Mercado

Ibovespa tem leve alta, aos 117,2 mil pontos; varejo é destaque e Renner (LREN3) dispara

Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 23/03/2022 23:57

DÓLAR DESABA E FECHA EM R$ 4,84 | Guerra empurra petróleo de volta para os US$ 120 | Varejo sobe

Fechamento do Dia Ibovespa tem alta de 0,16%, a 117,4 mil pontos, e estende ganhos pelo sexto dia seguido O índice Bovespa segue em altas consecutivas, ainda que a mais fraca da sequência, com o novo aumento do petróleo
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

Ibovespa fechou em alta de 0,16%, nesta quarta-feira (23), aos 117.457,34 pontos, entre mínima de 117.036,14 e máxima de 118.269,79, saindo de abertura aos 117.269,91 pontos. O giro ficou em R$ 30,6 bilhões. Na semana, o índice avança 1,86%; no mês, 3,81%, e, no ano, 12,05%.

O índice Bovespa chegou a retomar e sustentar a linha de 118 mil pontos pela primeira vez desde o começo de setembro, mas mostrou menos fôlego à tarde, quando se acentuaram as perdas em Nova York (superiores a 1% no fechamento), em meio à perspectiva hawkish para a política monetária dos Estados Unidos, o avanço de commodities como o petróleo e a falta de resolução visível para o conflito no leste europeu.

Apesar das incertezas externas, conseguiu emendar a sexta alta desde o fechamento do último dia 15, então aos 108.959,30. Nesta quarta-feira, no intradia, atingiu o maior nível desde 2 de setembro (119.396,59) e, no fechamento, o mais alto patamar desde o dia 6 daquele mesmo mês (117.868,63). Além do sexto avanço consecutivo, foi também a quarta renovação, em sequência, da máxima de encerramento do ano.

“Com o rompimento do topo anterior em 115 mil pontos, temos a confirmação de um pivô de alta no gráfico diário do Ibov”, diz Pam Semezzato, analista técnica da Clear Corretora, para quem teria sido “saudável uma correção (hoje) para confirmar tendência forte de alta e descaracterizar a figura de alargamento”.

A sequência atual é a melhor desde os sete ganhos consecutivos entre 8 e 16 de fevereiro, quando o Ibovespa ascendeu dos 112.234,46 aos 115.180,95 pontos – uma variação de 3,1 mil pontos, considerando o fechamento do dia 7 (111.996,40). Agora, o agregado das últimas seis sessões chega a 8,5 mil pontos, considerando o fechamento do dia 15.

“O mercado de petróleo está muito apertado. Com a produção dos Estados Unidos permanecendo estável – e como os estoques continuam a diminuir -, os preços do petróleo têm apenas um caminho a percorrer”, observa em nota Edward Moya, analista de mercado financeiro da Oanda em Nova York.

No exterior, de forma geral, os mercados de ações fizeram hoje uma pausa no “forte movimento de recuperação que ganhou fôlego no fim da semana passada e seguiu ao longo do início desta”, aponta em nota a Guide Investimentos, chamando atenção também para o dólar, ainda “apresentando desempenho misto contra emergentes”, enquanto os investidores globais estão pesando maior probabilidade de um Fed mais duro no encontro do FOMC, comitê de política monetária do BC americano, em maio.

Bolsas de Nova York

Os mercados acionários de Nova York tiveram pregão negativo nesta quarta, com investidores atentos aos riscos geopolíticos e também à postura do Federal Reserve. Os potenciais impactos do confronto na Ucrânia se somaram à expectativa por mais aperto na política monetária dos Estados Unidos, o que reduziu o apetite pela ações em geral.

