Ibovespa sobe forte aos 119 mil pontos, com ganhos da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), em dia de alta das commodities
O Ibovespa fechou o pregão de hoje (14) em alta de 1,03% aos 119.391,55 pontos, próximo à máxima de 119.748,08. Na mínima, o índice tocou 118.181,15 pontos. O volume financeiro foi de R$ 23,9 bilhões.
O Ibovespa obteve o quarto ganho consecutivo, em sua melhor sequência desde o intervalo de 20 a 26 de julho, de cinco altas. Na semana, o índice da B3 avança 3,54% e, no mês, tem alta de 3,15%. No ano, acumula ganho de 8,80%.
O bom desempenho do Ibovespa hoje foi influenciado pela cotação das commodities. O minério de ferro fechou em alta mais uma vez na China, enquanto o petróleo teve avanço de mais de 2% durante a sessão. O WTI, aliás, ultrapassou a faixa dos US$ 90 por barril pela primeira vez desde novembro de 2022. Assim, as companhias ligadas às commodities, que têm grande peso na Bolsa, foram beneficiadas, empurrando o índice para cima.
Além disso, em mais uma tentativa de estimular a sua economia, a China reduziu em 25 pontos-base o depósito compulsório bancário, o que deu um fôlego a mais aos mercados internacionais.
“Hoje, as ações do setor de commodities responderam bem ao corte de compulsório na China, mas o cenário ainda é desafiador, de forma que o Ibovespa, no ponto atual, deve manter uma lateralização nessa faixa que vai dos 117 mil até a resistência dos 121 mil, nível que enfrentará dificuldade para romper”, diz Gustavo Harada, chefe da mesa de renda variável da Blackbird Investimentos.
“A partir dessa medida, os bancos podem manter menos reservas junto à autoridade monetária, e isso faz com que haja maior dinheiro em circulação na economia chinesa”, explica Elcio Cardozo, sócio da Matriz Capital.
Harada menciona um cenário externo ainda difícil, com juros elevados nas maiores economias, apesar da recente melhora de perspectiva em relação à China. No contexto doméstico, o mercado volta a prestar atenção à situação fiscal e a eventuais medidas de oneração tributária para que o governo consiga se aproximar ou eventualmente atingir a meta de déficit zero para o próximo ano.
Nos Estados Unidos, após os dados de inflação de ontem e o número de pedidos de seguro-desemprego abaixo do consenso hoje, os principais índices fecharam em alta.
- Dow Jones: +0,96% a 34.907,51 pontos
- S&P500: +0,84% a 4.505,18 pontos
- Nasdaq: +0,81% a 13.926,05 pontos
Lá fora, “os dados americanos de hoje sugerem manutenção dos juros do Federal Reserve na semana que vem”, mas, considerando os últimos resultados corporativos trimestrais, as ações no índice amplo de Nova York, o S&P 500, ainda estão esticadas, observa Harada. E, com o nível de endividamento que se tem por lá, as empresas poderão começar a encontrar dificuldade no vencimento das dívidas, o que mantém no radar a possibilidade de correção mais aguda, tendo em vista o nível em que os índices de ações estão, acrescenta o gestor.
“Hoje, o núcleo do índice de preços ao produtor (PPI) nos Estados Unidos teve variação quase em linha com a expectativa para o mês de agosto. Também pela manhã, foi divulgada a leitura semanal sobre pedidos iniciais de auxílio-desemprego, em leve alta frente ao intervalo anterior, mostrando certo arrefecimento do mercado de trabalho americano. Por outro lado, as vendas do varejo nos Estados Unidos vieram bem acima do esperado para agosto, em alta de 0,6%”, diz Gabriel Costa, analista da Toro Investimentos.
Na próxima quarta-feira, no Brasil, também haverá a decisão do Copom sobre os juros de referência, a Selic. “Seguimos esperando um corte de 0,5 ponto porcentual, levando a taxa de juros para 12,75% ao ano. Entendemos que pressões domésticas e globais ainda devem manter o tom de cautela dos diretores do Banco Central – incluindo a recente alta nos preços de petróleo, o elevado nível das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, além do risco fiscal latente e da economia ainda resiliente por aqui”, aponta Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos.
O dólar à vista fechou em queda de 0,91% a R$ 4,8727, após oscilar entre R$ 4,8628 e R$ 4,9217.
