Ibovespa tem 6ª queda consecutiva; Vale (VALE3) e CSN (CSNA3) caem
TWITTER VAI FECHAR CAPITAL DEPOIS DE COMPRA POR ELON MUSK | Dólar dispara e encosta nos R$ 4,90
O Ibovespa encerrou a segunda-feira (25) em queda de 0,35%, aos 110.684,95 pontos, estendendo a série negativa pela sexta sessão. O índice oscilou entre mínima de 109.221,87, menor nível intradia desde 16 de março (108.957,59), e máxima de 111.155,01, saindo de abertura a 111.076,85 pontos. O giro ficou em R$ 26,2 bilhões na sessão. Com a perda até aqui de 7,76% em abril – a pior desde março de 2020 (-29,90%), o ponto mais baixo da pandemia -, o Ibovespa limita os ganhos do ano a 5,59%.
China foi a palavra-chave do dia, com o distanciamento social em grandes cidades do país realimentando dúvidas quanto à demanda e o crescimento global na semana que antecede decisão de política monetária nos Estados Unidos e também no Brasil.
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse nesta segunda que a economia chinesa lida com “nova, crescente pressão de baixa”, devido ao impacto de mudanças “maiores do que o esperado” nos cenários doméstico e internacional, que merece “grande atenção”. De acordo com a Xinhua, agência estatal chinesa, o premiê fez as observações durante reunião do Conselho de Estado.
Em meio a dúvidas sobre o dinamismo da China, o pessimismo deste começo de semana transpareceu especialmente nas ações de commodities, embora moderado em direção ao fechamento da sessão.
Retração bem maior foi vista no começo da tarde, mas a limitação do ajuste e posterior virada nas três referências de Nova York – impulsionadas pelo anúncio da compra do Twitter (TWTR34) por cerca de US$ 44 bilhões pelo bilionário Elon Musk – contribuíram para que o Ibovespa contivesse as perdas da sessão.
As incertezas sobre o ritmo de atividade na segunda maior economia do mundo se combinam ao ajuste das políticas monetárias em curso no mundo. Caso se confirmem as mais recentes indicações de autoridades do Federal Reserve – entre as quais o presidente, Jerome Powell -, a expectativa é por aumento mais forte nos juros americanos na reunião dos dias 3 e 4 de maio, em ciclo de ajuste mais restritivo daqui para frente, ante a resiliência da inflação apesar de sinais mais fracos da economia global.
“A Bolsa de Xangai caiu mais de 5% nesta segunda-feira, em seu pior fechamento desde 2020, sob expectativa de novas restrições para conter a alta de casos de Covid na China”, aponta Arthur Schneider, responsável por distribuição de produtos na Monte Bravo Investimentos. Ele acrescenta que, desde a última sexta-feira, o mercado “virou a chave” para a reunião do Fed, na próxima semana, reprecificando de maneira agressiva o ajuste nos juros americanos, ensaiando consenso para alta bem maior nesta reunião, de até 0,75 ponto porcentual na taxa de referência.
As bolsas de Nova York terminaram o dia no positivo:
- Dow Jones subiu 0,70%, aos 34.049 pontos;
- S&P 500 teve alta de 0,57%, aos 4.296 pontos;
- Nasdaq ganhou 1,29%, aos 13.004 pontos.
O dólar à vista fechou em alta de 1,47%, a R$ 4,8755, depois de oscilar entre R$ 4,8036 e R$ 4,9493.
Os contratos do petróleo fecharam em queda, nos níveis mais baixos das últimas duas semanas. O endurecimento de medidas restritivas para conter o avanço da covid-19 na China, especialmente em Pequim, pesaram sobre o sentimento dos operadores nesta sessão. O avanço do dólar também pressionou os ativos da commodity.
O petróleo WTI para junho fechou em queda de 3,46% (US$ 3,53), a US$ 98,54 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para o mês caiu 3,76% (US$ 3,99), a US$ 102,16 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O contrato mais líquido do ouro fechou em baixa robusta nesta segunda-feira, mesmo tendo sido uma sessão marcada pela aversão ao risco e queda dos rendimentos dos Treasuries, devido a preocupações renovadas com a expansão da covid-19 na China. Além disso, pesaram sobre o metal amarelo a alta do dólar e a expectativa por um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais hawkish diante da escalada inflacionária.
O ouro para junho encerrou a sessão com perda de 1,98%, a US$ 1.896,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Esse foi o menor nível em 2 meses.
