Ibovespa pausa rali e cai, mas sobe na semana; BB (BBAS3) fecha em alta e Magalu (MGLU3) derrete 9%
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (15) em queda de 0,49% aos 130.197,10 pontos, após oscilar entre mínima de 129.883,62 e máxima de 131.661,25. O volume financeiro do dia foi de R$ 31,1 bilhões.
Na semana, o índice acumulou alta de 2,44%.
Após ter renovado máximas históricas intradia ontem e na manhã de hoje, o Ibovespa, vindo de fechamento anterior também em nível recorde, fez uma pausa no rali de fim de ano nesta última sessão de semana em que acumulou ganho de 2,44% – contra perda de 0,85% no intervalo precedente, que havia sucedido seis semanas de avanço consecutivo. Com a alta de 2,25% nesta primeira quinzena de dezembro, estendendo o avanço de 12,54% visto em novembro, o Ibovespa mostra ganho de 18,65% em 2023, a caminho de seu melhor desempenho anual desde 2019.
Fora do aspecto setorial, a boa notícia doméstica para as contas públicas – a aprovação da MP da subvenção, considerada das mais importantes medidas arrecadatórias para 2024, ano para o qual o mercado ainda mostra desconfiança quanto à capacidade de o governo zerar o déficit fiscal conforme prometido – não alterou o caminho do Ibovespa na maior parte da sessão na B3.
A pausa desta sexta-feira era esperada em véspera de fim de semana, vindo o Ibovespa de patamares históricos.
O Ibovespa hoje operou em alta no início da manhã, mas logo virou para o negativo, seguindo a abertura mista nos Estados Unidos e operando em movimento de realização após as altas das últimas sessões.
Nos Estados Unidos, o clima de euforia teve uma trégua sobretudo após John Williams, presidente do Federal Reserve de Nova York, afirmar que ainda é prematuro pensar em corte de juros, e que o Fed tem de estar preparado para subir as taxas novamente caso necessário.
Ao longo do dia, os índices voltaram ao positivo, e apenas o S&P500 fechou em baixa. O Dow Jones, aliás, fechou em uma nova máxima histórica:
- Dow Jones: +0,16% a 37.308,16 pontos (nova máxima histórica)
- S&P500: -0,02% a 4.719,06 pontos
- Nasdaq: +0,35% a 14.813,92 pontos
O dólar à vista fechou em alta de 0,45% a R$ 4,9372, após oscilar entre R$ 4,9509 e R$ 4,9056.
“O Ibovespa renovou sua máxima intradiária no início da sessão, seguindo o movimento recente que levou ao fechamento recorde de ontem puxado pelo tom dovish do Fed. Porém, perdeu força já ao final da manhã e chegou a operar abaixo dos 130 mil pontos em alguns momentos da tarde”, diz Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
“Acredito que os investidores precisavam encontrar algum motivo para realizar uma parte dos lucros recentes, aproveitando as falas de presidentes do Fed, aparentemente tentando baixar o ânimo com a expectativa de cortes de juros no início de 2024. O mesmo movimento de ajuste foi visto no dólar, que subiu conforme movimento global”, acrescenta.
Em nível global, o apetite por risco ganhou dinamismo especial desde a quarta-feira, 13, em que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, surpreendeu boa parte do mercado com guinada de tom, bem mais suave e moderado (‘dovish’, como prefere dizer o mercado) do que se esperava. Assim, março de 2024 passou a ser a data em que se acredita, agora, que o Fed poderá começar a cortar as taxas de juros nos Estados Unidos, referência para o mundo. Há pouco tempo, ainda havia divergência se a redução nos custos de crédito na maior economia viria apenas no segundo semestre ou se começaria ainda no fim do primeiro semestre de 2024.
“Powell veio como um Papai Noel nesse fim de ano, foi o grande ‘turning point’ ponto de inflexão para os mercados”, diz Cesar Mikail, gestor de renda variável da Western Asset. Com agenda mais fraca a partir da próxima semana, a penúltima do ano, a tendência é que, na ausência de surpresas negativas, o S&P 500 possa testar sua máxima histórica ainda em 2023, avalia o gestor. Hoje, mesmo em baixa, o índice amplo de Nova York fechou aos 4.719,19 pontos, não tão distante do pico histórico de 3 de janeiro de 2022, então aos 4.796 pontos, observa Mikail.