  • Dow Jones em queda de 1,29%, em 34.358,50 pontos;
  • S&P 500 S&P 500 caiu 1,23%, a 4.456,24 pontos;
  • Nasdaq recuou 1,32%, a 13.922,60 pontos.

dólar à vista fecha em baixa de 1,44%, a R$ 4,8442, depois de oscilar entre R$ 4,8337 e R$ 4,9217.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta (23), em mais uma sessão com as potenciais restrições ao mercado de hidrocarbonetos russo com a invasão da Ucrânia afetando os preços. Além disso, a divulgação dos estoques semanais nos Estados Unidos foi observada, com ausência de indícios de alta na produção impulsionando as cotações.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para maio fechou em alta de 5,18% (US$ 5,66), a US$ 114,93, enquanto o do Brent para o mesmo mês subiu 5,30% (US$ 6,12) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 121,60.

O contrato do ouro subiu no mercado futuro nesta quarta-feira, 23. No radar das mesas de operação, seguem as notícias sobre a guerra na Ucrânia e incerteza sobre o impacto no cenário econômico. A queda dos juros dos Treasuries nesta sessão, seguida das máximas em três anos na terça-feira, 22, também são monitoradas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril subiu 0,82%, a US$ 1.937,30 por onça-troy.

No Ibovespa hoje, o destaque foi a nova alta do petróleo, que colocou o setor entre os maiores ganhos. 3R Petroleum (RRRP3) subiu 2,95%, PetroRio (PRIO3) ganhou 2,94%, Petrobras (PETR3, PETR4) avançou 0,97% e 1,36%, respectivamente.

Outros setores de destaque são varejo e construção. Grupo Soma (SOMA3) liderou as altas do dia, com 7,15%, seguida por Lojas Renner (LREN3), com +5,54% e Magazine Luiza (MGLU3), que subiu 3,27%. MRV (MRVE3) brilhou entre as construtoras, figurando o ranking, com ganhos de 3,41%. Cyrela (CYRE3) subiu 2,90%.

O setor bancário recuou, majoritariamente. Itaú (ITUB4) perdeu 0,44%, Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,51%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) recuou 0,55% e 0,64%, respectivamente. Santander (SANB11) fechou estável, aos +0,06%.

Fleury (FLRY3) foi a líder no campo das quedas ao ceder 4,20%.

A tendência de queda do dólar prejudicou frigoríficos e papeleiras. BRF (BRFS3) caiu 3,83%, Minerva (BEEF3) desvalorizou 3,26% e JBS (JBSS3) cedeu 1,60%. Suzano (SUZB3) recuou 2,38%. Com os resultados do 4T21 fracos, Copel (CPLE6) registrou queda de 3,44%. Vale (VALE3) recuou 0,22%.

Maiores altas do Ibovespa:

Maiores baixas do Ibovespa:

Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Sanepar (SAPR11) contesta decisão da Agepar sobre capacidade econômico-financeira da companhia
  • Riachuelo (GUAR3) quer avançar no espaço digital e brigar com concorrência chinesa, diz jornal

Sanepar (SAPR11) contesta decisão da Agepar sobre capacidade econômico-financeira da companhia

Sanepar (SAPR11), Companhia de Saneamento do Paraná, entrou com recurso administrativo em relação a uma decisão da Agepar (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná) sobre a capacidade econômico-financeira da companhia.

A Sanepar pediu a retirada de ressalvas na comprovação dos municípios atestados pela Agepar e a inclusão de municípios não atestados.

Na segunda feira (7), a agência havia aprovado a capacidade econômico-financeira da Sanepar para alcançar as metas estabelecidas pelo Marco do Saneamento em 296 municípios, mas fez ponderações.

A Sanepar não detalhou a decisão. A Agepar informou que medida teve como base o Novo Marco do Saneamento Básico no Brasil, sancionado em julho de 2020, que tem como meta garantir abastecimento e coleta de esgoto até 2033 para 99% da população.

O Marco do Saneamento determina ainda a inclusão de cláusulas essenciais de qualidade serviço, como não interrupção do fornecimento, redução de perdas na distribuição, melhoria nos processos de tratamento e reuso e aproveitamento de águas de chuva.

