Ibovespa cai com falas de Powell e exterior; Braskem (BRKM5) dispara 15%, Banco do Brasil (BBAS3) recua e Minerva (BEEF3) tomba 13%
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (09) em queda de 0,12% aos 119.034,14 pontos, após oscilar entre 118.445,86 e 120.256,62. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,9 bilhões.
O Ibovespa hoje caminhava para uma alta consistente, inclusive tocando o patamar dos 120 mil pontos pela primeira vez desde agosto. O avanço era sustentado sobretudo por balanços e pelos bons desempenhos das ações ligadas a commodities, em linha com a alta do petróleo e do minério de ferro. No entanto, o índice passou a cair seguindo o exterior, abalado pelas falas de Jerome Powell.
O presidente do Federal Reserve participou de um evento do FMI e fez declarações sobre a condução da política monetária nos Estados Unidos, mais uma vez deixando em aberto a possibilidade de novas altas nos juros. Com isso, os índices de Nova York, que já operavam instáveis, passaram a cair com mais força.
Confira o fechamento das bolsas nos Estados Unidos:
- Dow Jones: -0,65% a 33.891,68 pontos
- S&P500: -0,81% a 4.347,32 pontos
- Nasdaq: -0,94% a 13.521,45 pontos
O dólar à vista fechou em alta de 0,67% a R$ 4,9399, após oscilar entre R$ 4,8924 e R$ 4,9469
“Hoje tivemos um calendário econômico vazio, com os investidores muito atentos aos balanços das empresas e de olho na questão fiscal, que tanto preocupa o mercado. Também tivemos falas do Powell. O mercado tem esperado declarações mais amenas do presidente do Fed, o que não vem acontecendo”, explica Dierson Richetti, especialista em mercado de capitais e sócio da GT CAPITAL.
Em discurso, Powell foi direto: “Não estamos confiantes de que atingimos nível restritivo o suficiente para a meta de inflação buscada pelo Fed, de 2% ao ano”. Após os comentários, a chance de o Fed voltar, até março de 2024, a elevar a taxa de juros de referência chegou a 20%.
“Powell disse que houve uma melhora na inflação, mas que o colegiado ainda não acredita no fim da alta de juros, o que desanimou o mercado. Também deixou claro que não hesitará em subir juros se necessário, mantendo um tom duro nas falas. Com isso, o mercado interpreta que o comitê está tendendo mais a subir juros do que baixar. Ontem, tivemos também a aprovação da Reforma Tributária no Senado, mas, na minha avaliação, o mercado não reflete essa questão, que já está precificada”, analisa Dierson Richetti.
Mais cedo, o presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin, havia dito que a inflação continua muito alta no país, e que a autoridade monetária caminha sobre linha tênue. Em evento, Barkin apontou que o BC americano percorreu um longo caminho, rapidamente, para conter a alta dos preços, mas que “o trabalho não está concluído”. “Ainda não estou convencido de que a inflação esteja numa trajetória de queda para 2%”, afirmou
O presidente do Federal Reserve reconheceu hoje, em conferência promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que a política monetária americana está em posição “significativamente restritiva”, com juros reais acima de 2%, e que o BC dos Estados Unidos não almeja subir exageradamente os juros – embora tenha reforçado que o foco atual está na garantia de estabilidade para os preços.
“A posição quanto à política monetária dos Estados Unidos ainda é de muita cautela, e Powell ressaltou, por algumas vezes, que o cumprimento da meta ainda não ocorreu, apesar dos claros sinais de que a inflação tem caído nos últimos meses”, diz o economista José Cláudio Securato, presidente da Saint Paul Escola de Negócios, ressaltando que a autoridade monetária mantém a abordagem “técnica”, com análise da evolução dos dados a cada reunião de deliberação sobre os juros.
O petróleo operou com altas substanciais durante boa parte da sessão e, ainda que tenha arrefecido esse avanço no fechamento, beneficiou a Petrobras, que divulga seu balanço nesta noite. Petrobras ON (PETR3) subiu 2,12% a R$ 37,54 e Petrobras PN (PETR4) avançou 2,08% a R$ 34,88.
A alta mais significativa do minério de ferro nesta madrugada na China ajudou a Vale (VALE3), que fechou em alta de 0,48% a R$ 70,47. Ainda no setor de mineração e siderurgia, Gerdau (GGBR4) subiu 0,13% a R$ 22,72, enquanto CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) tiveram quedas de 1,42% e 2,06%, respectivamente.
Entre os bancos, o destaque negativo ficou com o Banco do Brasil (BBAS3), que frustrou os consensos no seu balanço do terceiro trimestre e encerrou em forte queda de 4,18% a R$ 49,51. Entre os pares, o desempenho foi positivo: Bradesco (BBDC4), +0,20% a R$ 15,26; Santander (SANB11), +0,27% a R$ 29,49, e Itaú (ITUB4), +0,45% a R$ 29,24.
O principal destaque positivo do Ibovespa foi Braskem (BRKM5). Apesar de ter reportado prejuízo bilionário no 3T23, a companhia disparou 15,62% a R$ 19,98 após o grupo o grupo petroleiro de Abu Dhabi realizar uma oferta de R$ 10,5 bilhões, pela participação que a Novonor detém na petroquímica.
Na sequência das maiores altas do Ibovespa veio Grupo Soma (SOMA3), +6,54% a R$ 6,19, após reportar lucro líquido ajustado de R$ 96,1 milhões no terceiro trimestre e receber recomendação de compra da XP.
Cogna (COGN3), que teve queda de 70% no prejuízo ajustado no 3T23, completou o pódio com +3,82% a R$ 2,72.
Na ponta negativa, o destaque ficou com Minerva (BEEF3), com -13,45% a R$ 6,82 após frustrar investidores no balanço do terceiro trimestre.
