Mercado

Ibovespa sobe 0,52%, aos 109,9 mil pontos; Embraer (EMBR3) lidera altas do dia

NUBANK (NUBR33) VAI PAGAR R$ 100 MILHÕES PARA CADA DIRETOR | Apple (AAPL34) lucra US$ 25 bi no 1T22

Fechamento do Dia Ibovespa segue NY e câmbio e avança pelo 2º dia, perto dos 110 mil pontos Com cenário externo positivo, o índice Bovespa consegue segundo dia de recuperação, apesar de final de sessão desacelerado
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou a quinta-feira (28) em alta de 0,52%, aos 109.918,97 pontos. Oscilou entre mínima de 108.905,49 e máxima de 110.701,66, saindo de abertura aos 109.349,00 pontos. Faltando apenas a sessão da sexta-feira para o fechamento do mês, o índice cede 8,40% em abril, limitando o avanço do ano a 4,86%. Na semana, a perda é de 1,04%.

O índice conseguiu se alinhar à tarde ao dia positivo no exterior, passando a subir enquanto as três referências de Nova York iniciavam um movimento conjunto de renovação de máximas da sessão, na qual houve avanço também para o petróleo e alguma acomodação do dólar frente ao real.

O grau de recuperação da referência da B3, no entanto, foi em parte contido pelas perdas nas ações de grandes bancos, embora moderadas depois do meio da tarde, em contraponto a ganhos sólidos nas gigantes das commodities e nas siderúrgicas.

“O Ibovespa estava em 121 mil pontos no início de abril e termina aos 110 mil, um ajuste que não é qualquer coisa. Abril foi o mês da reviravolta, com o Brasil tendo se mantido como queridinho até março, o que se refletiu também no câmbio. Até semana passada, nenhuma Bolsa nem moeda tinha o desempenho que se viu aqui. No ano, a Bolsa chegou a subir 35% em dólar, em razão também da apreciação do real. O mercado tinha na cabeça novo aumento de 0,25 ponto pelo Fed, na semana que vem, mas o BC americano passou a sinalizar 0,50, uma carga forte que pegou o Brasil em cheio”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, para quem o Copom, também na próxima semana, deve concretizar o aguardado aumento de 1 ponto na Selic e deixar a porta aberta para outra elevação, de até 0,5 ponto porcentual, na reunião seguinte.

Contudo, a fraca leitura sobre o PIB americano, divulgada nesta quinta-feira, talvez leve o Fed a ponderar também o efeito da alta de juros sobre o ritmo de atividade, já debilitado.

A decisão da próxima semana tende a ser difícil porque, além dos sinais mais fracos sobre a economia americana, a retomada dos lockdowns em grandes centros chineses, como Xangai e Pequim, recolocou sobre a mesa os efeitos de quebras de oferta de insumos e gargalos logísticos, que suscitaram pressão sobre os preços de componentes industriais desde o começo da pandemia, em 2020. “A produção industrial chinesa hoje é o dobro da americana”, observa Gala.

“O dado (sobre PIB) veio muito abaixo das expectativas e afeta, sim, a perspectiva de juros nos Estados Unidos”, diz Thomas Giuberti, economista e sócio da Golden Investimentos. “Há um sinal amarelo, de atenção realmente, para uma situação que era de sinal vermelho, com certa expectativa então até para uma ‘rasgada’ de juros, com Jerome Powell talvez vindo a incorporar o espírito de Paul Volcker presidente do Fed durante o segundo choque de petróleo, em 1979, que resultou em escalada de juros”, acrescenta Giuberti.

“A curto prazo, o mercado não comprou essa narrativa – estamos no meio da temporada de resultados -, preferindo esperar um pouco para reprecificar, aguardando também a comunicação (do Fed) na semana que vem. Mas (o PIB) alivia um pouco: um dado ruim que, para os ativos financeiros, foi muito bom.”

Por outro lado, pela manhã, “a contração do PIB americano, de 1,4% no primeiro trimestre, frente a consenso de que haveria alta de 1,1%, teve impacto aqui no DI, precificando risco de recessão ou de economia global ao menos em forte desaceleração, refletindo-se também em baixa (em parte do dia) para a Bolsa”, diz Charo Alves, especialista da Valor Investimentos.

