Ibovespa cai com exterior; Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) sobem, enquanto bancos recuam. Magazine Luiza (MGLU3) lidera perdas
O Ibovespa fechou a sessão de hoje (17) em queda de 0,54% aos 115.908,43 pontos, após oscilar entre a mínima de 115.563,93 e máxima de 116.916,68. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,1 bilhões.
Vindo de leve ganho de 0,67% na abertura da semana, o Ibovespa se reaproximou nesta terça-feira, 17, do limiar de 117 mil pontos durante a sessão, mas não encontrou fôlego para se descolar do sinal negativo de Nova York à tarde, em meio à retomada de pressão sobre os rendimentos dos Treasuries após nova rodada de dados sobre a economia norte-americana mais fortes do que o esperado, divulgados ainda pela manhã, e com o imbróglio político em Washington, ante a persistência de impasse sobre quem presidirá a Câmara de Representantes.
No mês, o Ibovespa ainda cai 0,56%, mas sobe 0,13% na semana. No ano, avança 5,63%.
O dia foi marcado pela divulgação dos números do setor de serviços no Brasil, que recuou 0,9% em agosto, ante consenso de alta de 0,4%. Mas o que pesou mais para as bolsas foram as vendas no varejo e a produção industrial nos Estados Unidos acima do esperado, reforçando a tese de uma economia ainda aquecida e juros mais altos por mais tempo.
Com isso, os treasury yields operaram em alta, impulsionando os juros futuros no Brasil. O Ibovespa hoje chegou a ensaiar melhora durante a manhã, com os índices de Nova York também flertando com o campo positivo. No período da tarde, no entanto, as bolsas firmaram trajetória de queda.
Os principais índices de Nova York encerraram a sessão em direção mista, com pouca amplitude:
- Dow Jones: +0,04% a 33.997,98 pontos
- S&P500: -0,01% a 4.373,20 pontos
- Nasdaq: -0,25% a 13.533,75 pontos
O dólar à vista fechou em leve queda de 0,04% a R$ 5,0353, após oscilar entre R$ 5,0105 e R$ 5,0658.
“O Ibovespa caiu após dados de vendas no varejo e produção industrial nos EUA terem vindo acima do esperado, mostrando ainda um aquecimento da economia americana, o que elevou os treasuries por lá. Mais cedo, os juros caíram por aqui, após divulgação de dados do setor de serviços que, na minha opinião, acalmam o Banco Central. Mais tarde, passaram a subir acompanhando essa alta dos rendimentos dos treasuries”, afirma o analista CNPI Fabio Louzada.
“Os dados americanos mais fortes – hoje, sobre a produção industrial e as vendas do varejo – reforçam a perspectiva de juros americanos altos por mais tempo, o que suga dinheiro do resto do mundo, puxando o dólar e resultando também em queda da Bolsa, que subia mais cedo”, diz Gabriel Meira, economista e sócio da Valor Investimentos.
Nesse contexto, a percepção de que a política monetária na maior economia do mundo tende a permanecer em nível restritivo por longo tempo se combina, agora, a uma segunda frente de incerteza sobre a geopolítica: a guerra no Oriente Médio contra o Hamas, um front que se abre cerca de um ano e oito meses após outro conflito ainda sem solução, entre Rússia e Ucrânia, com efeitos em ambos os casos para os preços de commodities, principalmente as de energia.
O petróleo teve leve alta, mas não foi esse o gatilho para a Petrobras nesta terça-feira. A companhia anunciou produção recorde no terceiro trimestre, o que levou as ações ao topo do Ibovespa. Petrobras ON (PETR3) teve o terceiro melhor desempenho do índice, com +2,27% a R$ 40,61. Já Petrobras PN (PETR4) fechou com a segunda maior alta, +2,70% a R$ 37,67.
O maior avanço do Ibovespa foi da Gol (GOLL4), +4,28% a R$ 7,80, que projetou uma alta nos indicadores de receita no terceiro trimestre, apesar de também ter previsto um prejuízo de R$ 0,70 por ação no período.