Casas Bahia (BHIA3), que reportou aumento de 311% no seu prejuízo no 3T23, ficou na segunda posição entre as maiores quedas do Ibovespa, com -12,28% a R$ 0,50. O terceiro pior desempenho do Ibovespa foi Petrorecôncavo (RECV3), -5,47% a R$ 19,17.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em queda de 0,12% aos 119.034,14 pontos
Índices de Nova York encerram a sessão no negativo
- Dow Jones: -0,65% a 33.891,68 pontos
- S&P500: -0,81% a 4.347,32 pontos
- Nasdaq: -0,94% a 13.521,45 pontos
Ibovespa fecha em queda preliminar de 0,06% a 119.104 pontos
Petróleo ensaia correção e fecha em alta, mas reduz ganhos no fim da sessão após Powell
O petróleo fechou em leve alta nesta quinta-feira, 9, em correção após sofrer baixas maciças nas últimas duas sessões em meio a riscos à demanda. Os ganhos foram limitados no fim da sessão pelas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, que sugeriu que novo aumento de juros não pode ser descartado.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 0,54% (+US$ 0,41), a US$ 75,74. Enquanto isso, o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), 0,59% (+US$ 0,47), a US$ 80,01 o barril .
Em discurso no meio da tarde, Powell falou que não hesitaria em defender um aperto monetário adicional caso julgasse necessário. O tom injetou certa aversão a risco globalmente, fazendo o petróleo devolver boa parte dos ganhos de mais de 1% que exibiu na maior parte do dia.
Apesar da valorização desta quinta, os preços caem no acumulado da semana até agora, observa a City Index em relatório. A empresa de serviços financeiros afirma que um abrandamento das preocupações com possíveis implicações do conflito Israel-Hamas no fornecimento de petróleo permitiu que os traders voltassem a se concentrar nos fundamentos do mercado.
“O petróleo é negociado nos níveis mais fracos desde julho, à medida que as perspectivas para a demanda se deterioram. Os dados fracos da China realçam a fragilidade da recuperação econômica no maior importador de petróleo do mundo”, diz a City Index.
Os índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) na China revelaram deflação no último mês, em mais um sinal de fraqueza da segunda maior economia do mundo – e a maior importadora de commodities.
A analista Isabela Garcia, da StoneX, cita ainda o aumento nos estoques de petróleo dos EUA e afirma que, somados, esses fatores deverão contribuir para limitar os ganhos do petróleo no curto prazo. “No geral, a gente entende que o mercado agora olha para a demanda, depois de passar a maior parte de outubro precificando o conflito em Gaza. Isso pode continuar motivando a queda nos preços caso não se tenha notícias indicando restrição de oferta ou notícias mais positivas em relação à demanda de importantes players”, comenta.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa recua 0,12% a 119.032 pontos
Próximo ao final da sessão, Braskem (BRKM5) lidera ganhos do Ibovespa; Minerva (BEEF3) tem a maior queda
Maiores altas do Ibovespa:
Braskem (BRKM5): 15,74% R$ 20
Grupo Soma (SOMA3): 7,40% R$ 6,24
Cogna (COGN3): 4,20% R$ 2,73
Gol (GOLL4): 4,09% R$ 8,40
MRV (MRVE3): 3,01% R$ 9,57
Maiores quedas do Ibovespa
Minerva (BEEF3): 12,44% R$ 6,90
Casas Bahia (BHIA3): 10,53% R$ 0,51
Petrorecôncavo (RECV3): 5,03% R$ 19,26
Pão de Açúcar (PCAR3): 4,42% R$ 3,68
Banco do Brasil (BBAS3): 4,04% R$ 49,58
Dólar à vista fecha em alta de 0,67% a R$ 4,9409
Condução da política fiscal e meta devem ter credibilidade, afirma diretor do BC
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Guillen, salientou nesta quinta-feira, 9, a importância de o País ter credibilidade fiscal para os juros caírem mais.
“A condução da política fiscal tem que ter credibilidade e a meta tem que ter credibilidade”, afirmou o diretor do BC durante evento do Itaú BBA.
Guillen observou que, assim como o mercado, o BC não gosta de trabalhar sob ambiente de incertezas.
Ele disse que o debate em torno da meta de inflação teve um desfecho positivo, com manutenção do objetivo central em 3% e a mudança do modelo para uma meta contínua. Porém, pontuou, a discussão agora passou a se dar sobre a meta fiscal, que por enquanto prevê o fim do déficit das contas primárias no ano que vem.
Guillen disse que o BC olha para a meta fiscal como um input para a tomada de decisões, considerando seus impactos em variáveis como câmbio e atividade.
Embora o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tenha feito avaliações de que o Brasil aumentou a capacidade de crescer com menor pressão inflacionária, Guillen considerou hoje ser prematuro avaliar se houve mudança no PIB potencial.
Em relação ao mercado de trabalho, o diretor do BC considerou que é dinâmico. Citou contratações do setor privado e taxa de desemprego baixa historicamente, ponderando que com a reforma trabalhista era de se esperar formalização, mas que há dificuldades de mensuração geradas pela pandemia, como na apuração da Nairu (taxa de desemprego de equilíbrio). “Semelhante a PIB potencial. Mensurar mudança de Nairu durante a pandemia é muito difícil.”
A redução da taxa de participação no mercado de trabalho tem sido um tema brasileiro e, diante de incerteza sobre quantidade, a atenção recai nos salários. “O risco de olhar salários é ficar atrasado”, afirmou. “A visão é que não tem grandes pressões altistas no trabalho. A dificuldade são os salários reais.” Quando há desinflação forte, como neste ano, é mais difícil medir salário real, disse.
(Com Estadão Conteúdo)
Gol (GOLL4) aprova mudança sobre Santos Dumont e aguarda regulamentação final para promover ajustes
A Gol (GOLL4) avalia positivamente a decisão de limitar a operação do Aeroporto Santos Dumont com base no número de passageiros e não mais por distância. A nova medida segue critérios técnicos de dimensionamento e capacidade do aeroporto, segundo a companhia.
“O novo equilíbrio entre os aeroportos traz melhorias tanto para a performance operacional quanto à experiência do cliente e a conectividade internacional”, diz a Gol em nota.
