Ibovespa sobe com exterior mais ameno após dados de inflação dos EUA; Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) recuam, em sessão com alta da Weg (WEGE3)
O Ibovespa fechou o pregão de hoje (13) em alta de 0,18%, aos 118.175,97 pontos. Na máxima, o índice chegou aos 119.317,66 pontos, e na mínima, tocou 117.721,83. O volume financeiro foi de R$ 35,3 bilhões, um pouco acima da média devido ao vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Em parte da sessão, o Ibovespa parecia a caminho de retomar o nível de 119 mil pontos nesta quarta-feira, não visto em fechamento desde 8 de agosto, quando o índice da B3 estava em meio a sua mais longa série negativa, que o levaria no dia 17 passado a concluir 13 perdas em sequência, a maior de que se tem registro na bolsa brasileira desde 1968. Hoje, muito enfraquecido do meio para o fim da tarde, o índice encerrou a sessão ainda em alta tímida.
Na semana, o índice sobe 2,48% e, no mês, 2,10%, colocando o ganho do ano a 7,69%.
A sessão de hoje ficou marcada pela divulgação do CPI, índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos. O dado veio em linha com o consenso, afastando parte do pessimismo que derrubou as bolsas americanas na véspera, mas não foi suficiente para estabelecer um cenário geral de apetite pelo risco.
O humor mais ameno em Nova York refletiu no Ibovespa, que manteve o fôlego de ontem, quando foi impulsionado pelo IPCA abaixo do consenso. Dessa forma, os juros operaram em queda mais uma vez, beneficiando as empresas mais ligadas ao ciclo econômico doméstico, em especial as varejistas.
Confira o fechamento das bolsas americanas:
- Dow Jones: -0,20% a 34.575,70 pontos
- S&P500: +0,13% a 4.467,48 pontos
- Nasdaq: +0,29% a 13.813,59 pontos
O dólar à vista recuou 0,72% a R$ 4,9173, após oscilar entre R$ 4,8962 e R$ 4,9685.
“Com o CPI em linha com o esperado, devemos esperar que o Fed mantenha o posicionamento de subir os juros na próxima reunião. Por aqui, o varejo teve mais um dia otimista, estimulado pela queda dos juros futuros, que respondem bem após dados do IPCA melhores que o esperado”, afirma o analista CNPI Fabio Louzada.
“De manhã, o Ibovespa futuro chegou a bater nos 120 mil pontos, com o índice à vista aos 119 mil, e conseguiu se segurar acima dos 118 mil pontos no fechamento. O ânimo do mercado, embora moderado à tarde, se correlacionou ao CPI americano, relativamente em linha com o esperado, o que se combinou, favoravelmente aqui, ao IPCA de ontem, em variação abaixo da expectativa para agosto”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.
Conforme observa em nota Greg Wilensky, chefe de renda fixa da Janus Henderson para Estados Unidos, o avanço do CPI em agosto – mensal, de 0,2% para 0,6%, e anual, de 3,2% para 3,7% -, impulsionado pelo aumento nos preços da gasolina, era esperado.
“Os números não mudam nossas expectativas – e do mercado – de que o Fed manterá a taxa (de juros) inalterada na reunião de setembro”, acrescenta o gestor, ressalvando que a leitura “ligeiramente mais forte” pode, no entanto, influenciar “o tom da coletiva de imprensa” de Jerome Powell, presidente do Fed, e das projeções econômicas, que também serão divulgadas na quarta-feira que vem.
“Continuamos a esperar alguma redução no número de participantes projetando mais aumentos (de juros), mas provavelmente não o suficiente para mover a projeção mediana de mais um aumento da taxa”, aponta o especialista da Janus Henderson.
