Ibovespa sobe com alívio nas treasuries; Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e varejistas avançam; Banco do Brasil (BBAS3) recua, aéreas decolam e CVC (CVCB3) lidera ganhos
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (10) com alta de 1,37%, aos 116.736,95 pontos, próximo à máxima de 116.899,51, no maior nível de encerramento desde 20 de setembro, então perto dos 118,7 mil pontos, e com o maior ganho, em porcentual, desde 1º daquele mesmo mês, há 40 dias, quando havia avançado 1,86%.. Na mínima, o índice tocou 115.157,90 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20 bilhões.
Na semana, o Ibovespa avança 2,25% e, no ano, ganha 6,38%. O giro financeiro desta terça-feira ficou em R$ 20,1 bilhões.
O avanço do Ibovespa nesta terça-feira foi impulsionado pela baixa nos treasury yields, os rendimentos dos títulos da dívida norte-americana, que apresentaram uma redução mais significativa da pressão após as fortes altas recentes. O mercado também esteve de olho nas notícias sobre possíveis novos estímulos à economia chinesa, apesar de o minério de ferro ter seguido em trajetória de queda.
Com isso, a curva de juros futuros no Brasil passou a também corrigir para baixo, com o dólar operando em território negativo. O cenário mais ameno beneficia toda a bolsa, mas principalmente as companhias ligadas ao ciclo econômico e mais sensíveis às variações nas taxas de juros.
Dessa forma, os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia no positivo:
- Dow Jones: +0,40% a 33.739,30 pontos
- S&P500: +0,52% a 4.358,25 pontos
- Nasdaq: +0,58% a 13.562,84 pontos
O dólar fechou em queda de 1,44% a R$ 5,0562, após oscilar entre R$ 5,0552 e R$ 5,1418.
“Os títulos do tesouro norte-americano (treasuries) têm ditado o ritmo dos mercados mundiais. Nas últimas semanas, os treasuries subiram bastante, atingindo recordes de mais de 15 anos, o que prejudicou os ativos de risco. Porém, nesta semana, os treasuries vêm apresentando um movimento de correção e, neste cenário, o Ibovespa voltou a subir. Esse arrefecimento nas treasuries, que é seguido pelos juros futuros brasileiros, também desvaloriza o dólar, porque menos investidores irão investir no tesouro americano”, analisa Elcio Cardozo, sócio da Matriz Capital.
O Ibovespa teve apenas seis papéis fechando em queda nesta terça-feira. O principal recuo foi da Alpargatas (ALPA4), -4,34% a R$ 7,49, após o Citi cortar o preço-alvo da ação de R$ 10 para R$ 8,70, mantendo recomendação neutra. BB Seguridade (BBSE3), -0,50% a R$ 31,72, e Prio (PRIO3), -0,47% a R$ 48,22, completaram o pódio das quedas.
Após o salto da véspera, o petróleo fechou em leve queda hoje, o que não impactou no avanço da Petrobras. Petrobras PN (PETR4) teve alta de 0,97% a R$ 35,29, enquanto Petrobras ON (PETR3) subiu 0,87% a R$ 38,19. Com exceção da já citada Prio, as demais companhias do setor também fecharam no verde: Petrorecôncavo (RECV3), +2,76% a R$ 21,56 e 3R Petroleum (RRRP3), +2,45% a R$ 30,90.
A Vale (VALE3) também teve alta, +0,66% a R$ 66,82, apesar da queda do minério de ferro e os sinais ainda incertos vindos da China. O setor foi na mesma linha: Gerdau (GGBR4), +0,31% a R$ 22,60; Usiminas (USIM5), +0,64% a R$ 6,30 e CSN (CSNA3), +1,93% a R$ 11,62.
Já entre os bancos, o desempenho foi misto: Bradesco (BBDC4), +1,12% a R$ 14,50; Santander (SANB11), +1,20% a R$ 27,76; Itaú (ITUB4), -0,11% a R$ 27,63, e Banco do Brasil (BBAS3), -0,16% a R$ 48,51.
