Ibovespa fecha em alta de 0,69% descolado de NY; dólar avança
Encerramento das transmissões. Voltamos na segunda com mais notícias do mercado em tempo real
Confira mais notícias em tempo real nesta segunda (3).
Saiba quais os principais destaques que irão movimentar o cenário econômico: inscreva-se aqui e receba todos os dias notícias, antes da abertura do mercado, na Suno Call.
Feliz Ano Novo!
Bolsas de NY fecham em baixa, com covid pressionando alguns papéis
Os mercados acionários de Nova York fecharam em território negativo, nesta quinta-feira, 30, piorando na reta final dos negócios, em pregão atípico por causa do menor volume de negociações, com os feriados de fim de ano. Os índices mostraram algum fôlego em boa parte do dia, mas também houve cautela com a disseminação da covid-19, o que levou para baixo algumas ações, como as de operadoras de cruzeiros.
O Dow Jones fechou em baixa de 0,25%, em 36.398,08 pontos, o S&P 500 caiu 0,30%, a 4.778,73 pontos, e o Nasdaq recuou 0,16%, a 15.741,56 pontos.
Na agenda de indicadores, houve recuo de 8 mil nos novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram 8 mil na semana, a 198 mil, ante expectativa de 205 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. Já o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão de Oferta de Chicago (ISM) subiu a 63,1 em dezembro, ante previsão de 62,0. Os dados foram positivos, porém insuficientes para apoiar muito as bolsas.
As preocupações com a covid-19 continuavam, mesmo com sinais preliminares de que a variante Ômicron pode ser menos grave que versões anteriores do vírus. Com recordes de contaminações, autoridades advertiam sobre os riscos ainda existentes no quadro atual. O Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA orientou que os americanos não viajem em cruzeiros, diante dos riscos de contrair covid-19, mesmo que estejam totalmente vacinados. Com a notícia, algumas empresas do setor ficaram sob pressão. Carnival fechou em baixa de 1,25% e Royal Caribbean, de 1,11%.
Entre outros setores, a maioria exibiu sinal negativo ao final do dia, com a piora na reta final, mas serviços de comunicação e saúde conseguiram defender ganhos modestos.
Ibovespa fecha em alta de 0,69%, aos 104.822,44 pontos; no ano a queda acumulada é de 11,93%
O Ibovespa fechou com avanço de 0,69%, aos 104.822,44 pontos. No ano, o índice da B3 somou baixa de 11,93%, o que representa o pior resultado desde 2015 (quando acumulou -13,31%).
CVM abre processo envolvendo Petrobras (PETR4) após notícia de acordo no mercado de gás
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu na última quarta-feira, 29, um processo administrativo envolvendo a Petrobras após a publicação de reportagem sobre contratos fechados com a petroquímica Unigel para fornecimento de gás no mercado livre.
O processo de número 19957.010603/2021-81 trata da supervisão de notícias, fatos relevantes e comunicados e foi iniciado pela Gerência de Acompanhamento de Empresas 1 (GEA-1) da autarquia, que deve analisar os fatos recentes envolvendo a companhia.
O pedido de esclarecimento faz parte do trabalho de supervisão normal da área. A CVM não comenta casos específicos.
Petróleo fecha em alta, com China, estoques dos EUA e reunião da Opep+ em foco
Após acelerarem quedas na sessão desta quinta-feira, 30, os preços do petróleo no mercado futuro ganharam fôlego modesto e fecharam com leve alta. O mercado acompanhou sinais de desaceleração da demanda chinesa pela commodity, com o país asiático reduzindo cotas para importação do ativo, enquanto ainda digere as quedas nos estoques de petróleo e combustível dos Estados Unidos. Além disso, o risco da variante Ômicron para a recuperação da demanda do óleo continua no radar, bem como a expectativa pela reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), na próxima semana.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para fevereiro subiu 0,56% (US$ 0,43), para US$ 76,99 o barril, enquanto o do Brent para março avançou 0,40% (US$ 0,32), a US$ 79,53 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A sequência atual de ganhos nos preços do petróleo é a mais longa desde uma alta de oito sessões encerrada em 10 de fevereiro, mostram os dados da FactSet. Parte do suporte de hoje veio do relatório, liberado ontem, que mostrou grandes quedas nos estoques de petróleo e combustível dos EUA. O relatório parece confirmar que os viajantes de férias não estão sendo desencorajados pelo aumento na contagem de casos da covid relacionados à variante Ômicron. “Os estoques dos EUA continuam abaixo do normal, o que está encorajando uma corrida pelo petróleo”, disse o analista da BDSwiss, Marshall Gittler.