“As curvas já estão precificando juros do Fed de 75 a 100 pontos-base abaixo, ao longo de 2024, e a 125 pontos-base abaixo, no caso do BCE (Banco Central Europeu). Mesmo para quem está lá fora, acompanhando Powell e Fed bem de perto, esta semana veio como uma grande surpresa, algo realmente inesperado. Daí o ajuste que se vê nos preços dos ativos e no apetite por risco, que beneficia também emergentes como Brasil e México, os dois principais da América Latina”, acrescenta o gestor, ressaltando que, em termos de múltiplos e valuation, o Brasil ainda permanece atrativo em relação a seu principal ‘peer’ regional.
O petróleo operou entre perdas e ganhos nesta sexta-feira, fechando no campo negativo. A Petrobras, por sua vez, teve desempenho semelhante: Petrobras ON (PETR3) recuou 0,78% a R$ 37,03 e Petrobras PN (PETR4) caiu 0,31% a R$ 35,21.
A Vale (VALE3) fechou em alta de 0,63% a R$ 73,86. Entre outros papéis do setor de mineração e siderurgia, Usiminas (USIM5) subiu 1,26% a R$ 8,83 e Gerdau (GGBR4) caiu 1,02% a R$ 23,23.
Já a CSN (CSNA3), que revisou suas projeções de investimento para o período até 2028, teve a terceira maior alta da sessão, com +2,39% a R$ 18,03.
A Braskem (BRKM5), em movimento de correção após as quedas relacionadas ao desastre em Maceió, liderou os ganhos com +2,90% a R$ 17,41. O Banco do Brasil (BBAS3) veio na sequência, com +2,40% a R$ 54,61.
Entre os outros papéis do setor bancário, apenas Bradesco (BBDC4) se manteve no positivo, com +0,99% a R$ 17,42. Itaú (ITUB4) fechou em queda de 0,43% a R$ 32,73, e Santander (SANB11) recuou 1,23% a R$ 31,41.
As principais quedas do dia foram no setor de varejo, em linha com o movimento de realização. Casas Bahia (BHIA3), na primeira sessão após o grupamento de ações na proporção de 25 para 1, liderou as perdas com -10,64% a R$ 11,17.
O segundo maior recuo foi de Magazine Luiza (MGLU3), -9,05% a R$ 2,21. Petz (PETZ3), -6,43% a R$ 3,93, fechou a lista de maiores recuos do Ibovespa.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha com queda de 0,49%, aos a 130.197,10 pontos
Na semana, o índice subiu 2,44%.
Índices de Nova York fecham mistos; Dow Jones faz máxima histórica
Ibovespa fecha em queda preliminar de 0,62% a 130,028 pontos
Perto do fim da sessão, Magazine Luiza (MGLU3) opera na mínima, com -8,64% a R$ 2,22
Petróleo fecha com perdas modestas, com recuperação do dólar e dados mistos, mas sobe na semana
Os contratos futuros de petróleo fecharam com modestas perdas nesta sexta-feira, 15, em correção após os ganhos das duas últimas sessões, mas de forma insuficiente para impedir uma valorização semanal. Dados mistos e a recuperação do dólar amplificaram a pressão, embora perspectivas por relaxamento monetário nas principais economias ajudem a conter queda.
Na New York Mercantile Exchange, o WTI para fevereiro, agora o mais líquido, encerrou em baixa de 0,18% (-US$ 0,13), a 71,78 por barril. O WTI para janeiro, até então o mais ativo, subiu 0,28% na semana. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para fevereiro recuou 0,08% (-US$ 0,06), a US$ 76,55 por barril, mas teve alta semanal de 0,94%
Uma série de indicadores divulgados no período da manhã sugeriu um cenário incerto nos dois lados do Atlântico. Na zona do euro e na Alemanha, os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) compostos recuaram na preliminar de dezembro, ainda em território de contração.
Nos Estados Unidos, o índice de atividade industrial Empire State caiu bem mais que o esperado este mês, enquanto a produção industrial veio aquém das expectativas em novembro.
Neste cenário, o petróleo encontrou espaço para corrigir parcialmente o avanço dos últimos dias, também penalizado pela força do dólar.
Nesta sexta, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York, John Williams, esfriou um pouco do otimismo nos mercados ao dizer que ainda é cedo para discutir cortes de juros. O líder da regional de Atlanta, Raphael Bostic, por sua vez, disse esperar afrouxamento apenas no terceiro trimestre.