A maior alta do índice foi de CVC (CVCB3), +16,48% a R$ 3,11, beneficiada pela queda nos juros e o recuo do dólar. Gol (GOLL4), que reportou avanço nas métricas de oferta e demanda, esteve na quarta colocação, com +7,26% a R$ 6,80. Na mesma linha, Azul (AZUL4) teve a terceira maior alta do Ibovespa, com +7,41% a R$ 13,33.
A segunda maior alta nesta terça-feira foi do Pão de Açúcar (PCAR3), com +9,33% a R$ 3,75, em linha com as demais varejistas, que se beneficiam da queda dos juros. Magazine Luiza (MGLU3), +6,99% a R$ 1,99; Arezzo (ARZZ3), +4,87% a R$ 67,60 e Assaí (ASAI3), +4,76% a R$ 12,11, foram outros destaques do setor.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Ibovespa fecha em alta de 1,37% a 116.736,95 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 1,44% a R$ 5,0562
Índices de Nova York encerram a sessão em alta
Ibovespa fecha em alta preliminar de 1,42% a 116.787 pontos
Curva de juros futuros encerra a sessão em queda
- Taxa DI para jan/25: -10 pontos-base a 10,74%
- Taxa DI para jan/27: -13 pontos-base a 10,76%
- Taxa DI para jan/31: -9 pontos-base a 11,56%
Ibovespa renova máxima aos 116.849 pontos, alta de 1,47%
Vale (VALE3) diz que reduziu nível de emergência de barragem em Nova Lima
A barragem B3/B4, na Mina Mar Azul, em Nova Lima (MG), teve seu nível de emergência reduzido de 2 para 1 pela Agência Nacional de Mineração (ANM), conforme comunicado pela Vale (VALE3).
Segundo a mineradora, a decisão foi tomada ainda na noite da segunda (9). A B3/B4 é uma das 18 barragens a montante a serem eliminadas pela Vale e faz parte do Programa de Descaracterização da empresa.
Desde 2019, das 30 estruturas previstas, 12 (9 em Minas Gerais e 3 no Pará) foram eliminadas. A previsão da Vale é concluir a eliminação da 13ª estrutura ainda neste mês.
“O avanço do processo de descaracterização da B3/B4, com a remoção de cerca de 85% do conteúdo do reservatório, proporcionou a melhora das condições de estabilidade do barramento e viabilizou a redução do nível de emergência, como prevê a legislação vigente”, disse a Vale em nota.
Apesar da melhoria das condições de estabilidade da barragem, a Zona de Autossalvamento da estrutura deverá permanecer evacuada, disse a Vale, como medida preventiva e de segurança, por determinação das Defesas Civis Municipal e Estadual e em atendimento ao disposto pela ANM.
Assim, não haverá, por ora, retorno das famílias e liberação de acessos.
A Vale destacou que o trabalho de remoção de rejeitos da B3/B4 vem sendo realizado integralmente por equipamentos operados de forma remota, fora da área de risco, em um local a 15 quilômetros da barragem. A previsão é concluir a descaracterização em 2025.
Os papéis da Vale (VALE3) avançam 0,81% a R$ 66,91.
(Com Estadão Conteúdo)
Petróleo fecha em leve baixa, sem materialização de riscos da guerra Israel-Hamas para o Irã
O petróleo fechou em leve baixa nesta terça-feira, 10, corrigindo parte dos ganhos expressivos de segunda-feira, 9. A cotação cai à medida que o mercado não vê – por ora – a guerra entre Israel e o Hamas atingir grandes produtores da commodity no Oriente Médio, mais notadamente, o Irã.
O barril do petróleo WTI para novembro fechou com baixa de 0,47% (US$ 0,41), a US$ 85,97 o barril, enquanto o barril do Brent para dezembro caiu 0,56% (US$ 0,50), a US$ 87,65 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
Os riscos de o conflito no Oriente Médio se disseminarem para o Irã, após acusações de envolvimento de Teerã no ataque a Israel, ou interromper fluxos no Estreito de Ormuz (responsável por transportar uma parte considerável do petróleo do mundo) não se materializaram da segunda-feira para esta terça-feira. Esse cenário abriu espaço para que investidores realizassem lucro, depois da valorização de 4% no óleo vista no pregão passado.