“A decisão ocorre seguindo os prazos e procedimentos definidos em ato normativo, pela Agepar, ainda em 2021, para efetivação das disposições do Decreto Federal 10.710/2021”, informou a agência por meio do site estadual do Paraná.

“A agência tem até 31 de março de 2022 para decidir sobre eventuais recursos administrativos. A concessionária dispõe do mesmo prazo para firmar termo aditivo”, concluiu.

Riachuelo (GUAR3) quer avançar no espaço digital e brigar com concorrência chinesa, diz jornal

Riachuelo, empresa da holding Guararapes (GUAR3), pretende aumentar o espaço que ocupa no setor em busca do título de “Magalu da moda” e já tem um plano de ação: indicar Nicola Calicchio, ex-head da McKinsey no Brasil e ex-chief strategy officer do Softbank Latin America Fund para o conselho diretor. As informações são do Brazil Journal.

A indicação, entretanto, depende de aval dos acionistas da Riachuelo, em assembleia marcada para o fim de abril.

Além do assento no conselho, Calicchio deve liderar também um comitê de transformação digital, que irá incluir os três acionistas controladores, o presidente da Riachuelo e o chefe de tecnologia da empresa (CTO).

A missão do grupo é montar um “superapp” de moda – objetivo que a companhia tem todas as condições de alcançar, mesmo diante da competição chinesa, defende Flavio Rocha, presidente da companhia.

Segundo o executivo, “a [Riachuelo] tem um data lake [dados sobre o consumo de clientes] muito profundo, construído ao longo de décadas, e isso os chineses não têm.

“A gente sabe fazer crédito, e os chineses, não. A gente tem lojas físicas, que é central para um modelo de omnicanalidade, e eles também não têm isso”, adicionou Rocha. “O que eles têm, e nós temos que aprender, é a visão de plataforma.”

“O cenário concorrencial mudou completamente porque o varejo está se globalizando”, disse o presidente da Riachuelo. “Antigamente, varejo era um dono de loja olhando o concorrente do outro lado da rua e trocando umas flechadas… Hoje, o cara manda um míssil lá de Guangzhou e acerta em Marília.”

Para o executivo, ainda que Riachuelo, Renner (LREN3) e C&A (CEAB3) sejam as maiores empresas do setor, isso não significa que não seja possível ampliar o market share de cada uma de 3% a 30%. “Mas você não vai virar esse monstro organicamente… É hora de construir pontes, fazer M&As”, defende.

E é neste posto que a função de Calicchio será importante. Segundo Rocha, “o Nicola vem com esse desafio de construir essas pontes, voltar a empresa para fora, sair do incremental para o exponencial,” disse ele. “Já temos as peças de xadrez, agora é aprender a jogar.”

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

  • Ibovespa hoje: +0,16%
  • IFIX hoje: +0,15%
  • IBRX hoje: +0,17%
  • SMLL hoje: +1,18%
  • IDIV hoje: +0,19%

Cotação do Ibovespa nesta terça (22)

O Ibovespa fechou o pregão da última terça-feira (22) em alta de 0,96%, aos 117.272,44 pontos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Há 2 anos

Bolsas de NY fecham em baixa, com conflito na Ucrânia e sinais do Fed no radar

Os mercados acionários de Nova York tiveram pregão negativo nesta quarta, 23, com investidores atentos aos riscos geopolíticos e também à postura do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Os potenciais impactos do confronto na Ucrânia se somaram à expectativa por mais aperto na política monetária dos Estados Unidos, o que reduziu o apetite pela ações em geral.

O índice Dow Jones fechou em queda de 1,29%, em 34.358,50 pontos, o S&P 500 caiu 1,23%, a 4.456,24 pontos, e o Nasdaq recuou 1,32%, a 13.922,60 pontos.