No pronunciamento, a companhia informa ainda que aguarda pela regulamentação final da decisão para promover os ajustes necessários em sua operação no Rio de Janeiro, com base no menor impacto possível aos clientes.
A mudança de critério para restrição ao Santos Dumont foi anunciada ontem pelo Ministério de Portos e Aeroportos, mas ainda não foi publicada no Diário Oficial da União.
A Gol foi a primeira entre as principais aéreas brasileiras a anunciar mudanças na malha operada no Rio de Janeiro, com aumento de voos no Galeão para atender as restrições ao Santos Dumont.
A empresa classifica o Rio de Janeiro como um “importante vetor de crescimento”. A Gol hoje opera em média 80 voos diários para 29 destinos a partir do Santos Dumont e do Galeão.
Outros representantes do setor, como a Latam e a Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte (Alta), também se mostraram favoráveis ao novo critério de restrição para o aeroporto fluminense.
As ações da Gol (GOLL4) avançam 3,35% a R$ 8,34.
(Com Estadão Conteúdo)
Ibovespa renova mínima aos 118.672 pontos, queda de 0,42%
Powell diz não estar confiante de que política monetária está rígida o suficiente; Confira destaques
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, faz declaração durante evento do FMI. Falas derrubam os índices de Nova York, impactando no desempenho do Ibovespa. Confira os destaques:
- Autoridades do Federal Reserve não estão confiantes de que a taxa de juros está alta o suficiente para encerrar a batalha contra a inflação
- Banco central está comprometido em alcançar uma postura de política monetária que seja suficientemente restritiva para reduzir a inflação a 2% ao longo do tempo, mas não estamos confiantes de que alcançamos essa postura
- Se for apropriado apertar ainda mais a política monetária, não hesitaremos em fazê-lo
- Medidas de política monetária serão conduzidas cuidadosamente, permitindo-nos abordar tanto o risco de sermos enganados por alguns bons meses de dados quanto o risco de apertar demais. Estamos tomando decisões reunião por reunião
- Pode ser um desafio separar os choques de oferta dos choques de demanda em tempo real, e também determinar por quanto tempo um ou outro permanecerá
Índices de Nova York seguem em queda, com falas de Powell
- Dow Jones: -0,53% a 33.931 pontos
- S&P500: -0,56% a 4.358 pontos
- Nasdaq: -0,54% a 13,577 pontos
Ibovespa acelera queda para 0,13% a 119.023 pontos, com exterior
CPFL Energia (CPFLE3) anuncia R$ 700 milhões em dividendos; Papéis sobem
A CPFL Energia (CPFE3) anunciou o pagamento de R$ 700 milhões em dividendos no próximo dia 17 de novembro. Do montante, R$ 500 milhões, equivalente a R$ 0,43 por ação, são referentes à quarta e última parcela dos dividendos de R$ 1,42 bilhão anunciados em abril.
As ações da CPFL Energia (CPFE3) avançam 0,66% a R$ 34,93.
Powell afirma que ainda há “longo caminho” a percorrer quanto à inflação americana
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, realiza pronunciamento. Índices de Nova York reagem negativamente às falas, e mau-humor reflete no Ibovespa.
Confira, em breve, mais detalhes sobre a fala de Powell.
Ibovespa volta a apagar ganhos e opera estável aos 119.193 pontos
Minerva (BEEF3) lidera quedas do Ibovespa após balanço abaixo do consenso
A Minerva (BEEF3) reportou lucro líquido de R$ 141 milhões no terceiro trimestre, ante consenso de R$ 248,5 milhões. O EBITDA foi de R$ 713,7 milhões, ante previsão de R$ 775,7 milhões. A receita líquida ficou em R$ 7,07 bilhões, também abaixo do consenso de R$ 7,52 bilhões.
Com isso, os papéis da Minerva (BEEF3) lideram as quedas do Ibovespa, com -11,68% a R$ 6,96.
Braskem (BRKM5) lidera ganhos do Ibovespa com proposta por controle e apesar de prejuízo bilionário
A Braskem (BRKM5) reportou prejuízo de R$ 2,418 bilhões no terceiro trimestre, 119,2% superior ante as perdas de R$ 1,103 bilhão registradas no mesmo período do ano passado. No entanto, a petroquímica está disparando nesta quinta-feira.
Acontece que o grupo petroleiro de Abu Dhabi Adnoc fez uma oferta não vinculante, no valor de R$ 10,5 bilhões, pela participação que a Novonor detém na Braskem. A proposta equivale a R$ 37,29 por ação, prêmio superior a 100% sobre o valor de fechamento dos papéis na véspera, a R$ 17,28.
Com isso, Braskem (BRKM5) lidera as altas do Ibovespa, com +17,30% a R$ 20,27.
Copel (CPLE6) avança após reportar alta no lucro líquido
A Companhia Paranaense de Energia – Copel (CPLE6) – obteve lucro líquido de R$ 441,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 16,6% frente ao mesmo período do ano passado.
No período, a receita operacional líquida da Copel avançou 8,5% em relação a igual trimestre de 2022, para R$ 5,544 bilhões na base anual.
No entanto, as ações da Copel (CPLE6) recuam 1,13% a R$ 8,75.
Ibovespa volta ao positivo com +0,23% a 119.456 pontos
Caixa Seguridade (CXSE3) cai após balanço do 3T
A Caixa Seguridade (CXSE3) encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 916,6 milhões, crescimento de 19,6% em um ano e de 11,4% na comparação com o 2T23. Segundo a companhia, a cifra representa o maior lucro trimestral recorrente da história.
As ações da Caixa Seguridade (CXSE3) caem 0,27% a R$ 11,24.
Taesa (TAEE11) anuncia pagamento de dividendos; Ações caem
A Taesa (TAEE11) pagará R$ 204,5 milhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aos seus acionistas. De acordo com a empresa, o valor dos proventos por ação ordinária e preferencial será de R$ 0,19, enquanto o valor por unit será de R$ 0,59. O pagamento será realizado no dia 15 de dezembro.