O foco agora se volta para os indicadores econômicos que poderão afetar perspectivas de trajetória de juros e, portanto, as cotações do petróleo, destacou o analista da StoneX Thiago Vetter.
“O mercado espera novos direcionais da agenda macroeconômica da semana, principalmente o dado de inflação (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos que será divulgado na quinta-feira (12/10)”, disse o especialista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O analista da Oanda Edward Moya ainda vê uma tendência altista para o petróleo, dados os riscos potenciais de oferta advindos das guerras na Ucrânia e em Gaza, e a expectativa de que “a China vai fazer o que for preciso para alcançar sua meta de crescimento”.
Mais cedo, a Bloomberg reportou, citando fontes, que a China considera elevar seu déficit orçamentário para 2023, à medida que se prepara para lançar uma nova rodada de medidas de estímulos para ajudar a economia.
(Com Estadão Conteúdo)
Treasury yield de 10 anos cai 12 pontos base e índices de Nova York avançam, impulsionando Ibovespa
O clima de apetite pelo risco predomina no mercado internacional, com o treasury yield de 10 anos recuando 12 pontos-base a 4,661%. Com isso, as bolsas de Nova York operam com maior fôlego no positivo, impulsionando tendência de alta do Ibovespa.
- Dow Jones: +0,40% a 33.739 pontos
- S&P500: +0,61% a 4.362 pontos
- Nasdaq: +0,73% a 13.582 pontos
Itaú BBA projeta crescimento de vendas para RaiaDrogasil (RADL3) no 3T; Papéis sobem
De acordo com analistas do banco, esse crescimento, aliado ao avanço acelerado da divisão 4Bio deve render uma alta de 16,5% no aumento de receita do 3T na comparação anual. O Itaú BBA tem recomendação market perform, equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 31.
Os papéis da RaiaDrogasil (RADL3) sobem 1,62% a R$ 28,19.
Petrobras (PETR4) renova máxima histórica a R$ 35,32, alta de 1,06%
Ibovespa se aproxima dos 117 mil pontos, avançando 1,42% a 116.787 pontos
BB eleva preço-alvo para Ambev (ABEV3); Ações têm leve alta
O BB reiterou recomendação neutra para os papéis da Ambev (ABEV3) e elevou o preço-alvo de R$ 15 para R$ 16, com os analistas esperando um terceiro trimestre melhorado para a companhia. A manutenção da recomendação neutra, por outro lado, se deu pela queda de 2,5% no volume de cervejas no Brasil projetada pelo banco.
Os papéis da Ambev (ABEV3) operam em alta de 0,46%, a R$ 13,23.
Bradesco (BBDC4) capta R$ 1,3 bilhão para fornecer crédito; Papéis sobem
O Bradesco (BBDC4) captou R$ 1,3 bilhão com a International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, a fim de gerar crédito para micro, pequenas e médias empresas.
O empréstimo, incialmente, será focado nas regiões Norte e Nordeste, principalmente em empresas que atuem em setores da economia criativa. Isso inclui indústrias que usam a cultura, criatividade e propriedade intelectual como insumo para a criação de produtos com valor comercial.
Os papéis do Bradesco (BBDC4) avançam 1,32% a R$ 14,53.
Santander eleva preço-alvo de Vivara (VIVA3) e ações sobem
O Santander reiterou recomendação de compra para os papéis da Vivara (VIVA3) e elevou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 42. Os analistas colocam a ação como uma das principais escolhas para o setor, com base na tese da empresa e no crescimento bem sucedido da marca Life.
Os papéis da Vivara (VIVA3) sobem 2,86% a R$ 28,40.
Santander recomenda compra para Rumo (RAIL3), que avança mais de 3%
O Santander tem recomendação de compra para as ações da Rumo (RAIL3), com preço-alvo de R$ 32. Os analistas afirmam que o crescimento do volume da companhia neste mês mostram os esforços da administração para superar atos de vandalismo e roubo de carga que ainda afetam as operações. O banco ainda aponta que a forte demanda por logística e exportação de grãos pode continuar nos próximos meses.
