Ibovespa sobe em meio à guerra em Israel, com alta da Petrobras (PETR4) e das outras petroleiras; Vale (VALE3) cai e Casas Bahia (BHIA3) lidera perdas
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje (09) com alta de 0,86%, aos 115.156,07 pontos, após oscilar entre mínima de 113.448,18 e máxima de 115.218,65, no maior nível deste mês de outubro, após ter encerrado setembro aos 116,5 mil. O volume financeiro do dia foi de R$ 19 bilhões.
O dia iniciou com o clássico cenário de aversão ao risco, em meio ao conflito Israel-Hamas: dólar e juros para cima e bolsas para baixo, com os investidores buscando proteção no cenário incerto da guerra. A abertura de Nova York ocorreu na mesma linha, com as bolsas para baixo e o índice VIX, indicador de volatilidade e incerteza, operando com amplas altas.
Durante a tarde, no entanto, o cenário mudou. As bolsas norte-americanas passaram ao positivo, impulsionando também a virada do Ibovespa. Com o feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos, as negociações de renda fixa não aconteceram – então o mercado doméstico operou sem o referencial das treasuries por lá. Mesmo assim, com um cenário mais ameno, o dólar passou a cair e os juros futuros viraram para uma forte tendência de baixa, com a taxa DI para janeiro de 2031 encerrando com queda de 18 pontos-base, por exemplo.
O que não se alterou durante a sessão foi a cotação do petróleo, que operou em forte alta durante todo o dia, em linha com os temores de que o conflito se espalhe e gere travas na produção e distribuição da commodity.
Confira o fechamento dos principais índices acionários de Nova York:
- Dow Jones: +0,59% a 33.604,48 pontos
- S&P500: +0,63% a 4.335,65 pontos
- Nasdaq: +0,39% a 13.484,24 pontos
O dólar à vista fechou em queda de 0,62%, a R$ 5,1300, após oscilar entre R$ 5,1220 e R$ 5,1824.
“Com o conflito em Israel, os mercados internacionais estão mais defensivos, buscando alocação em ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de ações. Porém, a partir das 14h30, o mercado mudou totalmente de direção: entrou a força compradora no índice e nas ações e forte pressão de venda nos juros e no dólar. Já o petróleo sobe pelo receio com possíveis sanções e/ou corte de produção por parte do Irã. Caso haja um conflito direto entre Irã e Israel a situação pode piorar ainda mais”, afirma Leandro Petrokas, sócio da Quantzed.
A possibilidade de prolongamento dos combates na Faixa de Gaza, onde dezenas de reféns israelenses estariam sendo mantidos, colocou desde cedo pressão especialmente nas cotações do petróleo, tendo em vista também a rivalidade entre Israel e Irã, importante produtor da commodity e considerado um dos principais apoiadores do grupo extremista palestino.
“Um evento como esse resulta em aumento dos prêmios de risco, em um cenário que já era marcado, antes do conflito, por cautela dos investidores”, diz Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos. “É muito cedo ainda para entender as repercussões dessa guerra, mas diferentemente do que se vê na Ucrânia, parece ser um conflito de exaustão mais rápida”, observa Alex Lima, estrategista-chefe da Guide. “Poder ser uma guerra mais curta, mas muito custosa também.”
“É natural o petróleo subir hoje da forma como se vê, principalmente se o Irã for arrastado para o conflito”, acrescenta o estrategista da Guide Investimentos. “Israel não produz petróleo, mas o Estreito de Ormuz, que fica ali perto, é por onde passam 20% da produção global da commodity, o que explica também esta alta do Brent hoje”, em um dia no qual o mercado de juros nos Estados Unidos permaneceu fechado por conta de feriado – lembrando que os juros futuros, assim como o câmbio, são uma correia de transmissão natural da percepção de risco dos investidores.
“É possível que o impacto sobre os ativos permaneça limitado, caso o conflito não se estenda a terceiras partes, tanto que as bolsas abriram de forma negativa, mas depois foram se ajustando”, diz Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital.
Com o petróleo em alta na casa dos 4%, as companhias ligadas à commodity foram o principal destaque do Ibovespa nesta segunda-feira: Petrobras: Petrobras ON (PETR3) teve alta de 4,10% a R$ 37,86, enquanto Petrobras PN (PETR4) subiu 4,30% a R$ 34,95. A liderança do índice ficou com Prio (PRIO3), +8,78% a R$ 48,45, seguida por Petrorecôncavo (RECV3), +8,70% a R$ 20,98 e 3R Petroleum (RRRP3), +6,01% a R$ 30,16.
Das seis maiores altas do Ibovespa, cinco foram de empresas ligadas ao petróleo. A “intrusa” da lista foi Magazine Luiza (MGLU3), +4,49% a R$ 1,86. A companhia anunciou hoje, junto à BNP Paribas Cardif, o lançamento do Proteção Saúde, um seguro de saúde com cobertura de R$ 10 mil para diagnósticos de doenças graves como câncer, AVC e infarto.
O mercado chinês voltou a operar hoje, após o feriado que se estendeu durante toda a última semana. Mas isso não serviu de impulso para as companhias ligadas ao minério, como a Vale (VALE3), que recuou 0,72% a R$ 66,38. CSN (CSNA3), -0,96% a R$ 11,40; Gerdau (GGBR4), -0,62% a R$ 22,53 e Usiminas (USIM5), -1,11% a R$ 6,26 foram na mesma linha.