As ações da Vale (VALE3) ajudaram a limitar as perdas do Ibovespa, com alta de 0,82% a R$ 67,85. Entre as pares, o desempenho foi negativo: Gerdau (GGBR4), -0,93% a R$ 22,33; CSN (CSNA3), -0,09% a R$ 11,65 e Usiminas (USIM5), -1,12% a R$ 6,20.
O setor bancário foi impactado negativamente pelas incertezas envolvendo as propostas sobre o limite para os juros e para os números de parcelas do rotativo do cartão de crédito. A maior queda foi de Santander (SANB11), 2,30% a R$ 26,77; seguido por Itaú (ITUB4), -1,48% a R$ 27,32; Bradesco (BBDC4), -1,09% a R$ 12,67, e Banco do Brasil (BBAS3), -0,90% a R$ 49,36.
A maior queda do Ibovespa foi de Magazine Luiza (MGLU3), impactada pela alta nos juros, com -5,59% a R$ 1,69. Cielo (CIEL3) veio na sequência com -4,32% a R$ 3,54, e Carrefour (CRFB3), que anunciou o fechamento de lojas em Belo Horizonte, completou o top 3 dos piores desempenhos com -4,21% a R$ 9,56.
No noticiário de Washington, o deputado republicano Jim Jordan não conseguiu obter votos suficientes para ser eleito presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos na primeira votação, no período da tarde, depois que mais republicanos do que o esperado se juntaram aos democratas na recusa de apoiá-lo, preparando a Câmara para outra rodada de votação e novas incertezas sobre o caminho a seguir. Nenhum candidato obteve maioria dentre os 435 deputados. Jordan obteve 200 votos.
No Oriente Médio, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, cancelou participação na reunião com o presidente americano, Joe Biden, e com outros líderes do Oriente Médio, disse um oficial palestino de alto escalão sob condição de anonimato, conforme relato da agência Associated Press. O encontro estava agendado para esta quarta-feira. Abbas decidiu não comparecer em protesto contra suposto ataque aéreo israelense a um hospital em Gaza que, segundo autoridades de saúde do Hamas, matou mais de 500 pessoas.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em queda de 0,54% a 115.908 pontos
Dólar à vista fecha em leve queda de 0,04%, a R$ 5,0353
Índices de Nova York fecham mistos, com pouca amplitude
- Dow Jones: +0,04% a 33.997,98 pontos
- S&P500: -0,01% a 4.373,20 pontos
- Nasdaq: -0,25% a 13.533,75 pontos
Ibovespa fecha em queda preliminar de 0,44% a 116.021 pontos
Na reta final da sessão, Oi (OIBR3) salta 15,25% a R$ 0,68
Petróleo fecha em leve alta, após sessão volátil e com perspectiva para Opep+ no radar
Os contratos futuros de petróleo subiam logo cedo, depois chegaram a inverter o sinal, mas ainda reagiram e marcaram ganhos nesta terça-feira, 17. A commodity mostrou volatilidade, com viés inicial negativo após a notícia de que, segundo a Rússia, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderia reduzir sua oferta em 2024, caso se mantenha o quadro de déficit na oferta.
O WTI para dezembro fechou em alta de 0,21% (US$ 0,18), a US$ 85,44 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 0,28% (US$ 0,25), a US$ 89,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Na sessão da segunda-feira, a notícia de que os Estados Unidos poderiam moderar sanções contra a Venezuela, permitindo que o país exporte mais, levou os contratos a recuar pouco mais de 1%. Nesta terça, houve recuperação em parte do dia, mas o fôlego foi curto.
A Rystad Energy avalia que um potencial acordo com a Venezuela poderia levar a um aumento na oferta de 200 mil barris por dia (bpd) pelo país. O avanço poderia ser visto em 2024, mas o quadro é contido pela falta de investimentos recente no setor, pondera a consultoria.
Nesta terça, a notícia da Rússia esteve em foco. A Eurasia, porém, considera, em relatório a clientes, que a perspectiva global fraca em 2024 deve fazer a Opep+ continuar a segurar sua oferta bem entrado o próximo ano, a fim de impedir o excesso de óleo no mercado.