Apesar disso, a curva futura mantém a precificação majoritária mais forte por corte de 150 pontos-base na taxa básica a partir de março até o fim de 2024, conforme sugere a plataforma de monitoramento do CME Group.
Para o Commerzbank, esse movimento será positivo para commodities. “Embora um revés de curto prazo não possa ser excluído no caso de dados econômicos fracos, geralmente esperamos que os preços subam: no final do primeiro trimestre, o Brent provavelmente estará sendo negociado a US$ 80”, prevê.
O banco também considera exageradas as preocupações sobre uma oferta excessiva no mercado de trabalho, uma vez que os membros Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) vão cortar produção no primeiro trimestre. “E por outro lado, as perspectivas para a demanda de petróleo já parecem novamente mais positivas no médio prazo”, avalia.
Nesta sexta, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu dois na última semana, a 501.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar à vista fecha com alta de 0,45%, a R$ 4,9372
Índices de Nova York operam mistos
- Dow Jones: -0,14% a 37.196 pontos
- S&P500: -0,21% a 4,709 pontos
- Nasdaq: +0,22% a 14.793 pontos
Taesa (TAEE11) tem leve queda em dia de pagamento de dividendos
As ações da Taesa (TAEE11) caem 0,08% a R$ 36,92. Nesta sexta-feira, a companhia realiza pagamento de dividendos. Confira os detalhes:
Taesa (TAEE11)
- Tipo: Dividendo e JCP
- Valor por ação: R$ 0,0118 e R$ 0,5819
- Data de corte: 13/11/2023
- Rendimento: 0,03% e 1,61%
Curva de juros encerra a sessão com leves quedas; DI jan/25 fecha estável
- DI jan/25: estável a 10,11%
- DI jan/27: -2 pontos-base a 9,79%
- DI jan/31: -3 pontos-base a 10,49%
Petrobras PN (PETR4) volta a subir 0,11%; Petrobras ON (PETR3) cai 0,43%
Copel (CPLE6) ‘virou o jogo’ em venda e pode pagar mais dividendos, diz BTG; Ações caem
Em relatório recente sobre as ações da Copel (CPLE6), analistas do BTG Pactual destacaram que a venda da UTE Araucária passou de um fator negativo para um fator positivo.
Os analistas, atualmente, recomendam compra das ações da Copel, com preço-alvo de R$ 12, ao passo que os papéis da companhia elétrica são negociados a R$ 9,81 em bolsa atualmente.
“Considerando o valor patrimonial de R$ 291 milhões da participação da Copel, a transação gera R$ 420 milhões em Valor Presente Líquido para a Copel (ou R$ 0,14 por ação). Além disso, o book value da UEGA foi de R$ 47 milhões no 3T23, ou seja, a transação deve gerar cerca de R$ 300 milhões em ganhos extraordinários (antes de impostos) no 1T24, potencialmente traduzindo-se em maiores dividendos“, explica.
Os papéis da Copel (CPLE6) caem 0,91% a R$ 9,84.
Para Fitch, cumprimento da meta fiscal de 2024 parece cada vez mais duvidoso
O cumprimento da meta de déficit primário zero em 2024 parece “cada vez mais duvidoso” diante das dúvidas sobre quais serão os gastos e a arrecadação do governo federal no ano que vem, afirmou a agência de classificação de risco Fitch em um comunicado.
“As autoridades identificaram uma série de medidas tributárias que esperam resultar num aumento de arrecadação equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mas o resultado das medidas que já foram adotadas é incerto, enquanto as demais ainda precisam de aprovação do Congresso”, disse a Fitch, que reafirmou a nota de crédito do Brasil em BB com perspectiva estável nesta sexta-feira.
A agência ressaltou que se a arrecadação ficar aquém das expectativas e isso ameaçar a meta fiscal, as regras em vigor preveem corte das despesas discricionárias, mas pontuou que o tamanho destes cortes ainda é motivo de discussão, dadas as várias interpretações sobre a aplicação destas regras.
“As autoridades até agora resistiram às pressões para alterar a meta fiscal, mas isso ainda é uma possibilidade em 2024, quando o quadro de arrecadação ficar mais claro. As aparentes ambiguidades e a possível mudança nas metas podem minar a eficácia no novo arcabouço como âncora da consolidação fiscal”, afirmou.