Após operarem no verde durante boa parte da última semana, os bancos hoje também estiveram no negativo: Bradesco (BBDC4), -0,90% a R$ 14,34; Itaú (ITUB4), -0,86% a R$ 27,66 e Banco do Brasil (BBAS3), -0,53% a R$ 48,59. A exceção ficou por conta de Santander (SANB11), +0,88% a R$ 27,43, após a Genial Investimentos reiterar compra para o papel, prevendo uma melhora no lucro e na rentabilidade.
A principal queda do índice foi de Casas Bahia (BHIA3), -4,92% a R$ 0,58. Na sequência veio Azul (AZUL4), -3,21% a R$ 12,38, empresa impactada negativamente pelo alto patamar do petróleo e que repercute o cancelamento dos voos partindo ou com destino a Israel por parte das companhias aéreas europeias. O top 3 das quedas fechou com Alpargatas (ALPA4), -2,49% a R$ 7,84.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha em alta de 0,86% a 115.156,07 pontos
Dólar à vista fecha em queda de 0,62%, a R$ 5,1300
Índices de Nova York encerram a sessão em alta
- Dow Jones: +0,59% a 33.604,48 pontos
- S&P500: +0,63% a 4.335,65 pontos
- Nasdaq: +0,39% a 13.484,24 pontos
Magazine Luiza (MGLU3) figura entre as principais altas do índice, com melhora do mercado e seguro saúde
Os papéis da Magazine Luiza (MGLU3) estão entre as maiores altas do Ibovespa, avançando 3,37% a R$ 1,84. De acordo com analistas, o avanço se dá por um movimento de repique, com correção das quedas recentes em meio a uma melhora do mercado. Além disso, beneficia o papel o anúncio do seguro saúde feito hoje pela companhia, ao lado do BNP Paribas Cardif.
Mahle Metal Leve (LEVE3) contrata bancos para follow-on; Companhia tem maior queda desde 2008
A Mahle Metal Leve (LEVE3) anunciou que contratou Citi e Itaú BBA para uma potencial oferta de ações primária que pode também envolver venda secundária de papéis. A companhia não deu detalhes sobre cronograma, tamanho da oferta e nem o possível destino desses recursos.
Os papéis da Mahle Metal Leve (LEVE3) têm a maior queda desde abril de 2008, recuando 14,74% a R$ 39,90.
Mahle Metal Leve (LEVE3) contrata bancos para follow-on; Companhia tem maior queda desde 2008
A Mahle Metal Leve (LEVE3) anunciou que contratou Citi e Itaú BBA para uma potencial oferta de ações primária que pode também envolver venda secundária de papéis. A companhia não deu detalhes sobre cronograma, tamanho da oferta e nem o possível destino desses recursos.
Os papéis da Mahle Metal Leve (LEVE3) têm a maior queda desde abril de 2008, recuando 14,74% a R$ 39,90.
Autoridade do Hamas diz que grupo está aberto para negociação de trégua com Israel
Moussa Abu Marzouk, autoridade do Hamas, disse à Al Jazeera que o grupo está aberto para discussões sobre uma possível trégua com Israel, tendo “alcançado seus objetivos”. Quando questionado se o Hamas está disposto a discutir um possível cessar-fogo, ele afirmou que o grupo estava aberto a “algo desse tipo” e a “todos os diálogos políticos”.
Curva de juros futuros encerra a sessão com amplas quedas
- Taxa DI para jan/25: -11,5 pontos-base a 10,84%
- Taxa DI para jan/27: -17,5 pontos-base a 10,89%
- Taxa DI para jan/31: -18 pontos-base a 11,67%
Petróleo fecha em alta de 4% após conflito Hamas-Israel impor temores sobre oferta
O petróleo fechou em alta de 4% nesta segunda-feira, 9, após o conflito deflagrado após ataques do grupo palestino Hamas contra alvos em Israel levantar preocupações com eventuais interrupções de oferta na região.
O barril do petróleo WTI para novembro fechou com ganho de 4,33% (US$ 3,59), a US$ 86,38 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). A variação corresponde ao maior aumento nominal em seis meses, de acordo com a Dow Jones Newswire. O barril do Brent para dezembro subiu de 4,22% (US$ 3,57), a US$ 88,15 o barril, na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).
O ataque do grupo islâmico palestino Hamas a Israel no fim de semana e a consequente retaliação na Faixa de Gaza foram o principal driver do dia no mercado da commodity. O barril é negociado mais caro enquanto investidores ponderam riscos de turbulências produtivas na região que é formada por alguns dos maiores produtores do mundo, a exemplo da Arábia Saudita, segundo o analista de Inteligência de Mercado para Petróleo da StoneX Bruno Cordeiro.
“Também houve acusações de que o governo iraniano estaria diretamente ligado aos ataques a Israel”, contextualiza Cordeiro. Teerã já negou envolvimento com a investida do Hamas, mas a possibilidade de um contra-ataque israelense ao Irã preocupa, uma vez que o país abriga o Estreito de Ormuz.
