Ibovespa tomba 1,42% com aversão ao risco no exterior, em dia de baixas da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), bancos e Casas Bahia (BHIA3)

• Dow Jones: -1,29% a 33.003,04 pontos
• S&P500: -1,37% a 4.229,57 pontos
• Nasdaq: -1,87% a 13.059,47 pontos

O JP Morgan tem recomendação overweight, equivalente à compra, para os BDRs do Nubank (ROXO34). Os analistas ressaltam que o banco está reduzindo a inadimplência e melhorando a venda cruzada de produtos.

Os BDRs do Nubank (ROXO34) recuam 2,48% a R$ 5,91.

O JP Morgan tem recomendação overweight para Banco do Brasil, equivalente a compra, com preço-alvo de R$ 61. Os analistas apontam que o banco melhorou a rentabilidade nos últimos anos acima do pares privados devido aos bons resultados de tesouraria e às provisões inferiores.

Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) recuam 1,38%, a R$ 46,40.

• Petrobras ON (PETR3): -1,53% a R$ 36,60
• Petrobras PN (PETR4): -1,26% a R$ 33,70
• Vale (VALE3): -0,82% a R$ 66,44

O Itaú BBA manteve sua recomendação de compra para os papéis de Hypera (HYPE), mas rebaixou o preço-alvo de R$ 50 para R$ 46. Os analistas citam faltas de gatilhos claros no curto prazo, apesar de um forte posicionamento em um mercado defensivo.

Os papéis da Hypera (HYPE3) caem 1,69% a R$ 35,49.

• Natura (NTCO3): 3,54% R$ 14,64
• Fleury (FLRY3): 1,92% R$ 15,96
• Suzano (SUZB30: 1,83% R$ 55,21
• Klabin (KLBN11): 0,88% R$ 24,07
• JBS (JBSS3): 0,72% R$ 18,15
• Raízen (RAIZ4): 0,29% R$ 3,49
• BB Seguridade (BBSE3): 0,19% R$ 32

O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra para os papéis da JBS (JBSS3), com o preço-alvo passando de R$ 21,50 para R$ 22,70.

Os analistas afirmam que a empresa pode ter se aproximado de um ponto de inflexão e enxergam a possibilidade de um terceiro trimestre não tão fraco quanto o esperado.

Os papéis da JBS (JBSS3) avançam 0,67% nesta tarde, a R$ 18,15.

O Itaú BBA tem recomendação outperform, equivalente à compra, para os papéis da Minerva (BEEF3), com preço-alvo de R$ 17, citando os preços favoráveis do gado no Brasil.

Neste momento, os papéis da Minerva (BEEF3) recuam 1,34% a R$ 8,12.

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, disse que a estatal está analisando se é necessário realizar um reajuste de preços ainda este ano, e afirmou que o mercado de petróleo vive hoje uma “tempestade perfeita” depois que a Rússia parou algumas refinarias e o diesel russo deixou de ser uma opção. Segundo ele, passado o inverno no hemisfério norte talvez seja possível que os preços retornem para níveis menores.

“Estamos agora alisando a possibilidade ou não de outro reajuste até o final do ano. O que temos de concreto é que a nossa política de preços está funcionando”, afirmou após cerimônia de comemoração dos 70 anos da companhia.

Ele explicou que desde que mudou a política de preços da empresa, abandonando a paridade com a impostação (PPI), ocorreram inúmeras oscilações do Brent e também do diesel.

“O crack (spread) do diesel disparou, refinarias da Rússia pararam de funcionar , tivemos enxugamento do diesel russo, que estava chegando e fazia um certo colchão de amortecimento (de preço) também. Estamos no mercado com uma espécie de tempestade perfeita que a gente tem que administrar, saber quanto tempo vai durar e quanto tempo temos de colchão para aguentar essa volatilidade”, explicou.