Apesar da alta do Ibovespa, o dia não foi positivo para as duas principais empresas do índice. Vale (VALE3) caiu 0,24% a R$ 67,46, Petrobras ON (PETR3) recuou 1,19% a R$ 36,42 e Petrobras PN (PETR4) perdeu 1,28% a R$ 33,10. Nos setores correspondentes, o desempenho foi similar: CSN (CSNA3), -0,49% a R$ 12,09; Gerdau (GGBR4), -1,17% a R$ 25,43; Prio (PRIO3), -0,02% a R$ 48,10 e 3R Petroleum (RRRP3), -2,16% a R$ 32,20.
Já entre os bancos, a sessão foi mista: Itaú (ITUB4), +0,51% a R$ 27,75; Banco do Brasil (BBAS3), -0,08% a R$ 47,26; Bradesco (BBDC4), +0,40% a R$ 14,89 e Santander (SANB11), -0,29% a R$ 27,05.
Mas o destaque maior ficou mesmo para os papéis que se beneficiam diretamente da queda dos juros, como Carrefour (CFBR3), que liderou os ganhos do dia com alta de 3,97% a R$ 10,75. BTG Pactual (BPAC11), +3,76% a R$ 32,84 e Weg (WEGE3), +3,59% a R$ 36,93 fecharam o pódio das principais altas. No caso da companhia do setor industrial, o bom desempenho está atrelado ao anúncio de parceria com a Petrobras (PETR4) para o desenvolvimento de um aerogerador de 7 megawatts.
Já na ponta negativa, a Via (VIIA3) foi na contramão do setor e liderou as perdas, recuando 5,13% a R$ 1,11, após anunciar que seu capital social pode ser aumentado para até 3 bilhões de ações ordinárias. Ultrapar (UGPA3), com -4,08% a R$ 18,33, teve o segundo pior desempenho, após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação das ações da companhia de compra para neutra. O top-3 das perdas fechou com Petrorecôncavo (RECV3), com -2,18% a R$ 21,58.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em alta de 0,18% a 118.175 pontos
Índices em Nova York fecham em direção mista, com Dow Jones em baixa
- Dow Jones: -0,20% a 34.575,70 pontos
- S&P500: +0,13% a 4.467,48 pontos
- Nasdaq: +0,29% a 13.813,59 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 0,75%, a R$4,917
Ibovespa fecha em alta preliminar de 0,26%, aos 118.275,89 pontos
Vale (VALE3) se firma no terreno negativo recuando 0,25% a R$67,45
Petróleo fecha sessão volátil em queda após aceleração do CPI dos EUA
Os preços do petróleo oscilaram entre ganhos e perdas durante o dia e concluíram o pregão com leves baixas. O mercado digeriu a aceleração na inflação dos EUA e o aumento nos estoques americanos, bem como a elevação na previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) para a oferta global de petróleo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em baixa de 0,36% (US$ 0,32), a US$ 88,52 o barril , enquanto o Brent para o novembro negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 0,19% (US$ 0,18), a US$ 91,88 o barril.
O aguardado índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de agosto dos Estados Unidos mostrou avanço em linha com expectativas e levantou incertezas sobre quais serão os próximos passos do Federal Reserve (Fed), de acordo com analistas, injetando volatilidade adicional na cotação do petróleo. “Os dados econômicos não são um bom presságio para as perspectivas de demanda de petróleo no final do ano”, escreveu o analista da Oanda Edward Moya.
Os estoques do óleo nos EUA também aumentaram, contrariando as expectativas de queda de analistas da FactSet. Além disso, a AIE elevou sua projeção para a oferta global da commodity em 2023 e 2024, a 1,5 milhão e 1,7 milhão de barris por dia (bpd), respectivamente. A instituição manteve suas previsões de alta na demanda global, em 2,2 milhões bpd neste ano e em 1 milhão de bpd no próximo.
O Bank of America (BofA) disse que o preço do petróleo poderá chegar a US$ 100 por barril se a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) mantiverem seus cortes de produção, à medida que a Ásia continua liderando o crescimento na demanda global de energia, apesar das preocupações quanto à economia chinesa. “Poderá surgir em breve um desequilíbrio dos produtos petrolíferos no mercado da Ásia-Pacífico, uma vez que a China e a Índia estão preparadas para exportar quaisquer excedentes de combustível que não possam utilizar internamente”, comentou.