O estreito fica localizado entre o Golfo de Omã e o Golfo Pérsico e é responsável por levar cerca de 20% de todo o petróleo consumido no mundo, de acordo com o especialista. Assim, um eventual atrito com o Irã poderia gerar problemas logísticos para a oferta global de petróleo, à medida que têm potencial para afetar os fluxos comerciais no estreito, disse ele.
A Capital Economics disse que os riscos para o mercado de petróleo serão tão maiores quanto mais tempo durar o conflito em Israel e mais disseminado ele se mostrar. A consultoria ressalta, entretanto, que a alta de preço de hoje não é suficiente para reverter totalmente as fortes quedas registradas na semana passada.
Nos noticiários, o setor acompanhou também o aumento pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) da sua projeção para a demanda global da commodity em 2045. O cartel espera que o mundo consuma 116 milhões de barris por dia no ano citado, o que representa um avanço de 16 milhões de barris em comparação com a previsão de 2022.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar à vista segue em queda, com -0,31% a R$ 5,1293
Investidores alertam para colapso da Evergrande, gigante incorporadora chinesa
Um grupo de investidores que detêm mais de US$ 6 bilhões em obrigações da Evergrande alertou, em declarações ao Wall Street Journal, para um “colapso profundo” da companhia, com “efeitos catastróficos” em outras empresas do setor.
O grupo alega que, a menos que a incorporadora convença os reguladores a permitir que um acordo de reestruturação avance, o mesmo vai estar em vias de ser encerrado em uma audiência em 30 de outubro.
Premier de Israel acredita em apoio dos Estados Unidos na guerra
Netanyahu, premier de Israel, realizou uma declaração nesta tarde, afirmando que entrou em contato com Joe Biden e que acredita em um apoio por parte dos Estados Unidos.
Além disso, ele disse que os ataques aéreos que Israel fez em Gaza são só o começo, e que a prioridade é fechar fronteiras e proteger a comunidade.
Israel ordena fechamento de plataforma de gás natural da Chevron
A Chevron informou hoje que Israel ordenou o encerramento da produção de gás natural em uma das duas principais plataformas offshores que operam no país.
A plataforma Leviathan, a outra grande instalação de gás offshore que a Chevron opera, continua a enviar gás para Israel e outros lugares para exportação.
A plataforma que foi fechada produz cerca de 1 milhão de pés cúbicos de gás natural por dia, e de acordo com analistas, isso não deve prejudicar de forma significativa os lucros da Chevron.
“Nossa principal prioridade é a segurança de nosso pessoal, das comunidades onde operamos, do meio ambiente e de nossas instalações”, afirmou a empresa.
Itaú BBA eleva preço-alvo para Petrobras (PETR4)
O Itaú BBA mantém recomendação market perform, equivalente à neutra, para os papéis da Petrobras (PETR4). O preço-alvo, contudo, foi elevado de R$ 27 para R$ 38 no que diz respeito às ações preferenciais. Para as ADRs, negociadas em Nova York, a estimativa de preço está em US$ 14,5.
Os analistas afirmam que uma série de riscos envolvendo e petroleira não se materializaram neste ano. No entanto, ponderam que esses riscos devem seguir à margem da ação até que haja confiança de um potencial dividendo extraordinário.
Os papéis da Petrobras estão entre os maiores ganhos do Ibovespa hoje. Petrobras ON (PETR3) sobe 4,18% a R$ 37,90, enquanto Petrobras PN (PETR4) avança 4,39% a R$ 34,98.
Segundo site, Ânima (ANIM3) contratou XP para vender Universidade São Judas
A Ânima (ANIM3) contratou a XP Investimentos para vendeu a Universidade São Judas. O ativo já foi apresentado a fundos e investidores estratégicos do setor. As informações só do site Exame In.
De acordo com a matéria, a tentativa de venda ocorre em meio aos esforços da companhia para reduzir sua alavancagem, que estava em 3,9x o seu Ebitda ao fim do segundo trimestre deste ano.
Os papéis da Ânima (ANIM3) operam estáveis nesta tarde, a R$ 2,70.
Ibovespa renova máxima e retoma os 115 mil pontos: +0,92% a 115.218 pontos
Além da alta no petróleo, guerra em Israel pode impactar inflação e fertilizantes, dizem analistas
De acordo com analistas, caso a guerra persista por longo período, a tendência é que haja travas na produção e distribuição do petróleo, o que deve elevar ainda mais o seu preço e, consequentemente, afetar na inflação do Brasil. Vale destacar que a região de Israel e Palestina não é uma grande produtora de petróleo, então a preocupação é em relação ao possível envolvimento de aliados no conflito, o que impactaria a política de outros países do Oriente Médio, como por exemplo o Irã.
Além disso, André Meirelles, diretor de Alocação e Distribuição da InvestSmart XP, alerta para a possibilidade de haver paralisação das atividades produtivas em Israel, o que afetaria também a cadeia de fertilizantes.
Prio (PRIO3) entra em leilão por oscilação máxima aos R$ 48,74, alta de 9,43%
Ambev (ABEV3) recua nesta segunda-feira; Itaú BBA tem recomendação neutra para os papéis
O Itaú BBA tem recomendação neutra para os papéis da Ambev (ABEV3), com preço-alvo de R$ 17. Os analistas afirmam que a companhia deve ter resultados mistos no 3T, com expansão de margens no Brasil sendo compensadas por uma performance mais modesta nas operações internacionais.