Bradespar lidera altas no Ibovespa
O maior ganho percentual do Ibovespa hoje ficou com a Bradespar (BRAP4), com alta de 5,21% a R$ 23,62. A companhia, que detém participação na Vale (VALE3), não só se beneficiou da alta do minério, como também teve sua recomendação elevada pelo JP Morgan de neutra para compra, com potencial de valorização de cerca de 29%.
O segundo maior ganho foi justamente o da Vale (VALE3), +4,33% a R$ 70,28. CSN (CSNA3), +3,82% a R$ 12,51, fechou o pódio, dominado por empresas ligadas à mineração.
A Petrobras também esteve entre as principais altas do índice. Petrobras ON (PETR3) avançou 2,78% a R$ 37,39, enquanto Petrobras PN (PETR4) teve alta de 2,51% a R$ 33,86.
Entre os bancos, o desempenho foi misto: Banco do Brasil (BBAS3), +0,28% a R$ 47,39; Itaú (ITUB4), -0,40% a R$ 27,64; Bradesco (BBDC4), +0,40% a R$ 14,95 e Santander (SANB11), -0,18% a R$ 27.
Na ponta negativa, chamou atenção a Via (VIIA3), que liderou perdas e fechou em queda de 18,92% a R$ 0,90.
“A empresa anunciou que a precificação de seu follow-on foi de R$ 0,80 por ação, quase 28% abaixo da cotação de fechamento do pregão de ontem. Com isso, o papel sofreu hoje logo na abertura, com queda superior a 30%, a R$ 0,77. Ao longo do dia, esse recuo foi arrefecendo, mas o fechamento ainda foi em forte baixa”, afirma Elcio Cardozo.
Com o petróleo nas máximas, o setor aéreo também sofreu na sessão de hoje. Azul (AZUL4) teve a segunda pior queda do índice, com -4,31% a R$ 13,10. Pão de Açúcar (PCAR3) fechou o top 3 das perdas com -3,17% a R$ 4,58, e Gol (GOLL4) veio na sequência, em recuo de 3,09% a R$ 6,59.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em alta de 1,03% aos 119.391 pontos
Índices de Nova York fecham em alta
- Dow Jones: +0,96% a 34.907,51 pontos
- S&P500: +0,84% a 4.505,18 pontos
- Nasdaq: +0,81% a 13.926,05 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 0,90%, a R$4,8727
Ibovespa fecha em alta preliminar de 1,10%, a 119,478 pontos
Setor sucroalcooleiro avança após PL do Combustível do Futuro
Papéis do setor sucroenergético avançam nesta quinta, após o presidente Lula assinar o Projeto de Lei do Combustível do Futuro, que eleva o limite da mistura de etanol anidro na gasolina C de 27,5% para 30%.
- Cosan (CSAN3): +3,30% a R$18,45
- São Martinho (SMTO3): +1,23% a R$39,56
- Raízen (RAIZ4): +0,51% a R$3,96
Curva de juros futuro fecha próxima à estabilidade em direção mista: Veja destaques
- DI para jan/24: -1 ponto-base a 12,29% ao ano
- DI para jan/25: +1,5 ponto-base a 10,39% ao ano
- DI para jan/27: estável a 10,24% ao ano
- DI para jan/31: estável a 11,12% ao ano
Banco da Argentina mantém juros em 118%
Ibovespa renova máxima aos 119.701 pontos, alta de 1,29%
Principais bancos operam em alta; Itaú (ITUB4) vai na contramão e tem leve queda
- BTG Pactual (BPAC11): +2,13% a R$33,53
- Bradesco (BBDC4): +0,47% a R$14,96
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,40% a R$47,45
- Santander (SANB11): +0,33% a R$27,14
- Itaú (ITUB4): -0,11% a R$27,72
IFI: Risco de descumprimento de regras fiscais em 2024 é ampliado por projeção otimista
A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, alerta, em relatório divulgado nesta quinta-feira, que a proposta de lei orçamentária (PLOA) para 2024 traz projeções otimistas para as receitas do próximo ano com um volume de despesas condicionadas elevadas, o que amplia o risco de descumprimento das regras fiscais em 2024. O Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) também considera a proposta de déficit zero no ano que vem “irrealista”.