Segundo ele, a Petrobras avalia a necessidade de aumento e qual seria o porcentual e melhor momento. “Tempo e porcentual estão sendo decididos. Se for necessário faremos, e vamos ver quando podemos de novo, após o inverno do hemisfério norte, voltar ao patamar anterior”, disse Prates.

Hoje, a Petrobras aumentou em 5,3% o querosene de aviação (QAV). Questionado porque seria necessário elevar o QAV e não os outros combustíveis, como gasolina e diesel, Prates explicou que o QAV é administrado por contratos e tem reajuste mensal. “São contratos específicos”, informou.

O último reajuste da gasolina e do diesel pela Petrobras foi realizado em 16 de agosto, sendo uma alta de 25,8% para o diesel e 16,2% para a gasolina.

Os papéis ordinários da Petrobras (PETR3) recuam 1,08% a R$ 36,77, enquanto as ações preferenciais (PETR4) caem 0,73% a R$ 33,87.

(Com Estadão Conteúdo)

O Bank of America manteve recomendação de compra para os papéis do BTG Pactual (BPAC11), com preço-alvo de R$ 40. Os analistas viram a compra da Órama como positiva e o valor de R$ 500 milhões como justo. De acordo com o BofA, a aquisição acelera a expansão de clientes do varejo para o BTG.

Nesta tarde, contudo, os papéis do BTG Pactual (BPAC11) recuam 0,65%, a R$ 30,43.

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 3, em meio a forte aversão ao risco nos mercados globais, enquanto os retornos dos Treasuries longos máximas em 16 anos e o dólar segue fortalecido frente a rivais.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,54%, aos 7.470,16 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,06%, aos 15.085,21 pontos; em Paris, o CAC 40 cedeu 1,01%, aos 6.997,05 pontos; em Milão o FTSE MIB perdeu 1,32%, aos 27.482,21 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 1,62%, aos 9.168,20 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve baixa de 2,74%, aos 5898,81 pontos. As cotações são preliminares.

Nesta terça, os dados do relatório Jolts nos EUA fortaleceram a expectativa crescente no mercado de que a resiliência da economia dos EUA levará o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a manter juros elevados por mais tempo.

(Com Estadão Conteúdo)

A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, afirmou que os grandes investidores corporativos, como os fundos de pensão, podem influenciar o mercado para favorecer a adesão a parâmetros ESG. “Os grandes investidores institucionais têm posição de liderança no mercado, com capacidade de induzir boas práticas e governança.”

A executiva afirmou que a aderência às práticas ESG “melhora a qualidade dos ativos e cria um ambiente de negócios mais saudável”.

E frisou que o BB demonstra seu compromisso com a boa governança ao se apoiar em decisões colegiadas e segregar funções.

Para ela, a agenda da sustentabilidade não concorre com a busca por rentabilidade. “Não há como ser rentável sem ser sustentável.”

A executiva participou do Siga – Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar, no centro de convenções do Hotel Prodigy Santos Dumont, na região central do Rio.

Com Estadão Conteúdo

A nova rodada de aceleração a máximas dos rendimentos dos Treasuries leva os mercados a retomarem a aversão a risco da véspera. Com isto, o Ibovespa abriu a terça-feira, 3, em queda, depois de fechar em baixa de 1,29%, aos 115.056,86 pontos ontem.

“A tendência ainda é de um dia mais negativo. O S&P 500 cai com força acima de 1,00% na Bolsa de Nova York, refletindo o aumento dos títulos americanos. Até esperava um alívio depois que houve o acordo provisório que evita uma paralisação do governo dos Estados Unidos, mas isso não aconteceu”, diz Rafael Germano, sócio e especialista da Blue3 Investimentos.

Segundo Germano, o mercado está receoso em relação aos caminhos que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) tomará em relação à política monetária. “Fora que a confusão institucional por lá não dá segurança”, completa.

A expectativa é que o Fed mantenha o juro básico em níveis elevados por mais tempo do que o imaginado, na tentativa de conter a inflação e enquanto alguns indicadores sugerem uma economia aquecida.