No Ibovespa hoje, as ações atreladas às commodities foram mais impactadas, pela situação preocupante com avanço da Covid-19 na China. Com queda no minério de ferro, CSN (CSNA3) caiu 2,64%, Gerdau (GGBR4) recuou 2,02%, Gerdau Metalúrgica (GOAU4) ficou com -1,84% e Bradespar (BRAP4), acionista da Vale, perdeu 1,84%.
A Vale (VALE3) registrou baixa de 1,70%. Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) também caíram, seguindo o movimento do petróleo, e fecharam em -0,69% e -1,47%, respectivamente.
O setor bancário do índice fechou majoritariamente em queda, com a exceção de Banco do Brasil (BBAS3), que teve +0,78%. Bradesco (BBDC3, BBDC4) caiu 0,51% e 0,62%, respectivamente, Itaú (ITUB4) cedeu 0,39% e Santander (SANB11) desvalorizou 0,91%.
Quem liderou as maiores quedas foi BRF (BRFS3), com -3,65%.
Já na ponta positiva, quem liderou foi Cogna (COGN3), que subiu 3,57%, seguida por Cemig (CMIG4), com +2,87% e Petz (PETZ3) com +2,85%.
Maiores altas do Ibovespa:
- Cogna (COGN3): +3,57% // R$ 2,61
- Cemig (CMIG4): +2,87% // R$ 15,05
- Petz (PETZ3): +2,85% // R$ 15,87
- Yduqs (YDUQ3): +2,52% // R$ 16,70
- Ambev (ABEV3): +2,51% // R$ 15,12
Maiores baixas do Ibovespa:
- BRF (BRFS3): -3,65% // R$ 13,98
- CSN (CSNA3): -2,64% // R$ 21,43
- Grupo Soma (SOMA3): -2,56% // R$ 13,31
- Gerdau (GGBR4): -2,02% // R$ 27,70
- Magazine Luiza (MGLU3): -1,98% // R$ 5,44
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Elon Musk compra Twitter (TWTR34) por US$ 44 bilhões; ações sobem 6%
- Ultrapar (UGPA3) quer fazer investimento bilionário em 2022; entenda
Elon Musk compra Twitter (TWTR34) por US$ 44 bilhões; ações sobem 6%
O Twitter (TWTR34) estava em negociações avançadas para ser vendido ao CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk, Nesta segunda (25), a venda foi finalmente efetivada, em uma transação avaliada em US$ 44 bilhões. As ações subiram 6%.
Não está claro por que o valor total aumentou ligeiramente em relação às expectativas anteriores, mas isso pode estar relacionado a uma contagem atualizada de ações. A expectativa inicial era de que o Twitter rejeitasse a oferta, que Musk fez em 14 de abril sem dizer como pagaria.
O preço de compra representa um prêmio de 38% em comparação ao preço de fechamento das ações do Twitter em 1º de abril, antes de Musk divulgar sua participação de aproximadamente 9% na rede social.
A companhia chegou a adotar a chamada “pílula de veneno” para impedi-lo de aumentar sua participação. Mas, depois que o chefe da Tesla revelou que tem US$ 46,5 bilhões em financiamento e os papéis da empresa despencaram, a companhia mudou sua postura e abriu as portas para as negociações.
Musk disse desde o início que sua oferta de US$ 54,20 por ação é sua “melhor e final”, e reiterou novamente ao presidente do Twitter, Bret Taylor, nos últimos dias, que não cederá no preço, disseram fontes.
O presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor, disse que acredita ser a venda do Twitter para Musk o melhor caminho para os acionistas.
“O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para analisar a proposta de Elon Musk. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial, e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter.”
A rede social comunicou oficialmente nesta segunda, 25, que aceitou a oferta do bilionário Elon Musk de US$ 44 bilhões, com cada ação avaliada a US$ 54,20. Segundo o comunicado do Twitter, o conselho da empresa aprovou por unanimidade a compra, que será concluída ao longo de 2022. Ao final, a empresa terá o seu capital fechado, tornando-se uma empresa privada.
Segundo Bret Taylor, presidente do conselho independente do Twitter, um dos pontos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas. “O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter.”