Apenas os investidores com ações da Taesa no dia 13 de novembro terão direito a receber os rendimentos. A partir do dia 14 de novembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos e juros sobre capital próprio.
Os papéis da Taesa (TAEE11) caem 0,28% a R$ 35,62.
BrasilAgro (AGRO3) confirma data de pagamento de dividendos de R$ 320 milhões; Ações sobem
A BrasilAgro (AGRO3) anunciou que fará o pagamento de dividendos de R$ 320 milhões aos seus acionistas no próximo dia 24 de novembro. O valor corresponde a R$3,212352878 por ação.
A data-ex dividendos para os proventos da companhia foi no dia 24 de outubro de 2023, conforme Aviso aos Acionistas publicado na mesma data. Assim, apenas os investidores que estavam na base acionária até este dia poderão receber os dividendos.
As ações da BrasilAgro (AGRO3) avançam 2,22% a R$ 24,38.
Contratos de juros futuros passam a subir por toda a curva
Ibovespa passa a cair 0,21% a 118.926 pontos, em linha com exterior
Índice VIX acelera alta para 4,09%
Conhecido como “índice do medo”, VIX mede a volatilidade implícita do S&P500 e é um indicativo da aversão ao risco no mercado.
Índices de Nova York ampliam perdas
- Dow Jones: -0,45% a 33.957 pontos
- S&P500: -0,44% a 4.363 pontos
- Nasdaq: -0,53% a 13.578 pontos
Minerva (BEEF3) entra em leilão com queda de 13,07% a R$ 6,85
Ibovespa zera ganhos e opera estável aos 119.129 pontos
Prejuízo da Oi (OIBR3) não surpreende Genial, que mantém venda; Ações caem quase 6%
Os analistas da Genial Investimentos classificam os resultados da Oi (OIBR3) como “mais do mesmo”. No terceiro trimestre da Oi o prejuízo líquido foi de R$ 2,8 bilhões, um recuo de 12,7% frente ao mesmo período do ano anterior.
Em análise do resultado da companhia, a casa afirma que os números vieram fracos e abaixo das expectativas, sem sinalizar potencial de melhora. “A empresa está em uma situação extremamente complicada, com queima de caixa e endividamento exorbitante (R$ 22,7 bilhões) e sem perspectivas de recuperação,” afirmaram.
Em sua carteira, a Genial apontou que mantém a recomendação de venda para as ações da Oi (OIBR3), além de reduzir o preço-alvo de R$ 0,90 para R$ 0,60.
Os papéis da Oi (OIBR3) caem 5,97% a R$ 0,63.
Banco do Brasil (BBAS3): Apesar dos recordes, gestão vê lucro crescendo um dígito em 2024
Ainda que com lucros robustos nos últimos trimestres, a gestão do Banco do Brasil (BBAS3) espera crescer suas últimas linhas do balanço em um dígito percentual no ano que vem.
Durante teleconferência de resultados, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, destacou que pelos números até então essa é a expectativa, apesar de não ser o guidance oficial – a ser divulgado somente no resultado do Banco do Brasil referente ao 4T23.
Os executivos ainda destacaram que esperam crescimentos de um dígito percentual ou em se tratando da carteira de crédito, ou até mesmo pouco acima de 10%.
O CFO do Banco do Brasil destacou que, no panorama atual, a carteira de crédito do banco tem sido inclusive um grande propulsor para a companhia alcançar o guidance de 2023.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) tombam 3,91% a R$ 49,64.
Analistas apontam que deflação do IGP-M anulou crescimento da Taesa (TAEE11); Ações têm leve alta
A Taesa (TAEE11), na véspera, apresentou um lucro líquido regulatório consolidado de R$ 330,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 11,6%, e uma receita líquida consolidada regulatória de R$ 606,5 milhões, alta de 3,9% na comparação anual.
Segundo analistas do BB, o reajuste de receita negativo pelo IGP-M e custos altos anularam benefício da expansão da Taesa no 3T23.
Atualmente a casa tem recomendação neutra para as ações da Taesa, com preço-alvo de R$ 39.
“Os resultados trazem o impacto da deflação acumulada pelo IGP-M sobre o reajuste de aproximadamente 50% de sua receita, anulando neste trimestre a contribuição da expansão em curso que vinha beneficiando a geração de caixa nos últimos trimestres”, diz o BB.
Os papéis da Taesa (TAEE11) têm leve alta de 0,08% a R$ 35,75.
Petrobras (PETR4) diz que proposta da Adnoc por fatia na Braskem (BRKM5) ainda será avaliada
A Petrobras (PETR4) declarou que a oferta não vinculante entregue pela Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) para aquisição da participação detida pela Novonor na Braskem (BRKM5) ainda será avaliada pelas instâncias competentes da estatal.
“A companhia reafirma que está realizando “due diligence” na Braskem, para eventual exercício de tag along ou direito de preferência, na hipótese de alienação das ações detidas pela Novonor na Braskem, conforme regras previstas no acordo de acionistas assinado entre Petrobras e Novonor”, afirmou em comunicado.
Ainda de acordo com a estatal, não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação ao tema, reforçando que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis.
Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) sobem 2,09% a R$ 37,54, e as ações preferenciais (PETR4) avançam 2,05% a R$ 34,88. A Braskem (BRKM5) dispara 14,87% a R$ 19,84.
Petrobras (PETR4) bate mais um recorde de produção de diesel S-10 em outubro
A produção de diesel S-10 da Petrobras atingiu novo recorde em outubro, de 2,38 milhões de metros cúbicos (m³), superando a marca anterior de julho deste ano. O aumento de produção ajuda a reduzir as importações do combustível, que chegaram a atingir 30% no ano passado.
“Com o Fator de Utilização das Refinarias (FUT) em patamar alto ao longo deste ano, o desempenho obtido se deve à elevada confiabilidade e à operação otimizada dos ativos do refino, suportado por soluções robustas de tecnologia”, disse a companhia em nota.
O FUT da Petrobras atingiu média de 96% no terceiro trimestre deste ano, com pico de 97,5% em agosto, deixando para trás níveis em torno dos 80% nos últimos anos.