No comunicado, a Fitch também disse que a posição fiscal do Brasil deve sofrer uma “deterioração substancial” em 2023, diante da fraqueza na receita com impostos e do aumento nos gastos públicos – reflexo da expansão do programa Bolsa Família e da regularização dos pagamentos de precatórios.
A expectativa da agência é de que o déficit primário do governo central atinja 2,2% do PIB neste ano – sendo 0,9 ponto porcentual referentes somente aos precatórios. Para o setor público consolidado, a previsão é de um déficit primário de 2,0%.
(Com Estadão Conteúdo)
Eletrobras ON (ELET3) cai 2,31% a R$ 40,68 após não levar lotes em leilão de transmissão
Índice dólar DXY amplia alta para 0,65% a 102,60 pontos
Braskem (BRKM5) sofre ‘facão duplo’ de agência de risco em meio a crise em Maceió; Ações sobem
Pela segunda vez na semana, a petroquímica Braskem (BRKM5) sofreu um rebaixamento de agências de classificação de risco.
Dessa vez, foi a Fitch que rebaixou a Braskem, reduzindo a nota de BBB- para BB+, a primeira nota do grau especulativo.
A mudança se dá em meio à crise da companhia em Maceió, além da alavancagem considerada relativamente alta.
O problema ambiental em Alagoas, aliás, tem relação direta com esse rebaixamento – dado que deve trazer implicações financeiras relevantes para a companhia.
“O rebaixamento e a Observação Negativa dos ratings refletem os crescentes riscos ambientais e as novas reivindicações, de R$ 1 bilhão, associadas ao potencial colapso de uma mina de sal no contexto do evento geológico em Alagoas, que podem impactar negativamente o perfil do fluxo de caixa da empresa”, diz a agência.
As ações da Braskem (BRKM5) sobem 1,77% a R$ 17,22.
Aéreas em queda: Azul (AZUL4) cai 4,05%; Gol (GOLL4) recua 3,65%
Lira pauta reforma tributária no plenário da Câmara e inicia discussão
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou no período da tarde desta sexta-feira, 15, em plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. A matéria, relatada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), foi apensada à outra PEC que está pronta para votação no plenário, sem passar novamente por comissões. Os deputados rejeitaram um requerimento para retirar a proposta da pauta.
Aguinaldo divulgou há pouco o novo relatório, após negociações para se chegar a um texto comum entre Câmara e Senado.
Mais cedo, Lira disse que seriam encontradas saídas alternativas aos pontos considerados sensíveis entre as duas Casas.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York operam mistos
- Dow Jones: +0,02% a 37.257 pontos
- S&P500: -0,13% a 4.713 pontos
- Nasdaq: +0,15% a 14.783 pontos
Dólar à vista sobe 0,47% a R$ 4,9383
Ibovespa cai 0,36% a 130.371 pontos
Bolsas da Europa fecham sem sinal único, observando falas de dirigentes e indicadores
As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta sexta-feira, 15, em sessão que seguiu a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), e que esteve atenta aos comentários de dirigentes da autoridade. Após comentários sinalizando poucas discussões sobre corte de juros por parte da presidente Christine Lagarde na quinta-feira, outras declarações de dirigentes sugeriram que o corte de taxas pode estar nos planos dos próximos encontros. Além disso, indicadores deram sinalizações sobre a atividade.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,01%, a 476,61 pontos.
O dirigente do BCE e presidente do BC de Portugal, Mário Centeno, afirmou que os cortes de juro na zona do euro acontecerão “mais cedo do que o antecipado” e não é mais uma questão de “se”, mas de “quando”. Em evento, Centeno disse que a revisão das projeções de inflação, prevendo uma queda mais acentuada do que projetado anteriormente, abrirá margem para relaxamento monetário. Centeno confirmou que os dirigentes não discutiram cortes na última reunião monetária, porém, ressaltou que esta é uma opção “sobre a mesa” para os próximos encontros, embora a decisão siga dependente dos dados.
Nesta sexta, o FTSE 100 caiu 0,91% em Londres, a 7.576,36 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 0,73%, a 10.097,30 pontos. Já o PSI 20 recuou 1,21% em Lisboa, a 6.426,97 pontos. Em Frankfurt, o DAX ficou estável a 16.751,44 pontos. Por outro lado, o CAC 40 subiu 0,28% em Paris, a 7.596,91 pontos, e o FTSE MIB avançou 0,05% em Milão, a 30.373,89 pontos.
