Ibovespa derrete 2,11%, estressado com inflação acima do previsto; Cogna (COGN3) cai 7%

Confira mais notícias em tempo real nesta quarta (27).

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Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado

O IFIX, Índice de Fundos Imobiliários da B3, fechou a sessão desta terça-feira (26) em forte queda 0,53%, aos 2.693,64 pontos, na mínima do mês.

O principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) cedeu 2,11% e atingiu 106.419,53 pontos, com o mercado avesso ao risco após dados apontarem para uma inflação acima da esperada e esperando uma elevação maia acentuada para a taxa básica de juros (Selic) neste Copom.

O dólar encerrou as negociações desta terça-feira (26) em alta de 0,32%, frente ao real, valendo R$ 5,573 na venda.

A arrecadação federal bateu recorde para o mês de setembro, impulsionada pela recuperação da economia e pelo aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo dados divulgados hoje (26) pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 149,102 bilhões no mês passado, com aumento de 12,87% acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O valor é o maior da história para meses de setembro desde o início da série histórica da Receita Federal, em 1995, em valores corrigidos pela inflação. Nos nove primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 1,349 trilhão, com alta de 22,3% acima da inflação pelo IPCA, também recorde para o período.

Às 15h, o Ibovespa reduzia as perdas do pregão, mas seguia em forte queda. O índice acionário caía 1,80%, a 106.759,74 pontos, com investidores projetando uma inflação mais alta do que a esperada e um aperto monetário nesta quarta-feira (27), quando acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Às 13h24, Ibovespa tem queda de 2,3%, aos 106.389 pontos; dólar sobe 1,06% e chega a R$ 5,609.

Maiores altas:
ENBR3 R$ 19,72  2,49%
BRKM5 R$ 57,34  2,34%
CPFE3 R$ 26,12   2,03%
EQTL3 R$ 24,32   1,29%
KLBN11  R$ 24,50  1,24%

Maiores quedas

EZTC3  R$ 18,63  -7,64%
AMER3 R$ 31,70  -7,61%
CASH3  R$ 3,72 -7,23%
SOMA3  R$ 14,15 -6,60%
GETT11 R$ 5,28  -6,55%

Às 12h10, o dólar à vista subia 0,40%, negociado a R$ 5,58. A alta de 1,20% do IPCA-15 de outubro ficou acima da mediana esperada pelos economistas do mercado (1,00%) e no maior patamar desde fevereiro de 2016 (1,42%). No ano, a prévia da inflação acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, a soma de registros do IPCA-15 chega a 10,34%.

Com dados negativos de inflação, o Ibovespa cai aos 107.361 pontos em desvalorização de 1,2% no intradia. Com a temporada de balanças já em curso, as maiores altas e baixas são influenciadas pelos resultados financeiros.

Maiores altas:

• EDP Brasil (ENBR3): +3,3%
• Marfrig (MRFG3): +1,1%
• TotvS (TOTS3): +0,7%
• Petrobras (PETR3): +0,6%
• CPFL Energia (CPFE3): +0,5%

Maiores baixas:

• Soma (SOMA3): -4,2%
• Americanas (AMER3): -4,2%
• Cielo (CIEL3): -4%
• GetNet (GETT11): -4%
• Via (VIIA3): -3,9%

O Ibovespa hoje abre em queda de 1% aos 107.639 pontos com influência dos dados do IPCA-15, que registrou a maior alta para o mês de outubro desde 1995, em 1,2%.

A prévia da inflação oficial do Brasil, registrada pelo IPCA-15, acelerou sua alta em outubro e registrou uma nova máxima para o mês dentro da série histórica, de 1,20%.

Trata-se do maior registro para o mês desde 1995, quando o IPCA-15 foi de 1,34%, e o maior registro mensal geral desde fevereiro de 2016 (1,42%). Os valores vieram acima do esperado pelos especialistas. De acordo com o consenso Refinitiv, a alta do IPCA-15 seria de 0,97%.

No ano, a prévia da inflação acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, a soma de registros do IPCA-15 chega a 10,34%.

O que pesou no IPCA-15 de outubro

A maior pressão de aumento nos preços veio do setor de Transportes, que variou +2,06% em outubro e teve um impacto de 0,43 p.p. no indicador de inflação. Na sequência, veio Habitação (1,87%).

• Transportes: +2,06%
• Habitação: +1,87%
• Alimentação e Bebidas: +1,38%
• Vestuário: 1,32%
• Despesas Pessoais: +0,77%
• Artigos de Residência: +0,53%
• Comunicação: +0,34%
• Educação: +0,09%
• Saúde e Cuidados Pessoais: -0,01%

O Ibovespa futuro indica uma abertura no vermelho do mercado à vista. Por volta das 9h20, os contratos futuros do maior índice acionário da Bolsa brasileira caíam 0,94%.

Ontem, as American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras encerraram o pregão nos Estados Unidos com alta de 7,64%, após o rumor de que o governo pensa na privatização da empresa. Hoje, na pré-abertura, o movimento é tímido, com recuo de 0,10%.

Acompanhe o Morning Call do Suno Notícias, ao vivo, a partir das 9h.

Bom dia!

Em uma semana importante de política monetária e resultados corporativos, os mercados internacionais operam no azul, à espera de dados que possam pavimentar os passos dos próximos dias. Os investidores avaliam falas de formuladores de política monetária, sobretudo no que se refere à redução de liquidez.

Confira o desempenho das Bolsas mundiais às 8h50:

Estados Unidos

• Dow Jones Futuro: +0,30%
• S&P 500 Futuro: +0,39%
• Nasdaq Futuro: +0,56%

Europa

• Dax (Alemanha): +0,89%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,57%
• CAC 40 (França): +0,64%
• FTSE MIB (Itália): +0,41%
• Euro Stoxx 50 (regional): +0,75%

Ásia

• Shanghai SE (China): -0,34% (fechado)
• Nikkei (Japão): +1,77% (fechado)
• Hang Seng Index (Hong Kong): -0,36% (fechado)
• Kospi (Coreia do Sul): +0,94% (fechado)