Ibovespa cai 0,9% e renova mínima do ano, em meio ao risco fiscal; Vale (VALE3) descola e sobe 5%
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Ibovespa vira para queda de 0,89%
O Ibovespa voltou a fechar em queda nesta segunda-feira (22), após o secretário especial do Tesouro e e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, dizer que a PEC dos Precatórios abriria um espaço de R$ 106,1 bilhões em 2022.
O volume negociado somou R$ 26.072.586.574 e a quantidade de negócios atingiu 3.813.562 hoje.
Petróleo fecha em alta, com potencial ajuste da Opep+ e liberação de reservas
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (22), em uma sessão volátil, na qual a grande parte das atenções se voltou para a possibilidade de uma série de países que são grandes consumidores da commodity liberarem suas reservas estratégicas de óleo. O tema, aliado às perspectivas de novas restrições na Europa para tentar conter o avanço da covid-19, pressionou o preço do barril durante grande parte do dia, mas a possibilidade de ajustes na oferta por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) impulsionou o petróleo.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para janeiro encerrou com ganho de 1,07% (US$ 0,81), a US$ 76,75. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para igual mês subiu 1,03% (US$ 0,81), a US$ 79,70 por barril.
A Reuters noticiou hoje que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara um anúncio de liberação das reservas nacionais de petróleo, em conjunto com vários outros países. A medida deve ocorrer de forma articulada com Índia, Japão e Coreia do Sul. O anúncio pode ser feito amanhã. No final de semana, o governo japonês já anunciou medida neste sentido.
Por sua vez, Edward Moya, analista da Oanda, nota que os preços do petróleo deram uma reviravolta depois que a Opep+ deu a entender que poderia ajustar seu plano de aumento de produção se os EUA conseguirem fazer com que muitos países explorem suas respectivas reservas estratégicas. O secretário-geral do Fórum Internacional de Energia (IEF, na sigla em inglês), Joseph McMonigle, disse hoje acreditar que a Opep+ pode reavaliar seus planos.
Para Moya, o petróleo continuará volátil, mas muito do movimento de queda já aconteceu. Um anúncio oficial sobre as reservas dos EUA pode acontecer já amanhã e os negociadores de ativos de energia vão tentar ver se isso marca o fundo da recente retração, afirma. Na visão da Rystad Energy, embora uma liberação de reservas estratégicas de petróleo possa diminuir os preços no curto prazo, eventualmente esses volumes precisarão ser substituídos. Assim, o impacto tenderia a ser limitado, de modo que qualquer golpe desferido na estrutura de preços de curto prazo seria compensado em uma onda de compras.
(Com Estadão Conteúdo)
Dólar fecha em queda, valendo R$ 5,594 na venda
O dólar encerrou a sessão de hoje em queda de 0,27%, frente ao real, valendo R$ 5,594 na venda.
Produção industrial fica estável em outubro pelo segundo mês, diz CNI
A produção industrial ficou estável em outubro, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este é o segundo mês consecutivo de estabilidade na produção, após quatro meses de alta. Em outubro, o índice de evolução da produção ficou em 50,1 pontos, ante os 50 registrados em setembro.
Os números refletem o desempenho de pequenas, médias e grandes empresas que atuam na indústria em geral, na indústria extrativista e na de transformação. O resultado também mostra que, no mês passado, a utilização da capacidade instalada das indústrias caiu um ponto percentual ao registrado em setembro, ficando em 71%. O resultado é menor do que o registrado em outubro de 2020, quando a utilização da capacidade industrial ficou em 74%.
De acordo com a CNI, a redução é explicada em parte devido a influência da recuperação da atividade industrial no último trimestre do ano passado e a necessidade de recomposição de estoques. Por isso, a entidade vê o resultado de 2021 como positivo, pois está acima da média dos mesmos meses de 2011 a 2019, quando ficou em 70,4%.
(Com agência Brasil)
Ibovespa opera em alta, apoiado em ações ligadas a commodities
Por volta de 15h, o Ibovespa registrava valorização de 0,38% e subia aos 103.429,90 pontos, impulsionado pelas ações da Vale (VALE3), da Petrobras (PETR4) e de outras companhias que avançam em meio à alta das commodities no exterior. O índice é pressionado pelo setor de consumo de cíclico, o qual é pressionado pela abertura das curvas de juros.
Mineradoras, varejistas e telefônicas sobem
Após uma hora de pregão, o Ibovespa opera em alta de 1,25%, ampliando a alta da abertura, aos 104.320 pontos. Na ponta positiva, a Tim segue encabeçando as altas após a KKR propor comprar a detentora da companhia.