A Fitch Ratings também espera um contínuo déficit de oferta ao longo do segundo semestre, diante de cortes na produção saudita e o aumento da demanda. Entretanto, a agência manteve inalteradas as previsões para os preços do petróleo neste ano, esperando que o barril do Brent esteja em US$ 80 no fim de 2023.
Com Estadão Conteúdo
Carrefour (CFBR3) é o papel que mais sobe, Via (VIIA3) é o que mais recua: Confira maiores altas e baixas do Ibovespa
Altas:
- Carrefour (CFBR3): +5,32% a R$10,89
- BTG Pactual (BPAC11): +3,92% a R$32,89
- Weg (WEGE3): +3,73% a R$36,98
Baixas:
- Via (VIIA3): -6,84% a R$1,09
- Ultrapar (UGPA3): -2,93% a R$18,55
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,98% a R$32,26
Via (VIIA3) recua 5,13% a R$1,11 e é o papel que mais cai no Ibovespa
Petróleo passa a operar no negativo
- Petróleo WTI: -0,35% a US$88,53 o barril
- Petróleo Brent: -0,23% a US$91,85 o barril
Cade aprova sem restrições acordo Winity-Vivo, que ainda depende de anuência da Anatel
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, 13, sem restrições, por maioria de votos, o acordo de compartilhamento de frequências de rede entre a Winity e a Telefônica Brasil (VIVT3). Votaram nesse sentido o relator, Sérgio Ravagnani, Luiz Hoffmann, Gustavo Augusto, Victor Fernandes e o presidente do tribunal, Alexandre Cordeiro.
Ao seguir o voto do relator, a maior parte do tribunal reconheceu que, embora a operação levante preocupações concorrenciais, nesse caso específico essas questões devem ser endereçadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que atualmente julga a anuência prévia do acordo.
O negócio foi fechado em 2022 pela Winity, empresa de infraestrutura de telecomunicações criada pelo Pátria, e a Telefônica para compartilhar lotes da faixa de 700 Mhz, outorgada no leilão do 5G, em 1,1 mil cidades pelo prazo de 20 anos.
Com Estadão Conteúdo
Índices em Nova York operam em alta
- Dow Jones: +0,11% a 34.682 pontos
- S&P500: +0,36% a 4.477 pontos
- Nasdaq: +0,65% a 13.862 pontos
Via (VIIA3) cai na contramão do varejo; Companhia anunciou aumento de capital
Em assembleia realizada na noite de ontem, a Via aprovou a alteração de seu capital autorizado, assim como a mudança no caput do artigo 6º do estatuto social. Com isso, o capital social da companhia pode ser aumentado para até 3 bilhões de ações ordinárias, sem valor nominal.
“É um aumento de capital com uma diluição muito grande. A empresa já está com um valor de mercado baixo e, mesmo com essa diluição, o valor em si do follow-on da Via não é algo que resolve muito o problema da empresa. É uma solução temporária. O problema está no próprio operacional da companhia, que não consegue gerar resultado para pagar todo o custo dessa dúvida”, disse Vitorio Galindo, head de análise fundamentalista da Quantzed.