No Brasil, também há incertezas quanto aos próximos passos do Banco Central (BC). Depois da redução das apostas de aceleração de queda da Selic, agora há debates acerca de uma eventual diminuição na velocidade da baixa, de 0,50 ponto para 0,25 ponto porcentual. Ontem, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçou que uma retração de meio ponto é um “ritmo apropriado.”

Neste cenário, a produção industrial, ainda que tenha vindo menor do que o esperado, eleva as dúvidas. A produção subiu 0,4% em agosto ante julho, ficando abaixo da mediana de 0,50% das estimativas na pesquisa feita pelo Projeções Broadcast.

Já nos Estados Unidos, o relatório de emprego Jolts mostrou que a abertura de postos de trabalho cresceu para 9,61 milhões em agosto, ante previsão de 8,9 milhões de vagas.

“Nesses dias, temos tido uma sequência de dados mostrando que a economia americana e a do Brasil estão fortes”, avalia Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

Na avaliação de Larissa, apesar de a produção industrial brasileira ter tido uma alta menor do que a prevista, é mais um fator que “coloca a política monetária em xeque. O mercado começou até a especular se o BC vai diminuir o ritmo de queda da Selic”, afirma. Ontem, o Caged, de agosto mostrou maior geração de vagas do que a prevista. “O sentimento de aversão a risco continua.”

O petróleo e as bolsas caem no exterior o dólar sobe em relação a várias moedas, inclusive ante o real, indo a R$ 5,1130, na máxima intradia. “O Fed voltou a enfatizar que os juros permanecerão altos por mais tempo a fim de trazer a inflação para o nível de 2,00%, que é a meta”, diz Rose Duarte, analista da Toro Investimentos.

Neste ambiente, as duas principais ações da B3 – Vale e Petrobras – caem, lembrando que não há negócios com minério de ferro em Dalian, na China, onde é feriado esta semana.

A cautela externa se junta ainda a temores internos, especialmente em relação ao fiscal. Dados do Tesouro Nacional mostram que a arrecadação com receitas administradas, que fechou em R$ 953,5 bilhões de janeiro a agosto, sofreu com uma frustração de R$ 7,2 bilhões (-0,75%) em relação à estimativa que havia sido feita pelo governo federal em julho.

Há instantes, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do projeto de lei que trata da mudança das regras de tributação de aplicações financeiras mantidas por brasileiros no exterior (PL 4173/2023), disse que está estudando incluir o fim do juros sobre capital próprio (JCP) no projeto de lei. As ações de bancos também cedem.

(Com Estadão Conteúdo)

Maiores altas do Ibovespa

Natura (NTCO3): 4,38% R$ 14,76
Fleury (FLRY3): 3,26% R$ 16,17
Suzano (SUZB3): 2,14% R$ 55,38
JBS (JBSS3): 1,55% R$ 18,31
Klabin (KLBN11): 1,22% R$ 24,13

Maiores quedas do Ibovespa

Magazine Luiza (MGLU3): 4,48% R$ 1,92
Hapvida (HAPV3): 4,60% R$ 4,36
Petz (PETZ3): 3,48% R$ 4,44
Hypera (HYPE3): 2,85% R$ 35,08
Vamos (VAMO3): 2,69% R$ 8,69

Treasury yield de 10 anos opera em alta de 10 pontos-base, a 4,785%. Índice VIX, conhecido como “índice do medo” e indicativo de volatilidade e aversão ao risco, dispara 13,40%. Com isso, os principais índices de Nova York operam em forte queda:

• Dow Jones: -1,32% a 32.992 pontos
• S&P500: -1,50% a 4.224 pontos
• Nasdaq: -1,82% a 13.064 pontos

A Petrobras (PETR4) aumentou o preço do querosene de aviação (QAV) em 5,3% a partir de 1º de outubro, refletindo a alta do petróleo no mercado internacional. O QAV é reajustado mensalmente, ao contrário de outros combustíveis da empresa que não possuem contratos.

