Ibovespa fecha em queda aos 118 mil pontos, mas tem alta acumulada no mês; Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) desabam
O Ibovespa fechou em queda de 0,25% nesta sexta-feira (30), último pregão do mês de junho, aos 118.087 pontos. Na semana o índice acumulou baixa de 0,75% e, no mês, teve lata de 9% – com alta de 7,6% no semestre
Entre as ações de peso no Ibovespa, Petrobras (PETR4) amplia perdas após anunciar mais uma redução do preço da gasolina às refinarias: as ações preferenciais caem 4,16% e as ações ordinárias (PETR3) recuando 3,73%.
Segundo a Abicom, os preços dos combustíveis brasileiros aumentaram a diferença em relação à paridade internacional. A média nacional da gasolina está 12% abaixo (R$ 0,34), enquanto o diesel está 8% abaixo.
O minério de ferro fechou em baixa. As ações da Vale (VALE3) que operavam no campo negativo, reverteram para alta de 0,23%, por volta das 11h. Voltaram, depois do meio-dia, ao vermelho, caindo 0,87%.
As ações de varejo, frigoríficas e elétricas operam majoritariamente em alta. Magazine Luiza (MGLU3) avança 0,58%.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Lá fora, as bolsas dos Estados Unidos estão em linha com o Ibovespa hoje, também avançando.
- Dow Jones: +0,64%;
- S&P500: +1,02%;
- Nasdaq: +1,36.
CMN mantém meta de inflação de 3% para 2024 e 2025, mas altera regime de ano-calendário
O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve as metas de inflação do próximo ano e de 2025 em 3%, conforme reunião realizada nesta quinta-feira (29), entre o Banco Central e os Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Por outro lado, houve alteração no padrão para a meta de inflação para regime contínuo, que passa a valer somente em 2025, deixando de lado o regime atual de ano-calendário.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa alteração já estava sendo discutida há algum tempo.
“Adotaremos a meta contínua a partir de 2025 e decidimos manter a meta à luz dos indicadores econômicos. Os indicadores de preços vêm demonstrando uma queda acentuada. E decidimos manter para 2026 os 3%, com 1,5 p.p. de intervalo”, explicou o Ministro da Fazenda do governo Lula.
Além disso, Haddad se mostrou bastante otimista com a mudança de regime. “significa dizer que o Brasil vai estar em sintonia com praticamente todos os outros países do mundo que adotam o regime de metas de inflação. Uma modernização necessária”, completou.
Petrobras alcança nova certificação internacional; Petróleo sobe
A Petrobras adquiriu uma certificação internacional que garante que 100% da energia elétrica usada em suas operações industriais e administrativas no Brasil é gerada por fontes renováveis.
A certificação I-REC (Renewable Energy Certificate) mostra que a energia elétrica comprada pela Petrobras de fornecedores externos é gerada de forma exclusiva por fontes renováveis, como energia hidrelétrica, eólica ou solar.
O objetivo é neutralizar as emissões de escopo 2, termo empregado pela indústria mundial para as emissões relacionadas ao consumo de energia gerada de um supridor externo.
As cotações do petróleo sobem hoje (30), em meio a uma baixa relevante nos estoques de petróleo. Além disso, também repercutem os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) de reduzir a produção.
Por volta das 11h, os contratos futuros do petróleo WTI mais negociados para agosto avançavam 0,59%, enquanto os futuros do petróleo Brent para setembro subiam 0,66%.
Taxa de desemprego do Brasil tem melhor resultado para o trimestre desde 2015
A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,3% no trimestre encerrado em maio, de acordo com informação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, divulgada nesta sexta (30).
Considerando os trimestres terminados em maio, esse registrou a menor taxa de desemprego desde 2015, ocasião que também foi apontado 8,3%.
Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de 0,3 ponto percentual, já que na época a taxa de desemprego era de 8,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 1,5 ponto percentual.
Maiores altas e baixas do Ibovespa hoje
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa terminou o pregão de ontem (29) em alta de 1,46%, aos 118.382,65 pontos.