Os papéis da Ambev (ABEV3) recuam 0,23% neste momento, a R$ 13,16.
Dólar à vista passa a cair 0,29%, a R$ 5,1307
Petrobras (PETR4) renova máxima a R$ 35,02, alta de 4,51%
Petróleo mantém alta nesta tarde
- Petróleo WTI: +4,11% a US$ 86,19
- Petróleo Brent: +3,97% a US$ 87,97
Índices de Nova York passam ao terreno positivo e impulsionam virada do Ibovespa
- Dow Jones: +0,41% a 33.545 pontos
- S&P500: +0,44% a 4.327 pontos
- Nasdaq: +0,24% a 13,461 pontos
Ibovespa renova máxima aos 114.433 pontos, alta de 0,23%
Veja maiores altas e baixas do Ibovespa
O Ibovespa hoje reduz queda, em meio ao conflito em Israel e à forte alta do petróleo – em dia conturbado. O índice passa a subir, aos 114.030,59 pontos. Em Nova York as bolsas diminuem as perdas – e Dow Jones vira para a alta de 0,10%. O dólar cai 0,48%, cotado a R$ 5,1375.
Maiores altas do Ibovespa hoje
PetroRecôncavo (RECV3) R$ 20,69 7,20%
Prio (PRIO3) R$ 47,47 6,58%
3R Petroleum (RRRP3) R$ 29,89 5,06%
Petrobras (PETR4) R$ 34,76 3,73%
Petrobras (PETR3) R$ 37,68 3,60%
Maiores baixas do Ibovespa
Casas Bahia (BHIA3) R$ 0,57 -6,56%
Azul (AZUL4) R$ 12,18 -4,77%
Alpargatas (ALPA4) R$ 7,68 -4,48%
Marfrig (MRFG3) R$ 6,62 -3,50%
Gol (GOLL4) R$ 6,12 -3,47%
Bolsas da Europa fecham em baixa, com cautela global por conflito em Israel; aéreas despencam
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira, 9, acompanhando a aversão ao risco global diante de instabilidades causadas pelo confronto entre militantes do Hamas e forças israelenses. O cenário impulsionou os preços de petróleo e gás natural, o que ajudou ações do setor de energia, mas impôs pressão forte sobre companhias aéreas.
Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,03%, aos 7.492,21 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,67%, aos 15.128,11 pontos; em Paris, o CAC 40 perdeu 0,55%, aos 7.021,40 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 0,46%, aos 27.682,06 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 0,97%, aos 9.146,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,93%, aos 5.943,32 pontos. As cotações são preliminares.
Diante da alta acentuada nos preços de energia, os papéis das companhias aéreas despencaram e os de petrolíferas receberam impulso nas bolsas. Em Paris, os papéis da Air France-KLM caíram 9,33%; Em Londres, IAG, proprietária da British Airways, recuou 5,47%; em Frankfurt, as ações da Lufthansa tiveram queda de 4,43%.
(Com Estadão Conteúdo)
Bancos projetam alta de 8,1% no crédito em 2024, ante 7,9% em agosto, revela Febraban
Os bancos mantiveram a projeção de crescimento de 7,6% no crédito no País neste ano na comparação com 2022, mas ficaram mais otimistas com 2024, e esperam alta de 8,1%, contra os 7,9% projetados em agosto. Os números são da Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro, após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
As perspectivas para o ano que vem ficaram mais altas diante da revisão para cima da projeção para a carteira direcionada, aquela em que os recursos são concedidos com destinação definida. A expectativa de alta em 2024 passou de 6,9% para 7,8%. Na carteira livre, a projeção caiu de 8,6% para 8,4% entre agosto e setembro.
Neste ano, houve uma revisão para cima das projeções para o crédito livre, de 6,3% para 6,4%, puxada pelas operações destinadas a empresas, em que a projeção de crescimento passou de 1,7% para 2,3%.
(Com Estadão Conteúdo)
Exterior cauteloso por conflito no Oriente Médio leva Ibovespa à queda
O Ibovespa abriu em queda nesta segunda-feira, 9, seguindo a desvalorização das bolsas norte-americanas e da maioria na Europa e na Ásia, além do recuo do minério de ferro em Dalian, na toada do conflito no Oriente Médio, que começou no fim de semana. A liquidez já minguada promete diminuir mais por conta do feriado Columbus Day nos Estados Unidos, nesta mesma data.
Os negócios com Treasuries não funcionam. Na quinta-feira, os mercados do Brasil estarão fechados também por feriado.
Após ficarem uma semana fechado, os mercados da China reabriram com as bolsas fechando com sinais divergentes, enquanto o minério encerrou hoje em queda de 2,76%, o que pesa nas ações da Vale e do segmento metálico na B3.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar à vista avança 0,41% a R$ 5,1670
Ações de empresas ligadas à defesa têm forte alta em Nova York; No Brasil, Taurus (TASA4) recua
Em meio ao conflito entre Israel e Hamas, companhias ligadas à defesa estão em alta nas bolsas de Nova York. Alguns exemplos são Northrop Grumman (NOCG34), +11,57%; General Dynamics (GDBR34), +8,91% e Lockheed Martin (LMTB34), +8,18%.