Os preços da gasolina e do diesel não são reajustados há 50 dias.

Desde o início de setembro, o petróleo vem sendo negociado acima dos US$ 90 o barril, mas o presidente da companhia, Jean Paul Prates, descartou a necessidade de aumento da gasolina e do diesel neste momento de alta volatilidade nos preços da commodity.

Papéis ordinários da Petrobras (PETR3) recuam 0,62% a R$ 36,94; Papéis preferenciais (PETR4) operam em queda de 0,38% a R$ 33,99.

(Com Estadão Conteúdo)

• Taxa DI para jan/25: +10 pontos-base a 11,13% (máxima do dia)
• Taxa DI para jan/27: +16,5 pontos-base a 11,21% (máxima do dia)
• Taxa DI para jan/31: +16 pontos-base a 11,91% (máxima do dia)

  

Confira a análise do analista CNPI Rodrigo Cohen sobre o desempenho do Ibovespa neste início de tarde:

A gente tem nos últimos dias dados bem quentes sobre a economia tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Aqui, o Boletim Focus tem trazido projeções do PIB para cima. Estamos em um ciclo de queda de juros, mas o próprio Campos Neto, no discurso que fez nos últimos dias, comentou que as pessoas estão dando pouca atenção para as economias no mundo achando que o mercado está desaquecido quando, na verdade, na opinião dele não está. Mesmo com dados inflacionários tendo vindo majoritariamente abaixo do esperado, a gente tem nos Estados Unidos, principalmente, dados de emprego fortes. Acabou de sair JOLTs, amanhã sai a ADP e na sexta feira sai Payroll. São três relatórios super importantes de empregos.

O JOLTs veio bem acima do esperado. O mercado teve uma queda bem forte assim que saíram os dados porque com isso cada vez mais aumenta a chance de os Estados Unidos não manterem os juros inalterados nem derrubar os juros tão cedo, e ao contrário, subir os juros para poder segurar a inflação.

Então esse fantasma ainda ronda o mundo, com isso o petróleo caía cedo, agora já zerou. O dólar DXY vem subindo muito nos últimos dias também e os investidores ficam obviamente com medo de menos estabilidade econômica, principalmente porque juros lá em cima mostram que a inflação está alta e descontrolada, o que não é bom para nenhuma economia. Dados divergentes acabam mostrando uma dificuldade de se conseguir prever e a falta de previsibilidade deixa o mercado desequilibrado. Os mercados ficam mais voláteis.

A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos cresceu para 9,61 milhões em agosto, de acordo com o relatório Jolts, publicado nesta terça-feira, 3, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou bem acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 8,9 milhões de vagas.

O número de julho, por sua vez, foi levemente revisado para cima, de 8,827 milhões para 8,92 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

O JP Morgan elevou o preço-alvo das ações da Dexco (DXCO3) de R$ 11 para R$ 12,50, mantendo a recomendação overweight, equivalente à compra. Os analistas afirmam que a demanda por painéis de madeira da companhia é resiliente, com avaliação atrativa.

Os papéis da Dexco (DXCO3) estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta terça-feira, avançando 1,88% a R$ 7,59.

A imprensa internacional dá conta de que existem novos interessados da The Body Shop, negócio que pertence à Natura (NTCO3). Os papéis da companhia lideram os ganhos do Ibovespa, avançando 4,31% a R$ 14,75.

A SkyNews publicou que o grupo europeu de investimentos Aurelius Group estaria avaliando uma possível compra da The Body Shop, e citou também a empresa de private equity Epiris como outra potencial interessada.

O Itaú BBA estimou que a venda da The Body Shop poderia levantar R$ 3,4 bilhões para a Natura.