A estatal destacou para o resultado a Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, com marca de 645 mil m³; e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, com volume de 163 mil m³; conquistados também em outubro.
O diesel S-10 tem teor máximo de enxofre de 10 partes por milhão, é um produto mais moderno e sustentável, de maior valor agregado e com menor impacto ao meio ambiente do que o diesel comum, que possui teor máximo de enxofre de 500 partes por milhão.
De acordo com o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, “a Petrobras está empenhada em investir no refino para atender aos compromissos comerciais com confiabilidade, disponibilidade operacional, valorização das pessoas e rentabilidade das unidades, sempre garantindo a segurança das operações”, afirmou o executivo em nota.
Com Estadão Conteúdo
Dirigente do Fed diz não estar convencido sobre inflação em trajetória de 2%
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Thomas Barkin, afirmou nesta quinta-feira, 9, que a inflação continua muito alta nos Estados Unidos, e que a autoridade monetária tem que caminhar em uma linha tênue. Em evento da Market News International, o dirigente apontou que o banco central dos EUA percorreu um longo caminho rapidamente para conter a alta dos preços, “mas o trabalho não está concluído”.
“Ainda não estou convencido de que a inflação esteja numa trajetória de queda para 2%”, afirmou Barkin. “Se corrigirmos mal, a inflação elevada poderá regressar, como aconteceu nos Anos 70. Se corrigirmos excessivamente, causaremos danos desnecessários à economia. E mesmo a melhor política tem o potencial de ser prejudicada por acontecimentos externos, como fomos lembrados pelas notícias recentes do Oriente Médio”, disse o dirigente.
E apontou, citando dados recentes de desaceleração nos preços: “Estamos fazendo progressos reais. Ainda não atingimos a nossa meta de 2%, mas estamos caminhando na direção certa.”
Com Estadão Conteúdo
Veja as maiores altas e quedas do Ibovespa
Índice segue em alta, subindo 0.67%, aos 119.984,07 pontos. O Banco do Brasil (BBAS3) cai 3,8% após o balanço do 3T23. A ação, segundo analistas, passa por movimento de realização de lucros. A Casas Bahia (BHIA3) recua mais de 5% após o resultado trimestral, divulgado nesta quarta (8). Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem e ajudam o Ibovespa: 1,17% e 2,52%.
Veja as maiores altas do Ibovespa
Braskem (BRKM5) R$ 19,81 14,64%
Grupo Soma (SOMA3) R$ 6,35 9,29%
Cogna (COGN3) R$ 2,78 6,11%
Alpargatas (ALPA4) R$ 9,22 5,37%
Gol (GOLL4) R$ 8,47 5,09%
Veja as maiores quedas do Ibovespa
Minerva (BEEF3) R$ 7,04 -10,66%
Casas Bahia (BHIA3) R$ 0,54 -5,26%
Banco do Brasil (BBAS3) R$ 49,73 -3,75%
Magazine Luzia (MGLU3) R$ 1,73 -2,81%
Marfrig (MRFG3) R$ 7,35 -2,13%
Preços de commodities seguem em alta e BC olha impacto na inflação, diz Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que os preços das commodities seguem em alta e que a autoridade monetária monitora o efeito do conflito entre Israel e o grupo Hamas na inflação. “Temos a situação na Ucrânia, de Israel, e como os preços serão impactados?”, questionou ele durante o evento Reuters Next, realizado em Nova York. Conforme Campos Neto, o BC monitora como as commodities estão sendo afetadas e como isso pode se refletir na sua visão. Ele afirmou ainda que os preços dos alimentos estão se reduzindo no Brasil, que é um grande produtor agrícola. Na sua visão, é difícil traçar um paralelo entre as crises atuais, mencionando os conflitos existentes, e a da covid-19. “Por ser uma potência agrícola, o Brasil é uma história de segurança”, acrescentou Campos Neto. (Com Estadão Conteúdo)Ibovespa avança 0,64% a 119.334 pontos
Dólar à vista cai 0,25% a R$ 4,8979
XP mantém recomendação neutra para Braskem (BRKM5) após balanço
A Braskem (BRKM5) é um dos destaques do Ibovespa nesta quinta-feira, após o grupo petroleiro de Abu Dhabi Adnoc fazer uma oferta de R$ 10,5 bilhões pela participação que a Novonor detém na companhia. Mas a petroquímica divulgou também seu balanço do terceiro trimestre, que não agradou a XP.
A casa afirma que os resultados foram fracos, em linha com a expectativa. Os analistas destacam também que a alta no EBITDA se deu graças ao reconhecimento positivo de R$ 297 milhões de créditos fiscais do REIQ para os 9 meses do ano. Caso contrário, o indicador seria negativo em 11%. Com isso, a recomendação da XP é neutra.
As ações da Braskem (BRKM5) lideram as altas do Ibovespa, com +14,81% a R$ 19,84.
Petrobras (PETR4) bate recorde de produção de diesel; Papéis sobem com petróleo
A Petrobras (PETR4) produziu 2,38 bilhões de litros de diesel S-10 em outubro, novo recorde na produção do combustível. A marca anterior havia sido registrada em julho, com os mesmos 2,38 bilhões de litros.
De acordo com a estatal, suas refinarias estão operando com Fator de Utilização (FUT) em alto patamar e o desempenho deve-se à “elevada confiabilidade e à operação otimizada dos ativos do refino, suportado por soluções robustas de tecnologia”.
Os papéis da Petrobras avançam nesta quinta-feira, em linha com a alta do petróleo. Petrobras ON (PETR3), +2,56% a R$ 37,68 e Petrobras PN (PETR4), +2,55% a R$ 35,03.