A IFI pondera que as despesas penduradas, de quase R$ 400 bilhões, são arestas em aberto necessárias para o envio da PLOA nos prazos corretos. Como o Broadcast já mostrou, há valores condicionados à aprovação das medidas de ampliação de receita, à apuração da inflação e à regra de ouro (que impede o endividamento para pagamento de despesas correntes).
Projeções otimistas
Na avaliação da IFI, a PLOA 2024 traz “projeções otimistas” para as receitas do governo. “Do impacto potencial de R$ 276,4 bilhões de medidas do Projeto de Lei Orçamentária Anual, R$ 69,7 bilhões dependem de aprovação do Congresso”, observa o documento.
As estimativas da IFI para as receitas são menores que as do governo. Para as receitas administradas, o desvio é de 1,8 ponto porcentual (p.p.) do PIB, o que equivale a R$ 219,8 bilhões na projeção de receita primária total do governo central. Ao levar em conta o desvio nas projeções das transferências, a receita primária líquida estimada pela IFI fica 1,6 p.p. do PIB abaixo da estimativa do governo, o que corresponde a R$ 192,3 bilhões.
(Com Estadão Conteúdo)
Petróleo segue em forte alta, com WTI de volta à faixa dos US$90 por barril
- Petróleo WTI: +1,98% a US$90,27
- Petróleo Brent: +2,11% a US$93,82
Curva de juros futuros opera mista no mercado doméstico: Veja destaques
- DI para jan/2024: -1 ponto-base a 12,29% ao ano
- DI para jan/2025: +1,5 ponto-base a 10,39% ao ano
- DI para jan/2027: -1 ponto-base a 10,23% ao ano
- DI para jan/31: -1 ponto-base a 11,11% ao ano
Bradespar (BRAP4) segue liderando ganhos do Ibovespa, com Vale (VALE3) na segunda colocação
Índice opera em alta de 1,18% aos 119.575 pontos
Maiores altas:
- Bradespar (BRAP4): +5,66% a R$23,72
- Vale (VALE3): +4,84% a R$70,63
- CSN (CSNA3): +4,23% a R$12,56
- Petrobras ON (PETR3): +3,08% a R$37,50
- CSN Mineração (CMIN3): +3,03% a R$4,42
Maiores quedas:
- Via (VIIA3): -18,92% a R$0,90
- Azul (AZUL4): -4,16% a R$13,12
- Gol (GOLL4): -3,38% a R$6,57
- Petz (PETZ3): -2,90% a R$5,69
- Assaí (ASAI3): -2,65% a R$12,50
Treasury yield de 10 anos sobe 3,8 pontos-base a 4,292% nos EUA; Rendimento do título de 2 anos toca 5,009%, subindo os mesmos 3,8 pontos-base
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) seguem em forte alta nesta tarde
- Vale (VALE3): +4,72% a R$70,54
- Petrobras ON (PETR3): +2,80% a R$37,40
- Petrobras PN (PETR4): +2,45% a R$33,84
Ibovespa renova máxima aos 119.528 pontos, alta de 1,14%
Lula diz que Brasil pode ser para renováveis o que o Oriente Médio é para o petróleo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quinta-feira, 14, que o Brasil pode ser tão ou mais importante na área de combustíveis renováveis do que o Oriente Médio é para o petróleo. De acordo com ele, a transição energética é uma oportunidade “sui generis” para o País.
Segundo o presidente, não há saída para o mundo que não os combustíveis “limpos”. Ele deu as declarações na solenidade em que assinou o projeto de programa “Combustível do Futuro”, no Palácio do Planalto.
Lula também mencionou que estará em Nova York com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e terá conversas com eles e com autoridades estrangeiras sobre a transição energética.
Lira estava ao lado do presidente da República na cerimônia. Ambos chegaram juntos conversando e rindo.
Lula embarca na sexta-feira, 15, para Cuba. Ficará pouco mais de um dia na ilha caribenha. Depois, segue para Nova York onde participará da Assembleia Geral da ONU.