Com Estadão Conteúdo
Azul (AZUL4) espera emitir US$ 200 milhões em títulos garantidos pelo governo; ações caem no Ibovespa hoje
O CFO da Azul (AZUL4) Alexandre Malfitani afirmou que a empresa, assim como outras companhias aéreas, está em conversas com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para viabilizar um instrumento de crédito com garantia do governo para manutenção de aeronaves. O executivo avalia que a medida deve ser anunciada nas próximas semanas.
“Estão sendo acertados os últimos detalhes do mecanismo de garantia”, disse Malfitani.
A Azul estima captar US$ 200 milhões junto a bancos com garantia do governo e em contrapartida realizar os consertos no Brasil.
Segundo Malfitani, já há bancos interessados, mas eles estão avaliando como vai funcionar a garantia para ver qual a taxa de juros do crédito.
Na quinta-feira, a Gol também afirmou que espera captar US$ 200 milhões para financiar a manutenção de motores no Brasil.
As ações da Azul no Ibovespa hoje caem 2,2%, cotadas a R$ 16,44.
Com Estadão Conteúdo
Na primeira sessão pós grupamento de ações, Casas Bahia (BHIA3) tomba 8% a R$ 11,50
Ibovespa cai 0,39% a 130.327 pontos
Petróleo opera em leve queda nesta tarde
- Petróleo Brent: -0,05% a US$ 76,57 o barril
- Petróleo WTI: -0,10% a US$ 71,50 o barril
Dólar à vista sobe 0,56% a R$ 4,9430
Cemig (CMIG4) sobe após anúncio de JCP
O conselho de administração da Cemig (CMIG4) deliberou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos seus investidores, no valor de mais de R$ 1,322 bilhão.
Conforme comunicado nesta quinta-feira (14), os novos juros sobre capital próprio da Cemig equivalem a R$ 0,601 por ação ordinária (ON) e preferencial (PN) da companhia.
Sobre esse valor haverá a tributação de imposto de renda na fonte de 15%, com exceção dos investidores que forem dispensados da retenção. A quantia será compensada com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2023.
O pagamento dos JCP da Cemig será realizado em duas parcelas de igual valor. A primeira distribuição será até 30 de junho de 2024, enquanto a segunda vai ser até 30 de dezembro de 2024.
A data de corte para o recebimento dos proventos é 21 de dezembro de 2023. Receberão os JCP apenas os que detiverem ações da companhia até esse dia. A partir de 22 de dezembro de 2023, os papéis comprados não terão direito a essa remuneração.
As ações da Cemig (CMIG4) sobem 0,26% a R$ 11,45.
BTG Pactual reduz estimativas para Ambev (ABEV3); Ações têm leve queda
Em relatório, o BTG Pactual (BPAC11) afirmou que o governo deve acelerar a aprovação da Medida Provisória 1.185/23 que, entre outros pontos, alteram os juros sobre capital próprio (JCP). Isso deve aumentar substancialmente a taxa efetiva da Ambev (ABEV3), diz o banco.
Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin calculam que, assumindo que os efeitos da proposta comecem a valer já em 2024, a Ambev perderia cerca de R$ 1,8 bilhão em benefícios fiscais, aumentando sua taxa efetiva de 8,5% para 20,5%.
“Ainda é incerto sobre o que a Ambev vai fazer se sua taxa efetiva subir tanto quanto estamos projetando. É possível que ela decida aumentar a alavancagem, e isso pode significar dividendos extraordinários e ainda mais crescimento. Nossas estimativas não assumem nada disso”, dizem.
Além disso, o banco reduziu o Ebitda da Ambev para 2024 em 2% e o lucro por ação da Ambev (EPS) de 2024 em 14%. “Mesmo no Brasil, onde a Ambev vem nos surpreendendo positivamente, a sensação é de que os volumes estão ameaçados com base em uma indústria menos vibrante e com maior concorrência”.
O BTG tem recomendação “neutra” para as ações da Ambev, com preço-alvo a R$ 15,00. O papel está cotado hoje a R$ 14,40.
Os papéis da Ambev (ABEV3) caem 0,07% a R$ 14,49.
Vamos (VAMO3) aprova R$ 350 milhões em JCP; Ações caem
A Vamos (VAMO3) pagará R$ 350 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (14).