As bolsas de Nova York

Os mercados acionários de Nova York registraram ganhos nesta quinta. Resultados trimestrais de algumas empresas ampararam o movimento, mesmo após uma leitura pior do que a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre e com uma notícia que pode significar maior acirramento entre a Rússia e o Ocidente por causa da guerra na Ucrânia.

  • Dow Jones subiu 1,85%, em 33.916,39 pontos;
  • S&P 500 teve alta de 2,47%, a 4.287,50 pontos;
  • Nasdaq ganhou 3,06%, a 12.871,53 pontos.

dólar à vista fecha em baixa de 0,55%, a R$ 4,9399, depois de oscilar entre R$ 4,9364 e R$ 5,0451.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 28, em uma sessão na qual os destinos da produção de hidrocarbonetos russos dominou as atenções do mercado. A Alemanha deu sinalizações de que poderá apoiar um embargo das importações vindas da Rússia de gás e petróleo, o que pode abrir espaço para que o mesmo seja feito pela União Europeia (UE). Enquanto isso, o fluxo de barris e a demanda na China seguem monitorados. Por outro lado, a alta do dólar impede maiores ganhos da commodity, cotada na moeda americana.

O petróleo WTI para junho fechou em alta de 3,27% (US$ 3,34), a US$ 105,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mês de julho subiu 2,20% (US$ 2,31), a US$ 107,26 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O contrato mais líquido do ouro fechou em leve alta nesta quinta-feira. Neste dia 28 de abril, o Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês) afirmou que o metal teve a maior demanda desde 2018 no primeiro trimestre deste ano. No radar das mesas de operação, também esteve o avanço do dólar ante rivais e avaliações sobre as medidas restritivas na China para contenção da covid-19.

O ouro para junho encerrou a sessão com alta de 0,14%, a US$ 1.891,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No Ibovespa hoje, o destaque foi para a Embraer (EMBR3), que liderou o ranking das maiores altas de hoje, com alta de 6,53%, apesar dos resultados fracos no 1T22. O mercado acredita que o desempenho das ações teve como base os fundamentos da empresa, que se mantêm sólidos.

Os papéis de techs também seguiram tendência de alta vinda do exterior e entraram no ranking. Cielo (CIEL3) subiu 4,94%, Banco Inter (BIDI11) valorizou 4,28% e Locaweb (LWSA3) ganhou 4,23%.

Com a alta do petróleo no dia, Petrobras (PETR3, PETR4) subiu 0,72% e 0,67%, respectivamente, também repercutindo os dados da produção, divulgados na noite de ontem, e a venda do campo em Albacora Leste para a PetroRio (PRIO3).

Vale (VALE3) teve elevação de 2,47%, após o balanço do 1T22 e anúncio de recompra de ações, mesmo com a abertura da ação judicial da SEC, que acusou a empresa de divulgar informações falsas ou incompletas sobre a barragem de Brumadinho. A Vale nega.

O setor bancário caiu no dia: Banco do Brasil (BBAS3) registrou -0,18%, Santander (SANB11) desvalorizou 0,59%, Itaú (ITUB4) caiu 0,82%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) recuou 0,92% em ações ordinárias e preferenciais.

O setor que sofreu mais no dia foi o de saúde, figurando no ranking negativo do dia. Rede D’Or (RDOR3) perdeu 2,13%, Fleury (FLRY3) diminuiu 1,93% e Hapvida (HAPV3) desvalorizou 1,82%.

As primeiras posições da lista negativa ficaram com Grupo Soma (SOMA3), com -2,36%, seguido de Marfrig (MRFG3), que caiu 2,27% e Assaí (ASAI3) que perdeu 2,27%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • SEC processa Vale (VALE3) por informação enganosa sobre barragem de Brumadinho
  • B3 (B3SA3) mantém SLC Agrícola (SLCE3) na terceira prévia do Ibovespa

SEC processa Vale (VALE3) por informação enganosa sobre barragem de Brumadinho

A comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, está processando a Vale (VALE3) por violar as leis da autarquia ao fazer divulgações falsas e enganosas sobre a segurança de suas barragens antes do desastre de 2019, de Brumadinho (MG), que teve 270 vítimas fatais.