(Com Estadão Conteúdo)
Índices de Nova York ampliam alta
- Dow Jones: +0,97% a 34.912 pontos
- S&P500: +0,88% a 4.506 pontos
- Nasdaq: +0,90% a R$13.937 pontos
Bolsas da Europa fecham em alta robusta, após BCE sinalizar pausa no aperto monetário
As bolsas da Europa fecharam em alta robusta nesta quinta-feira, 14, após o Banco Central Europeu (BCE) indicar pausa no aperto monetário, seguindo decisão de elevar suas taxas de juros em 25 pontos-base (pb). Mais cedo, os mercados acionários também foram apoiados também por cortes no compulsório bancário pelo Banco do Povo da China (PBoC), em sinal de suporte para a recuperação econômica do país.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,95%, aos 7.673,08 pontos; em Frankfurt, o DAX subiu 0,97%, aos 15.805,29 pontos; em Paris, o CAC 40 avançou 1,19%, aos 7.308,67 pontos; em Milão, o FTSE MIB teve ganhos de 1,37%, aos 28.872,73 pontos; em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,46%, aos 9.562,90 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 1,54%, aos 6.227,49 pontos. As cotações são preliminares.
A decisão do BCE de indicar pausa no aperto monetário – após elevar sua taxa de juros pelo décimo mês consecutivo – impulsionou as bolsas da Europa, em detrimento do euro e de rendimentos dos bônus europeus. Em nota, o BCE afirmou que os juros “alcançaram níveis que, se mantidos por período suficiente longo,” serão capazes de contribuir com o retorno sustentado da inflação à meta de 2%.
(Com Estadão Conteúdo)
Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa; índice opera no positivo, aos 119 mil pontos
O Ibovespa opera em alta de 0,82%, aos 119.141,09 pontos
Maiores altas do Ibovespa
Bradespar (BRAP4) R$ 23,66 4,92%
Vale (VALE3) R$ 70,06 4,13%
Cosan (CSAN3) R$ 18,42 3,14%
CSN (CSNA3) R$ 12,45 2,98%
CSN Mineração (CMIN3) R$ 4,4 2,56%
Maiores baixas do Ibovespa
Via (VIIA3) R$ 0,90 -19,64%
Azul (AZUL4) R$ 13,17 -3,87%
Gol (GOLL4) R$ 6,57 -3,67%
Cyrela (CYRE3) R$ 21,87 -3,10%
Embraer (EMBR3) R$ 17,78 -3,01%
China estimula alta do Ibovespa
A decisão da China de cortar a taxa de depósito compulsório incita o apetite a risco e o Ibovespa acompanha nesta quinta-feira, 14. Em mais uma tentativa de estimular a economia, o banco do povo chinês promoveu redução de 0,25 ponto porcentual no depósito compulsório bancário, a partir da sexta-feira, 15.
Conforme a Ativa Investimentos avalia em nota, ainda que a medida chinesa tenha efeitos módicos sobre a economia, “trata-se de mais uma ação que ajuda a compor uma série de estímulos pontuais que os chineses estão tomando para aquecer a economia”.
De acordo com Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, o corte no compulsório da China se soma a outros estímulos feitos pelo país. “Tudo isso ajuda, assim como a alta das bolsas dos Estados Unidos após a divulgação dos indicadores hoje. E apesar de o BCE ter subido os juros, há apostas de que tenha sido a última alta”, avalia.
(Com Estadão Conteúdo)
Vale (VALE3) bate os R$70,06, com alta de 4,01%
Bradespar (BRAP4) lidera ganhos do Ibovespa; JP Morgan elevou recomendação para os papéis da companhia
O JP Morgan elevou a recomendação para os papéis de Bradespar (BRAP4) de neutra para compra, com o preço alvo subindo de R$27 para R$29, o que implica um potencial de valorização de 29,2% frente o fechamento de ontem.
Os analistas entendem que a produção de aço na China se mantém resiliente em especial no setor de construção, o que deve manter a demanda por minério de ferro elevada no Brasil.
Com isso, na visão do JP Morgan, empresas ligadas ao minério de ferro devem se beneficiar, incluindo a Bradespar (BRAP4), que detém participação na Vale (VALE3).
Neste momento, os papéis de Bradespar (BRAP4) avançam 5,30% a R$23,64.
Lula assina projeto de lei do “combustível sustentável”
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o projeto de lei do “combustível do futuro”. O PL eleva para 30% a mistura de etanol anidro na gasolina, valor que está em 27% atualmente. Além disso, o documento cria um combustível verde para as aeronaves, que deverá compor 1% do querosene de aviação.