O valor dos proventos por ação da Vamos será de R$ 0,31, que serão pagos em 7 de maio de 2024.
Apenas os investidores com ações da Vamos no dia 19 de dezembro terão direito de receber os rendimentos.
A partir do dia 20 de dezembro, as ações VAMO3 passam a ser negociadas sem direito aos JCP da Vamos.
As ações da Vamos (VAMO3) caem 0,82% a R$ 9,67.
Telefônica (VIVT3) vai pagar R$ 850 milhões em JCP; Ações caem
O conselho de administração da Telefônica (VIVT3) aprovou uma nova distribuição de juros sobre capital próprio (JCP), no valor bruto de R$ 850 milhões, conforme comunicado nesta quinta-feira (14).
O valor dos juros sobre capital próprio da Telefônica está sujeito a retenção de imposto de renda na fonte com uma alíquota de 15%, o que resulta em um montante líquido de IR de R$ 722,5 milhões.
Os novos proventos da companhia são baseados no balanço patrimonial de 30 de novembro de 2023.
Os JCP da Telefônica, que foram declarados hoje (14), equivalem a um valor bruto de 0,5141220857 por ação. Considerando a retenção de 15% em IR (R$ 0,07711831285), o valor líquido por ação é de R$ 0,43700377284.
O pagamento vai ser realizado a cada acionista considerando a posição acionária nos registros da Telefônica até o final da sessão de 26 de dezembro de 2023.
As ações da Telefônica (VIVT3) caem 1,69% a R$ 53,43.
Treasury yield de 10 anos passa a cair 1,6 ponto-base a 3,907%
B3 (B3SA3) registra baixa anual de 24,4% no volume negociado de ações; Papéis caem
O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações apresentou uma queda de 24,4% em novembro, em comparação com o mesmo período de 2022.
Com isso, o volume financeiro negociado na B3 totalizou R$ 27,466 bilhões. Em relação a outubro, houve um aumento de 18,4%.
A B3 encerrou o mês com 5,733 milhões de contas na depositária, registrando um incremento de 5,4% em 12 meses.
O número de investidores individuais atingiu 4,912 milhões, representando um aumento de 6,7%. No entanto, a quantidade de empresas listadas diminuiu de 449 para 446.
As ações da B3 (B3SA3) caem 1,75% a R$ 14,57.
Azul (AZUL4) amplia queda após anunciar compra de aeronaves
A Azul (AZUL4) anunciou a compra de sete aeronaves A330NEO da Airbus, a fim de reforçar os voos internacionais. Segundo a companhia, as aeronaves serão entregues a partir de 2026.
As ações da Azul (AZUL4) caem 2,91% a R$ 16,33.
Produção industrial dos EUA sobe 0,2% em novembro ante outubro
A produção industrial dos Estados Unidos teve alta de 0,2% em novembro, na comparação com outubro, informou nesta sexta-feira, 15, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Analistas ouvidos pela FactSet previam avanço maior, de 0,3%. O dado de outubro ante setembro foi revisado para -0,9%, de -0,6% antes informado.
A taxa de utilização da capacidade instalada dos EUA subiu 0,1 ponto porcentual, a 78,8%, em novembro. A taxa referente a outubro foi revisada para baixo, de 78,9% antes informado para 78,7%.
(Com Estadão Conteúdo)
Raízen (RAIZ4) amplia alta para 3,01% a R$ 3,73 a lidera ganhos do Ibovespa
Vale (VALE3) arrefece alta para 0,38% a R$ 73,70
PetroRecôncavo (RECV3) cai após UBS BB elevar recomendação dos papéis
O UBS BB elevou a recomendação da PetroRecôncavo (RECV3) de neutra para compra, aumentando o preço-alvo da petroleira de R$ 28 para R$ 30, potencial de valorização de 35%. A casa observa que a desvalorização de 40% das ações ao longo de 2023 reflete os desafios operacionais enfrentados pela PetroRecôncavo, mas que tornou o preço atrativo.
Além disso, os analistas ressaltam a sólida situação financeira da PetroRecôncavo, com boas oportunidades para alocação de capital. Preveem a possibilidade de a empresa anunciar um dividendo extraordinário de cerca de R$ 200 milhões em 2024.
As ações da PetroRecôncavo (RECV3) caem 2,39% a R$ 20,79.