A Spartan Capital, por sua vez, afirma que um eventual acordo com a Venezuela poderia ser um “escudo” para os preços caso ocorra forte alta diante do conflito no Oriente Médio.
O conflito em Israel e Gaza, com possível envolvimento do Irã, poderia levar a mais sanções contra o petróleo iraniano, e esse prêmio de risco tende a apoiar os preços.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Estadão Conteúdo)
Incertezas sobre crédito rotativo prejudica desempenho dos bancos; Santander (SANB11) tem a maior queda
Ontem, o Banco Central sugeriu uma limitação de 12 parcelas para compras no crediário, o que alguns acreditam ser um fator positivo para a queda na inadimplência, abrindo margem para que os bancos estabeleçam um teto para os juros cobrados na modalidade do rotativo.
Por outro lado, analistas apontam que se a inadimplência não baixar o suficiente para cobrir o que os bancos deixam de ganhar com mais juros, a operação perderia sentido e ficaria menos eficiente.
Os bancos operam em queda nesta reta final de sessão, em meio ao clima de aversão ao risco e as incertezas envolvendo o crédito rotativo:
- Banco do Brasil (BBAS3): -1,16% a R$ 49,24
- Bradesco (BBDC4): -1,37% a R$ 14,44
- Itaú (ITUB4): -1,59% a R$ 27,28
- Santander (SANB11): -2,55% a R$ 26,71
Curva de juros futuros encerra a sessão em alta
- Taxa DI para jan/25: +10 pontos-base a 11,04%
- Taxa DI para jan/27: +17,5 pontos-base a 11,07%
- Taxa DI para jan/31: +17 pontos-base a 11,76%
Suzano (SUZB3) anuncia aumento dos preços da celulose; Papel recua
A Suzano (SUZB3) anunciou um aumento dos preços da celulose para novembro. Na Europa e América do Norte, a alta será de US$ 80 por tonelada, e na China, o avanço será de US$ 50 por tonelada.
Os papéis da Suzano (SUZB3) caem 0,31% a R$ 57,20.
Petrobras contrata Ocyan para revitalizar malha de gás da bacia de Campos
A Ocyan conquistou um contrato para executar a revitalização da malha de gás da Petrobras na bacia de Campos, informou nesta terça-feira, 17, a companhia que oferece soluções para a indústria de petróleo e gás. A novidade marca a expansão da companhia em projetos de EPCI offshore, que inclui engenharia, fabricação, aquisição e instalação de equipamentos.
“Este contrato marca a volta da Ocyan em contratos EPCI de Construção Submarina e será a primeira vez que a Ocyan vai liderar um projeto desse tipo, numa parceria 50/50 com a companhia portuguesa Mota-Engil, que conta com grande atuação internacional, especialmente na Europa e África. O contrato terá duração estimada de quatro anos e meio”, informou a Ocyan.
A atividade offshore será realizada junto às plataformas de Namorado e Garoupa (PNA-1 e PGP-1), e incluirá a instalação de diversos equipamentos submarinos, incluindo manifolds, e instalação de dutos flexíveis.
“O contrato com a Petrobras marca de forma determinante esse novo momento da Ocyan, reflete a nossa solidez como companhia e consolida-nos, definitivamente, como referência em prestação de serviços para a indústria de óleo e gás. O negócio de gás abrirá grandes oportunidades para o mercado brasileiro nos próximos anos e a Ocyan está atenta e pronta para esse tipo de trabalho”, disse em nota o vice-presidente executivo da Unidade de Serviços Integrados da Ocyan, Jorge Mitidieri.
Atualmente, a produção de gás da bacia de Campos é escoada por quatro ramais que passam pelas plataformas de Namorado (PNA-1) e Garoupa (PGP-1), e seguem para terra através de três gasodutos de exportação. Com a desativação destas plataformas, o gás da Petrobras terá que contornar essas unidades por meio da instalação de dois manifolds submarinos e respectivas interligações ao sistema submarino existente.
A primeira etapa do projeto, que compreende a fase de engenharia, deverá ser iniciada imediatamente, e a expectativa é que a campanha offshore tenha início em 2025. A execução do projeto de revitalização da malha da Bacia de Campos prevê a contratação de profissionais, especialistas e técnicos de diversas áreas.