O Senado aprovou o projeto de lei que limita os juros rotativos do cartão de crédito a 100% ao ano. O texto prevê o prazo de 90 dias, após a sanção da futura lei, para que as instituições financeiras apresentem ao Conselho Monetário Nacional (CMN) e ao Banco Central (BC) uma proposta para os juros nos cartões. Caso isso não seja feito, o limite de 100% será permanente.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que continuará envolvida nos debates com o governo e o Legislativo para discutir medidas que possam enfrentar o alto custo do crédito no país.

Confira o desempenho dos bancos nesta manhã:

• Banco do Brasil (BBAS3): -0,13% a R$ 46,99
• Bradesco (BBDC4): -0,50% a R$ 14,01
• Santander (SANB11): -0,54% a R$ 25,78
• Itaú (ITUB4): -0,56% a R$ 26,80
• BTG Pactual (BPAC11): -1,01% a R$ 30,32

Em fato relevante, o Grupo Casas Bahia (BHIA3) comunicou que foi realizada assembleia especial de titulares de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) das 1ª, 2ª e 3ª séries da 20ª emissão de CRI da Opea Securitizadora, lastreados na 8ª emissão de debêntures da companhia. Assim, foi deliberada e aprovada a não declaração de vencimento antecipado da 8ª Emissão de Debêntures e dos CRI.

Com isso, a remuneração de cada uma das séries será acrescida do spread complementar de 0,55% a partir da data de pagamento imediatamente subsequente à aprovação do pleito na assembleia; e a companhia pagará um prêmio flat equivalente a 0,25%, multiplicado pelo prazo médio ponderado remanescente. O pagamento do prêmio será efetuado no ambiente da B3.

O Santander Investment reiterou recomendação de compra para os papéis da Ultrapar (UGPA3), com preço-alvo de R$ 27.

Os analistas apontam a companhia como favorita no setor, afirmando que a empresa deve manter resultados fortes e um balanço robusto. O Santander também vê um momento positivo para as distribuidoras de combustíveis no segundo semestre deste ano.

A Ultrapar (UGPA3) está entre as maiores altas do Ibovespa nesta manhã, avançando 2,57% a R$ 18,76.

O Santander Investment elevou a recomendação dos papéis da Vibra (VBBR3) para compra, com preço-alvo de R$ 28.

As ações da Vibra (VBBR3) estão entre as maiores altas do Ibovespa nesta manhã, subindo 2,29% a R$ 19,19.

Maiores altas do Ibovespa:

Natura (NTOC3): 3,96% R$ 14,69
Suzano (SUZB3): 3,21% R$ 55,92
Ultrapar (UGPA3): 2,68% R$ 18,78
JBS (JBSS3): 2,33% R$ 18,46
Vibra (VBBR3): 2,29% R% 19,19

Maiores quedas do Ibovespa

Magazine Luiza (MGLU3): 2,49% R$ 1,96
Hapvida (HAPV3): 1,97% R$ 4,48
Prio (PRIO3): 1,76% R$ 44,61
Cielo (CIEL3): 1,69% R$ 3,49
Eztec (EZTC3): 1,65% R$ 17,87

A produção da Prio (PRIO3) em setembro atingiu 102.718 barris de óleo equivalente por dia (BOEPD), alta de 4,8% em relação a agosto. O anúncio foi feito pela empresa com base em dados preliminares.

A Sky Serviços de Banda Larga rescindiu, de forma unilateral, um acordo que havia fechado com a Oi (OIBR3) em abril do ano passado.

A Sky havia se comprometido a adquirir a Base DHT da Oi, que, por sua vez, concordou em prestar à empresa os serviços relacionados à infraestrutura IPTV.

Os acionistas da IRB (IRBR3), Luiz Barsi Filho e Bonsucex Holding, enviaram para a companhia a indicação de Louise Barsi para a eleição de membro do conselho de administração. A votação ocorrerá em assembleia-geral extraordinária marcada para o dia 17 de outubro.