Além disso, mineradoras e siderúrgicas sobem com a recuperação do minério – que puxa a alta de 3,5% da Vale (VALE3), companhia mais relevante do índice.
As varejistas seguem em alta, ao passo que dolarizadas caem com 0,55% de baixa da moeda americana ante o real.
Os bancos, por sua vez, arrefeceram as quedas e saem da ponta vermelha do índice, agora ocupada por companhias do segmento de shoppings.
Maiores altas:
- Usiminas (USIM5): +3,9%
- Tim (TIMS3): +3,8%
- Via (VIIA3): +3,8%
- Magazine Luiza (MGLU3): +3,8%
- Vale (VALE3): +3,6%
Maiores baixas:
- JHSF(JHSF3): -3%
- Suzano (SUZB3): -1,8%
- Soma (SOMA3): -1,7%
- Iguatemi (IGTA3): -1,2%
- BRF (BRFS3): -0,8%
Tim (TIMS3) dispara após oferta da KKR pela sua detentora
As ações da Tim (TIMS3) sobem 8% no intradia após a proposta de US$ 12,17 bilhões da KKR, fundo de private equity, pela Telecom Italia, atual detentora da empresa.
A proposta foi divulgada no domingo (21) e ocasionou alta de quase 30% nos papéis da Telecom na bolsa de Milão.
A oferta de compra representaria um prêmio de 45% para as ações da Telecom, em comparação com o fechamento da sexta (19), e incluiria a retirada dela das negociações na bolsa, fechando o capital.
As ações da Tim já fecharam a semana anterior em alta em decorrência de uma votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que ruma para a diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o setor.
Dólar está volátil entre realização de ganho moderada e alta com Focus e exterior
O dólar registrou baixa moderada até R$ 5,5972 nos primeiros negócios, com uma realização após subir a R$ 5,6089 no mercado à vista na sexta-feira e de acumular ganhos de 2,79% na semana passada.
Mas a um viés de alta do dólar ante moedas principais e algumas divisas emergentes pares do real, como peso mexicano, rublo e rand sul africano, puxa o dólar para cima e já testou máxima a R$ 5,6142 há pouco após o relatório Focus mostrar piora nas projeções para a inflação.
Às 10h28, o dólar à vista tinha viés de baixa de 0,33%, a R$ 5,59. O dólar futuro para dezembro perdia 0,05%, a R$ 5,6165, após alta até R$ 5,6225 (+0,05%).
Ibovespa sobe com mineradoras e petroleiras
O Ibovespa hoje abre em alta de 0,25% aos 103.295 pontos, em retração próxima à mínima do ano.
Na ponta positiva, as petroleiras e empresas do segmento sobem com a alta do petróleo, em conjunto com adquirentes e aéreas – enquanto isso, a ponta negativa tem bancos e financeiras.
A Vale (VALE3) é a maior alta do índice, subindo 2,75% no intradia após a recuperação do minério.
No radar, o índice segue com a versão alternativa da PEC dos Precatórios apresentada por um grupo de senadores – o que pode alongar ainda mais o trâmite e aumenta a incerteza fiscal, driver para quedas recentes da bolsa.
O premarket americano segue em alta, considerando que esta semana conta com o feriado de ação de graças – tradicionalmente um período forte.
No noticiário corporativo, há destaque para a Petrobras (PETR4) que anunciou o pagamento R$ 63 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).
Como avanço na privatização, o Conselho de Administração da Eletrobras (ELET3) aprovou a contratação do sindicato de bancos que ficará responsável pela estruturação da operação de follow-on da venda dos papéis da estatal.
Os coordenadores líderes da operação de oferta serão o Bank of America (BOAC34), BTG Pactual (BPAC11), Goldman Sachs (GSGI34), Itaú BBA e XP Investimentos.
Veja o desempenho dos demais índices na abertura de hoje:
Ibovespa futuro sobe 0,3%
O Ibovespa futuro sobe 0,30% na abertura das negociações desta segunda-feira (22), sinalizando uma alta para 103.965 pontos.
Ainda na semana passada, o índice renovou suas mínimas do ano, operando no patamar de 102 mil pontos. Apesar disso, a alta do índice vem em meio a uma escalada dos mercados mundiais, que amanhecem levemente positivos após uma semana de inflação acima da expectativa.
Os mercados ainda consideram a 5ª onda da Covid-19 na Europa como um fator de risco, considerando que os países do continente vêm reportando recordes de contaminações e impondo novas restrições.
Com as commodities em recuperação, as ADRs da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4) sobem no exterior.