Os papéis da Rumo (RAIL3) avançam 3,15% a R$ 22,77.
Alpargatas (ALPA4) lidera perdas do Ibovespa após Citi cortar preço-alvo
O Citi reiterou recomendação neutra para os papéis da Alpargatas (ALPA4) e rebaixou o preço-alvo de R$ 10 para R$ 8,70. Os analistas preveem um prejuízo de R$ 34 milhões para a empresa no terceiro trimestre deste ano, revertendo assim o lucro de R$ 56,3 milhões do ano anterior.
Alpargatas (ALPA4) lidera as quedas percentuais do Ibovespa, recuando 4,98% a R$ 7,44.
CVC (CVCB3) lidera altas do Ibovespa com queda do dólar
A CVC (CVCB3) tem a principal alta do Ibovespa nesta terça-feira, avançando 10,49% a R$ 2,95.
De acordo com analistas, o avanço está ligado ao recuo do dólar, que estimula a compra de viagens e barateia os custos da empresa. A sazonalidade mais positiva para o setor de turismo também impacta o papel.
Além disso, a Gol (GOLL4) divulgou dados positivos referentes à oferta e demanda, o que contribui para o bom humor geral do setor. Azul (AZUL4), por exemplo, também está entre as maiores altas do índice, avançando 5,40% a R$ 13,08.
Bolsas da Europa fecham em alta de quase 2%, após falas de dirigentes do Fed melhorarem apetite
As bolsas da Europa fecharam a terça-feira, 10, em alta de quase 2%, em meio à melhora do sentimento de risco global apoiada pela probabilidade de pausa na alta de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e especulações sobre novos estímulos na China. Nesta terça, também, o alívio na alta dos preços de petróleo sustenta a teoria de que o mercado tem ficado mais resistente a choques geopolíticos, diante do recente confronto entre Hamas e Israel.
Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 1,82%, aos 7.628,21 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 1,95%, aos 15.423,52 pontos; em Paris, o CAC 40 subiu 2,01%, aos 7.162,43 pontos; em Milão o FTSE MIB teve ganhos de 2,30%, aos 28.318,22 pontos; em Madri, o Ibex 35 subiu 2,27%, aos 9.359,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 1,91%, aos 6.056,96 pontos. As cotações são preliminares.
Segundo Craig Erlam, da Oanda, o otimismo do mercado parece ser resultado dos comentários promissores do vice-presidente do conselho do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson, na tarde de segunda-feira, e da dirigente do Fed de Dallas, Lori Logan, que mostram que o Fed está atento às implicações da alta recente nos rendimentos dos Treasuries.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa amplia ganhos, aos 116 mil pontos; veja maiores altas e quedas
O Ibovespa amplia ganhos, subindo 1,30%, aos 116.683 pontos.
Maiores altas do Ibovespa hoje
CVC (CVCB3) R$ 2,94 10,11%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 2,00 7,53%
Pão de Açúcar (PCAR3) R$ 3,66 6,71%
Gol (GOLL4) R$ 6,73 6,15%
Yduqs (YDUQ3) R$ 20,83 6,06%
Maiores baixas do Ibovespa hoje
Alpargatas (ALPA4) R$ 7,65 -2,30%
BB Seguridade (BBSE3) R$ 31,68 -0,63%
Prio (PRIO3) R$ 48,17 -0,58%
Carrefour (CRFB3) R$ 9,18 -0,43%
Suzano (SUZB3) R$ 56,67 -0,05%
Dirigente do Fed vê juro em níveis ‘suficientemente restritivos’ para inflação alcançar meta
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou nesta terça-feira, 10, que os juros estão em níveis “suficientemente restritivos” para garantir o retorno da inflação à meta de 2% nos EUA. Durante evento da American Bankers Association, ele disse que ainda há um caminho para levar a inflação à meta.
Sem direito a voto nas decisões de política monetária neste ano, Bostic afirmou que a economia americana ainda se mostra “sólida” e forte”, mas acrescentou que ela “está claramente desacelerando”.
Segundo ele, ainda há impacto por vir, no aperto monetário já adotado pelo BC.