Com o anúncio do negócio, Musk se manifestou oficialmente e repetiu o refrão sobre liberdade de expressão. “Liberdade de expressão é o seio de qualquer democracia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido”, disse Musk. “Eu também quero transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos com novos recursos, tornando os algoritmos em código aberto para melhorar confiança, atacando robôs de spam e autenticando todos os humanos. O Twitter tem imenso potencial – e eu estou ansioso para trabalhar com a companhia e a comunidade usuários para destravar isso.”
Nesta segunda, Musk já havia tocado no assunto com a seguinte mensagem: “Espero que mesmo as minhas piores críticas continuem no Twitter, porque isso é o que liberdade de expressão significa”.
Ultrapar (UGPA3) quer fazer investimento bilionário em 2022; entenda
A Ultrapar (UGPA3) projeta uma cifra de R$ 1,672 bilhão em investimentos orgânicos para 2022, segundo comunicado da companhia.
O guidance da Ultrapar é superior ao montante dos investimentos realizados nos últimos dois anos e deve ter R$ 800 milhões direcionados à expansão e R$ 872 milhões à manutenção e outros.
A maior parte dos aportes, R$ 1,022 bilhão, será voltada para operações da marca Ipiranga, sendo R$ 497 milhões para expansão.
Esses investimentos se concentram na otimização da rede por meio de embandeiramento de postos com maior galonagem, expansão da infraestrutura logística, com a construção das novas bases de operação em Fortaleza (CE), Marabá (PA) e Rio Verde (GO) e ampliação das lojas próprias e franquias da AmPm.
Já os R$ 182 milhões direcionados à expansão da Ultragaz serão utilizados em sua maior parte para expandir e requalificar tanques para novos clientes no segmento granel, além de revitalização e abertura de revendas.
A Ultracargo usará R$ 101 milhões para expansão principalmente na outorga do terminal de Vila do Conde (Belém, PA), crescimento da área IQI13 no porto de Itaqui (MA) e na renovação do contrato de arrendamento em Santos (SP).
A parcela com foco em manutenção será destinada à sustentação dos negócios e contempla principalmente investimentos em manutenção dos ativos, segurança, tecnologia da informação, e renovação e reforma dos pontos de venda, explica a empresa.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: -0,35%
- IFIX hoje: -0,18%
- IBRX hoje: -0,38%
- SMLL hoje: +0,81%
- IDIV hoje: +0,80%
Cotação do Ibovespa nesta sexta (22)
O Ibovespa fechou o pregão da última sexta-feira (22) em baixa de 2,86%, aos 111.077,51 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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Radar: Musk compra Twitter (TWTR34), Minerva (BEEF3) pagará R$ 200 mi em dividendos, Ultrapar (UGPA3) quer investimento bilionário em 2022
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Bolsas de NY fecham em alta, com compra do Twitter (TWTR34) por Musk
Depois de uma sessão volátil, as bolsas de Nova York se firmaram em alta próximo ao horário de fechamento e registraram ganhos nesta segunda-feira, 25. O movimento se deu na esteira da notícia de que o Twitter aceitou a proposta de compra por Elon Musk, o que impulsionou os índices acionários, apesar dos temores sobre o impacto econômico das restrições contra a covid-19 na China. A temporada de balanços também segue no radar.
No fechamento, o Dow Jones subiu 0,70%, a 34.049,46 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,57%, a 4.296,12 pontos, e o Nasdaq avançou 1,29%, a 13.004,85 pontos.
O Twitter aceitou hoje a proposta do CEO da Tesla, Elon Musk, para a venda da empresa por US$ 54,20 a ação. A transação custa cerca de US$ 44 bilhões e os papéis da empresa saltaram 5,66% nesta sessão. Analista da Oanda, Edward Moya aponta que as ações da empresa fecharam abaixo do valor da proposta, dada a preocupação por alguns investidores de que o acordo não será fechado. Além disso, acionistas da Tesla (-0,70%) devem não estar contentes, uma vez que esta será mais uma distração para Musk na corrida por veículos elétricos.
Moya destaca ainda a pressão sobre as ações no início da sessão, com a reafirmação pela China de sua política zero covid. Distritos em Pequim contarão com testagem em massa para covid-19, o que foi apontado pela Casa Branca como possível “prelúdio” para lockdowns, como o de Xangai. “Wall Street não se sentirá confiante comprando ações de forma agressiva até que o Federal Reserve (Fed) mostre sinais de que pode aproveitar os intervalos no aperto ainda este ano”, opina. A decisão no Fed se dará na próxima quarta-feira, 4 de maio.
