Ibovespa fecha em forte alta, aos 118 mil pontos; Vale (VALE3) sobe e GPA (PCAR3) lidera ganhos
O Ibovespa fechou em alta de 1,46% nesta quinta-feira (29), aos 118.382 pontos, em meio à alta de empresas aéreas, de educação, construtoras e varejistas.
O Ibovespa hoje seguiu descolado das bolsas dos Estados Unidos, que operavam sem uma direção definida no intradia, mas acabaram fechando a sessão no positivo – somente Nasdaq encerrou estável:
- Dow Jones: +0,80%;
- S&P500: +0,45%;
- Nasdaq: estável.
Os juros futuros avançam por toda a curva, após o Banco Central elevar sua projeção do PIB de 2023 para 2,0%, além de ter diminuído as projeções de inflação (IPCA) deste ano para 5%.
Os investidores também repercutem uma nova queda do IGP-M em junho, dessa vez de 1,93%, fazendo com que o índice acumule baixa de 6,86% em 12 meses.
Além disso, o mercado está atento à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), trazendo suas novas metas de inflação no Brasil.
Entre os destaques de hoje (29), destaque positivo para GPA (PCAR3) que, depois da oferta de US$ 836 milhões realizada pela Éxito, viu os papéis da companhia disparar 16%.
Poucas ações do Ibovespa operam no campo negativo hoje. Petrobras (PETR4) opera entre perdas e ganhos – às 12h30 tinha leve queda, de 0,03% – e Vale (VALE3) sobe 0,97%.
IGP-M cai novamente e acumula deflação de 6,86% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), também “apelidado” de inflação do aluguel, registrou queda de 1,93% em junho, segundo informações passadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre) nesta quinta-feira (29).
Assim, o IGP-M acumula o 3º mês seguido de deflação, ou seja, de queda do índice. Foram registradas baixas de 1,84% em maio e de 0,95% em abril. No ano de 2023, o índice caiu 4,46% até agora.
Em meio a essas novas baixas do IGP-M, o índice alcançou o menor valor da série histórica no acumulado de 1 ano, após recuar 6,86% em 12 meses.
Considerando o acumulado de 12 meses, o IGP-M vem registrando deflação desde o mês de abril, algo que não ocorria desde 2018.
Minério de ferro sobe e atinge maior patamar em 15 semanas
Os contratos futuros de minério de ferro sobem nesta quinta (29) na bolsa de Dalian, alcançando o mais alto patamar em 15 semanas.
O avanço do minério de ferro nos últimos quase 4 meses ocorre em meio ao otimismo do mercado em relação às expectativas de mais estímulos econômicos a serem realizados na China.
Nesse sentido, os futuros do minério de ferro para setembro tiveram alta de 0,9% na Bolsa de Dalian, cotados a 830,50 iuanes por tonelada, equivalente a US$ 114,71. Na máxima do dia, foi alcançada a cotação de 835 iuanes, a maior desde 16 de março deste ano.
Já na Bolsa de Cingapura os contratos futuros do minério de ferro mais negociados para julho recuaram 0,4%, a US$ 112,95 por tonelada.
Petrobras decide continuar obra na Refinaria Abreu e Lima, parada desde 2015; Petróleo sobe
O conselho de administração da Petrobras decidiu dar continuidade à implantação do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), cujas obras foram interrompidas em 2015.
De acordo com o comunicado da Petrobras, “a decisão é fundamentada em criteriosa reavaliação do Projeto RNEST que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2023-2027, teve sua atratividade econômica confirmada”.
O início das operações do Trem 2 da RNEST está previsto para acontecer em 2027, e o intuito é que a Petrobras expanda a capacidade de refino do Brasil, viabilizando o aumento da produção de derivados, principalmente do diesel S10.
Lá fora, os petróleos Brent e WTI operam em alta na manhã de hoje (29). Os contratos futuros mais negociados do Brent para setembro sobem 0,42%, a US$ 74,55 por barril. Já o contrato de WTI para agosto avança 0,56%, a US$ 69,95.
Maiores altas e baixas
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Cotação do Ibovespa nesta quarta (28)
O Ibovespa terminou o pregão desta quarta-feira (28) em queda de 0,72%, aos 116.681 pontos.