Ibovespa amplia queda para 0,22% e renova mínima aos 130.559 pontos
Índices de Nova York iniciam a sessão de forma mista
- Dow Jones: -0,24% a 37,157 pontos
- S&P500: -0,20% a 4.710 pontos
- Nasdaq: +0,30% a 14.806 pontos
Ibovespa arrefece alta para 0,10% a 130.971 pontos
Copel (CPLE6) vende termelétrica da gás para Âmbar Energia por R$ 320,7 milhões; Ações sobem
A Âmbar Energia, do grupo J&F, assinou contrato para a compra da participação da Copel (CPLE6) na Usina Termoelétrica de Araucária (UTE Araucária), no Paraná, de 81,2%, por R$ 320,7 milhões.
Em fato relevante divulgado nesta quinta-feira (14), a Copel informou que a Petrobras (PETR4), que detém os 18,8% restantes do ativo, poderá aderir à proposta da Âmbar Energia até 26 de fevereiro de 2024.
Inaugurada em 2002, a UTE Araucária é uma usina de geração a gás natural com capacidade instalada de 484,15 megawatts (MW), e que opera em ciclo combinado (duas turbinas a gás e uma turbina a vapor).
As ações da Copel (CPLE6) sobem 0,10% a R$ 9,94.
Casas Bahia (BHIA3) acelera queda para 7,44% a R$ 11,57
Ibovespa volta a acelerar alta: +0,22% a 131.136 pontos
Confira os principais destaques da fala de Williams, do Fed
John Williams, presidente do Federal Reserve de Nova York, concedeu entrevista à CNBC e falou sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos:
- Não estamos realmente falando sobre cortes de taxas agora
- Fed está focado em saber se política de juros está no lugar certo
- Não estamos especulando sobre o que acontecerá nos juros
- Visões de corte de juros dependem de opiniões individuais
- Inflação ainda é algo altamente incerto para economia
- Estamos no lugar certo ou perto dele em relação à política monetária
- Fed deve estar pronto para subir juros novamente se necessário
- É prematuro pensar em corte de juros
- Fed precisa se concentrar em objetivos, não em visões de mercado
Ibovespa arrefece alta para 0,07% a 130.928 pontos
“Não falamos de cortes de taxas agora”, diz membro do Fed
John Williams, presidente do Federal Reserve de Nova York, fez a declaração em entrevista à CNBC. Ele complementou:
“Não especulo sobre o que acontecerá com as taxas nas próximas reuniões; as visões sobre um corte dependem de cada membro”.
Dólar à vista amplia alta para 0,57% a R$ 4,9486
Ibovespa renova máxima aos 131.464 pontos, alta de 0,48%
Cemig (CMIG4) lidera ganhos no início da sessão; Casas Bahia (BHIA3) tem a maior queda do Ibovespa
Maiores altas do Ibovespa
Cemig (CMIG4): 2,28% R$ 11,68
Fleury (FLRY3): 1,90% R$ 18,75
Locaweb (LWSA3): 1,46% R$ 6,24
Pão de Açúcar (PCAR3): 1,24% R$ 4,09
Usiminas (USIM5): 1,15% R$ 8,82
Maiores quedas do Ibovespa
Casas Bahia (BHIA3): 6,32% R$ 11,71
Gerdau (GGBR4): 1,19% R$ 23,20
São Martinho (SMTO3): 090% R$ 29,71
Assaí (ASAI3): 0,90% R$ 13,24
Telefônica (VIVT3): 0,85% R$ 53,89
Petróleo opera em alta nesta manhã
- Petróleo Brent: +0,68% a US$ 77,14 o barril
- Petróleo WTI: +0,75% a US$ 72,10 o barril
Petrobras ON (PETR3) sobe 0,35%; Petrobras PN (PETR4) avança 0,08%
Ibovespa sobe 0,25% a 131.165 pontos
Após aprovar JCP complementar, Caixa Seguridade (CXSE3) sobe 0,50%
Telefônica (VIVT3) cai 0,75% após anunciar JCP
Infracommerce (IFCM3) cai 2,96% a R$ 1,64, após precificar follow-on a R$ 1,60
Ibovespa hoje abre em alta de 0,04% a 130.888 pontos, ainda com papéis em leilão
Dólar sobe com exterior ante cautela fiscal, após recuar com alta de commodities
O dólar à vista se alinhou à valorização leve da moeda americana exibida no exterior frente pares principais, após abertura com viés de baixa. O euro e libra cedem ante o dólar, após dados de PMIs na zona do euro e Alemanha reforçarem a contração da economia. Há também incerteza fiscal interna pesando no sentimento dos investidores, segundo um operador de câmbio.
