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Ibovespa sobe aos 104 mil pontos com medidas da Fazenda no radar; Hapvida (HAPV3) sobe 7%

Ibovespa cai. Foto: Divulgação

Ibovespa cai. Foto: Divulgação

O Ibovespa opera entre altas e baixas aos 104.087 pontos nesta quinta-feira (20), com companhias do segmento de saúde ocupando a ponta positiva do índice, após caírem em bloco na véspera, em meio à abertura de crédito para o pagamento do piso de enfermagem. Além disso, o setor é beneficiado por medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda, com objetivo de estimular crédito e ampliar parcerias público-privada (PPP).

A maior alta do Ibovespa hoje é a Hapvida (HAPV3), que também contou recentemente com aval para compra pelo Cade e recomendação de compra por parte de analistas.

Junto a isso, está no radar dos investidores o suporte às PPPs, que virão de duas formas:

As medidas anunciadas pela equipe econômica devem trazer alívio para empresas com maior endividamento, sobretudo dos setores de saúde, educação, bancário e estatais.

Nas bolsas mundiais, quedas generalizadas. Wall Street conta com 0,47% de baixa no Dow Jones e 0,6% de queda no S&P 500 durante as negociações que precedem a abertura de mercado (premarket).

Na Europa, queda de 0,9% em Frankfurt (DAX) e de 0,2% em Londres (FTSE). Nesse contexto, o índice pan-europeu Stoxx-600 cai 0,32%.

Os contratos futuros do dólar, com vencimento para maio, operam em queda de 0,36% a R$ 5,065.

Nas commodities, baixa de 2,11% a US$ 81,38. O minério de ferro, por sua vez, cai 2,62% a US$ 110,64.

Notícias que movimentam a Bolsa de Valores hoje

Hapvida no radar

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a compra da operadora Sistemas e Plano de Saúde, de São Paulo, pela Hapvida.

A operação foi anunciada ainda em outubro de 2022, e a transação é da ordem de R$ 120 milhões.

Além disso, recentemente o Itaú BBA retomou a cobertura de ações da companhia, recomendando compra para os papéis com preço-alvo de R$ 4,50.

Segundo a casa, a alavancagem financeira da empresa teve um alívio após a injeção de capital via follow-on, caindo de de 4,25x para 3,05x.

Os especialistas também destacam que não há como esperar um crescimento do ticket médio por conta da sazonalidade mais fraca no primeiro trimestre.

Resultado da Usiminas

A Usiminas (USIM5) anotou um lucro líquido de R$ 544 milhões no acumulado do primeiro trimestre de 2023 (1T23), representando uma queda de 57% ante igual etapa do ano anterior.

Apesar disso, o lucro da Usiminas é ficou acima dos R$ 346 milhões projetados pelo consenso de mercado.

Já o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da Usiminas no 1T23 totalizou R$ 783 milhões. Com isso, houve recuo de 50% em relação à mesma etapa do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 11% no trimestre, mostrando uma baixa de nove pontos percentuais (p.p.) ante igual período de 2022.

Endividamento da Oi

A Oi (OIBR3) atualizou o montante da sua dívida ao fornecer novos documentos aos tribunais no âmbito da sua recuperação judicial.

Segundo a nova versão da lista de credores, a dívida da Oi é de R$ 44,3 bilhões. Na relação inicial, divulgada em meados de março, a companhia de telecomunicações havia informado R$ 43,7 bilhões em dívidas.

A companhia sofreu esse acréscimo de 1,5%, ou R$ 650 milhões, por conta de ajustes cambiais, juros e correções.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

Ibovespa encerrou o pregão da quarta-feira (19) em queda de 2,12%, aos 103.913 pontos.

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