No mercado doméstico, a fabricante de armas Taurus (TASA4) recua 0,39% a R$ 15,27.
Genial reitera compra para Santander (SANB11), prevendo melhora no lucro e rentabilidade
A Genial Investimentos reiterou recomendação de compra para os papéis do Santander (SANB11), com preço-alvo de R$ 29,40. Os analistas acreditam que o banco deve começar a apresentar uma melhora no lucro e na rentabilidade de forma mais consistente já nos resultados do terceiro trimestre deste ano.
A Genial também espera que as despesas permaneçam em um nível mais controlado, sobretudo por uma redução de 2% nas provisões para perdas de crédito.
Santander (SANB11) opera em queda de 0,33% a R$ 27,10.
Magazine Luiza (MGLU3) lança seguro de saúde
A Magazine Luiza (MGLU3) anunciou nesta segunda-feira, 9, o lançamento, junto à BNP Paribas Cardif, especialista em seguros massificados, do Proteção Saúde, um seguro de saúde com cobertura de R$ 10 mil para diagnósticos de doenças graves como câncer, AVC e infarto para o titular do plano. O produto também oferece uma rede de profissionais e serviços credenciados que atendem medicina tradicional e complementar.
O seguro está disponível no plano individual, que custa R$ 22,80 por mês, e familiar (até três dependentes) por 32,40 reais mensais. Nas redes credenciadas, estão disponíveis serviços de telepsicologia e telemedicina com clínico geral sem custo adicional, além de especialidades como cardiologia, pediatria, neurologia, ginecologia, obstetrícia, ortopedia, entre outros, com coparticipação.
Os planos também contam com descontos em consultas presenciais, exames laboratoriais clínicos e de imagem, e atendimentos complementares como massagem, acupuntura, peeling e Reeducação Postural Global (RPG), além de benefícios com ofertas em educação, lazer, compras e parcerias exclusivas do Magalu.
O Proteção Saúde é vendido na loja e, em breve, no site da Magalu.
Segundo as empresas, o lançamento do novo produto acontece em meio ao cenário de “dificuldade dos brasileiros para pagar um plano de saúde”, devido a alta dos preços de planos de saúde por fatores como carga tributária, aumento da inflação médica e aumento dos casos de fraude.
“Nosso propósito é o de tornar os seguros acessíveis e a ideia desse produto é dar acessibilidade à saúde online, além de benefícios em medicamentos e telepsicologia. Por isso, combinamos a nossa experiência e conhecimento em seguros, com o alcance e a confiança do Magalu para trazer uma nova opção para a população se cuidar”, diz Sheynna Hakim, CEO da Cardif Brasil.
Os papéis da Magazine Luiza (MGLU3) operam em queda de 2,81% a R$ 1,73.
(Com Estadão Conteúdo)
BTG reitera compra para Vale (VALE3); Papéis recuam nesta segunda
O BTG Pactual reiterou recomendação de compra para as ADRs da Vale (VALE3) negociadas em Nova York. O preço-alvo é de US$ 19, o que representa um upside de 46,4% ante o fechamento de sexta-feira.
Os papéis da Vale (VALE3) recuam 1,59% a R$ 65,80 no Ibovespa, em linha com todo o setor de siderurgia e mineração. Nesta segunda-feira, os mercados da China voltaram a operar após o feriado que se estendeu durante toda a última semana. Mas na falta de novidades positivas por lá, o minério de fero teve queda, impactando negativamente todo o segmento.
Índices de Nova York seguem em baixa; Vix sobe com guerra em Israel
O índice Vix, conhecido como “índice do medo”, é um indicador de incerteza e aversão ao risco no mercado norte-americano. Neste início de tarde, ele opera em alta de 6,42%, enquanto os índices acionários mantêm queda, em meio aos temores envolvendo a guerra em curso em Israel:
- Dow Jones: -0,13% a 33.364 pontos
- S&P500: -0,23% a 4.298 pontos
- Nasdaq: -0,57% a 13.356 pontos
Petróleo segue em alta na casa de 4%; Petroleiras lideram ganhos do Ibovespa
O petróleo WTI tem alta de 4,16% a US$ 86,27, enquanto o Brent avança 3,94% a US$ 87,91. Impulsionadas por essa alta, as petroleiras lideram os ganhos do Ibovespa. Dos dez maiores avanços do índice, cinco são de petroleiras, e outros três são de empresas que são impactadas indiretamente pela valorização da commodity.
- Petrorecôncavo (RECV3): +6,68% a R$ 20,59
- Prio (PRIO3): +5,30% a R$ 46,92
- 3R Petroleum (RRRP3): +4,67% a R$ 29,78
- Petrobras ON (PETR3): +4,12% a R$ 37,87
- Petrobras PN (PETR4): +3,88% a R$ 34,81
- Raízen (RAIZ4): +2,37% a R$ 3,46
- Cosan (CSAN3): +1,20% a R$ 16,04
- Ultrapar (UGPA3): +1,03% a R$ 18,70
Exterior cauteloso por conflito no Oriente Médio leva Ibovespa à queda
O Ibovespa abriu em queda nesta segunda-feira, 9, seguindo a desvalorização das bolsas norte-americanas e da maioria na Europa e na Ásia, além do recuo do minério de ferro em Dalian, na toada do conflito no Oriente Médio, que começou no fim de semana. A liquidez já minguada promete diminuir mais por conta do feriado Columbus Day nos Estados Unidos, nesta mesma data.