Bradespar (BRAP4) lidera ganhos do Ibovespa; Via (VIIA3) é a ação que mais cai
Maiores altas:
- Bradespar (BRAP4): +5,70% a R$23,73
- Vale (VALE3): +4,01% a R$70,06
- CSN (CSNA3): +3,65% a R$12,49
- Rumo (RUMO3): +3% a R$24,02
- CSN Mineração (CMIN3): +2,80% a R$4,41
Maiores quedas:
- Via (VIIA3): -21,62% a R$0,87
- Azul (AZUL4): -3,80% a R$13,17
- Gol (GOLL4): -2,79% a R$6,61
- Assaí (ASAI3): -2,65% a R$12,50
- Cyrela (CYRE3): -2,48% a R$21,99
Confiança do empresário industrial cai em setembro e interrompe sequência de avanço, diz CNI
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu 1,3 ponto em setembro, passando de 53,2 pontos para 51,9 pontos. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 14, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e interrompe uma sequência de quatro meses de avanço da confiança do setor, que vinha ocorrendo desde maio.
Apesar da queda, destaca a CNI, a indústria segue confiante, já que o índice está acima da linha divisória de 50 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo que resultados acima de 50 pontos indicam confiança e abaixo, falta de confiança.
De acordo com a pesquisa, o recuo foi percebido sobretudo nos componentes do índice relativos à economia brasileira. O índice que mede a percepção em relação às condições atuais se manteve estável, em 47,3 pontos. “A avaliação das condições atuais segue no campo negativo desde janeiro de 2023. No entanto, essa avaliação tinha melhorado nos últimos meses e se mostrava gradativamente menos negativa. Mas esse progresso foi interrompido em setembro”, explica a economista da CNI, Larissa Nocko.
O Índice de Expectativas, que mede a percepção do empresário para os próximos seis meses em relação à economia e à empresa, caiu 2 pontos, para 54,2 pontos. A pesquisa revela que a previsão positiva para a própria empresa é que manteve as expectativas gerais positivas, mesmo com o recuo do índice de 58,6 pontos, em agosto, para 57,2 pontos, em setembro.
Já as expectativas sobre a economia brasileira se deterioraram em setembro. O índice que mede as expectativas para os próximos seis meses passou do otimismo para o pessimismo, com queda de 51,5 pontos para 48,2 pontos. “As expectativas, que também vinham se tornando mais positivas, se tornaram mais moderadas em setembro. Esse movimento reverte uma parte do avanço de agosto, mês que foi impactado, entre outros fatores, pelo primeiro corte da taxa básica de juros e, agora, passa por um momento de acomodação”, diz a economista.
A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 11 de setembro, com 1.494 empresas.
Com Estadão Conteúdo
Varejistas operam no negativo nesta quinta: Veja destaques
Ibovespa renova máxima aos 119.329 pontos, alta de 0,98%
Vale (VALE3) renova máxima a R$69,99, alta de 3,89%
Via (VIIA3) tem maior queda do Ibovespa, recuando 25,23% a R$0,83
Bancos operam mistos nessa quinta-feira; Bradesco (BBDC4) avança
- Bradesco (BBDC4): +0,34% a R$14,94
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,04% a R$47,27
- Santander (SANB11): -0,04% a R$27,04
- BTG Pactual (BPAC11): -0,58% a R$32,65
- Itaú (ITUB4): -0,68% a R$27,57
Ibovespa desacelera alta para 0,47%, a 118.734 pontos
BCE revê para cima previsão para CPI da zona do euro em 2023 e 2024, com corte para 2025
O Banco Central Europeu (BCE) publicou nesta quinta-feira, 14, projeções atualizadas de seu staff para a zona do euro. Há expectativa agora de que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da região tenha alta de 5,6% no ano atual. Em junho, a previsão era de alta menor, de 5,4%.
Para 2024, a expectativa avançou de 3,0% anteriormente a 3,2%. Já para 2025 houve corte, de 2,2% antes esperado a 2,1%.
No caso do núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como energia e alimentos, a projeção para 2023 foi mantida em 5,1%. Para 2024, ela passou de alta de 3,0% anteriormente a um avanço de 2,9%, enquanto para 2025 foi de 2,3% a 2,2%. Nas palavras do próprio banco central, houve revisão “levemente para baixo no núcleo do índice.
O staff do BCE também projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresça 0,7% neste ano, 1,0% no próximo e 1,5% em 2025, com corte “significativo” em relação a junho. Antes, ele projetava altas de 0,9%, 1,5% e 1,6%, respectivamente.