(Com Estadão Conteúdo)
Oposição reclama de ‘manobra’ de Tarcísio, que tenta privatizar Sabesp via PL, e não PEC
Ainda sem acesso ao projeto de lei (PL) da privatização da Sabesp – que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apresentou à sua base na manhã desta terça-feira -, a oposição já prepara seu primeiro argumento contra o texto: “Por que um PL, e não uma PEC?”, questiona o deputado estadual Emídio de Souza (PT).
Emídio, que liderou a Frente Parlamentar contra a Privatização da Sabesp, reclama que Tarcísio organizou uma “manobra” para que o texto seja votado como um projeto de lei, que exige um quórum de 48 deputados, enquanto uma PEC demandaria 57 parlamentares.
“Para ele, é bem mais fácil”, disse o deputado ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), sobre a possibilidade de aprovação do projeto se tramitar nos moldes preferidos pelo governador.
Emídio, no entanto, deixa claro que a Constituição do Estado “fixa expressamente que o serviço de água esgoto será executado por empresa pública de saneamento”, sendo que qualquer mudança referente a isso deveria ser revista via PEC.
Tarcísio pretende enviar o texto à Alesp, em regime de urgência, ainda nesta terça-feira, depois do encontro com os parlamentares.
A expectativa do governo é que a privatização da Sabesp seja aprovada ainda em 2023 na Casa. Com isso, o processo de desestatização teria início já no início de 2024.
Em agosto, o governo anunciou a escolha do modelo de follow-on, oferta subsequente de ações, para a privatização.
Para isso, é necessária a autorização da Alesp para se desfazer da fatia societária que torna o Estado acionista majoritário na empresa. O Estado de São Paulo, hoje, detém 50,3% das ações da Sabesp.
Se aprovado o projeto, o Estado deverá seguir como acionista minoritário. A nova participação estatal na companhia, ainda não definida, foi mais um ponto de atenção citado por investidores, que temem não ter uma voz ativa em decisões-chave após a privatização.
Os papéis da Sabesp (SBSP3) caem 1,93% a R$ 61,60.
(Com Estadão Conteúdo)
Raízen (RAIZ4) fecha acordo para testar etanol em navios; Ações caem
A Raízen (RAIZ4) fechou um acordo com a Wartsila para testar o etanol como opção de combustível para navios.
A empresa finlandesa Wartsila já produz motores para navios que funcionam tanto com gasóleo como com metanol.
A Raízen fornecerá etanol de primeira e segunda geração para a pesquisa, além de alocar uma equipe para trabalhar com os pesquisadores da Wartsila.
Os papéis da Raízen (RAIZ4) recuam 1,13% a R$ 3,50.
Vale (VALE3) anuncia empresa para comercializar areia
A Vale (VALE3) anunciou a criação de uma empresa para comercializar areia proveniente de seus rejeitos de minério de ferro, com o objetivo de reduzir a disposição desses materiais em barragens.
A companhia se chamará Agera, e a Vale estima comercializar um milhão de toneladas de areia ainda este ano, gerando assim uma receita de R$ 18 milhões.
Os papéis da Vale (VALE3) avançam 0,28% a R$ 67,49.
XP vê Totvs (TOTS3) com potencial de valorização de 45%; Papéis têm leve queda
A XP Investimentos reiterou compra para os papéis da Totvs (TOTS3), com preço-alvo de R$ 39, potencial de valorização de 45%. A empresa é a top-pick da casa para o setor de tecnologia no Brasil.
Na visão dos analistas, a companhia possui um modelo de negócio resiliente mesmo em um cenário mais desafiador, vai muito bem operacionalmente e já demonstrou a capacidade de surpreender positivamente o mercado com novas oportunidades de crescimento no médio prazo.
Os papéis da Totvs (TOTS3) caem 0,11% a R$ 26,85.
Bradesco corta preço-alvo da Gol (GOLL4), que opera em alta
O Bradesco BBI manteve a recomendação neutra para as ações da Gol (GOLL4), mas cortou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 10, tendo em vista a estimativa da companhia de prejuízo de R$ 0,70 por ação no terceiro trimestre.