Segundo reportagem da Reuters, o governo da China reduziu em 11% as cotas para importação do ativo energético por refinarias independentes, o que impactou negativamente o mercado do óleo durante parte do dia. “Esta é a primeira redução ano a ano na cota de petróleo do primeiro lote de alocação e vem em meio à supervisão mais estrita do governo das operações das refinarias, pesando sobre as importações de petróleo da China no primeiro semestre de 2022”, disse a S&P Global Platts.
Ainda de acordo com a Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) deve manter sua política atual de altas apenas modestas na produção da commodity, em sua reunião na próxima semana, de acordo com quatro fontes. A Opep+ deve decidir em 4 de janeiro manter o acordo para elevar a produção em 400 mil barris por dia (bpd) para o mês de fevereiro, afirmam as fontes.
* Com informações da Dow Jones Newswires
Ibovespa opera em alta e oscila em torno dos 105 mil pontos; Méliuz (CASH3) segue na liderança das maiores altas
O Ibovespa oscila entre 104 e 105 mil pontos na reta final do fechamento do último pregão do ano. Ganha 0,77%, às 17h15:
Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 8 mil na semana, a 198 mil
No radar do Ibovespa: o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve redução de 8 mil na semana encerrada em 25 de dezembro, a 198 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam 205 mil solicitações. O total de pedidos da semana anterior foi revisado para cima, de 205 mil a 206 mil. Já o número de pedidos continuados apresentou recuo de 140 mil na semana encerrada em 18 de dezembro, a 1,716 milhões, o menor nível desde 7 de março de 2020. Este indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Superávit acumulado do setor público no ano é o melhor para período desde 2013
O setor público registrou o melhor resultado primário acumulado até novembro desde 2013, informou nesta quinta-feira o chefe adjunto do Departamento de Estatística do Banco Central, Renato Baldini. No período, governo central, Estados, municípios e estatais tiveram saldo positivo de US$ 64,604 bilhões. Em entrevista coletiva, Baldini ressaltou que o resultado de novembro é o quarto superávit primário consecutivo registrado pelo setor público.
Renato Baldini também afirmou que, assim como nos últimos meses, o superávit primário dos governos regionais em novembro (R$ 11,743 bilhões) é o melhor resultado para o período da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Da mesma forma, o resultado positivo acumulado em 2021, de R$ 110,492 bilhões, é um recorde da série histórica. “Os governos regionais têm tido desempenho bastante favorável”, disse.
Assim como nos meses anteriores, Baldini avaliou que o resultado favorável de Estados e municípios está relacionado ao aumento da arrecadação própria, mas também das transferências da União.
A receita com o ICMS aumentou 16,8% no acumulado do ano ante o mesmo período de 2020, destacou o chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do BC.
Juros
Renato Baldini disse, ainda, que o gasto com juros do setor público consolidado em novembro, de R$ 41,642 bilhões, foi o maior da série histórica, iniciada em dezembro de 2001.
Ante novembro de 2020 (R$ 1,983 bilhão), Baldini explicou que o aumento deve-se a um ganho menor do BC com operações de swap cambial, mas também ao aumento da taxa Selic, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e ao próprio crescimento da dívida.