De acordo com a SEC, a Vale manipulou auditorias de segurança de barragens e obteve certificados de estabilidade fraudulentos enganando os governos locais e os investidores com a sua política ESG (ambiental, social e governança). Em seus relatórios a mineradora brasileira dizia que seguia as “práticas internacionais mais rígidas” para segurança de barragens.

Segundo a normativa atual, as empresas públicas devem transparecer acontecimentos e riscos relevantes para “decisões de investimento” pelos acionistas.

“Muitos investidores confiam em divulgações de ESG como as contidas nos relatórios anuais de sustentabilidade da Vale e outros registros públicos para tomar decisões de investimento informadas”, disse o diretor de aplicação da SEC, Gurbir S. Grewal, ao jornal norte-americano The Wall Street Journal.

“Ao manipular essas divulgações, a Vale agravou os danos sociais e ambientais causados ​​pelo trágico rompimento da barragem de Brumadinho e prejudicou a capacidade dos investidores de avaliar os riscos representados pelos títulos da Vale”, completou o diretor.

Dessa forma, a SEC entrou com seu processo de fraude civil no tribunal federal de Brooklyn, buscando como soluções multas e reembolso no que a autarquia considera ‘ganhos ilícitos’. A agência já havia sinalizado que as empresas deveriam divulgar os riscos relacionados ao clima se fossem relevantes para os investidores.

Portanto, o caso contra a Vale se assemelha a processos anteriores que a SEC moveu contra empresas acusadas de enganar investidores sobre problemas que mais tarde se transformaram em uma grande crise.

O desastre de Brumadinho — que já custou ao menos US$ 7 bilhões à Vale — é considerada como lesiva ao investidor, uma vez que a mineradora não transpareceu com precisão os fatos e riscos do caso.

B3 (B3SA3) mantém SLC Agrícola (SLCE3) na terceira prévia do Ibovespa

B3 (B3SA3) divulgou nesta quinta-feira (28) a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa que valerá para o período de 2 de maio a 2 de setembro de 2022. A versão manteve a inclusão das ações da SLC Agrícola (SLCE3), já anunciada no dia 1º de abril.

A permanência da SLC Agrícola na prévia do índice já era esperada. A mudança ocorreu no peso que o papel terá na carteira teórica do Ibovespa: de 0,217%, anunciado na segunda prévia, passou para 0,256%.

Além disso, o documento de hoje não excluiu nenhum papel do índice, que passa a ter 92 ativos de 89 empresas.

Em relatório de março, o Itaú BBA já apontava a SLC Agrícola como candidata a entrar na composição do Ibovespa. Outras possibilidades introduzidas foram Porto Seguro (PSSA3)Raízen (RAIZ4) e Arezzo (ARZZ3).

Segundo a Metodologia do Índice, são selecionados para compor o Ibovespa os ativos que atendam, cumulativamente, aos critérios da B3 de elegibilidade e negociabilidade.

É necessário:

  • ter presença em pregão de 95% no período de vigência das três carteiras anteriores;
  • ter participação em termos de volume financeiro maior ou igual a 0,1%, no mercado a vista (lote-padrão), no período de vigência das três carteiras anteriores;
  • e não ser classificado como Penny Stock.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +1,05%
  • IFIX hoje: +0,13%
  • IBRX hoje: +0,59%
  • SMLL hoje: +0,89%
  • IDIV hoje: +0,06%

Cotação do Ibovespa nesta quarta (27)

Ibovespa fechou o pregão da última quarta-feira (27) em alta de 1,05%, aos 109.349,37 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Últimas atualizações
  atualização
28.04.2022 17:20

Ibovespa fecha em alta de 0,52%, aos 109.918,97 pontos; após oscilar entre 108.905,49 e 110.701,66 pontos

Volume financeiro foi de R$ 31,5 bilhões

28.04.2022 17:07

Dólar à vista fecha em baixa de 0,55%, a R$ 4,9399, depois de oscilar entre R$ 4,9364 e R$ 5,0451

28.04.2022 16:01

Dívida Pública Federal cai 2,89% e fecha março em R$ 5,564 trilhões, diz Tesouro

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 2,89% em março e fechou o mês em R$ 5,564 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em fevereiro, o estoque estava em R$ 5,730 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 39,28 bilhões no mês passado, enquanto houve resgate líquido de R$ 204,66 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 2,69% em março e fechou o mês em R$ R$ 5,342 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 7,3% menor no mês, somando R$ 222,50 bilhões ao fim de março.