(Com Estadão Conteúdo)
Alpargatas (ALPA4) lidera quedas no Ibovespa
A Alpargatas (ALPA4) cai mais de 2,4%, cotada a R$ 7,64, e lidera quedas no Ibovespa. A subsidiária da Itaúsa (ITSA4) teve o preço-alvo cortado pelo Citi, de R$ 10 para R$ 8,70 em relatório. Os analistas assinalaram que a companhia deve apresentar melhora nas margens no resultado do 3T23. Mostraram, porém, que o quadro ainda é desafiador para a empresa.
Dólar à vista recua 1,27%, a R$ 5,0703
Sinal de estímulo à China impulsiona Ibovespa, apesar de NY moderada
Sinais de adoção de novas medidas de estímulo na China impulsionam alta do Ibovespa nesta terça-feira, 10, apesar da alta moderada das bolsas dos Estados Unidos, do recuo de cerca de 0,90% do petróleo e de 1,74% do minério de ferro, em Dalian, na China. Por aqui, o dólar caía 0,87%, na mínima a R$ 5,0855, em dia também de alívio dos juros futuros, o que beneficia algumas ações ligadas ao consumo na B3.
A despeito da elevação moderada em Nova York, o cenário é de certo alívio, por ora, como retratam os Treasuries na volta do feriado, em meio à percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não elevará os juros no encontro de novembro. Mas a percepção é que as taxas ficarão elevadas por mais tempo do que o imaginado, o que tem reduzido o volume financeiro da B3.
“Ações do setor financeiro sobem lá fora e refletem aqui. Hoje temos um exterior um pouco mais calmo, inclusive em relação ao conflito no Oriente Médio. Os mercados ainda reverberam as declarações de dirigentes do Fed de ontem, sinalizando que não haverá alta dos juros em novembro”, diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença.
O Ibovespa vem ganhando tração, nas máximas na casa dos 116 mil pontos, depois de abrir aos 115.157,90 pontos, quando teve variação zero. A aceleração coincide com a virada das ações das Petrobras, que cederam mais cedo. Os investidores estão esperando comentários de alguns dirigentes do Fed, em eventos, na tentativa de encontrar sinais de política monetária. Há pouco, Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, alertou que o conflito acrescenta mais uma incerteza ao quadro global.
Há relatos de que a China estuda aumentar seu déficit orçamentário para 2023 enquanto o governo prepara outra rodada de estímulos para ajudar a economia a atingir sua meta oficial de crescimento. Estima-se que serão disponibilizados pelo menos 1 trilhão de yuans (US$ 137 bilhões) em dívida governamental para gastos com infraestrutura.
Em dia de agenda esvaziada de indicadores aqui e lá fora, os investidores ficarão atentos a sinais de política monetárias por dirigentes dos bancos centrais globais, dentre eles o brasileiro Roberto Campos Neto, às margens das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Marrakech, no Marrocos.
(Com Estadão Conteúdo)
Produção industrial sobe em 11 de 18 locais pesquisados em agosto ante agosto de 2022, diz IBGE
A produção industrial cresceu em 11 dos 18 locais pesquisados em agosto de 2023 ante agosto de 2022, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Vale citar que agosto de 2023 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (23)”, lembrou o IBGE.
Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma expansão de 0,9%. As demais altas ocorreram no Rio Grande do Norte (49,8%), Espírito Santo (26,3%), Mato Grosso (8,5%), Goiás (5,6%), Rio de Janeiro (3,9%), Pernambuco (2,7%), Amazonas (2,7%), Rio Grande do Sul (0,9%), Minas Gerais (0,7%) e Santa Catarina (0,2%).
Na direção oposta, houve recuos no Ceará (-13,1%), Pará (-8,7%), Bahia (-7,6%), Região Nordeste (-6,1%), Mato Grosso do Sul (-1,1%), Paraná (-0,9%) e Maranhão (-0,1%). Na média global, a indústria nacional avançou 0,5% em agosto de 2023 ante agosto de 2022.