Petróleo amplia altas
- Petróleo WTI: +2,24% a US$ 77 o barril
- Petróleo Brent: +2,29 US$ 81,37 o barril
Minerva (BEEF3) acelera queda para 9,52% a R$ 7,13
Índices de Nova York passam a operar no negativo
- Dow Jones: -0,27% a 34.018 pontos
- S&P500: -0,15% a 4.376 pontos
- Nasdaq: -0,05% a 13.643 pontos
Commodities e balanços estimulam alta do Ibovespa, limitada por NY e tributária já precificada
A valorização do petróleo e do minério de ferro, além de alguns balanços de empresas brasileiras, estimulam nesta quinta-feira a alta do Ibovespa, que, na quarta-feira, 8, interrompeu uma sequência de cinco elevações, embora tenho fechado em queda de apenas 0,08% (119.176,67 pontos). A safra de balanços segue no radar, como os resultados de Braskem (BRKM5) e Banco do Brasil (BBAS3). Após o fechamento da B3 sairá o balanço trimestral da Petrobras (PETR4).
O Ibovespa sobe na faixa dos 120 mil pontos, algo visto pela última vez no intradia em 7 de agosto (12-.103,93 pontos).
O avanço ainda reflete a aprovação do segundo turno da reforma tributária ontem no Senado. Segundo afirma em nota o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, a aprovação deve ser bem recebida, “mas é algo que está no preço”.
“A alta não é tanto pela aprovação da reforma tributária, cujo objetivo de simplificar é louvável, mas foi aprovada de um jeito que não é estrutural”, avalia Enrico Cozzolino, head de análise e sócio da Levante Investimentos. “Sobe mais pelo resultado do fluxo, por commodities, e por causa de alguns balanços de empresas surpreendendo”, completa Cozzolino.
Para Dennis Esteves, sócio e especialista da Blue3 Investimentos, a alta do petróleo e do minério de ferro ajudam, além de algumas empresas que informaram bons balanços.
“A aprovação da reforma tributária influencia pouco. O mercado já vinha amadurecendo isso. O que motiva são os ventos externos, houve alívio rencente nos rendimentos dos Treasuries e a inflação nos Estados Unidos dá mostras de que está desacelerando”, avalia Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos. “Isso permite com que o Brasil possa continuar reduzindo os juros e tem um fator importante que é a balança comercial. Em meio ao cenário de alta dos Treasuries há dias, não impactou muito o câmbio”, diz Saadia,.
Além disso, a fraqueza das bolsas de Nova York e da economia chinesa é limitador ao avanço do Índice Bovespa, em dia de agenda esvaziada de indicadores. Com isso e em meio a dúvidas sobre o período em que os juros ficarão elevados especialmente em economias avançadas, o foco dos investidores fica nas participações de diretores do Banco Central em eventos e no discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Apesar de dados fracos de inflação da China, o minério de ferro subiu 1,79%, em Dalian, com os mercados atentos a eventuais medidas de estímulo ao país. Isso incita a valorização das ações do segmento metálico, especialmente Vale. Petrobras avança acima de 1,00%. Espera-se que a estatal apresente um resultado sólido no terceiro trimestre, influenciado pelos recordes de produção e pela alta do petróleo Brent, referência para a Petrobras.
(Com Estadão Conteúdo)
Haddad diz estar “confiante” de que reforma tributária será promulgada neste ano
Ministro da Fazenda afirmou também que a equipe econômica está “disponível para discutir a reforma tributária“.
Além disso, Fernando Haddad disse que o plano quinquenal da Petrobras (PETR4) para todas as áreas foi apresentado ao presidente Lula.
Ibovespa renova máxima aos 120.247 pontos, alta de 0,90%
Mercado Livre (MELI34) avança 0,32% a R$ 55,91
Oi (OIBR3) reduz prejuízo no 3T, mas ações caem quase 6%
A Oi (OIBR3) apresentou prejuízo líquido de R$ 2,830 bilhões no terceiro trimestre de 2023. A perda foi 12,7% menor que no mesmo intervalo de 2022.
O Ebitda da Oi de rotina ficou negativo em R$ 330 milhões, enquanto um ano antes foi positivo em R$ 167 milhões.
A receita líquida consolidada da Oi somou R$ 2,422 bilhões, redução de 12,6% na mesma base de comparação anual.
As ações da Oi (OIBR3) caem 5,97% a R$ 0,63.
Copel (CPLE6) opera em queda de 1,36% a R$ 8,73
Taesa (TAEE11) avança 0,36% a R$ 35,85
Banco do Brasil (BBAS3) cai após balanço; Genial fala em múltiplos atrativos e XP reitera compra
O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 8,8 bilhões no terceiro trimestre, alta de 4,5% na base anual, mas abaixo do consenso. A provisão ampliada foi de R$ 7,51 bilhões, alta de 66,4% ano a ano.
A companhia anunciou ainda dividendos no valor de R$ 0,10 por ação e juros sobre capital próprio de R$ 0,68 por papel.
De acordo com a Genial Investimentos, o BB teve um terceiro trimestre rentável, mas quebrou a sequência de expansão trimestre a trimestre, com resultado 3% abaixo dos consensos. Os analistas destacam também as provisões adicionais que afetaram os resultados do banco. No entanto, a casa mantém recomendação de compra, citando múltiplos ainda muito atrativos.
A XP Investimentos vai na mesma linha, reiterando compra com preço-alvo de R$ 61 e destacando a ação como bastante descontada.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) caem 2,83% a R$ 50,21.
Ibovespa renova máxima aos 120.068 pontos, alta de 0,75%
Índice não tocava os 120 mil pontos desde 7 de agosto, quando atingiu 120.103 pontos na máxima do dia. O último fechamento acima dessa faixa foi no dia 3 de agosto, com 120.858 pontos, queda de 0,23%.
Itaúsa (ITSA4) cai 0,32% a R$ 9,29
Nubank (ROXO34) avança 0,29% a R$ 6,90
Vale (VALE3) sobe 0,96% a R$ 70,80
Petrobras ON (PETR3) sobe 1,77% a R$ 37,41; Petrobras PN (PETR4) avança 1,84% a R$ 34,80
Índices de Nova York abrem a sessão em alta
- Dow Jones: +0,05% a 34.129 pontos
- S&P500: +0,14% a 4.389 pontos
- Nasdaq: +0,21% a 13.679 pontos
3R Petroleum (RRRP3) sobe após reportar prejuízo; Goldman Sachs recomenda compra
A 3R Petroleum (RRRP3) registrou prejuízo líquido de R$ 77,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 469,8 milhões registrado no mesmo período do ano passado. O EBITDA foi de R$ 826,6 milhões, alta anual de 330,1%.
