R$ 49,82
- Itaú (ITUB4): -0,18% a R$ 27,01
- Bradesco (BBDC4): -0,42% a R$ 14,36
- Santander (SANB11): -0,57% a R$ 26,28
Ibovespa recua 0,42% a 113.527 pontos
Petrobras (PETR4) considera fazer investimentos na Venezuela; Papéis recuam
O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afirmou que a companhia considera fazer investimentos na Venezuela, após os Estados Unidos terem reduzido as restrições ao país.
Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) caem 1,02% a R$ 37,95, enquanto os ordinários (PETR3) recuam 0,56% a R$ 41,03.
Petróleo opera em alta nesta manhã
- Petróleo WTI: +1,44% a US$ 89,64
- Petróleo Brent: +1,36% a US$ 93,65 o barril
Oi (OIBR3) sobe mais de 4%; Companhia vai promover leilões de ações
A Oi (OIBR3) vai realizar, a partir da próxima segunda-feira, leilões das frações resultantes do grupamento anunciado em dezembro.
As frações foram reagrupadas em 285.767 ações ordinárias e 282.807 papéis preferenciais. Os ativos serão vendidos em leilões sucessivos.
Os papéis da Oi (OIBR3) avançam 4,76% a R$ 0,66.
Casas Bahia (BHIA3) lidera ganhos do Ibovespa; Pão de Açúcar (PCAR3) é a ação que mais cai
Maiores altas do Ibovespa:
Casas Bahia (BHIA3): 4% R$ 0,52
Cogna (COGN3): 1,26% R$ 2,42
Vibra (VBBR3): 1,24% R$ 19,56
Banco do Brasil (BBAS3): 1,11% R$ 50,04
Eletrobras ON (ELET3): 1,09% R$ 34,18
Maiores quedas do Ibovespa:
Pão de Açúcar (PCAR3): 4,03% R$ 3,33
Cielo (CIEL3): 2,93% R$ 3,64
Bradespar (BRAP4): 2,44% R$ 20,74
Vale (VALE3): 2,30% R$ 63
CVC (CVCB3): 1,95% R$ 2,51
Vale (VALE3) amplia queda para 2,61% a R$ 62,74
Ibovespa cai 0,23% a 113.739 pontos
Dólar à vista recua 0,11% a R$ 5,0586
Petrobras ON (PETR3) passa a cair 0,15%; Petrobras PN (PETR4) recua 0,37%
Treasury yield opera em alta; Rendimento tocou 5% pela primeira vez desde 2007
As bolsas dos Estados Unidos abriram a sessão em queda, em linha com a alta nos treasuries de 10 anos, que tocaram os 5% pela primeira vez desde 2007.
Neste momento, a alta é de 5,5 pontos-base, a 4,931%.
Índices de Nova York abrem a sessão em queda
Ibovespa passa a subir 0,03%, aos 114.038 pontos
Ibovespa recua 0,29% a 113.676 pontos
Vale (VALE3) abre em queda de 1,82% a R$ 63,25
IBC-Br cai 0,65% no trimestre até agosto ante três meses anteriores, com ajuste, diz BC
Após o forte crescimento no começo do ano, a economia brasileira se retraiu no trimestre de junho até agosto, conforme o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). Na série com ajuste sazonal, o recuo foi de 0,65% ante os três meses anteriores (março a maio).
Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no trimestre até agosto foi de 1,52% na série sem ajustes sazonais, informou o BC nesta sexta-feira, 20. No ano até agosto, o resultado do IBC-Br ainda é positivo em 3,06%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,82%.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.
Revisões
O Banco Central revisou nesta sexta-feira dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O indicador de julho passou de +0,44% para +0,42%. Em relação a junho, o resultado seguiu em +0,22%, enquanto o de maio mudou de -1,83% para -1,85%.
O IBC-Br de abril foi atualizado de +0,99% para +1,04%, enquanto o índice de março continuou em -0,22%. Em fevereiro, o índice variou de +3,08% para +3,14%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
(Com Estadão Conteúdo)
Petrobras ON (PETR3) sobe 0,82%; Petrobras PN (PETR4) avança 0,81%
Ibovespa abre em queda de 0,04% a 113.960 pontos, ainda com papéis em leilão
Ibovespa futuro abre em queda de 0,24% nesta sexta
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,24%, aos 115.360 pontos
O dólar futuro também começou o dia com baixa de 0,06%, cotado a R$ 5,073.
Qual a agenda econômica e financeira desta sexta-feira (20)?
Confira o que vai rolar hoje na agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo desta sexta-feira (20):
- Nos EUA. divulgação do balanço de American Express, antes da abertura do mercado;
- 03h00: NO Reino Unido, ONS divulga vendas no varejo de setembro;
- 09h00: Banco Central do Brasil divulga IBC-Br de agosto, uma prévia do PIB;
- 11h00: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de coletiva sobre resolução da CVM para Plano de Transformação Ecológica, em São Paulo;
- 13h35: O presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de evento em Miami sobre o PIX;
- 14h00: De volta aos EUA, Baker Hughes divulga resultado dos poços de petróleo em operação;
- 19h30: Presidente do BC brasiliero recebe prêmio da Americas Society.
Índices futuros de NY operam em queda hoje (20)
Confira como operavam os índices futuros de NY por volta das 7hs, horário de Brasília
- Dow Jones: -0,23%
- S&P 500: -0,25%
- Nasdaq:-0,27%
E as Treasuries?
- T-note de 10 anos: queda de 3,6 pontos-base, a 4,952%
- T-note de 2 anos: recuo de 1,2 ponto-base, a 5,159%
E o petróleo?
- Brent/dez: +0,94% (US$ 93,25)
- WTI/dez: +1,10% (US$ 89,36)
Bolsas da Europa recuam com influência da política monetária dos EUA e guerra Isarael-Hamas
Os principais mercados europeus operam com quedas expressivas hoje, após sinais de um aperto monetário nos Estados Unidos e o aumento das tensões do Oriente Médio.
Confira como operavam os principais índices europeus por volta das 7h, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,70%
- DAX (Frankfurt): -1,10%
- CAC 40 (Paris): -1,01%
- Ibex 35 (Madrid): -0,90%
- Stoxx 600 (Europa): -0,84%
Bolsas asiáticas terminam semana quem queda
As principais bolsas asiáticas fecharam esta sexta-feira (20) em queda, ao acompanhar o índices de Nova York. Mais altas de juros nos Estados Unidos são esperadas e, em um ambiente de aumento das das tensões no Oriente Médio, os investidores se mostram mais preocupados.
Confira o fechamento dos índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): -0,54%
- Hang Seng (Hong Kong): -0,72%
- Taiex (Taiwan): -0,07%
- Kospi (Coreia): -1,69%
- Xangai (China): -0,74%
- Shenzhen (China): -0,96%