A Capital Economics diz não esperar que o S&P 500 se recupere logo de sua queda de mais de 11% desde o início do ano. Isso porque os juros dos Treasuries devem subir ainda mais e há espaço para frustração pelos rendimentos de companhias americanas. A expectativa de 4.600 pontos pelo S&P 500 ao fim deste ano, feita anteriormente pela consultoria, “talvez seja um pouco otimista”.
No resultado divulgado hoje, porém, a Coca-Cola superou a expectativa de lucro líquido feita pelo mercado, com US$ 2,78 bilhões registrados no primeiro trimestre deste ano. As ações subiram 1,06%.
À espera de balanços trimestrais das big techs, os papéis da Meta (+1,56%), Apple (+0,67%), Amazon (+1,19%), Microsoft (+2,44%) e Alphabet (+2,87%) também subiram.
Com Estadão Conteúdo
Ibovespa fecha com queda de 0,35%, aos 110.684,95 pontos, após oscilar entre 109.221,87 e 111.155,01
Volume financeiro: R$ 26 bilhões, abaixo da média de R$ 30 bilhões
Dólar à vista fecha em alta de 1,47%, a R$ 4,8755, depois de oscilar entre R$ 4,8036 e R$ 4,9493
Bolsas da Europa fecham em baixa, com quadro na China impulsionando cautela
Os mercados acionários da Europa registraram queda, nesta segunda-feira, 25, com o apetite por risco em geral nos mercados globais prejudicados pelo noticiário da China. O fato de que autoridades locais realizam testes em massa contra covid-19 e limitam movimentações em algumas localidades gerava temor sobre eventuais impactos econômicos.
- O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,81%, em 445,11 pontos.
- Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 1,88%, em 7.380,54 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,54%, a 13.924,17 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 caiu 2,01%, a 6.449,38 pontos.
- Em Milão, o índice FTSE MIB registrou queda de 1,49%, a 23.917,36 pontos.
- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,90%, a 8.574,60 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em baixa de 1,04%, a 5.940,19 pontos.
A partir da imprensa estatal, a Reuters reportou que moradores de uma área do distrito de Chaoyang, em Pequim, não devem deixar o local, exceto por razões essenciais.
A emissora local CGTN disse que Pequim expandiu os testes em massa contra a covid-19 para outros 11 distritos, além do citado.
A presença do vírus na China e a política local de “covid zero” geram preocupações sobre o impacto econômico desse quadro entre investidores, o que pressionava mercados acionários pelo mundo nesta segunda-feira.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Ibovespa perde 0,06% e retoma o patamar dos 111 mil pontos
O Ibovespa hoje opera, às 16h25, em leve queda de 0,06%, atingindo 111.008 pontos. Apesar da redução das perdas vistas no início do pregão, o cenário exterior domina, com a piora da nova onda de Covid-19 na China e a expectativa de juros mais altos do que o esperado nos Estados Unidos.
As commodities opera em queda, levando as ações de maior peso do índice Bovespa para baixo: Vale (VALE3) recua 1,90% e Petrobras (PETR4) cede 1,15%.
Dólar dispara 2,41%, a R$ 4,920
Aversão ao risco dá o tom e Ibovespa cai e volta ao nível dos 109 mil pontos
O Índice Bovespa cai 1,36%, aos 109.568 pontos, às 12h30. A queda é puxada principalmente pelas ações ligadas a commodities, em sintonia com a aversão ao risco no mercado internacional. Os riscos econômicos associados ao aumento de caso de Covid-19 na China incentivam o investidor a buscar ativos de proteção, o que leva à apreciação do dólar em todo o mundo e queda das bolsas.
As commodities são os ativos mais afetados pela nova onda de Covid-19 na China, devido ao temor de desaceleração econômica no país asiático.
A Petrobras (PETR4) tem queda de 2,95%, a R$ 29,66 e a Vale (VALE3) cai 3,00%, a R$ 78,04.
TIM (TIMS3) dá grande passo com ativos da Oi (OIBR3) e prevê sinergias de R$ 16 bi
Com a aquisição dos ativos móveis da Oi (OIBR3), a TIM (TIMS3) dispara na competição com as outras operadoras como Vivo (VIVT3) e Claro.
Isso porque a TIM arrebatou a maior fatia da Oi Móvel no consórcio entre as operadoras. Na aquisição, a TIM ficou com quase metade do espectro e dos sites, e 40% dos clientes da Oi.