(Com Estadão Conteúdo)
Oncoclínicas adquire 25% de joint ventures de oncologia com Unimed em SP, Brasília e Salvador
A Oncoclínicas anunciou nesta terça-feira, 10, que adquiriu, por meio de suas controladas, 25% do capital social das joint ventures dedicadas ao tratamento ambulatorial oncológico existentes entre a companhia e a Unimed Nacional nas cidades de São Paulo, Brasília e Salvador.
Após a consumação das transações – cujo desembolso será de cerca de R$ 100 milhões em até 12 meses, utilizando recursos próprios -, a Oncoclínicas passará a deter 75% do capital social das joint ventures.
O valor da firma (enterprise value) agregado para as transações (considerando 100%) é de aproximadamente R$ 450 milhões.
“As transações, uma vez concluídas, permitirão à companhia reduzir ainda mais a participação minoritária em seus resultados, em linha com seus objetivos estratégicos. Os fechamentos das transações estão sujeitos à verificação de condições precedentes usuais para transações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)”, informa a Oncoclínicas.
Os papéis da Oncoclínicas (ONCO3) avançam 1,08% a R$ 11,22.
(Com Estadão Conteúdo)
CEO da Itaúsa (ITSA4) diz que companhia não tem expectativa de grandes investimentos
Alfredo Setúbal, CEO da Itaúsa (ITSA4) realizou declarações em eventos para investidores nesta manhã. Entre os destaques, o executivo afirmou que o fluxo de dividendos é menor do que a empresa gostaria, mas que esse número deve aumentar com a redução da alavancagem. De acordo com Setúbal, o momento atual é de consolidar portfólio e reduzir dívida, e com isso, não há expectativa de grandes investimentos nos últimos anos. O CEO disse ainda que a companhia usou a venda de ações da XP para amortizar dívidas.
Os papéis da Itaúsa (ITSA4) avançam 0,90% a R$ 8,97.
Dólar à vista acelera queda para 1,22%, a R$ 5,0730
Ibovespa opera em alta de 1,29% a 116.642 pontos
Bancos operam em alta; Bradesco (BBDC4) tem o maior avanço
- Bradesco (BBDC4): +1,74% a R$ 14,59
- Itaú (ITUB4): +1,01% a R$ 27,93
- Santander (SANB11): +0,95% a R$ 27,70
- Banco do Brasil (BBAS3): +0,95% a R$ 49,05
CVC (CVCB3) lidera ganhos do Ibovespa; Prio (PRIO3) tem a maior queda
Maiores altas do Ibovespa
CVC (CVCB3): +9,36% a R$ 2,93
Magazine Luiza (MGLU3): +7,53% a R$ 1,99
Gol (GOLL4): +5,84% a R$ 6,71
Yduqs (YDUQ3): +5,70% a R$ 20,76
Hapvida (HAPV3): +4,90% a R$ 4,29
Únicas ações em queda no Ibovespa
Prio (PRIO3): -0,78% a R$ 48,07
Suzano (SUZB3): -0,60% a R$ 56,36
BB Seguridade (BBSE3): -0,25% a R$ 31,80
Alpargatas (ALPA4): -0,13% a R$ 7,81
Petrobras (PETR4) atinge 97% de utilização nas suas unidades de refino; Papéis sobem
A Petrobras (PETR4) informou que suas unidades de refino atingiram 976% de utilização em setembro. Esse é o segundo mês consecutivo que a companhia atinge tal marca.
Com isso, o Fator de Utilização Total (FUT) das refinarias da empresa no terceiro trimestre atingiu 95,8%, melhor resultado desde 2014.
Os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) sobem 0,29% a R$ 35,05, enquanto os ordinários (PETR3) têm leve alta de 0,03% a R$ 37,87.
Vamos (VAMO3) está entre as maiores altas do Ibovespa após aprovar recompra de ações
A Vamos (VAMO3) aprovou um programa de recompra de até 34 milhões de ações ordinárias, equivalente a 8% do total de papéis deste tipo em circulação no mercado.
Vamos (VAMO3) está entre as maiores altas do índice nesta manhã, subindo 4,59% a R$ 9,12.
Eletrobras (ELET3) opera em alta após colocar à venda fatia na ISA Cteep (TRPL4)
A Eletrobras (ELET3) colocou à venda parte da ISA Cteep (TRPL4), transmissora de energia na qual detém 35,75% do capital total. As informações são do Valor Econômico.