Parcela atrelada à Selic

Em meio à alta da taxa básica de juros, a parcela de títulos da DPF atrelados à Selic caiu em março para 36,22%. Em fevereiro, estava em 39,11%. Já os papéis prefixados aumentaram a fatia de 26,89% para 28,27% em março.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 31,28% do estoque da DPF em março, ante 29,56% em fevereiro. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,44% em fevereiro para 4,23% no mês passado.

Doze meses

O Tesouro informou ainda que parcela da DPF a vencer em 12 meses apresentou redução, passando de 23,36% em fevereiro para 22,40% em março.

O prazo médio da dívida apresentou alta de 3,86 anos para 3,97 anos, na mesma comparação.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 8,68% ao ano para 8,59% a.a. no mês passado.

Participações

A participação dos investidores estrangeiros no total da Dívida Pública voltou a cair em março. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a parcela dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,98% em fevereiro para 9,40% no mês passado. No fim de 2020, a fatia estava em 9,24%, chegando a 10,56% em dezembro do ano passado.

O estoque de papéis nas mãos dos estrangeiros somou R$ 502 bilhões em março, ante R$ 547,70 bilhões em fevereiro.

A maior participação no estoque da DPMFi continuou com as instituições financeiras, com 29,47% em março , ante 29,54% em fevereiro. A parcela dos fundos de investimentos passou de 24,14% para 23,30% no mês passado.

Na sequência, o grupo Previdência passou de uma participação de 21,95% para 22,89% de um mês para o outro. Já as seguradoras passaram de 3,87% para 4,05% na mesma comparação.

Com Estadão Conteúdo

28.04.2022 16:01

Bolsas da Europa fecham em alta, com balanços corporativos em foco

Os mercados acionários da Europa registraram ganhos, nesta quinta-feira, 28. Mesmo com riscos no radar, como a guerra na Ucrânia e seus desdobramentos, o dia positivo foi amparado por balanços trimestrais de empresas que agradaram.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,62%, em 447,07 pontos.

Os resultados corporativos apoiaram o humor. A ação do Standard Chartered teve ganho de 14,15% e Barclays subiu 3,09% em Londres, após resultados. Na mesma praça, Unilever registrou alta de 2,73%, após a multinacional superar as expectativas em seu faturamento.

Já em Frankfurt, o papel da Meta negociado localmente exibiu alta de 10,15%, após balanço com resultados melhores do que o previsto da controladora do Facebook.

Por outro lado, riscos à perspectiva seguem no radar. O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse que os desdobramentos do conflito russo-ucraniano sugerem crescimento mais fraco da zona do euro adiante.

Ainda no noticiário, a Dow Jones informou, a partir de fontes, que a Alemanha teria retirado sua oposição ao veto às importações de petróleo da Rússia. Isso poderia abrir caminho para sanção da União Europeia contra o óleo russo, mas analistas têm destacado o peso sobre o crescimento da economia da zona do euro e também para a inflação.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,94%, em 7.509,19 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,35%, a 13.979,84 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,98%, a 6.508,14 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,95%, a 24.055,56 pontos.

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou com ganho de 0,41%, em 8.521,20 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,78%, a 5.932,30 pontos.

Com Estadão Conteúdo

28.04.2022 16:01

Setor de serviços abre 111.513 vagas e puxa dados de março do Caged

A abertura líquida de 136.189 vagas de trabalho com carteira assinada em março no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 111.513 postos formais, seguido pela construção civil, que abriu 25.059 vagas.

Já a indústria geral criou 15.260 postos com carteira assinada em março, enquanto houve um saldo de 352 contratações no comércio.

Por outro lado, na agropecuária foram fechadas 15.995 vagas no mês.

Estados

No terceiro mês do ano, todas as 23 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 34.010 postos de trabalho.