Os negócios com Treasuries não funcionam. Na quinta-feira, os mercados do Brasil estarão fechados também por feriado.
Após ficarem uma semana fechado, os mercados da China reabriram com as bolsas fechando com sinais divergentes, enquanto o minério encerrou hoje em queda de 2,76%, o que pesa nas ações da Vale (VALE3) e do segmento metálico na B3.
Em contrapartida, a alta próxima a 4,00% do petróleo no exterior atenua a queda do Índice Bovespa, em meio à elevação dos papéis do setor, sobretudo em Petrobras (PETR4).
Além de o conflito aumentar a incerteza sobe o cenário geopolítico, deixando os investidores mais avessos ao risco, também poderia ter algum impacto inflacionário, pelo aumento do preço do petróleo, Nesse cenário, o dólar sobe moderadamente, enquanto os juros futuros adotaram viés de baixa há instantes.
“O dólar está subindo em relação a várias moedas e as bolsas caindo. Há um clima de aversão a risco global por conta do conflito no Oriente Médio, que está sendo monitorado pelo mercado para ver sua dimensão. Tudo vai depender do envolvimento de países produtores de petróleo, como Irá e Arábia Saudita”, diz Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research. Neste ambiente, os papéis de grandes bancos e de aéreas são destaque de baixa.
Segundo João Daronco, da Suno Research, os efeitos nos mercado dependerão do quanto irá durar o conflito e qual será sua intensidade, se a guerra escalará para outras regiões e mais países aderirão a este acontecimento. “Isso vai ditar muito sobre o preço do Brent petróleo do tipo Brent, referência para a Petrobras, se irá ficar alto por mais tempo”, afirma.
Nesta segunda-feira, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que o conflito no Oriente Médio vai trazer mais volatilidade ao preço do petróleo. Conforme ele, a nova estratégia comercial da companhia vai ajudar a mitigar uma eventual disparada no valor dos derivados, principalmente do diesel, que já vinha pressionado.
(Com Estadão Conteúdo)
Vale (VALE3) e outas empresas ligadas ao minério recuam no Ibovespa
- Usiminas (USIM5): -2,69% a R$ 6,15
- CSN (CSNA3): -2,09% a R$ 11,27
- Vale (VALE3): -1,65% a R$ 65,77
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): -1,33% a R$ 10,37
- Gerdau (GGBR4): -1,15% a R$ 22,41
- CSN Mineração (CMIN3): -1,10% a R$ 22,42
Goldman Sachs reitera compra e eleva preço-alvo de JBS (JBSS3); Papéis recuam
O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra para os papéis da JBS (JBSS3), com o preço-alvo saindo de R$ 21,50 para R$ 22,70. Os analistas avaliam que a companhia pode ter se aproximado de um ponto de inflexão e que o terceiro trimestre pode não ser tão fraco quanto o esperado.
Neste início de tarde, as ações da JBS (JBSS3) caem 0,55%, a R$ 18,07.
Santander reduz preço-alvo para Lojas Renner (LREN3); Papéis têm forte queda
Os analistas do Santander cortaram o preço-alvo para Lojas Renner (LREN3) de R$ 26 para R$ 20, mas mantiveram a recomendação de compra. As estimativas de lucro da companhia para os próximos anos foram reduzidas no relatório, com o banco vendo um ambiente mais desafiador para a varejista. Mesmo assim, o Santander mantém uma visão positiva para a Renner, apontando a empresa como líder no setor.
Os papéis das Lojas Renner (LREN3) recuam 3,02% a R$ 12,21.
Sabesp (SBSP3) quer alcançar autoprodução de 45% do seu consumo de energia
Até 2027, a Sabesp (SBSP3) pretende alcançar autoprodução de 45% do seu consumo de energia e outros 4,5% de geração distribuída por meio de usinas solares fotovoltaicas.
A companhia pretende lançar licitação para seu projeto de autoprodução de energia ainda neste ano, de acordo com o Valor Econômico.
Os papéis da Sabesp (SBSP3) recuam 0,22%, a R$ 60,06.
Azul (AZUL4) amplia operação no Rio de Janeiro; Empresa lidera quedas do Ibovespa
A Azul (AZUL4) anunciou a ampliação da operação no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). O número de voos diários operados pela companhia por lá sairá de três para trinta.
A Azul (AZUL4) lidera as quedas percentuais do Ibovespa, com -5,79% a R$ 12,06, em linha com o mau desempenho das aéreas, que repercutem o cancelamento de voos partidos ou com destino a Israel por parte de companhias europeias.
China Mineral Resources inicia negociações com a Vale (VALE3); Ações caem
A China Mineral Resources iniciou negociações de fornecimento para o ano que vem com a Vale (VALE3) e outras três empresas do setor, de acordo com o Valor Econômico.
Nessas negociações, os chineses buscam termos preferenciais em transporte, qualidades e condições de entrega de minério de ferro. Rio Tinto, BHP e Fortescue Metals são as outras empresas envolvidas nas tratativas.
Nesta manhã, os papéis da Vale (VALE3) recuam 1,97% a R$ 65,54.