Boletim Focus: mercado eleva previsão do IPCA em 2021 para 10,12%
Veja as projeções mais importantes do Banco Central para 2021:
- PIB: previsão de crescimento da economia caiu 0,8 p.p., para 4,80%;
- IPCA: registou aumento de 0,35 p.p., para 10,12%;
- Taxa Selic: se manteve em 9,25%;
- Dólar: se manteve em R$ 5,50;
- Balança Comercial: a expectativa de superávit diminuiu para US$ 70,0 bilhões;
- Investimento Estrangeiro Direto: se manteve em US$ 50,0 bilhões;
- Déficit Primário: a previsão melhorou para -0,70 do PIB;
- Resultado Nominal: se manteve em -5,80% do PIB.
Para mais detalhes, acesse a matéria completa aqui.
MORNING CALL - VOTAÇÃO DA PEC DOS PRECATÓRIOS e IPCA-15 são destaques na semana
Acompanhe o Morning Call do SUNO Notícias, ao vivo, a partir das 9hs.
EWZ sobe no exterior e ADR da Vale sobe 1,5%
O EWZ, ETF que representa a bolsa brasileira, sobe 0,24% no premarket americano, com alta da companhia mais relevante do Ibovespa.
A ADR da Vale sobe 1,48% no premarket em Nova York, após ter fechado o último pregão em alta de 1,6%.
A Petrobras, por sua vez, teve queda de 1,42% na sua ADR no último pregão, cotada a US$ 9,74. A petroleira caiu a US$ 9,72 no after hours.
Agenda do dia terá Vendas de casas, vendas no varejo e BCE
Após uma semana com diversos indicadores, a agenda econômica desta segunda (22) será pacata e com poucos indicadores. O destaque do dia será às 12h, quando os EUA divulgam seus dados de Vendas de Casas Usadas.
Confira:
- 9h30 – Vendas por Atacado (Canadá)
- 10h30 – Índice de Atividade Nacional Fed Chicago de Outubro (EUA)
- 12h – Vendas de Casas Usadas em Outubro (EUA)
- 14h30 – Receita Tributária Federal (Brasil)
- 14h30 – Discurso de Luis de Guindos, do BCE (Europa)
- 18h45 – Vendas no Varejo trimestral (Nova Zelândia)
- 19h – PMI da Indústria e PMI dos serviços (Nova Zelândia)
Minério de ferro fecha em alta 4,30% e petróleo sobe 0,2%
O índice de commodities da Bloomberg opera em baixa de 0,16%, apesar da recuperação dos preços do petróleo.
Com baixas sucessivas na semana anterior, agora a cotação do Petróleo WTI sobe 0,29% a US$ 76,12 ante uma alta de 0,22% aos US$ 79,06 do Brent.
Além do petróleo, o minério de ferro fechou em alta de 0,84% em Dalian, com cotação de US$ 92,78. Em Qingdao, a alta foi de 4,30%, valendo US$ 95,63.
Nos metais preciosos, o ouro tem baixa de 0,39% ao passo que a prata sobe 0,28%. O cobre cai 0,62% e a platina sobe 0,23%, deixando os indicadores da Comex sem sinal único.
Premarket americano sobe e bolsa de Milão cai isolada na Europa
As bolsas mundiais amanhecem no campo positivo nesta segunda-feira (22), com os índices da Europa e dos EUA recuperando as baixas da última semana, que contou com pressões da nova onda da Covid-19 no continente europeu.
No premarket americano, os índices sobem cerca de 0,4% em uma semana mais curta do que o tradicional, dado o feriado de ação de graças na quinta (25). Além disso, o pregão em Wall Street também fecha às 13h na sexta (26).
O período costume ser tradicionalmente forte para os mercados americanos, o que também dá um tom de como deve ser o período de fim de ano.
Na Europa, os mercados seguem no mesmo sentido, com a bolsa de Milão sendo a exceção, em queda de 0,1%.
Os mercados seguem na expectativa da nomeação do próximo presidente do Federal Reserve, o Fed, que ocupará o posto de Jerome Poweel e será decidido pelo presidente Joe biden.
Veja os principais índices:
- Nova York Dow Jones (DJIA) futuro: +0,38%
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,36%
- Nova York Nasdaq futuro: +0,40%
- Frankfurt (DAX 30): +0,01%
- Londres (FTSE 100): +0,33%
- Paris (CAC 40): +0,13%
- Milão (FTSE/MIB): -0,11%
- Euro Stoxx-600: +0,14%
- Tóquio (Nikkei 225): +0,09% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): +0,61% (fechada)
- Hong Kong (Hang Seng): -0,39% (fechada)
- Seoul (Kospi): +1,42% (fechada)