Em contrapartida, o maior fechamento líquido de postos de trabalhos formais em março foi registrado em Alagoas, com saldo negativo de 10.029 vagas.

Os outros Estados que tiveram cortes de vagas também são da região Nordeste: Pernambuco (-6.091), Sergipe (-2.502) e Rio Grande do Norte (-1.069).

Salário médio

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.910,79, em fevereiro, para R$ 1.872,07 em março.

Com Estadão Conteúdo

28.04.2022 15:58

Ibovespa se mantém em em alta, aos 110 mil pontos; Embraer (EMBR3) decola 7% e lidera ganhos

O Ibovespa hoje mantém a tendência de alta: sobe 1,07%, aos 110.568 pontos, em linha com exterior. O otimismo internacional reflete balanços trimestrais de grandes empresas nos Estados Unidos e na Europa. Nesta toada e ainda repercutindo notícias internas, sobretudo na seara corporativa, o índice Bovespa tenta emplacar uma segunda sessão seguida de alta.

A Embraer (EMBR3), que hoje divulgou prejuízo líquido ajustado de R$ 428 milhões no primeiro trimestre de 2022, perda 18% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, lidera altas, avançando 7%.

A Gol, que registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), revertendo prejuízo de R$ 2,5 bilhões um ano antes, também está entre as maiores altas, com 3,74%.

Na ponta negativa, está a Marfrig (MRFG3), que cai 2,37%.

 

28.04.2022 10:39

Vale (VALE3) é acusada pela SEC de manipular relatórios sobre o rompimento da barragem em Brumadinho

A SEC, autoridade que regula o mercado dos EUA, processou a Vale (VALE3) por conta das ‘divulgações sobre as seguranças de barragens’ no caso de Brumadinho, ocorrido em 2019.

Segundo a SEC, a tragédia de Brumadinho – que já custou ao menos US$ 7 bilhões à Vale – é lesiva ao investidor, já que a companhia não transpareceu com precisão os fatos e riscos do caso.

A SEC disse que a Vale enganou os investidores por vários anos sobre os riscos representados por sua barragem, que continha rochas e resíduos das operações de mineração de minério de ferro.

Segundo a autoridade americana, a mineradora manipulou várias auditorias de segurança de barragens e emitiu relatórios de sustentabilidade direcionados a investidores e outras partes interessadas que disseram que a Vale seguiu as “práticas internacionais mais rígidas” para segurança de barragens.

Segundo a normativa atual, as empresas públicas devem transparecer acontecimentos e riscos relevantes para “decisões de investimento”. Um dos argumentos da SEC é de que o ESG é cada vez mais relevante para os investidores.

Os relatórios de sustentabilidade atualmente não são arquivados na SEC, ao contrário dos resultados trimestrais, mas o regulador argumenta que as empresas públicas ainda devem se comunicar com precisão quando os utilizam.

“Muitos investidores confiam em divulgações de ESG como as contidas nos relatórios anuais de sustentabilidade da Vale e outros registros públicos para tomar decisões de investimento informadas”, disse o diretor de aplicação da SEC, Gurbir S. Grewal, ao The Wall Street Journal.

“Ao manipular essas divulgações, a Vale agravou os danos sociais e ambientais causados ​​pelo trágico rompimento da barragem de Brumadinho e prejudicou a capacidade dos investidores de avaliar os riscos representados pelos títulos da Vale”, segue.

Com a notícia, as ordinárias da companhia, negociadas sob o ticker VALE3, caem 0,17% no intradia, ante alta de 0,46% nas ADRs.

28.04.2022 10:17

Ibovespa abre com Gol (GOLL4) decolando e bancos em baixa

Ibovespa hoje abre em alta de 0,7% aos 110.104 pontos, entoando a tendência dos mercados internacionais.

A bolsa segue de olho nos dados de inflação levemente melhores do que as projeções com o Copom no radar, já que na próxima semana o BC fará um novo reajuste na Selic.

Em termos de ações, o destaque do dia é a Gol (GOLL4), que reverteu seu prejuízo do 1T21 em um lucro de R$ 2,6 bilhões. As ações da aérea sobem 3,5% no intradia após as ADRs em Nova York registrarem alta de 11%.