O setor de energia destoou do mau humor predominante, em dia de fortes ganhos do petróleo, com ExxonMobil em alta de 1,58%, ConocoPhillips avançou 2,55% e Chesapeake Energy, de 4,41%. Apple também teve dia positivo, com avanço de 0,82% diante da demanda forte pelo iPhone 13.

Entre os papéis em baixa, os bancos estiveram sob pressão, em dia de recuo dos juros dos Treasuries. Goldman Sachs caiu 2,16%, Citigroup recuou 2,00% e Wells Fargo, 4,25%. Entre ações importantes, Boeing caiu 2,62%, Microsoft teve queda de 1,50%, Alphabet de 1,14% e Amazon, de 0,90%.

Os temores com os ataques russos na Ucrânia e as sanções subsequentes seguiam no radar. O presidente americano, Joe Biden, viaja hoje à Europa e terá como pauta principal o conflito e a resposta a ele. Hoje, o governo americano acusou a Rússia de crimes de guerra.

Além disso, entre os dirigentes do BC americano houve mais sinais de que será necessário apertar a política monetária, o que tende a pressionar ações. O presidente da distrital de St. Louis do Fed, James Bullard, voltou a defender um aperto mais decidido, diante do quadro inflacionário, enquanto Mary Daly (São Francisco), embora mais moderada, tenha comentado que pode defender uma alta de 50 pontos-base nos juros em uma reunião adiante.

Com Estadão Conteúdo

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Ibovespa fecha em alta de 0,16%, aos 117.457,34 pontos, depois de oscilar entre 117.036,14 e 118.269,79

Volume financeiro soma R$ 30,3 bilhões

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Dólar à vista fecha em baixa de 1,44%, a R$ 4,8442 , depois de oscilar entre R$ 4,8337 e R$ 4,9217

Há 2 anos

Track & Field (TFCO4) sobe 4% com mercado refletindo o balanço do 4T21

Ações da Track & Field (TFCO4) operam com alta de 3,96% após divulgação do balanço do quarto trimestre de 2021. A empresa afirma que o foco é a expansão além do Sudeste. O lucro líquido contábil da Track & Field foi 67,7% maior do que um ano antes, chegando a R$ 35,07 milhões no 4T21.

Há 2 anos

Ibovespa hoje desacelera e opera em alta de 0,44%, aos 117.785 pontos, às 13h45

Ibovespa hoje continua descolada de seus pares internacionais, mas perdeu o fôlego visto no início da tarde. Os investidores ainda refletem a situação do petróleo no mundo, o que leva ao aumento da commodity e consequentemente, a alta das ações do índice Bovespa atreladas a mesma.

Petrobras (PETR4) sobe 2,53%, PetroRio (PRIO3) avança 3,05% e 3R Petroleum (RRRP3) tem alta de 3,03%. O setor varejista fica entre as mais altas do dia, com Grupo Soma (SOMA3) subindo 5,48% e Lojas Renner (LREN3) com +5,43%.

Há 2 anos

Brasil pode se beneficiar dos efeitos da guerra, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira (23) que o Brasil pode se beneficiar dos efeitos do choque da guerra envolvendo Rússia e Ucrânia se o país tiver fertilizantes para a produção de alimentos, com a alta dos preços. Essa é a primeira vez que o presidente da autoridade monetária se manifestou publicamente sobre o conflito no leste europeu.

“O Brasil não se inseriu nas cadeias globais de valor durante grande parte do período de especialização, e temos agora oportunidade com a redivisão das cadeias globais para estarmos muito mais presentes. Há uma oportunidade secular para o Brasil, se tiver as políticas certas, para entrar nas cadeias globais de valor. O que está acontecendo no mundo é grande oportunidade para o Brasil”, concluiu o presidente do BC.

Ao participar de evento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Campos Neto disse que o conflito entre Rússia e Ucrânia resultou em uma grande crise energética mundial, intensificando os problemas da pandemia.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 2 anos

Dólar cai à mínima de R$ 4,8467, menor valor desde junho de 2020

O dólar desceu mais, à mínima a R$ 4,8467 (baixa de 1,39%) no mercado à vista – menor valor desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,8406).