Gol (GOLL4) opera em alta nesta tarde, avançando 2,41% a R$ 7,66.
Genial recomenda compra para Porto (PSSA3); Papéis têm leve queda
A Genial recomenda compra para as ações da Porto (PSSA3), com preço-alvo de R$ 34,70, um potencial de valorização de pouco mais de 33%. Os analistas acreditam que a companhia deve manter um bom desempenho operacional neste e no próximo ano.
As ações da Porto (PSSA3) recuam 0,12% a R$ 25,92.
Treasury yield perto da máxima e queda dos índices de Nova York geram virada no Ibovespa
Nos Estados Unidos, os treasury yields de 10 anos operam em alta de 14 pontos-base, a 4,853%. Os índices acionários por lá viraram para o negativo, impulsionando o mau-humor do Ibovespa:
- Dow Jones: -0,18% a 33.924 pontos
- S&P500: -0,20% a 4.365 pontos
- Nasdaq: -0,46% a 13.505 pontos
Ibovespa passa a cair 0,20% a 116.301 pontos
Ibovespa se mantém no positivo, aos 116 mil pontos; veja maiores altas e baixas
O Ibovespa sobe 0,24%, aos 116.813 pontos. Veja as maiores altas e baixas:
Maiores altas do Ibovespa
Braskem (BRKM5) R$ 19,26 2,99%
MRV (MRVE3) R$ 9,55 2,80%
Petrobras (PETR4) R$ 37,56 2,40%
Petrobras (PETR3) R$ 40,57 2,17%
Gol (GOLL4) R$ 7,63 2,01%
Maiores baixas do Ibovespa
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 1,73 -3,35%
B3 (B3SA3) R$ 11,45 -2,47%
Sabesp (SBSP3) R$ 61,59 -1,94%
Cielo (CIEL3) R$ 3,63 -1,89%
Marfrig (MRFG3) R$ 6,79 -1,88%
Bolsas da Europa fecham com viés positivo, refletindo melhora em NY
As bolsas da Europa fecharam a terça-feira, 17, com viés positivo, após operar sem direção única durante a maior parte do pregão, enquanto investidores ponderavam sobre perspectivas para o cenário econômico europeu e dos Estados Unidos. O movimento também refletiu a melhora no apetite por risco em Nova York no início desta tarde, ao passo que o mercado acionário norte-americano flertava com o azul, apoiado pelo setor de energia.
O mercado europeu abriu em alta, contudo, perdeu força ao longo da manhã e passou a operar sem direção única. Em nota, o CMC Markets analisa que as bolsas tiveram dificuldade em manter os ganhos devido a pressão da nova escalada em toda a curva de juros de títulos soberanos.
Dados de varejo e indústria indicando a resiliência da economia dos Estados Unidos ampliaram expectativa de mais aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), acelerando a alta dos rendimentos e ampliando a cautela de investidores junto a preocupações com os conflitos no Oriente Médio.
Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,09%, aos 15.251,69 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 0,11%, aos 7.029,70 pontos; em Milão, o FTSE MIB caiu 0,09%, aos 28.367,36 pontos; em Madri, o Ibex 35 teve alta marginal de 0,02%, aos 9.288,90 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,45%, aos 6.144,03 pontos. As cotações são preliminares.
Com Estadão Conteúdo
Queda nos serviços em agosto ante julho foi a mais intensa desde abril, diz IBGE
O recuo de 0,9% no volume de serviços prestados no País em agosto ante julho foi o mais intenso desde abril, quando encolheu 1,7%. O resultado interrompe uma sequência de três avanços consecutivos, período em que os serviços acumularam uma expansão de 2,1%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Considerando apenas meses de agosto ante julho, a perda deste ano foi a mais intensa desde 2016, quando houve queda de 1,5%.