Além disso, o Méliuz (CASH3) sobe 2,5% ao convocar assembleia para decidir acerca da incorporação da Acessopar, adquirida no início de 2021.

A ponta negativa do Ibovespa é dominada por bancos e seguradoras, com a maioria das companhias do setor (SANB11, ITUB4, BBSE3) caindo cerca de 1% no intradia.

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28.04.2022 10:00

IGP-M, inflação do aluguel, sobe 1,4% em março e acumula alta de 6,9% no ano

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,41% em abril, ante 1,74% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 6,98% no ano e de 14,66% em 12 meses. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas.

Em abril de 2021, o IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, havia subido 1,51% e acumulava alta de 32,02% em 12 meses. Segundo o coordenador dos índices de preços da FGV, André Braz, a desaceleração só não foi mais expressiva por causa do aumento dos preços dos combustíveis.

“Importantes commodities agrícolas contribuíram para o arrefecimento da inflação ao produtor cuja variação passou de 2,07% em março para 1,45% em abril. A desaceleração só não foi mais expressiva, dado o aumento dos preços do Diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos/fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”, informou Braz.

28.04.2022 10:00

Embraer (EMBR3) tem prejuízo ajustado de R$ 428 milhões no 1T22

Embraer (EMBR3) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 428 milhões no primeiro trimestre de 2022, perda 18% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. O resultado líquido atribuído a acionistas ficou negativo em R$ 170,7 milhões, 65,1% a menos na comparação anual.

Ebitda da Embraer ficou negativo em R$ 1,1 milhão, revertendo o resultado positivo de R$ 82,1 milhões no primeiro trimestre de 2021. A margem Ebitda ficou em 0%, ante 1,8% na mesma base de comparação. O Ebitda ajustado (lucro antes dos juros, imposto, depreciação e amortização) foi de R$ 45,4 milhões, redução anual de 55,1%.

receita total trimestral da Embraer foi de R$ 3,076 bilhões, queda de 30,9% ante o mesmo período do ano passado.

28.04.2022 09:53

ADR da Gol (GOLL4) dispara após balanço

Após a Gol (GOLL4) divulgar seu balanço financeiro as ADRs da companhia em Nova York sobem 11% a US$ 6,55.

A aérea registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, revertendo prejuízo de R$ 2,5 bilhões um ano antes.

Segundo o resultado da Gol, no critério recorrente a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 690 milhões no período, ante resultado negativo de R$ 891,8 milhões no 1T21.

Já o Ebitda recorrente do alcançou R$ 542,2 milhões, ante resultado negativo de R$ 72,1 milhões no mesmo período de 2021.

Ou seja, no balanço da Gol, consta uma margem Ebitda de 16,8% de janeiro a março, ante margem negativa de 4,6%.

 

28.04.2022 09:53

Mercados internacionais operam no campo positivo

As bolsas mundiais operam majoritariamente no campo positivo nesta manhã, com alta de 1,18% no S&P e 1,65% na Nasdaq.

Na Europa o Stoxx-600 avança 0,67% com influência das altas de 1,26% em Frankfurt, 0,76% em Londres e 1,22% em Paris.

A agenda econômica mostra um PIB dos EUA pior do que o esperado, em retração de 1,4% no primeiro trimestre ante projeções de crescimento de 1,1%.

Os Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego vêm em linha com as expectativas, em 180 mil, ao passo que a inflação da Alemanha vem acima do esperado, em 0,8% para o mês de abril.

28.04.2022 09:29

Ibovespa futuro sinaliza recuperação

Ibovespa futuro abre em alta de 1%, sinalizando uma abertura de pregão no campo positivo após uma série de mais de 7 fechamentos em baixa.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,05% a 109,349.37 pontos.

O mercado lida com um IPCA-15 levemente melhor do que o esperado pela primeira vez em meses, conforme divulgado ontem. Apesar disso, a inflação ainda deve ser a maior para o mês em 27 anos.

Há expectativa de mais volatilidade em frigoríficos e mineradoras, dada a alta de 1% do dólar no intradia, voltando ao patamar de R$ 5, e a movimentação no mercado de commodities.

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