“Com o fechamento da transação, a TIM dá um grande passo no cenário nacional, finalmente podendo competir de forma equilibrada com seus principais concorrentes no que diz respeito à sua infraestrutura e representatividade geográfica de sua base de clientes e com expectativa de significativa criação de valor para os seus acionistas”, afirmou a empresa em fato relevante na última quarta, em que comunica a conclusão da operação.
A TIM estima ter R$ 16 bilhões em ganhos de sinergias no longo prazo. Além disso, a operadora prevê investimentos e cortes de custos com a aquisição.
Entenda o surto de Covid-19 na China
Sendo o principal driver do dia, o surto de Covid-19 na China ocorre por conta de uma alta de casos e mortes pelo vírus em Xangai.
O governo chinês vê novos recordes sendo quebrados com 39 mortes por conta do vírus durante o domingo (24) na província – onde o governo da nação asiática concentra forças para conter o surto.
O número de mortes pela Covid-19 em Xangai, desta forma, é o mais alto desde o início do confinamento que se iniciou há semanas.
Ibovespa abre em queda com commodities na ponta negativa
O Ibovespa hoje abre em queda de 1% aos 109.926 pontos, entoando o pessimismo internacional após um novo surto de Covid-19 em Xangai, coração financeiro da China.
Na ponta negativa do índice, as companhias vinculadas às commodities – e também as mais relevantes do índice – figuram como principais quedas. Tanto a Vale (VALE3) quanto a Petrobras (PETR4) caem cerca de 2,5% no intradia.
Apesar disso, as duas maiores baixas são da BRF (BRFS3) e da Gerdau Metalúrgica (GOAU4), que caem 3,1% e 2,8%, respectivamente.
Isso ocorre em meio a uma volatilidade alta no mercado de commodities, com queda de 5,6% no petróleo Brent, a US$ 100, e uma retração de 2,55% nos contratos futuros do minério de ferro, a US$ 149.
No calendário econômico, o Brasil mostra uma Confiança do Consumidor (FGV) de 78,6 em Abril em um dia de agenda relativamente menos movimentada.
Bolsa de Xangai despenca 5,1% e puxa baixas com onda de Covid-19 em Xangai
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda (25) com as perdas lideradas pelos mercados da China, que sofreram um tombo em meio a preocupações renovadas com o impacto da atual onda de covid-19 na segunda maior economia do mundo. A perspectiva de aumentos de juros mais agressivos nos EUA, que derrubou Wall Street na semana passada, também comprometeu o sentimento na Ásia.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto teve queda de 5,13% hoje, a maior desde fevereiro de 2020, a 2.928,51 pontos, seu menor nível desde junho de 2020. O Shenzhen Composto mostrou perda ainda mais expressiva, de 6,48%, a 1.790,03 pontos.
Em Pequim, a capital chinesa, foram registrados 22 novos casos de covid-19 no domingo (24), o maior número deste ano. Já em Xangai, ocorreram 39 mortes pela doença no sábado (23), número mais de três vezes maior do que o dia anterior. Os sinais de piora da pandemia intensificaram temores sobre a desaceleração da China, que já ficaram evidentes em março.
Vale e Petrobras despencam em Nova York
Com o cenário de quedas generalizadas, as ADRs das principais companhias brasileiras operam em queda no exterior.
A ADR a Vale (VALE3) cai 4,43%, ante 3,1% de baixa na ADR a Petrobras (PETR4). Ambas as cotações são referentes as negociações de permarket na NYSE.
O EWZ, ativo que representa o Ibovespa em Nova York, cai cerca de 2%.
Ibovespa futuro abre em queda acompanhando pessimismo internacional e generalizado
O Ibovespa futuro abre o dia em baixa de 1,4%, sinalizando uma abertura de pregão no campo negativo.
No último dia de negócios, na sexta (22), o índice fechou a 111,077.51 pontos, mantendo a tendência negativa da última quinzena.
Os mercados internacionais seguem cautelosos com a situação da Covid-19 na China, mostrando problemas sanitários em Xangai, e também há o cenário de inflação acima do esperado.
Com isso, as bolsas mundiais operam majoritariamente em queda: baixas de 0,67% no Dow Jones e 0,76% no S&P; Na Europa, queda de 1,2% em Munique, 1,8% em Londres e 1,65% em Paris.
Em termos de indicadores, a agenda econômica mostra um Índice Ifo de Clima de Negócios da Alemanha acima do esperado, em 91,8.