Nesta manhã, os papéis ordinários da Eletrobras (ELET3) sobem 1,21% a R$ 35,88, enquanto os preferenciais (ELET6) têm alta de 1,40% a R$ 39,81. Já as ações da ISA Cteep (TRPL4) avançam 0,27% a R$ 22,17.
Ânima (ANIM3) nega venda da Universidade São Judas; Papel sobe 6%
A Ânima (ANIM3) afirmou que não há negociações envolvendo a venda de sua participação na Universidade São Judas, negando uma notícia publicada na imprensa ontem.
Além disso, o Citi reiterou sua recomendação de compra para os papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 6. No relatório, porém, os analistas citam essa possível venda como algo positivo, acreditando que isso aceleraria o processo de desalavancagem da empresa.
Os papéis da Ânima (ANIM3) avançam 6,23% nesta manhã, a R$ 2,90.
Gol (GOLL4) está entre as maiores altas do índice; Oferta e demanda tiveram alta
A Gol (GOLL4) teve alta de 4,70% na sua oferta total (ASK) em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na mesma base, o total de assentos cresceu 12,10%, e o número de decolagens teve alta de 11,20%.
A demanda total (RPK) apresentou avanço de 6,70%, enquanto a taxa de ocupação no período foi de 83,30%.
A Gol (GOLL4) é a segunda empresa que mais sobe nesta manhã, com +5,84% a R$ 6,71. CVC (CVCB3), maior alta com 9,74% a R$ 2,93 e Azul (AZUL4), quarto principal avanço com +4,51% a R$ 12,99, também são destaque.
Allos (ALSO3) vende participações em mais dois shoppings; Ações avançam
A Allos (ALSO3), ex-Aliansce Sonae, vendeu suas participações no Boulevard Campos Shopping e no Santana Parque Shopping por R$ 297,90 milhões.
As ações da companhia avançam 1,85% nesta manhã, a R$ 23,18.
Ibovespa renova máxima aos 116.055 pontos, alta de 0,78%
Índices de Nova York iniciam a sessão em alta
- Dow Jones: +0,17% a 33.658 pontos
- S&P500: +0,13% a 4.341 pontos
- Nasdaq: +0,13% a 13.502 pontos
Curva de juros futuros acelera queda
- Taxa DI para jan/25: -6 pontos-base a 10,78%
- Taxa DI para jan/27: -10 pontos-base a 10,79%
- Taxa DI para jan/31: -6 pontos-base a 11,59%
Ibovespa sobe 0,55% a 115.789 pontos
Após salto na véspera, petróleo volta ao campo negativo nesta manhã
- Petróleo WTI: -0,39% a US$ 86,04 o barril
- Petróleo Brent: -0,41% a US$ 87,81 o barril
Ibovespa abre em alta de 0,01% a 115.163 pontos, ainda com papéis em leilão
Dólar recua com apetite por risco no exterior e possíveis estímulos na China
O dólar opera em baixa no mercado à vista na manhã desta terça-feira, 10, após abertura em alta leve. O mercado de câmbio ajustou-se ao enfraquecimento da moeda americana lá fora ante o peso mexicano e o rand sul africano.
Além disso, operadores relatam ofertas de exportadores no mercado à vista ajudando no alívio da moeda americana, por expectativas de possível anúncio de estímulos do governo da China ao setor imobiliário visando estancar risco sistêmico e estimular a economia para alcançar a meta oficial de crescimento, de 5% este ano.
A Country Garden confirmou hoje que falhou em pagar um título de US$ 60 milhões, denominado em dólares de Hong Kong, e alertou que pode “não ser capaz de cumprir todas as obrigações de pagamento offshore no vencimento” devido a incertezas financeiras. Em comunicado, a incorporadora chinesa afirma que isso inclui títulos emitidos em dólares, embora não se limite a eles.
A queda do minério de ferro na China e do petróleo nesta manhã, em meio a esperanças de uma trégua no conflito entre o Hamas e Israel, pesam, limitando a recuperação de algumas divisas emergentes, como o real, segundo operadores.