O BB Investimentos cortou o preço-alvo para as ações da Lojas Renner (LREN3) de R$ 26 para R$ 16,60, mantendo a recomendação neutra.

Os analistas apontam que o cenário competitivo, em especial com as empresas asiáticas, agrega maior risco de execução à companhia. O fraco desempenho operacional no primeiro semestre deste ano também pesou para a redução no preço-alvo.

• Dow Jones: -0,38% a 33.304 pontos
• S&P500: -0,47% a 4,268 pontos
• Nasdaq: -0,61% a 13.226 pontos

  

• Petróleo WTI: +0,54% a US$ 89,29 o barril
• Petróleo Brent: +0,13% a US$ 90,84 o barril

O JP Morgan elevou sua recomendação para Suzano (SUZB3) de neutra para compra, afirmando que os preços da celulose atingiram o seu nível mais baixo neste ano, e que agora o potencial de queda é limitado. O banco aponta a companhia como a principal beneficiária da nova curva de preços da commodity.

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) tem um evento importante nesta terça-feira, que pode impactar o futuro da companhia. Trata-se de uma assembleia com credores para discutir o vencimento antecipado de um certificado de recebíveis imobiliários (CRI).

Os juros futuros avançam na manhã desta terça-feira, 3, com os intermediários em alta de 10 pontos-base, acompanhando o avanços dos rendimentos dos Treasuries e do dólar. A abertura se dá apesar de a produção industrial ter subido 0,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, abaixo da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast (de alta de 0,5%).

Às 9h13, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subia a 11,075%, de 11,004%, e o para janeiro de 2027 subia a 11,115%, de 11,026% no ajuste anterior.

O vencimento para janeiro de 2029 avançava para 11,570%, de 11,505%.

(Com Estadão Conteúdo)

O dólar volta a operar em alta no mercado local nesta terça-feira, 3, na esteira da persistente valorização dos rendimentos dos Treasuries e da moeda norte-americana no exterior, que dão impulso aos retornos títulos europeus e enfraquecem euro, libra e iene, além de moedas emergentes e ligadas a commodities em geral nesta manhã.

Os investidores lá fora e aqui seguem buscando proteção em ativos americanos diante da perspectiva de juros mais altos por mais tempo nos Estados Unidos. Essa demanda é alimentada por dados de atividade mais fortes que o esperado, fala hawkish de dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e resolução do impasse orçamentário que ameaçava paralisar o governo americano.

O investidor faz ainda a leitura da produção industrial de agosto abaixo da mediana esperada. A produção industrial subiu 0,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast (+0,5%). O intervalo das previsões ia de queda de 0,3% a alta de 1,1%. Em relação a agosto de 2022, a produção subiu 0,5%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 0,5% a alta de 1,7%, com mediana positiva de 0,9%.

Ontem, as taxas de juros e a moeda norte-americana subiram, influenciadas também pela geração de vagas de trabalho apontadas pelo Caged, que superou com folga o teto das estimativas em agosto. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçou, em entrevista à TV Globo, que meio ponto porcentual “é ritmo apropriado hoje de corte de juro dadas as condições”. Ele explicou o que são os núcleos de inflação e a importância dessa medida para se saber a tendência estrutural dos preços.

O risco fiscal interno segue no foco. A arrecadação com receitas administradas, que fechou em R$ 953,5 bilhões de janeiro a agosto, sofreu com uma frustração de R$ 7,2 bilhões (-0,75%) em relação à estimativa que havia sido feita pelo governo federal em julho. O valor é destacado pelo Tesouro Nacional no Relatório de Avaliação do Cumprimento de Metas Fiscais do 2º quadrimestre de 2023, publicado ontem.

Também no radar estão um discurso do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic (9 horas), e a publicação mais tarde do relatório de abertura de vagas nos Estados Unidos, chamado de Jolts (11 horas).