Neste momento, as ações da Via destoam da tendência positiva do varejo:
- Via (VIIA3): -0,85% a R$1,16
- Arezzo (ARZZ3): +4,01% a R$73,17
- Carrefour (CRFB3): +3,77% a R$10,73
- Grupo Soma (SOMA3): +2,90% a R$8,16
- Magazine Luiza (MGLU3): +1,53% a R$2,67
BTG Pactual (BPAC11) de destaca entre os bancos, subindo mais de 4%
- BTG Pactual: +4,04% a R$32,94
- Itaú (ITUB4): +0,87% a R$27,85
- Bradesco (BBDC4): +0,81% a R$14,96
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,72% a R$47,66
- Santander (SANB11): +0,48% a R$27,26
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) operam no campo negativo
- Vale (VALE3): -0,06% a R$67,59
- Petrobras ON (PETR3): -0,38% a R$36,72
- Petrobras PN (PETR4): -0,75% a R$33,27
Governo teve déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto
As contas do governo central tiveram déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto deste ano, segundo estimativa divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O déficit existe quando as despesas superam as receitas. Em agosto, por exemplo, as receitas líquidas do governo central somaram R$ 134,6 bilhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 160,3 bilhões. O déficit de agosto deste ano foi 51,2% inferior ao observado em agosto de 2022, que havia sido de R$ 52,7 bilhões. No acumulado deste ano, o déficit chega a R$ 102,9 bilhões. No mesmo período do ano passado, o governo central acumulava superávit R$ 26,3 bilhões. (Com Agência Brasil)Fitch piora previsão para desempenho da China em 2023
Na esteira de uma sequência de dados “decepcionantemente fracos” da China, a Fitch reduziu a previsão para o crescimento da segunda maior economia do planeta este ano, de 5,6% para 4,8% – aquém da meta do governo chinês de cerca de 5%. Segundo relatório de perspectivas, divulgado nesta quarta-feira, 13, a revisão negativa reflete o colapso da atividade no setor imobiliário, que exerce papel central no país asiático.
A agência espera a adoção de mais estímulos nos próximos meses, como cortes dos juros e compulsórios bancários. “Mas a resposta política até agora tem sido decepcionante”, afirma.
Para os anos seguintes, a Fitch projeta crescimento de 4,6% do PIB chinês em 2024 e de 4,8% em 2025.
(Com Estadão Conteúdo)
Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa nesta quarta (13)
A Weg (WEGE3) segue na liderança das maiores baixas do índice
Maiores Altas do Ibovespa
Weg (WEGE3) R$ 37,23 4,43%
BTG Pactual (BPAC11) R$ 32,87 3,85%
Yduqs (YDUQ3) R$ 21,40 3,78%
Carrefour (CRFB3) R$ 10,72 3,68%
Arezzo (ARZZ3) R$ 72,91 3,64%
Principais baixas do Ibovespa
Ultrapar (UGPA3) R$ 18,59 -2,72%
3R Petroleum (RRRP3) R$ 32,23 -2,07%
Braskem (BRKM5) R$ 22,55 -1,31%
Suzano (SUZB3) R$ 49,79 -0,95%
Gerdau (GGBR4) R$ 25,49 -0,93%
Fitch melhora previsão para crescimento do PIB global em 2023
Diante do cenário de resiliência em algumas das principais economias do planeta, a Fitch melhorou a previsão para o desempenho da atividade global este ano, mas alertou para os persistentes riscos no horizonte em meio às turbulências no setor imobiliário da China e a política monetária restritiva nos Estados Unidos e na Europa.
Em relatório de perspectivas, divulgado nesta quarta-feira, 13, a agência informou ter elevado a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta em 2023, de 2,4% para 2,5%. Por outro lado, a instituição cortou a estimativa para o avanço mundial em 2024, de 2,1% para 1,9%.
(Com Estadão Conteúdo)
Ação que mais cai no Ibovespa, Ultrapar (UGPA3) foi rebaixada pelo Goldman Sachs
Banco rebaixou a recomendação da ação de compra para neutra. De acordo com os analistas, o papel da Ultrapar (UGPA3) se valorizou mais do que os pares e praticamente já concluiu seu turnover.