Com Estadão Conteúdo
Nos Estados Unidos, PPI sobe 0,7% em agosto ante julho
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,7% em agosto ante julho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 14, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço de 0,4% do PPI no mês passado.
O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, aumentou 0,3% na comparação mensal de agosto, vindo igualmente acima do consenso da FactSet, de ganho de 0,2%.
No confronto anual, o PPI teve alta de 1,6% em agosto, acelerando fortemente em relação ao acréscimo de 0,8% observado em julho. Já o núcleo do PPI registrou avanço anual de 3,0% em agosto, depois de aumentar 2,9% no mês anterior, conforme dados revisados. Neste caso, as projeções da FactSet eram de incrementos anuais de 1,2% do PPI cheio e de 2,6% do núcleo.
A nota informou ainda que o avanço de 0,3% na variação mensal de julho ante junho foi revisado para alta de 0,4%.
Com Estadão Conteúdo
Petroleiras avançam nesta quinta; WTI tocou máximas de novembro de 2022
Nesta quinta-feira, o petróleo WTI ultrapassou a barreira dos US$90 dólares por barril pela primeira vez desde novembro do ano passado. Agora, é negociado a US$89,77, em alta de 1,41%, enquanto o petróleo Brent avança 1,49% a US$93,25 o barril. Com isso, as companhias ligadas à commodity avançam no Ibovespa:
- Petrobras ON (PETR3): +1,92% a R$37,08
- Petrobras PN (PETR4): +1,54% a R$33,61
- Prio (PRIO3): +1,85% a R$49,08
- Petroreconcavo: +1,53% a R$21,91
- 3R Petroleum (RRRP3): +1,43% a R$32,66
Empresas ligadas ao minério são destaque nesta manhã, após alta da commodity
- CSN (CSNA3): +3,40% a R$12,46
- Vale (VALE3): +3,01% a R$69,40
- CSN Mineração (CMIN3): +2,80% a R$4,41
- Usiminas (USIM5): +2,35% a R$6,97
- Gerdau (GGBR4): +1,30% a R$25,69
Índices de Nova York abrem a sessão em alta
- Dow Jones: +0,49% a 34.753 pontos
- S&P500: +0,44% a 4.487 pontos
- Nasdaq: +0,36% a 13.867 pontos
Via (VIIA3) vai à leilão caindo 31,53%, a R$0,76
Confira as principais altas e baixas da abertura do Ibovespa
Altas:
- Bradespar (BRAP4): +4,23% a R$23,40
- CSN (CSNA3): +3,07% a R$12,42
- Vale (VALE3): +2,88% a R$69,30
Baixas:
- Magazine Luiza (MGLU3): -3,05% a R$2,54
- Hapvida (HAPV3): -1,53% a R$4,51
- Localiza (RENT3): -1,21% a R$62,17
Christine Lagarde afirma que inflação deve continuar alta por muito mais tempo
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, faz pronunciamento após a decisão da autarquia de aumentar a taxa de juros em mais 25 pontos base. Confira as principais falas de Lagarde:
- Inflação deve continuar alta por muito mais tempo
- Condições financeiras estão ainda mais restritivas
- Indicadores recentes sugerem um terceiro trimestre mais fraco
- Nível atual de juros deve ajudar a levar inflação à meta de 2%
- Tendência é de economia contida nos próximos meses
- Setor de serviços tem criado menos empregos e é motivo de preocupação
- Demanda mais fraca é um risco para a inflação
- Alta da energia interrompeu a desaceleração da inflação em agosto
- Riscos ao crescimento estão inclinados para o lado negativo
- Desaceleração global pode afetar crescimento da zona do euro
Ibovespa amplia alta para 0,96%, aos 119.316 pontos
Vale (VALE3) começa a sessão em alta de 2,37%; Petrobras (PETR4) avança 0,77%
Dólar à vista recua 0,66% a R$4,8825; Dólar futuro cai 0,67% a R$4,893
Vendas no varejo dos EUA sobem 0,6% em agosto ante julho
As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,6% em agosto ante julho, a US$ 697,6 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta quinta-feira, 14, pelo Departamento do Comércio. A variação ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,1% no período.
Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano também mostraram aumento de 0,6% no confronto mensal de agosto.
Os dados gerais de julho ante junho foram revisados para baixo, de ganho de 0,7% para alta de 0,5%.