Mitre (MTRE3) tem alta de 82% nas vendas líquidas; Papel avança
A Mitre (MTRE3) informou que suas vendas líquidas somaram R$ 300 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 82,2% frente ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a companha atingiu R$ 727 milhões, número 43,3% superior ao mesmo período de 2022.
Os papéis da Mitre (MTRE3) avançam 0,80% a R$ 3,76.
Ibovespa acelera queda para 0,60%, a 113.490 pontos
Curva de juros futuros opera em queda
- Taxa DI para jan/25: -3 pontos-base a 10,92%
- Taxa DI para jan/27: -2 pontos-base a 11,05%
- Taxa DI para jan/31: -1 pontos-base a 11,84%
Guerra em Israel deve dificultar batalha dos bancos centrais para conter inflação, afirma VP da BlackRock
Philipp Hildebrand, vice-presidente da BlackRock, afirmou que o conflito entre Israel e Hamas é mais pressão do lado da oferta em nova realidade econômica. De acordo com ele, a nova guerra é mais um ingrediente que deverá dificultar a baralha dos bancos centrais para conter a inflação.
Petroleiras lideram ganhos do Ibovespa; Aéreas estão entre as maiores quedas
Maiores altas do Ibovespa
Petrorecôncavo (RECV3): 4,35% R$ 20,14
3R Petroleum (RRRP3): 4,22% R$ 29,65
Prio (PRIO3): 4,02% R$ 46,33
Petrobras ON (PETR3): 2,67% R$ 37,35
Petrobras PN (PETR4): 2,66% R$ 34,40
Maiores quedas do Ibovespa
Azul (AZUL4): 5,24% R$ 12,12
Alpargatas (ALPA4): 5,10% R$ 7,64
Gol (GOLL4): 4,73% R$ 6,04
Carrefour (CFRB3): 4,12% R$ 8,61
Petz (PETZ3): 3,61% R$ 4,00
Fernando Haddad afirma que é preciso aguardar desdobramentos em Israel antes de tomar decisões
Fala do ministro da Fazenda diz respeito à possíveis atitudes do governo em relação à escalada do preço do petróleo em meio à guerra.
Treasuries não têm negociação nesta segunda, com feriado nos Estados Unidos
Com feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos, não há negociação de renda fixa por lá. Portanto, o Ibovespa opera sem a referência dos treasury yields, cujo desempenho costuma refletir na curva de juros futuros no Brasil.
De acordo com analistas, a demanda pelos treasuries deve aumentar com o conflito em Israel, uma vez que a renda fixa americana é considerada um dos investimentos mais seguros do mundo.
Índices de Nova York abrem em queda, com guerra em Israel no radar
- Dow Jones: -0,08% a 33.379 pontos
- S&P500: -0,41% a 4,291 pontos
- Nasdaq: -0,96% a 13.302 pontos
Ibovespa opera em queda de 0,32%, a 113.799 pontos
Azul (AZUL4) cai 4,07%; Gol (GOLL4) recua 2,84%; Companhias aéreas da Europa cancelam voos a Israel
Kremlin afirma que “terceiros países” podem se envolver na guerra em Israel
Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, foi quem deu a declaração. Ele não afirmou se a Rússia apoiará um dos lados, mas disse que o governo russo está preocupado com a aproximação de navios de guerra dos Estados Unidos de Israel.
Vale (VALE3) inicia a sessão com queda de 1,93%; Petrobras (PETR4) avança 2,30%
Companhias aéreas cancelam voos a Israel em meio à guerra
Desde ontem, ao menos 17 companhias aéreas cancelaram voos saindo de Israel ou com destino ao país, em meio ao conflito contra o Hamas iniciado na madrugada do último sábado (7).
Air France, American Airlines, United Airlines, Delta Air Lines, Express Air Freight, Tuss Air, Pegasus, Ryanair, Arkia são algumas das empresas que cancelaram seus voos.
Guerra em Israel aumenta demanda por ativos seguros
De acordo com analistas, a escalada de tensão no Oriente Médio aumenta a procura por ativos considerados mais seguros, como o ouro, dólar e as treasuries norte-americanas, com os investidores buscando por proteção.
Nesta manhã, o dólar à vista opera em alta de 0,40%, a R$ 5,1662
Dólar abre em alta por guerra em Israel, mas hesita com fluxo de exportador
O dólar abriu em alta, mas perdeu força e chegou a cair de forma pontual em meio a relatos de ingressos de fluxo comercial. Na mínima, registrou R$ 5,1524 (-0,19%), após registrar máxima a R$ 5,1824 (+0,39%) nos primeiros negócios desta segunda-feira em meio à cautela global. O mercado de câmbio ajusta-se moderadamente em meio alta da moeda americana no exterior, após Israel declarar guerra ao grupo militante palestino Hamas, que lançou um ataque em larga escala contra o território israelense no sábado. Os juros futuros operam em alta.
Os juros de bônus de governos europeu operam em baixa nesta manhã, refletindo a alta nos preços dos papéis, à medida que a demanda por ativos considerados mais seguros cresceu em meio ao conflito no Oriente Médio. O Ibovespa futuro cai, mas defendeu os 114 mil pontos há pouco com o petróleo forte.