De acordo com o Goldman Sachs, a companhia teve um conjunto forte de resultados neste terceiro trimestre, com o EBITDA superando as expectativas e o fluxo de caixa livre próximo ao equilíbrio. A casa recomenda compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 43,30.
As ações da 3R Petroleum (RRRP3) avançam 2,58% a R$ 33,45.
Minerva (BEEF3) toca menor patamar desde setembro de 2021, com -7,49% a R$ 7,30
Grupo Soma (SOMA3) tem forte alta após balanço; XP fala em resultados melhores no 3T
O Grupo Soma (SOMA3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 96,1 milhões no terceiro trimestre, queda de 6,7% frente ao mesmo período do ano passado. O EBITDA foi de R$ 213 milhões, queda de 0,5% na base anual.
A XP afirma que o faturamento está pressionado e veio em linha com o consenso, com o EBITDA e o lucro líquido superando as expectativas. Os analistas mantêm recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 11.
“O Grupo Soma reportou resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre, com desempenho de receita e margem bruta em linha com as nossas projeções, mas com EBITDA e lucro líquido acima das nossas expectativas devido a menores despesas com SG&A, resultados financeiros e despesas com impostos”, afirma o relatório.
Os papéis do Grupo Soma (SOMA3) estão entre as maiores altas do Ibovespa, com +8,26% a R$ 6,29.
Ibovespa avança 0,35% a 119.598 pontos
Braskem (BRKM5) dispara com proposta por controle e apesar de prejuízo bilionário
A Braskem (BRKM5) reportou prejuízo de R$ 2,418 bilhões no terceiro trimestre, 119,2% superior ante as perdas de R$ 1,103 bilhão registradas no mesmo período do ano passado. No entanto, a petroquímica está disparando nesta quinta-feira.
Acontece que o grupo petroleiro de Abu Dhabi Adnoc fez uma oferta não vinculante, no valor de R$ 10,5 bilhões, pela participação que a Novonor detém na Braskem. A proposta equivale a R$ 37,29 por ação, prêmio superior a 100% sobre o valor de fechamento dos papéis na véspera, a R$ 17,28.
Com isso, Braskem (BRKM5) lidera as altas do Ibovespa, com +15,62% a R$ 19,98.
Petróleo opera em alta nesta manhã
- Petróleo WTI: +1,26% a US$ 76,30 o barril
- Petróleo Brent: +1,23% a US$ 80,52 o barril
Minerva (BEEF3) lidera quedas do Ibovespa após balanço abaixo do consenso
A Minerva (BEEF3) reportou lucro líquido de R$ 141 milhões no terceiro trimestre, ante consenso de R$ 248,5 milhões. O EBITDA foi de R$ 713,7 milhões, ante previsão de R$ 775,7 milhões. A receita líquida ficou em R$ 7,07 bilhões, também abaixo do consenso de R$ 7,52 bilhões.
Com isso, os papéis da Minerva (BEEF3) lideram as quedas do Ibovespa, com -8,76% a R$ 7,19.
Braskem (BRKM5) lidera ganhos do Ibovespa com +16,44% a R$ 20,12
Casas Bahia (BHIA3) tomba após alta de 311% no prejuízo
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) reportou um prejuízo líquido de R$ 836 milhões no terceiro trimestre, alta de 311% em relação ao reportado no mesmo período do ano passado. Desconsiderados os impactos da reestruturação em andamento, como provisões e um saldão para reduzir estoques, o prejuízo foi de R$ 376 milhões.
O EBITDA ajustado ficou negativo em R$ 66 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 390 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Com isso, a margem EBITDA caiu para -1%. A receita líquida da varejista foi de R$ 6,6 bilhões, queda de 6% na base anual.
Com isso, as ações da Casas Bahia (BHIA3) figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, com -7,02% a R$ 0,53.
Minerva (BEEF3) acelera queda para 8,68% a R$ 7,22
Grupo Soma lidera ganhos do Ibovespa e Casas Bahia (BHIA3) tem a maior queda; Braskem (BRKM5) segue em leilão
Maiores altas do Ibovespa
Grupo Soma (SOMA3): 5,85% R$ 6,15
3R Petroleum (RRRP3): 4,57% R$ 34,10
Cogna (COGN3): 4,20% R$ 2,73
Raízen (RAIZ4): 2,89% R$ 3,91
BRF (BRFS3): 1,75% R$ 11,66
Maiores quedas do Ibovespa
Casas Bahia (BHIA3): 8,77% R$ 0,52
Minerva (BEEF3): 7,74% R$ 7,27
Magazine Luiza (MGLU3): 2,81% R$ 1,73
Vamos (VAMO3): 2,73% R$ 8,92
Banco do Brasil (BBAS3): 2,69% R$ 50,23
Dólar à vista cai 0,23% a R$ 4,8990
Bradesco (BBDC4) recua 0,46% a R$ 15,15
Banco do Brasil (BBAS3) acelera queda para 2,69% a R$ 50,28
Braskem (BRKM5) entra em leilão com alta de 19,04% a R$ 20,57
Vale (VALE3) avança 0,56%; Petrobras PN (PETR4) sobe 0,79%
Reforma tributária é aprovada no Senado; Analista tem visão mista e fala em nova meta fiscal
O texto da reforma tributária foi aprovado ontem no Senado. Agora, a pauta volta à Câmara, em função das mudanças pelas quais passou. Confira a visão do economista e analista CPNI Fabio Louzada sobre o tema:
“Como o texto teve mudanças, vai voltar para a Câmara aprovar. Passou por 53 votos contra 24. Foram quatro votos a mais do que era necessário. As alíquotas e taxas a serem discutidas ficarão para 2024. O que está sendo analisado agora são os textos e isenções. O primeiro foco é unificar os impostos como PIS, Cofins e IPI, além do ICMS estadual e ISS municipal e criar um imposto único, o IVA, imposto sobre o valor adicional, que é utilizado atualmente por mais de 170 países. Porém, o Brasil é o país que deve ter a maior taxa do mundo. Só na última hora ontem o relator da proposta aceitou exceções que beneficiam bancos, taxistas, clubes de futebol, indústria automotiva, etc. Então, na minha visão, além do emaranhado de impostos juntos, ainda tem os setores beneficiados, o que faz aumentar o IVA.