O gasto com juros, porém, caiu de outubro de 2021 (60,413 bilhões) para novembro. Nesse caso, deve-se a um melhor resultado para o BC das operações com swap e também à desaceleração do IPCA entre os dois meses.
Com Estadão Conteúdo
Dólar fecha em baixa de 2,06%, cotado a R$ 5,5759
Dólar à vista fecha em queda de 2,06%, a R$ 5,5759. No mês de dezembro, divisa acumulou perda de 1,06%. No ano ganhou 7,46%.
Ibovespa amplia alta e retoma os 105 mil pontos; Méliuz (CASH3) engata mais de 9%
No último pregão de 2021, o Ibovespa amplia alta e retoma os 105 mil pontos: índice sobe 0,90%.
Maiores Altas
Méliuz (CASH3) R$ 3,29 9,30%
Magazine Luiza (MGLU3) R$ 7,38 9,17%
Locaweb (LWSA3) R$ 13,34 6,63%
Sulamerica (SULA11) R$ 27,40 6,49%
Getnet (GETT11) R$ 3,81 4,38%
Maiores Baixas
Marfrig (MRFG3) R$ 22,48 -1,92%
Itaú (ITUB4) R$ 21,02 -1,31%
Itaúsa (ITSA4) R$ 8,92 -1,22%
Santander (SANB11) R$ 30,03 -1,18%
Bradesco (BBDC4): R$ 19,12 -0,93%
Ibovespa: ações de de varejistas sobem e bancos recuam
“O Ibovespa sobe 0,55%, com destaque para as ações mais sensíveis a juros, como as do Magazine Luiza (MGLU3) e varejistas, impactadas este ano pelas taxas mais altas de juros. Isso ocorre por causa da curva de juros, tanto a longa com a curta, que operam em baixa no último pregão do ano — o que favoreceu ações de consumo, assim como as construtoras. Vale (VALE3) sobe com a alta do minério de ferro na China. Destaque ainda para as ações do setor financeiro, como Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) por causa da possível manutenção de alíquotas altas de IOF e CSSL, o que pode impactar o balanço dos bancos”, diz Alexandre Achui, Head da Mesa Private de ações e sócio da BRA
Os juros futuros abriram mais pressionados nesta quinta-feira, mas perderam força, em sintonia com o movimento do dólar ante o real, e o recuo é reforçado pelos números melhores do setor publico consolidado. Mais cedo, nos trechos longo e médio a queda era de 10 pontos-base.
O setor público consolidado — Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras (PETR4) e Eletrobras (ELET3) — apresentou superávit primário de R$ 15,034 bilhões em novembro, o melhor resultado para o mês desde 2013 (R$ 29,745 bilhões), e superou o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de superávit de R$ 9,500 bilhões.
A taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caía para 10,49%, de 10,59% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 recuava para 10,59%, de 10,69%, e o vencimento para janeiro de 2023 recuava para 11,77%, de 11,82% no ajuste de quarta-feira.
O secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse ontem que o governo está discutindo prorrogar a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito para compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até 2023, aprovada pelo Congresso Nacional. O aumento no tributo foi feito em setembro para bancar o Auxílio Brasil em 2021.
“Discussão está sendo feita. Haverá necessidade de compensação, podemos cancelar alguma redução de tributo”, afirmou.
O secretário chegou a falar que a compensação do benefício poderia ser feita com corte de despesa. A assessoria do Tesouro Nacional, no entanto, corrigiu a informação depois e disse que isso tem que ser feito apenas pelo lado da receita.
“Compensação exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal é exclusivamente por receita”, afirmou o coordenador-Geral de Planejamento e Riscos Fiscais do Tesouro Nacional, Pedro Ivo Ferreira.