Nos primeiros negócios, a moeda americana registrou queda em meio à alta de commodities e dados mistos da economia chinesa. Operador cita possibilidade de ingresso de fluxo comercial com a cotação no mercado à vista acima de R$ 4,910 na abertura desta sexta-feira, 15.
O ajuste de alta do dólar é limitado pela queda dos rendimentos dos Treasuries. A T-Note de 10 anos segue abaixo de 4%, a 3,895% às 9h42 (3,909% no fim da tarde ontem).
Os investidores estão em compasso de espera pelas votações no Congresso que vão afetar o cumprimento da meta fiscal de 2024. As votações da MP da Subvenção e da reforma tributária são os destaques, especialmente após importantes derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e do veto ao marco temporal.
O dólar à vista sobe 0,52% a R$ 4,9414
(Com Estadão Conteúdo)
Aneel realiza maior leilão de transmissão já feito no Brasil nesta sexta
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta sexta-feira (15), às 10h, na sede da B3 (B3SA3), em São Paulo, o maior leilão transmissão de energia já feito no Brasil. O certame envolve investimentos de R$ 21,7 bilhões, distribuídos em três lotes e quatro sublotes.
As negociações devem começar às 10hs.
Ibovespa futuro começa esta sexta (15) em alta de 0,22%
O Ibovespa futuro abriu o dia em alta de 0,22%, aos 133.195 pontos. Ontem, o índice encerrou a sessão com avanço de 1,06% aos 130.842,09 pontos, renovando a máxima.
Já o dólar futuro começou esta sexta em queda de 0,09%, cotado a R$ 4,912.
Como operam os índices futuros em NY nesta sexta-feira?
Índices futuros em NY:
- Dow Jones: +0,37%
- S&P 500: +0,32%
- Nasdaq: +0,36%
E as Treasuries?
- T-note de 10 anos: queda de 2,1 pontos-base, a 3,909%
- T-note de 2 anos: queda de 3 pontos-base, a 4,369%
E a cotação do petróleo?
- Brent/fev: +0,23% (US$ 76,79)
- WTI/jan: +0,28% (US$ 71,78)
Bolsas da Europa operam de forma mista na manhã de hoje
As principais bolsas da Europa operam a maioria em alta, com exceção de Londres e Madrid, pressionados por indicadores macroeconômicos locais.
Confira como operavam os índices europeus por volta das 7h, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,13%
- DAX (Frankfurt): +0,66%
- CAC 40 (Paris): +0,56%
- Ibex 35 (Madrid): -0,20%
- Stoxx 600 (Europa): +0,40%
Bolsas asiáticas fecham maioria em alta, com exceção da China continental
As bolsas asiáticas fecharam em alta ainda com reflexo da cortes de juros nos EUA. As bolsas da China continental foram exceções neste movimento internacional, com impacto de dados mistos de novembro da produção industrial (positivo) e do varejo (negativo) locais.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): +0,87%
- Hang Seng (Hong Kong): +2,38%
- Taiex (Taiwan): +0,12%
- Kospi (Coreia): +0,76%
- Xangai (China): -0,56%
- Shenzhen (China): -0,39%
Sextou? Confira a agenda econômica e financeira que deve movimentar o Ibovespa hoje
O que vai rolar e pode movimentar o Ibovespa e o mercado financeiro global nesta sexta?
- Câmara vota reforma tributária e subvenção do ICMS;
- 06h00: Na zona do euro, divulgação do PMI/S&P Global composto preliminar de dezembro;
- 06h30: No Reino Unido, divulgação do PMI/S&P Global composto preliminar de dezembro;
- 08h00: NO brasil, FGV divulga IGP-10 de dezembro;
- 10h00: Aneel faz realiza na B3 maior leilão de transmissão de energia;
- 10h00: Presidente Lula se reúne com presidente da Petrobras (PETR4);
- 11h15: Nos EUA, divulgação da produção industrial de novembro;
- 11h45: Também nos EUA, divulgação do PMI/S&P Global composto preliminar de dezembro;
- 15h00: Ainda nos EUA, Baker Hughes divulga Poços de petróleo em operação.