Weg (WEGE3) lidera ganhos do Ibovespa; Ultrapar (UGPA3) tem a principal queda: Veja destaques
Maiores altas:
- Weg (WEGE3): +5,30% a R$37,54
- Carrefour (CFBR3): +4,64% a R$10,81
- Arezzo (ARZZ3): +3,68% a R$72,94
Maiores quedas:
- Ultrapar (UGPA3): -2,15% a R$18,70
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,94% a R$32,27
- Marfrig (MRFG3): -0,79% a R$7,55
Vale (VALE3) volta ao positivo, subindo 0,06% a R$67,66
Petróleo avança e Petrobras (PETR4) cai: Veja cotações
Petróleo WTI avança 0,18% a US$89 o barril, enquanto Brent tem alta de 0,22% a US$92,26. No Ibovespa, companhias ligadas à commodity recuam, com exceção da Prio (PRIO3):
- 3R Petroleum (RRRP3): -1,70% a R$32,35
- Petrobras PN (PETR4): -0,51% a R$33,35
- Petrobras ON (PETR3): -0,46% a R$36,69
- Petrorecôncavo (RECV3): -0,36% a R$21,98
- Prio (PRIO3): +0,67% a R$48,43
Índices de Nova York oscilam e voltam ao positivo
- Dow Jones: +0,15% a 34.699 pontos
- S&P500: +0,21% a 4.471 pontos
- Nasdaq: +0,28% a 13.811 pontos
Ibovespa renova máxima aos 119.045 pontos, alta de 0,91%
Vale (VALE3) passa a operar no vermelho; Petrobras (PETR4) também cai
- Vale (VALE3): -0,12% a R$67,55
- Petrobras ON (PETR3): -0,12% a R$36,81
- Petrobras PN (PETR4): -0,15% a R$33,48
Índices em Nova York passam a operar no negativo
- Dow Jones: -0,02% a 34.640 pontos
- S&P500: -0,10% a 4.457 pontos
- Nasdaq: -0,19% a 13.739 pontos
Weg (WEGE3) avança 4,10% a R$37,11; Companhia fechou parceria com Petrobras (PETR4)
A Weg (WEGE3) e a Petrobras (PETR4) fecharam uma parceria para o desenvolvimento de um aerogerador onshore de 7 Megawatts (MW), o primeiro no Brasil com essa capacidade. Assim, a estatal deve investir cerca de R$130 milhões no projeto, durante os próximos 25 meses.
De acordo com o comunicado oficial, esse acordo abrange o desenvolvimento de tecnologias para a produção dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas brasileiras, além da construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para a Petrobras.
A partir de 2025, a Weg prevê uma produção em série deste equipamento:
“Além de seu papel na expansão da energia eólica onshore nacional com o desenvolvimento do aerogerador de 7 MW, esta parceria também prevê a colaboração na avaliação da cadeia de suprimentos e logística para a geração de energia eólica offshore no Brasil”, afirmou a companhia.
Setor bancário opera em alta nesta manhã
- Bradesco (BBDC4): +1,07% a R$13,25
- Itaú (ITUB4): +1,05% a R$27,89
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,82% a R$47,69
- Santander (SANB11): +0,26% a R$27,20
Setor de varejo está entre os destaques da sessão: Veja cotações
- Grupo Soma (SOMA3): +2,40% a R$8,12
- Arezzo (ARZZ3): +2,10% a R$71,83
- Lojas Renner (LREN3): +1,87% a R$16,31
- Petz (PETZ3): +1,37% a R$5,92
- Assaí (ASAI3): +1,32% a R$13,04
Dólar opera em baixa com alívio após inflação dentro do esperado nos EUA
O dólar opera em leve baixa na manhã desta quarta-feira, 13, determinada principalmente pelo resultado dentro do previsto do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto. A inflação registrada foi de 0,6% no mês passado, em linha com a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast.
O núcleo do CPI, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 0,3%, pouco acima da mediana, de 0,2%.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a queda do dólar é sinal de um alívio do mercado, que temia que uma inflação acima do esperado incentivasse o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a assumir uma postura mais hawkish na política monetária. “Mas é um alívio leve e bastante temporário, uma vez que há outros fatores que continuam a incentivar a cautela, como a economia da China e as questões domésticas”, afirma.
Segundo o profissional, a tendência por enquanto é o dólar continuar a oscilar no intervalo entre R$ 4,80 e R$ 5,00 que vem sendo observado nos últimos meses, até que o cenário mostre alguma mudança mais relevante.