Ibovespa mantém alta, aos 104 mil pontos; Méliuz (CASH3) e Magazine Luiza (MGLU3) disparam
O Ibovespa sustenta alta no último pregão do ano, subindo 0,55%, aos 104.681 pontos. Méliuz (CASH3) e Magazine Luiza (MGLU3) são os destaques e principais ganhos da sessão
Bolsas da Ásia fecham mistas em meio à Ômicron, mas índices chineses sobem
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 30, em meio a incertezas relacionadas à variante Ômicron do coronavírus. As praças chinesas, no entanto, avançaram em bloco, sustentadas por perspectivas por novos estímulos de Pequim para conter a desaceleração da segunda maior economia do planeta.
O governo chinês “continua a fazer comentários tranquilizadores sobre empréstimos à economia real para apoiar um crescimento mais equilibrado e inclusivo”, comenta a corretora Oanda. O Banco do Povo da China (PBoC) reiterou, nesta semana, o compromisso com uma política monetária “proativa”, com apoio particular a pequenas e médias empresas.
Em meio a esse cenário, a bolsa de Xangai encerrou o pregão com ganho de 0,62%, a 3.619,19 pontos, enquanto a menos abrangente Shenzhen subiu 0,91%, a 2.517,16 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Sang avançou 0,11%, a 23.112,01 pontos. A ação da Sensetime chegou a disparar 23%, mas terminou em alta de 7,27%, após a empresa do setor de inteligência artificial completar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) que havia sido atrasada por tensões entre Estados Unidos e China.
Ainda no mercado do território semiautônomo, Evergrande despencou 9,09%, após a incorporadora deixar de pagar juros de dois títulos que venceram na última terça-feira. A companhia informou ter retomado 91,7% de seus projetos imobiliários no país asiático.
Na contramão do clima positivo nas mesas de operações chinesas, os negócios no restante da região refletiram o pessimismo referente à pandemia. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que a confluência das variantes Ômicron e Delta podem provocar um “tsunami” de casos de covid-19.
Com isso, o índice Taiex, de Taiwan, cedeu 0,16%, a 18.218,84 pontos. Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,52%, a 2.977,65 pontos, na Bolsa de Seul.
No Japão, o Nikkei, de Tóquio, caiu 0,40%, a 28.791,71, na última sessão do ano. Ainda assim, o índice encerrou 2021 com avanço anual de 4,91%, no maior nível em 32 anos.
Dólar tem alta leve por Ômicron e fiscal, mas queda no futuro por ptax limita
O dólar abriu em alta modesta no mercado à vista nesta quinta-feira, 30, em meio a pano de fundo de cautela fiscal e com a inflação interna e alinhado ao viés positivo da moeda americana ante pares principais em meio a preocupações com a disseminação rápida da variante Ômicron do coronavírus e os aumentos recordes de casos da doença pelo mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos.
Mas o ajuste frente o real já desacelera diante da queda do contrato futuro de fevereiro, mais negociado a partir de hoje, em meio a rolagens residuais de contratos futuros e diante da perda do dólar ante alguns pares emergentes e moedas ligadas a commodities, como peso chileno, peso mexicano, dólar canadense e dólar australiano.
Às 9h20 desta quinta-feira, o dólar à vista tinha alta de 0,12%, a R$ 5,7004. O dólar para fevereiro recuava 0,13%, a R$ 5,7380. O Diário Oficial da União de hoje traz a sanção pelo presidente Jair Bolsonaro da lei que institui o Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família, criado em 2003, mas vetou o trecho que previa a inclusão automática no programa de todas as famílias elegíveis para receber o benefício. Na prática, o dispositivo rejeitado por Bolsonaro tinha como objetivo acabar com a fila de espera pelo benefício, atendendo, portanto, todas as famílias que cumprissem os requisitos exigidos.
Ibovespa opera em alta no último pregão do ano, aos 104 mil pontos; SulAmérica (SULA11) sobe
O Ibovespa abriu o último pregão do ano em alta de 0,34%, aos 104.470 pontos. A SulAmérica (SULA11), que hoje a anunciou a compra da Sompo Seguros, é um dos destaques do dia: sobe 2,68%.