O diretor Jefferson Rugik, da corretora Correparti, afirma que a queda se apoia em entrada de fluxo de investidores estrangeiros, que induz ampliação do movimento de desmontagem de posições cambiais defensivas no mercado futuro, uma vez que esses players seguem desviando capitais que iriam para a Rússia e China rumo a mercados emergentes, como o brasileiro e mexicano, em busca de maiores rentabilidades em operações de carry trade e para compra de ações de empresas exportadoras de commodities.

O mercado de câmbio amplia hoje as quedas acumuladas nas últimas cinco sessões (-4,73%) por causa de fluxo positivo uma vez que as commodities voltam a subir forte, realimentando apostas em alta de juros e da inflação e dando fôlego ao fluxo de capitais para o País, afirma a fonte.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Há 2 anos

Ibovespa avança 0,84%, aos 118.259 pontos

Ibovespa hoje opera em alta de 0,84% e entra no patamar dos 118 mil pontos. O petróleo sobe forte e alcança os US$ 120, com o conflito leste europeu sem definição. O setor de ações ligadas às commodities do índice Bovespa são o suporte do dia, descolado dos pares internacionais.

Às 12h18, a maior alta era Grupo Soma (SOMA3), com 5,78% e a maior queda, Fleury (FLRY3) que caia 3,52%.

Há 2 anos

Veja a rentabilidade das taxas do Tesouro Direto

Confira abaixo a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto:

Há 2 anos

Dólar cai a R$ 4,89 com alta do petróleo e possível fluxo positivo

O dólar opera em baixa leve na manhã desta quarta-feira (23), e registrou mínima a R$ 4,8 no mercado à vista, após abrir com viés de alta, cotado a R$ 4,91 (+0,08%).

Às 11h10 desta quarta, o dólar hoje caía 0,36%, a R$ 4,89. O dólar futuro para abril recuava 0,27%, a R$ 4,91.

Os ajustes precificam a valorização de mais de 2% do petróleo em meio ao impasse sobre acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, o que beneficia moedas de países emergentes e exportadores de commodities, mas dá fôlego também à inflação mundial e no Brasil, aumentando a necessidade de altas de juros por bancos centrais de países desenvolvidos e emergentes para conter a escalada dos preços.

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Há 2 anos

Commodities sustentam Ibovespa levemente positivo

Às 10h45, o Ibovespa se mantém levemente positivo, com ganhos de 0,01% aos 117.281 pontos.

Entre os setores que puxam o índice Bovespa para o campo positivo, têm destaque o setor de commodities, em especial as gigantes Vale (VALE3), alta de 1,63%, e Petrobras (PETR4), 0,82%, que respondem por mais de um quarto das variações do índice, ou 27,4%.

Na liderança dos ganhos, a PetroRio (PRIO3) tem valorização de 2,82% e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3), de 2,12%.

 

Há 2 anos

Ibovespa abre em alta e contraria mal-estar externo; Via (VIIA3) e Magalu (MGLU3) limitam ganhos

O Ibovespa abriu em alta nesta quarta-feira (23), de 0,05%, aos 117,301 pontos às 10h10.

Entre os setores que impulsionam os ganhos, têm destaque a mineração, siderurgia e extração e processamento de petróleo, como 3R Petroleum (RRRP3), PetroRio (PRIO3), Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4), que surfam a valorização de commodities.

A companhia de resseguros IRB Brasil (IRBR3) lidera os ganhos com valorização de 3,86% nos primeiros minutos do pregão de hoje.

Na outra ponta, o varejo e setores de tecnologia operam em queda. A Positivo (POSI3) recua 1,87%, enquanto Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) têm queda de 1,64% e 1,78% respectivamente.