Às 10h30, o dólar à vista era negociado a R$ 4,9361, em baixa de 0,34%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro recuava 0,30%, para R$ 4,94160.
Entre as moedas de países emergentes, destaque para o dólar ante o peso mexicano, considerado o principal par do real, com baixa de 0,32%.
O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de moedas fortes, operava em baixa de 0,09%, aos 104,61 pontos.
Com Estadão Conteúdo
Petróleo opera em leve alta nesta manhã
- Petróleo WTI: +0,11% a US$88,92
- Petróleo Brent: +0,15% a US$92,20
Após CPI, índices nos Estados Unidos abrem em alta
- Dow Jones: +0,23% a 34.725 pontos
- S&P500: +0,14% a 4.468 pontos
- Nasdaq: +0,14% a 13.793 pontos
Dólar à vista cai 0,25%, a R$4,9359
Ibovespa passa a subir 0,28%, a 118.301 pontos
Confira as maiores altas e baixas da abertura do Ibovespa
Altas:
Weg (WEGE3): +2,41% a R$36,51
BRF (BRFS3): +1,23% a R$9,03
Energisa (ENGI11): +1,08% a R$47,92
Baixas:
Ultrapar (UGPA4): -2,77% a R$18,57
Via (VIIA3): -2,56% a R$1,14
3R Petroleum (RRRP3): -2,01% a R$32,35
Vale (VALE3) abre a sessão em queda de 0,37%; Petrobras (PETR4) avança 0,30%
A partir do dia 20, Via (VIIA3) passa a negociar sob o ticker ‘BHIA3’
O conselho de administração da Via (VIIA3) aprovou uma nova alteração da denominação social da empresa para “Grupo Casas Bahia S.A.”, conforme comunicado nesta terça-feira (12), após decisão tomada em assembleia geral extraordinária.
Além da mudança na denominação social, a Via informou que a partir do pregão do dia 20 de setembro de 2023, suas ações passarão a ser negociadas na bolsa de valores com um novo código de negociação, o BHIA3.
O ticker BHIA3 vem em substituição ao código atual VIIA3. O nome de pregão da empresa passará a ser somente “Casas Bahia”, em substituição à “Via”.
Ibovespa sai dos leilões aos 117.904 pontos, queda de 0,05%
Produção industrial recua em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em julho ante junho
A produção industrial recuou em 14 dos 15 locais pesquisados em julho ante junho, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma retração de 0,5%.
Os demais recuos ocorreram no Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%), Pará (-4,4%), Espírito Santo (-2,1%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso (-1,3%), Minas Gerais (-0,9%), Rio de Janeiro (-0,8%), Goiás (-0,4%), Pernambuco (-0,3%) e Rio Grande do Sul (-0,1%).
O Ceará foi o único local com avanço no mês, 1,2%, eliminando parte da queda de 6,0% verificada em junho.
Na média global, a indústria nacional encolheu 0,6% em julho ante junho.
Comparação com julho de 2022
De acordo com o IBGE, a produção industrial recuou em 11 dos 18 locais pesquisados em julho de 2023 ante julho de 2022. “Vale citar que julho de 2023 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21)”, lembrou o instituto.
Em São Paulo, houve um recuo de 3,0%. As demais perdas ocorreram no Amazonas (-11,1%), Mato Grosso do Sul (-11,1%), Maranhão (-6,8%), Ceará (-5,5%), Rio Grande do Sul (-4,9%), Paraná (-3,2%), Santa Catarina (-3,1%), Bahia (-3,0%), Pará (-2,9%) e Região Nordeste (-2,5%).
Na direção oposta, houve avanços no Rio Grande do Norte (50,7%), Espírito Santo (31,7%), Pernambuco (8,9%), Mato Grosso (5,4%), Goiás (5,0%), Rio de Janeiro (3,9%) e Minas Gerais (0,8%).
Na média global, a indústria nacional encolheu 1,1% em julho de 2023 ante julho de 2022.