Com Estadão Conteúdo
BCE eleva taxas de juros em 25 pontos-base, no 10º aumento consecutivo
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu elevar suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 14, à medida que a inflação na zona do euro segue persistente e bem acima da meta oficial de 2%. Trata-se do 10º aumento consecutivo nos juros do BCE.
Com a decisão, a taxa de refinanciamento do BCE passará de 4,25% a 4,50%, a de depósitos, de 3,75% a 4%, e a de empréstimos, de 4,50% a 4,75%.
O ajuste nos juros veio em linha com a expectativa de parte dos analistas, mas alguns deles previam manutenção das taxas. A decisão veio à medida que o aumento generalizado dos preços na zona do euro segue persistente e bem acima da meta oficial de 2%.
O BCE reiterou nesta quinta-feira que a inflação segue desacelerando, mas deverá continuar “muito alta por muito tempo”.
“Futuras decisões vão garantir que as taxas de juros sejam estabelecidas em níveis suficientemente restritivos pelo tempo que for necessário”, disse o BCE em comunicado.
O BCE reafirmou ainda que vai continuar dependendo de dados futuros para definir o nível dos juros e por quanto tempo durará sua postura restritiva.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa abre em alta de 0,02% a 118.196 pontos, ainda com papéis em leilão
Alckmin acredita em queda de 0,50 ponto da Selic na próxima reunião do Copom
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou, em entrevista jornalista Miriam Leitão, na GloboNews, que acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai reduzir a taxa de juros, a Selic, em 0,50 ponto porcentual, para 12,75% ao ano.
“Mais do que reduzir meio ponto, indicando que vai [continuar a] cair. Isso é fundamental”, afirmou na entrevista.
Alckmin criticou o Banco Central por ter mantido a taxa Selic em 13,75% ao ano durante um ano.
“Em 2020, a inflação era, que nem hoje, 4%, e os juros eram 2%. Era negativo 2%. E o problema não é ter levado a 13,75%, é manter um ano a 13,75%. É um verdadeiro milagre da economia brasileira conseguir crescer”, disse o vice-presidente.
Para Alckmin, o nível restritivo da taxa Selic inibe investimentos. “Quem precisa tomar empréstimo, não toma, porque tem dificuldade, e quem poderia investir também não investe, é desestimulado para ficar na ciranda financeira.”
(Com informações do Estadão Conteúdo)
PIB do G20 cresce 0,7% no 2º trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, cresceu 0,7% no segundo trimestre deste ano. O resultado mostra uma desaceleração frente aos três meses imediantamente anteriores, quando subiu 1%. O dado foi divulgado hoje (14) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Esse arrefecimento reflete principalmente a economia da China, cuja expansão foi de 0,8% no segundo trimestre, depois de avançar 2,2% no período anterior.
BC chinês anuncia corte de compulsório bancário para manter liquidez no mercado
O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) irá reduzir o montante de depósitos que bancos locais precisam separar como reservas, de forma a manter a liquidez em níveis “razoáveis e suficientes”.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14), o PBoC anunciou que irá reduzir a taxa de compulsório bancário em 25 pontos-base, o que trará a taxa média para o sistema bancário chinês como um todo para cerca de 7,4%. A alteração entrará em vigor na sexta-feira (15).
Essa é mais uma tentativa de Pequim de impulsionar o crescimento econômico este ano.
(com informações do Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo)
Bolsas da zona do euro sobem à espera da decisão sobre juros do BCE
O mercado europeu opera em alta, mas próximo à estabilidade. No radar está a decisão sobre s juros do Banco Central Europeu (BCE), prevista para às 9h15 (horário de Brasília).
Veja como operavam os principais índices europeus por volta das 7hs, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): +0,75%
- DAX (Frankfurt): +0,01%
- CAC 40 (Paris): +0,07%
- Ibex 35 (Madrid): +0,16%
- Stoxx 600 (Europa: +0,33%
Bolsas asiáticas fecham em alta, com alívio após dados da inflação nos EUA
Os investidores no mercado asiático repercutiram positivamente a divulgação do dados sobre a inflação dos Estados Unidos. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam a sessão desta quinta-feira (14) em alta.
Veja os resultados dos principais índices asiáticos:
- Nikkei (Tóquio): +1,41%
- Hang Seng (Hong Kong): +0,21%
- Taiex (Taiwan): 1,36%
- Kospi (Coreia): +1,51%
- Xangai (China): +0,11%
- Shenzhen (China): -0,64%