O dólar reagiu em queda à entrada de exportadores na ponta de venda no mercado à vista, disse o diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti. Ajuda a aliviar a correção de alta a probabilidade ampliada no mercado de manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em novembro, de 72,9% para 81,5%, segundo monitoramento do CME Group.
No boletim Focus, a projeção para o IPCA em 2024, foco da política monetária, oscilou de 3,87% para 3,88%, mas ficaram inalteradas para 2023, 2025 e 2026. A previsão para taxa de câmbio em 2023 passou de R$ 4,95 para R$ 5,00. O mercado manteve as previsões para a taxa Selic em 2023 e 2024 em 11,75% e 9,00% ao ano, respectivamente.
Na Alemanha, o aeroporto de Hamburgo suspendeu os voos nesta segunda-feira, enquanto a polícia revista um avião de Teerã, capital iraniana, que aterrissou na cidade, disse um porta-voz da polícia federal alemã à Reuters. As investigações tem como base uma ameaça de ataque enviada por e-mail. O aeroporto informou em seu site que nenhuma decolagem ou aterrissagem estava ocorrendo, devido às medidas policiais.
Às 9h44 desta segunda, o dólar à vista retomava sinal positivo, cotado a R$ 5,1659 (+0,08%). O dólar futuro para novembro ganhava 0,42%, a R$ 5,1815.
(Com Estadão Conteúdo)
XP vê efeitos da guerra em Israel na cotação do petróleo
Em seu morning call de hoje, a XP afirmou que a cotação do petróleo deve reagir aos desdobramentos da guerra e seus possíveis efeitos na oferta e no transporte da commotidy na região.
Ibovespa abre em queda de 0,01%, ainda com papéis em leilão
Guerra em Israel pode levar petróleo a US$ 100 o barril, afirma relatório
Em relatório divulgado hoje, analistas da Mirae Asset afirmam que a guerra entre Hamas e Israel pode levar o preço do petróleo rapidamente para US$ 100 o barril, além de pressionar a inflação no mundo.
Nesta manhã, o petróleo WTI avança 3,78%, a US$ 85,91 o barril, enquanto o Brent sobe 3,52% a US$ 87,62.
Guerra em Israel: Presidente da Petrobras (PETR4) diz que política de preços da companhia vai mitigar volatilidade
Em evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, comentou sobre uma possível volatilidade dos preços do petróleo em razão da guerra em curso em Israel.
“Isso vai mostrar como está dando certo a política atual de preços da Petrobras, ela deve mitigar esses efeitos”, afirmou.
Petróleo sobe com guerra entre Israel e Hamas
O preço do petróleo sobe US$ 3 por barril com a guerra entre Israel e o Hamas que começou neste final de semana.
A cotação do Brent/dezembro avançou 3,52%, a US$ 87,56. Já o WTI/novembro, teve alta de 3,71%, a US$ 85,86, revertendo tendência de queda vista na semana passada.
Ibovespa futuro abre em queda de 0,94% em meio à guerra em Israel
Ibovespa futuro abriu esta segunda feira (9) em queda de 0,94%, aos 113.625 pontos, em linha com os mercados globais. A guerra entre Israel e Hamas afeta as bolsas internacionais.
Já o dólar futuro começou o dia em alta de 0,64%, cotado a R$ 5,193.
O que acontece na agenda econômica e financeira desta segunda-feira (9)?
Confira a agenda econômica e financeira do Brasil e do mundo hoje:
- 04h15: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa do 33º Encontro de Lisboa de BCs dos Países de Língua Portuguesa;
- 08h25: Banco Central divulga a pesquisa semanal Focus;
- 10h00: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede coletiva sobre programa Desenrola;
- 15h00: Secretaria do Comércio Exterior (Secex) divulga balança comercial semanal;
- Nos EUA, é feriado de Columbus Day: negociações de Treasuries são paralisadas, mas bolsas em NY funcionam normalmente.
Guerra em Israel: Bolsas europeias operam em queda, com exceção de Londres
As bolsas europeias sofrem com a eclosão da guerra no Oriente Médio no sábado (7). A maioria dos índices da Europa recuam em linha com os futuros de Nova York. A única exceção é Londres que é beneficiada pelas ações do ramo de petróelo.
Confira como operava os principais índices europeus por volta das 7h (horário de Brasília):
- FTSE100 (Londres): +0,30%
- DAX (Frankfurt): -0,44%
- CAC 40 (Paris): -0,21%
- Ibex 35 (Madrid): -0,41%
- Stoxx 600 (Europa): +0,06%
Bolsas asiáticas fecham em baixa em meio à feriado e ao conflito em Israel
Parte das bolsas asiáticas segue paralisada nesta segunda-feira (9) com os feriados em Tóquio, Coreia, Taiwan. Em Hong Kong, um alerta de tufão prejudicou as negociações.
De qualquer forma, a guerra em Israel afetou as bolsas em operação hoje, cuja repercussão devem ocorrer em todos mercados mundiais.
Confira como fecharam os principais índices asiáticos hoje:
- Nikkei (Tóquio): feriado
- Hang Seng (Hong Kong): +0,18%
- Taiex (Taiwan): feriado
- Kospi (Coreia): feriado
- Xangai (China): -0,44%
- Shenzhen (China): -0,09%