Com Estadão Conteúdo
Indicador CPI sobe 0,6% em agosto ante julho nos EUA, taxa anual acelera a 3,7%
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,6% em agosto ante julho, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.
Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,3% na comparação mensal de agosto, superando o consenso do mercado, de alta de 0,2%.
Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 3,7% em agosto, acelerando em relação ao aumento de 3,2% de julho. Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 4,3% no mês passado, perdendo força ante o avanço de 4,7% de julho.
O CPI anual de agosto ficou acima das expectativas do mercado, de ganho de 3,6%, mas o núcleo anual veio como esperado.
Com Estadão Conteúdo
Sem surpresas, inflação ao consumidor nos EUA sobe 0,6% em agosto
Inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos acekera em agosto, ao passar de 0,2% em julho, para 0,6% no oitavo mês de 2023, em linha com a expectativa do mercado.
Ibovespa futuro opera dentro da estabilidade nesta quarta-feira (13)
Após abrir em queda de 0,03%, aos 119.010 pontos, o índice inverteu o sinal, para uma alta de 0,03%, aos 119.085 pontos, mas ainda dentro da estabilidade.
Dólar comercial tem ligeira queda de 0,01%, a R$ 4,952.
Taxas de juros operam estáveis, mas com viés de alta, à espera da divulgação da inflação dos EUA
Os juros futuros operam perto da estabilidade, mas com viés de alta, nesta quarta-feira (13). O indicador acompanha os retornos dos Treasuries longos, antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em agosto, agora, às 9h30 (de Brasília).
Por volta das 9h15, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 marcava 10,425%, de 10,412% no ajuste anterior.
Índices futuros de NY operam retraídos nesta quarta-feira (13)
A expectativa em relação aos dados de inflação nos Estados Unidos a serem divulgados hoje (13) gera cautela em todo o mundo. Os índices futuros de Nova York, assim, operam em baixa. Dow Jones cedia 0,13%; S&P -0,10% e Nasdaq -0,10%
Empresas brasileiras aumentam investimentos no exterior, mostra pesquisa
A maioria das empresas brasileiras que atuam no exterior aumentou os investimentos no mercado externo nos últimos dois anos, revela pesquisa feita pela Fundação Dom Cabral (FDC).
Segundo o levantamento “Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras”, divulgado nessa terça-feira (12), 45,1% das empresas brasileiras internacionais aumentaram os investimentos no exterior; 38,2% mantiveram no mesmo patamar; e 16,8% reduziram.
O estudo teve o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do governo federal.
(com informações da Agência Brasil)
Bolsas da Europa operam esta quarta-feira (13) em baixa
Cautela com resultado de inflação dos Estados Unidos, medida pelo CPI e que será divulgada hoeje (13), influencia na avaliação do investidores europeus.
Veja como operavam os principais índices europeus por volta das 7hs, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,14%
- DAX (Frankfurt): -0,62%
- CAC 40 (Paris): -0,50%
- Ibex 35 (Madrid): -1,00%
- Stoxx 600 (Europa): -0,61%
Taxa de desemprego dos países da OCDE segue na mínima histórica
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou nesta quarta-feira que a taxa de desemprego dos países que integram a (OCDE) ficou em 4,8% em julho. Desta forma, a taxa se mantém no menor nível da série histórica iniciada em 2001 pelo quinto mês seguido.
Bolsas da Ásia fecharam, na maioria, em queda nesta quarta-feira (13)
Os príncipes índices asiáticos foram impactados negativamente pelas ações de tecnologia que derrubaram os mercados acionários ontem em Nova York. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam esta quarta-feira (13) em queda ou beirando a estabilidade.
Veja como foi o resultado:
- Nikkei (Tóquio): -0,21%
- Hang Seng (Hong Kong): -0,09%
- Taiex (Taiwan): +0,05%
- Kospi (Coreia): +0,07%
- Xangai (China): -0,45%
- Shenzhen (China): -1,12%