Às 9h41, o dólar à vista subia 0,33%, a R$ 5,0832. O dólar futuro para novembro ganhava 0,35%, a R$ 5,1020. O índice DXY do dólar ante seis moedas principais subia 0,29%, a 107,214 pontos. O juro da T-Note 10 anos avançava a 4,727%.

(Com Estadão Conteúdo)

O Ibovespa futuro desta terça (3) começou o dia retornando aos 115 mil pontos, atingindo uma nova mínima de 114.480 nos primeiros minutos do dia (recuo de 0,92%).

Enquanto isso, a cotação do dólar comercial sobe a R$ 5,08, com  juros futuros avançando em vencimentos médios e longos. O Índice Dólar DXY avança 0,25%, aos 107,17 pontos.

As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta terça-feira, 3, à medida que a subida dos juros dos Treasuries persiste, influenciando os rendimentos de bônus europeus, e ainda em meio a sinais de fraqueza econômica na região.

Por volta das 6h45 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,24%, a 444,50 pontos.

O apetite por risco na Europa continua fraco, uma vez que o avanço nos rendimentos de títulos de governos pesa no sentimento do investidores.

Nesta manhã, o retorno da T-note de 10 anos ultrapassou a marca de 4,7% pelo segundo dia seguido, voltando ao maior nível desde outubro de 2007, diante da perspectiva de que os juros nos EUA fiquem em patamares elevados por mais tempo. Acompanhando os papéis dos EUA, o rendimento do Bund alemão de 10 anos também avançava nesta manhã, a cerca de 2,94%.

Também contribui ainda para o mau humor dados de atividade (PMIs) industrial de ontem que mostraram o setor manufatureiro europeu em forte contração.

Às 7h02 (de Brasília), a Bolsa de Frankfurt caía 0,38%, a de Paris recuava 0,29% e a de Milão cedia 0,36%. Já as de Madri e Lisboa tinham perdas de 0,06% e 0,91%, respectivamente. Exceção, a Bolsa de Londres subia 0,25%, com a ajuda de ações de farmacêuticas como AstraZeneca (+0,5%) e GSK (+0,9%).

Com informações de Estadão Conteúdo.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira (3).

Hong Kong puxou a mairo queda, de -2,69% no índice Hang Seng, a 17.331,22 pontos. A queda acontece principalmente após forte pressão por ações do setor imobiliário, como as da Longfor Group (-6,5%) e Country Garden (-7,05%).

Excepcionalmente, a China Evergrande saltou 28,13% hoje, retomando as negociações após ter suas ações suspensas na semana passada, quando a problemática incorporadora revelou que seu presidente está sob investigação. Durante o pregão de hoje em Hong Kong, o papel da Evergrande chegou a disparar mais de 60%.

Já no Japão, o Nikkei recuou 1,64% em Tóquio, a 31.237,94 pontos, influenciado por ações de energia e montadoras, e o Taiex registrou queda de 0,62% em Taiwan, a 16.454,34 pontos.

Na China continental e na Coreia do Sul, os mercados seguiram inativos hoje em função de feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana teve perdas significativas, com fraco desempenho de mineradoras e petrolíferas, apesar de o banco central do país ter deixado seu juro básico inalterado em 4,1% nesta madrugada. O S&P/ASX 200 caiu 1,28% em Sydney, 6.943,40 pontos.

Com informações de Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo.

A terça-feira (3) no Brasil é marcada pelo resultados da Pesquisa Industrial Mensal de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP), também será um indicador do custo de vida no país.

Nos EUA, a semana é de aguardo pelos dados de payroll no final da semana. Para hoje, a pesquisa de vagas e rotatividade do mês de agosto, pelo Departamento do Trabalho, é divulgada.

A Europa apresenta uma agenda econômica esvaziada após os dados de PMI divulgados na segunda-feira (2) e na Ásia, China e Coreia do Sul têm as bolsas e as negociações do minério de ferro paradas em continuação ao feriado.