(Com Estadão Conteúdo)
Temor com juro alto nos EUA e guerra impedem alta do Ibovespa por minério de ferro
Nem mesmo a valorização de mais de 2,00% do minério de ferro na China anima o Ibovespa, dada a cautela dos mercados internacionais nesta terça-feira, 17. O petróleo sobe moderadamente, enquanto os rendimentos dos títulos americanos avançam com mais força. Os índices de ações do Ocidente, por sua vez, recuam, principalmente em Nova York.
“Apesar da alta do minério de ferro hoje na China, houve queda de 20% nos estoques no porto do país em 13 de outubro, atingindo o nível mais baixo desde outubro de 2016”, observa Rafael Gamba, assessor da Blue3 Investimentos. No entanto, há pouco, as ações da Vale miravam alta e as da Petrobras aceleravam os ganhos, limitando o recuo do Ibovespa.
De todo modo, os movimentos dos mercados ainda espelham o compasso de espera dos investidores por novidades a respeito da guerra no Oriente Médio. Os investidores avaliam ainda alguns balanços divulgados mais cedo nos Estados Unidos, além de indicadores, com o intuito de afinar suas apostas para a política monetária americana.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York operam em alta nesta tarde
- Dow Jones: +0,96% a 33.994 pontos
- S&P500: +0,41% a 4.391 pontos
- Nasdaq: +0,19% a 13.593 pontos
Governo trabalha para calibrar alíquota do e-commerce ainda em 2023, diz secretário da Fazenda
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta terça-feira, 17, que o governo tentará calibrar a alíquota do imposto de importação do e-commerce ainda este ano. “Vamos poder calibrar uma alíquota do e-commerce que dê isonomia ao varejo nacional. A nossa preocupação é com o varejo nacional e, principalmente, com o emprego no setor”, afirmou, ao chegar no período da manhã em evento da Zetta sobre o futuro dos meios de pagamento. “Eu tenho dito ao varejo que não é possível chegar a uma solução no curto prazo sem ter os números na mão para ter uma decisão correta”, completou.
Durigan reafirmou que o trabalho não tem sido fácil, pois demanda adaptação logística da Receita Federal e outros órgãos reguladores.
“Temos uma regra no Brasil da década de 1990 que definia 60% de imposto de importação, mas ninguém nunca pagou nada. É uma solução desafiadora que o governo está encarando de frente. Todas as grandes empresas de e-commerce entraram no programa e estão nos passando as informações”, acrescentou o secretário-executivo.
(Com Estadão Conteúdo)
Light (LIGT3) nomeia Alexandre Nogueira como CEO; Ações caem
A Light (LIGT3) vai substituir Octavio Pereira Lopes por Alexandre Nogueira no cargo de CEO. A mudança vai ocorrer no final do ano ou após o termino da reestruturação financeira da companhia.
A decisão foi tomada nesta manhã pelo conselho de administração da Light. Alexandre Nogueira é o atual diretor regulatório e de relações institucionais da empresa.
Os papéis da Light (LIGT3) recuam 0,96% a R$ 5,17.
Itaú BBA reitera compra para Hapvida (HAPV3); Ações sobem
O Itaú BBA reiterou recomendação de compra para os papéis da Hapvida (HAPV3), com preço-alvo de R$ 7. Os analistas apontam a ação como favorita no setor, destacando seu valuation atrativo. Por outro lado, o banco revisou para baixo a projeção da base de beneficiários da empresa.
Os papéis da Hapvida (HAPV3) sobem 0,25% a R$ 4,01
Vale (VALE3) avança 0,74% a R$ 67,80
Ibovespa passa a subir 0,22%, a 116.793 pontos
Petrobras (PETR4) atinge recorde de produção no terceiro trimestre; Ações avançam
A Petrobras (PETR4) atingiu recorde de produção operada de óleo e gás no terceiro trimestre, com 3,98 milhões de barris de óleo equivalente por dia, volume 7,8% superior ao dado do segundo trimestre.
Em setembro, a produção teve máxima histórica, com 4,1 milhões BOED, avanço de 6,8% ante o mês de agosto.
Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) avançam 2,07% a R$ 37,44, enquanto as ações ordinárias (PETR3) têm alta de 1,91% a R$ 40,47.