Há 2 anos

Bolsa de Moscou volta a negociar ações amanhã

O Banco Central da Rússia anunciou nesta quarta-feira (23) que a Bolsa de Moscou retomará amanhã (24) negócios com ações. Esta é a primeira vez que a negociação acontece desde que tropas russas invadiram a Ucrânia, em 25 de fevereiro.

Serão permitidos negócios com ações de 33 empresas do índice Moex – composto por ações da Moscow Exchange – entre 9h50 e 14h do horário de Moscou, segundo comunicado do BC russo. Vendas a descoberto (ou short selling) destas ações não serão autorizadas, acrescentou o banco central.

(Com Estadão Conteúdo.)

Há 2 anos

'Ibovespa dolarizado' surfa valorização das commodities

No pré-mercado americano, o EWZ – ou “Ibovespa dolarizado” -, principal ETF brasileiro negociado nos EUA, avança 0,58%, na direção contrária dos índices futuros que às 9h35 cediam 0,33%.

Em Nova York (EUA), os recibos de ações (ADRs) da Vale (VALE3), maior empresa aberta brasileira, têm alta de 1,12% e acompanham valorização dos preços do minério de ferro.

Os recibos de ações da Petrobras (PETR4) também operam com ganhos, de 0,87%, também em linha com a valorização do petróleo.

Na manhã desta quarta-feira (23), o mercado de commodities avança, de olho nas perspectivas de escassez de oferta.

Há 2 anos

Mercado de commodities segue aquecido, com preocupações sobre estoques

A cotação do petróleo volta a subir nesta quarta-feira (23) após queda significativa ontem, motivada pela redução da possibilidade de embargo europeu ao óleo e gás russos. A movimentação pode dar um gás às ações da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), maiores empresas do Ibovespa.

Motor para o avanço dos preços hoje é a redução dos estoques nos Estados Unidos, em meio a preocupações sobre a escassez na oferta global. O barril de petróleo Brent é negociado a US$ 119,26, alta de 3,28% no dia, enquanto o barril de WTI sai a US$ 112,78, aumento de 3,21%.

No mercado de metais, a cotação do minério de ferro tem alta de 0,43% no dia, comercializado a US$ 129,07. O cobre, usado na indústria de eletrônicos, tem valorização de 0,88% e o ouro, de 0,39%. 

Entre as commodities agrícolas, os contratos futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) têm valorização de 0,40%, de trigo, de 1,39% e os de soja, de 0,80%.

Há 2 anos

Cenário internacional traz tom negativo para Ibovespa

Lá fora – com exceção da bolsa de Londres – o clima é negativo, e o avanço da cotação de commodities limita os ganhos de ações.

No pré-mercado americano, os principais índice futuros devolvem parte dos ganhos de ontem. O Dow Jones futuro opera em queda de 0,36%, enquanto o S&P futuro recua 0,47% e o Nasdaq futuro tem cede 0,75%.

O mau humor contamina também os futuros do Ibovespa, em retração de 0,46% aos 117.645 pontos às 9h15 desta quarta-feira (23).

No mercado Europeu, o inglês FTSE opera em leve alta de 0,09%. Já o alemão DAX tem queda de 0,82%, o francês CAC recua 0,65% e o italiano FTSE MIB cede 0,55%. O pan-europeu Stoxx600 opera com perdas de 0,60%.

A Ásia fugiu do mal-estar e fechou em alta, impulsionada pelas ações do setor de tecnologia que valoriza diante da perspectiva da diminuição de intervenção estatal.

Há 2 anos

Ibovespa futuro tem queda de 0,45% e indica abertura negativa

O Ibovespa futuro – com contratos para meados de abril deste ano – abriu as negociações desta quarta-feira (23) com queda de 0,45%, aos 117.695 pontos. A movimentação indica uma perspectiva de abertura negativa para o índice principal e pode pôr fim ao otimismo que sustentou o índice Bovespa em alta durante os cinco últimos pregões.

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