A reforma também vai trazer o imposto seletivo, que chamamos de imposto do pecado, que é uma cobrança maior de imposto em itens como cigarro e bebidas alcoólicas. Por outro lado, em caso de cesta básica de alimentos, teremos isenção de IR, ou seja, vamos pagar um imposto muito alto por conta dessas isenções em setores com muito lobby. Apesar de ser muito positiva uma reforma tributária, não vai ser muito boa para a população.
Ontem tivemos também os dados de arrecadação federal mostrando que o governo não está conseguindo manter a arrecadação, ou seja, está gastando mais do que recebe. As contas do setor público consolidado registraram déficit primário de R$ 97 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. E aí provavelmente devemos ter uma mudança na meta fiscal para o ano que vem, o que preocupa demais, porque quando o Brasil muda a meta dá um sinal de que o arcabouço fiscal não é forte, além de fazer o país perder a confiança”.
Oi (OIBR3) tem queda de 7,46%, Vivo (VIVT3) recua 0,08%
MRV (MRVE3) tem alta de 1,18% após números do 3T
Com balanço, Ultrapar (UGPA3) sobe 1,91%
Hapvida (HAPV3) avança 2,32% após balanço
Banco do Brasil (BBAS3) recua 1,24% após reportar números do 3T
Minerva (BEEF3) opera em queda de 6,35% após reportar balanço
Casas Bahia (BHIA3) tomba 8,77% após resultado do terceiro trimestre
Cogna (COGN3) tem alta de 3,82% após divulgar balanço
Grupo Soma (SOMA3) avança 6,71% após reportar balanço
3R Petroleum (RRRP3) sobe 4,72% após balanço do 3T
Contratos de juros futuros renovam máximas nesta manhã
- DI para jan/25: +0,5 ponto-base a 10,80%
- DI para jan/27: +3,5 pontos-base a 10,69%
- DI para jan/31: +4 pontos-base a 11,26%
Ibovespa hoje abre em alta de 0,03% a 119.210 pontos, ainda com papéis em leilão
Acompanhe os principais acontecimentos que movimentam o Ibovespa por aqui
Ibovespa futuro começa dia em alta de 0,07%
O Ibovespa futuro abriu esta quinta-feira em alta de 0,07%, aos 120.440 pontos.
O dólar futuro também iniciou em alta de 0,09% e já opera com avanço de 0,12%, cotado a US$ 4,9250.
Braskem (BRKM5) divulga prejuízo de R$ 2,418 bilhões no 3T23, ante perdas de R$ 1,103 bilhão em igual período do ano passado
Copel (CPLE6) registra alta anual de 16,6% no lucro líquido do 3T23, para R$ 441 milhões
Qual é a agenda econômica e financeira que pode afetar o Ibovespa nesta quinta-feira?
Confira o que vai rolar hoje na agenda e que deve movimentar o Ibovespa hoje:
- No Brasil, divulgação dos balanços de Petrobras, Bradesco, B3, Cemig, CPFL, Cyrela, Energisa, IRB, Locaweb, Renner, Petrorecôncavo, Petz, Sabesp, Light, Rumo e São Martinho, após o fechamento do mercado;
- 08h00: Banco Central divulga Relatório de Estabilidade Financeira do 1º semestre;
- 10h00: Carlos Vieira toma posse como novo presidente da Caixa;
- 10h30: Nos EUA, divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego;
- 10h40: Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa de evento em NY;
- 14h30: Presidente do Banco central Europeu,Christine Lagarde, discursa;
- 16h00:Presidente do Fed, Jerome Powell, participa de conferência;
- 18h20: Presidente do BC brasileiro participa por vídeo gravado de evento da Associação Brasileira de Bancos;
- 19h00: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento do Itaú.
Índices futuros em NY operam sem direção única hoje
Índices futuros em NY:
- Dow Jones: +0,13%
- S&P 500: +0,09%
- Nasdaq:-0,02%
E as treasuries?
- T-note de 10 anos: alta de 2,3 pontos-base, a 4,533%
- T-note de 2 anos: alta de 1,1 ponto-base, a 4,947%
E o petróleo?
- Brent/jan: +0,97% (US$ 80,31)
- WTI/dez: +0,89% (US$ 76,00)
Bolsas da Europa operam em alta, com exceção de Londres
As principais bolsas da Europa operam em alta, atentos aos rumos da política de juros dos EUA e da Europa. A exceção é Londres, com reflexos dos resultados trimestrais de bancos, varejistas e a petroleira BP
Confira como operavam os índices europeus por volta das 7h, horário de Brasília:
- FTSE100 (Londres): -0,05%
- DAX (Frankfurt): +0,26%
- CAC 40 (Paris): +0,46%
- Ibex 35 (Madrid): +0,55%
- Stoxx 600 (Europa): +0,38%
Bolsas asiáticas fecham na maioria em alta nesta quinta-feira (9)
As principais bolsas asiáticas fecharam a maioria em alta, com exceção do indicador de Hong Kong e Shenzen. Xangai fechou perto da estabilidade, após a China registrar deflação maior que a esperada.
Confira o fechamento dos principais índices asiáticos:
- Nikkei (Tóquio): +1,49%
- Hang Seng (Hong Kong): -0,33%
- Taiex (Taiwan): +0,03%
- Kospi (Coreia): +0,23%
- Xangai (China): +0,03%
- Shenzhen (China): -0,47%