Dólar à vista amplia queda para 0,26% a R$ 5,0258; Dólar futuro cai 0,25% a R$ 5,0365
Itaúsa (ITSA4) vai pagar R$ 500 milhões em JCP; Papéis caem
A Itaúsa (ITSA4) vai distribuir R$ 500 milhões em juros sobre capital próprio, o equivalente a R$ 0,0515 por ação. Os pagamentos serão feitos até o dia 30 de dezembro de 2024.
Os papéis da Itaúsa (ITSA4) caem 1,22% a R$ 8,92.
Dólar à vista passa a cair 0,06% a R$ 5,0360
Gol (GOLL4) prevê aumento na receita no terceiro trimestre; Ações avançam
No balanço do terceiro trimestre, Gol (GOLL4) prevê uma expansão de 6% no indicativo PRASK (receita de passageiros por assentos-quilômetros oferecidos) e de 10% no RASK (receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos) na base anual.
Por outro lado, a empresa espera um prejuízo de R$ 0,70 por ação. A expectativa de margem EBITDA é de 25% no terceiro trimestre.
As ações da Gol (GOLL4) avançam 0,80% a R$ 7,54.
Eletrobras (ELET3) nega decisão sobre venda de participação na Isa Cteep (TRPL4)
A Eletrobras (ELET3) afirmou que não há qualquer decisão em relação à venda de sua participação na Isa Cteep (TRPL4), negando notícias divulgadas pela imprensa na semana passada.
Os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3) recuam 0,73% a R$ 35,35, enquanto as ações preferenciais (ELET6) caem 0,61% a R$ 39,17. Isa Cteep (TRPL4), que não integra o Ibovespa, tem alta de 0,23% a R$ 21,90.
Cyrela (CYRE3) recua após queda nos dados do terceiro trimestre
Os lançamentos da Cyrela (CYRE3) caíram 26% no terceiro trimestre na base anual, a R$ 1,498 bilhão. As vendas recuaram 1%, a R$ 1,690 bilhão.
Os papéis da Cyrela (CYRE3) operam em queda de 0,52% a R$ 19.
Petróleo opera em alta nesta manhã
- Petróleo WTI: +0,43% a US$ 85,64 o barril
- Petróleo Brent: +0,38% a US$ 89,98 o barril
Ibovespa só tem oito papéis em alta; MRV (MRVE3) lidera ganhos
- MRV (MRVE3): 2,15% R$ 9,48
- Gol (GOLL4): 1,87% R$ 7,61
- Braskem (BRKM5): 1,44% r$ 18,97
- Embraer (EMBR3): 0,97% R$ 17,76
- Petrobras ON (PETR3): 0,60% R$ 39,93
- Petrobras PN (PETR4): 0,46% R$ 36,87
- Tim (TIMS3): 0,06% R$ 15,53
- Prio (PRIO3): 0,06% R$ 49,81
Carrefour (CRFB3) lidera quedas do Ibovespa após anúncio de fechamento de lojas
O Carrefour (CRFB3) vai fechar as 16 lojas que possui em Belo Horizonte (MG) e devolver os imóveis que são alugados ao grupo DMA, proprietário das redes regionais de supermercados Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo.
Segundo fontes informaram ao jornal Valor Econômico, o Carrefour também venderá todos os ativos das lojas, como balcões, freezers e estoques. A varejista alugava as lojas do grupo DMA, mas discutia na Justiça o contrato do aluguel.
Os papéis do Carrefour (CRFB3) lideram as quedas do Ibovespa, recuando 3,21% a R$ 9,66.
Dólar à vista avança 0,47% a R$ 5,0606
Índices de Nova York abrem em queda
- Dow Jones: -0,34% a 33.868 pontos
- S&P500: -0,74% a 4.341 pontos
- Nasdaq: -1,08% a 13.421 pontos
Ibovespa opera em queda de 0,70% a 115.709 pontos
Petrobras ON (PETR3) sobe 0,48%; Petrobras PN (PETR4) tem alta de 0,41%
Após liderar altas na véspera, Pão de Açúcar (PCAR3) abre em queda de 2,16%
Vendas no varejo dos EUA sobem 0,7% em setembro ante agosto e superam previsão
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,7% em setembro ante agosto, a US$ 704,9 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta terça-feira pelo Departamento do Comércio. A variação ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano tiveram aumento de 0,6% no confronto mensal de setembro. Os dados de agosto ante julho foram revisados para cima, de ganho de 0,6% para alta de 0,8% no caso das vendas gerais e de +0,6% para +0,9% no resultado sem automóveis.