Sinais de política monetária também são monitorados. Às margens do Fórum do FMI e do Banco Mundial em Marrakesh, o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC austríaco, Robert Holzmann, disse nesta terça-feira que o BCE poderá implementar mais ou dois aumentos de juros se houver “choques adicionais” à economia.
Mais cedo, no mercado interno, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a produção brasileira de grãos na safra 2023/24, em fase inicial de plantio, pode atingir 317,5 milhões de toneladas, volume que corresponde a uma ligeira queda em comparação a temporada anterior, influenciada pela perspectiva inicial de diminuição na produtividade média, uma vez que há indicativo de leve crescimento na área total semeada.
Às 9h43 desta terça, o dólar à vista caía 0,44%, a R$ 5,1073. O dólar para novembro recuava 0,50%, a R$ 5,1245.
(Com Estadão Conteúdo)
Taxas de juros ficam estáveis em meio a exterior mais tranquilo e agenda esvaziada
Após caírem na segunda-feira, 9, os juros futuros operam estáveis em toda curva no início desta terça-feira (10), em manhã mais tranquila no exterior, com rendimentos dos Treasuries em queda e dólar em baixa ante o real. Além disso, a agenda local esvaziada limita a liquidez e o mercado aguarda o leilão de NTN-B e LFT (11h).
Às 9h34, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 marcava 10,845%, de 10,833% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 apontava 10,880%, de 10,898%, e o para janeiro de 2029 ia para 11,360%, de 11,384% no ajuste de segunda.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa futuro abre em alta de 0,38%, impulsionado por sinalizações do Fed
Ibovespa futuro abriu esta terça-feira em alta de 0,38%, aos 116.120 pontos.
O dólar futuro começou o dia também em alta de 0,01%, cotado a R$ 5,151.
Qual a agenda econômica e financeira desta terça-feira (10)?
Confira o que vai rolar hoje na agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo:
- EUA: Balanços de PepsiCo., antes da abertura do mercado;
- 05h00: FMI atualiza relatório de Perspectivas Econômicas Globais;
- 05h00: No Brasil, Fipe divulga IPC da 1ª quadrissemana de outubro;
- 06h30: FMI divulga Relatório de Estabilidade Financeira Global;
- 08h00: De volta ao Brasil, FGV anuncia IGP-M do 1º decêndio de outubro;
- 09h00: Na Europa, a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de painel sobre estabilidade na reunião anual do FMI;
- 09h00: No Brasil IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal Regional de agosto;
- 11h00: Nos EUA, o Departamento do Comércio anuncia dos estoques no atacado de agosto;
- 11h00: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento no Sesc;
- 13h00: O presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto, profere palestra no fórum de emergentes 2023 Global Meeting.
Índices futuros em Nova York operam em alta hoje (10)
Veja como estavam os índices futuros de Nova York na manhã desta terça, pro volta das 7hs:
Dow Jones:+0,20%
S&P 500: +0,20%
Nasdaq: +0,26%
Treasuries: T-note de 10 anos recuava 11 pontos-base, a 4,672%, T-note de 2 anos caía 8,4 pontos-base, a 4,999%.
Bolsas europeias operam em alta nesta terça-feira (10)
As principais bolsas europeias operavam em alta hoje,acompanhando os índices futuros de NY em alta e a forte queda dos rendimentos dos Treasuries americanos.
Confira como estavam os principais índices eruopeus por volta das 7h (horário de Brasília):
FTSE100 (Londres): +1,54%
DAX (Frankfurt): +1,68%
CAC 40 (Paris): +1,53%
Ibex 35 (Madrid): +1,67%
Stoxx 600 (Europa): +1,54%
Bolsas asiáticas fecham sem direção única
As bolsas asiáticas fecharam esta terça-feira (10) mistas. O destaque positivo foi Tóquio, que na volta do feriado refletiu a forte queda dos rendimentos dos Treasuries longos.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): +2,43%
- Hang Seng (Hong Kong): +0,84%
- Taiex (Taiwan): +0,41%
- Kospi (Coreia): -0,26%
- Xangai (China): -0,70%
- Shenzhen (China): -0,38%