(Com Estadão Conteúdo)
Volume de serviços recua 0,9% em agosto ante julho, afirma IBGE
O volume de serviços prestados caiu 0,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta terça-feira, 17, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de +0,5% para +0,4%.
O resultado de agosto ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,8% a uma alta de 0,8%, com mediana positiva de 0,5%.
Na comparação com agosto do ano anterior, houve elevação de 0,9% em agosto de 2023, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 0,9% a 3,3%, com mediana positiva de 2,8%.
Revisões
O IBGE revisou o volume de serviços prestados em julho ante junho, de uma alta de 0,5% para um aumento de 0,4%, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços. A taxa de abril ante março de 2022 passou de queda de 1,6% para recuo de 1,7%.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa abre em queda de 0,03% a 116.500 pontos, ainda com papéis em leilão
Ibovespa futuro abre em queda, mas passa a subir em seguida
Ibovespa futuro abriu hoje em queda de 0,43%, aos 115.930 pontos. Mas passou a subir 0,05% em seguida, aos 116 mil pontos.
Já o dólar futuro começou o dia em alta de 0,17%, cotado a R$ 5,058.
Qual a agenda econômica e financeira desta terça-feira (17)?
Confira o que vai rolar na agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo hoje:
- EUA: Balanços de Bank of America e Goldman Sachs, antes da abertura do mercado;
- Vale: Relatório de produção, após o fechamento do mercado;
- Líderes da UE se reúnem para tratar do guerra Israel-Hamas;
- 08h00: FGV divulga IGP-10 de outubro;
- 09h00: IBGE divulga Volume de Serviços de agosto;
- 09h30: Nos EUA, Departamento do Comércio anuncia as vendas no varejo de setembro;
- 10h00: Deputado Pedro Paulo tem reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre projeto dos fundos exclusivos e offshore;
- 10h15: De volta aos EUA, Fed divulga produção industrial de setembro;
- 12h00: Por aqui, Gabriel Galípolo (BC) participa de evento da Moody’s, em São Paulo;
- 23h00: Na China, NBS divulga PIB do terceiro trimestre de 2023 e produção industrial de setembro.
Índices fuuros de Nova York operam em queda nesta terça
Os índices futuros de Nova York operam em queda à espera de falas de dirigentes do Fed sobre a condução monetária e da divulgação de resultados de balanços de empresas, além de dados da atividade econômica local.
- Dow Jones:-0,22%
- S&P 500: -0,24%
- Nasdaq: -0,22%
E as Treasuries?
- T-note de 10 anos: sobe 4 pontos-base, a 4,75%
- T-note de 2 anos: sobe 1,1 ponto-base, a 5,109%
E o Petróleo?
- Brent/dez: +0,46% (US$ 90,07)
- WTI/set: +0,39% (US$ 87,00
Principais bolsas europeias operam mistas hoje (17)
As principais bolsas europeias operavam sem direção única acompanhando os índices futuros de Nova York, que recuam hoje.
Confira como operavam os principais índices europeus por volta das 7h (horário de Brasília):
- FTSE100 (Londres): +0,38%
- DAX (Frankfurt): -0,21%
- CAC 40 (Paris): -0,11%
- Ibex 35 (Madrid): +0,05%
- Stoxx 600 (Europa): -0,10%
Bolsas asiáticas fecharam esta terça-feira (17) em alta
As bolsas asiáticas fecharam em alta com os bons ventos trazidos dos Estados Unidos e uma melhora na guerra entre Israel e Hamas.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): +1,20%
- Hang Seng (Hong Kong): +0,75%
- Taiex (Taiwan): -0,06%
- Kospi (Coreia): +0,98%
- Xangai (China): +0,32%
- Shenzhen (China): estável